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Características dos agentes (escolha do sanitizante) *Não tem um sanitizante que sirva
para todos e seja sensível
Adenovírus, pneumovírus, herpesvírus: Hipoclorito 3-6%; éter (inviável devido a
potencial irritante respiratório para animais e humanos), amônia quartenária
(concentração baixa, ambiente e utensílios); álcool. A sobrevivência desses agentes do
ambiente e em fômites é baixa
Coronavírus, influenza e parainfluenza: formaldeído (altamente eficaz), hipoclorito
3%, éter
Fisiopatogenia
Adenovírus 2: Mais comumente em quadro agudos e isolados
Replicação superficial do epitélio da orofaringe, laringe, vias aéreas posteriores e
anteriores
Replicação primário nas criptas das tonsilas, e depois será disseminado para o TR
Replicação epitélio e células caliciformes: estimulação excessiva dos receptores
irritantes do TR, e estimulação das cels caliciformes para o excesso de produção de
muco, tem capacidade de adesão maior
Lesão superficial e quadro clínico brando e autolimitante
Complicantes: vírus da influenza e parainfluenza e bordetella, o quadro clínico se
agrava com a pneumonia intersticial e pleuropneumonia com descarga significativa.
Herpesvirus canino
FILHOTES
Consequência da disseminação generalizada do vírus, tropismo maior pelo o epitélio de
revestimento vascular, vasculite em todos os órgãos que o vírus se replicar. Pode ser
disseminado por via hematógena transplacentária, vai causar natimortalidade e
nascimento de filhotes infectados que vai evoluir, absorção embrionária
Vasculite vai levar necrose, aumento da diapedese, hemorragia generalizada que leva a
morte do feto
Disseminação pelo TR, hemático, renal, medula óssea, tecido nervoso.
ADULTOS
Tropismo epitélio das vias aéreas
Patogenicidade variável
Eliminação irregular
Reagudização (estresse, imunossupressão)
Transmissão venérea, transplacentária
Parainfluenza/Influenza
Casos agudas de doenças respiratórios
É comum a evolução para uma doença pulmonar e pleuropulmonar (raramente fica
restrita nas vias aéreas)
Quadro inicial é parecida com adenovirose, pois a replicação começa na vias aéreas
Lesão do tecido epitelial e glandular. Produção de IgM e cessa a infecção
Forma atípica- Hemorragias, pleuropneumonias, insuficiência respiratória: Quando o
animal é imunossuprimido ou mal nutrido evolui para caso grave
Apresentação Clínica
Aparecimento agudo ou superagudo
Contato direto entre o animal doente e o infectado
18-24 após o contato com o animal doente, ocorre o inicio da manifestação clínica o
animal pode apresentar desconforto respiratório
Dor na região orofaríngea e faringia
Disfagia, salivação (animal n consegue deglutir a saliva), linfoadenopatia localizada,
tonsilite pela a primeira fase da colonização nas tonsilas
Febre moderada, 1-1,5 °C pode passar despercebido pelo tutor
Apatia e anorexia
Nessa primeira fase os sinais clínicos são generalizados e não são específicos da doença
Depois de 24-72 horas após o contato com o animal doente
Aparecimento da tosse é o quadro clínico mais comum, tem ativação do centro da tosse
e não é desencadeada pela alimentação e nem esforço físico. Alteração da fonese, latido
rouco
Tosse de impulso primário, paroxística. Excesso de muco produzido pelas as cels
caliciformes
Pode ter secreção nasal, porém depende do agente envolvido. Normalmente a secreção é
serosa ou mucosserosa. Quando tem associação com outros agentes a secreção é
mucopurulenta
Tosse de engasgo, tosse até chegar a cinetose
Diagnóstico
É um desafio para o clínico, por causa dos vários agentes envolvidos
Não tem nenhum teste que tenha um combo para todos os agentes
Testes de alto custo
Na maior parte das vezes é feito de acordo com o histórico: se o animal passeia na rua,
canil, região endêmica, animal não vacinado
Exames hematológicos: Hemograma e bioquímico não tem nenhuma correlação para a
doença; Neutrofilia, eosinofilia, monocitose em razão da resposta epitelial. Servem de
avaliação para a avaliação da doença no animal.
A titulo do conhecimento e epidemiologia, o agente pode ser feito o isolamento dos
agentes bacterianos por meio da análise de swab das vias aéreas ou lavado
traquobronquico ou transtraqueal
PCR é mais sensível e mais específico, porem o custo é alto para cada agente. Porem
não é essencial pois não vai precisar para tratar o animal
Broncoscopia: Pode ser recomendada para avaliar as condições das vias aéreas,
algumas doenças podem causar deposição de muco excessiva e obstrução da traqueia
Radiografia pode mostrar o grau de acometimento do parênquima pulmonar
Tratamento
Sintomático e de suporte, depende da gravidade do quadro
Os agentes causam inflamação, vasculite, alteração da composição e quantidade de
muco, então deve tratar esses sintomas
Antinflamatórios: Não faz diferença na utilização dos AINES e corticoides,
dependendo da gravidade do quadro.
Não esteroidal, para a dor e da inflamação. Flunexime, carprofeno
Se animal tiver um processo de irritação e um processo crônico e com bastante muco, o
recomendável é usar um corticoide. Em doses baixa. Prednisolona
Mucolíticos: Bromexina (melhoria da penetração no tecido de antimicrobianos), N-
acetilcisteína (Quanto utilizada na aplicação intranasal pura, causa broncoespasmo, deve
ser diluída em solução salina para ser feita em nebulização)
Broncodilatores (dispneia): Aminofilina
Antimicrobianos: 1° escolha: Tetraciclinas (Doxiciclina (resposta excelente para
infecções secundárias), Amoxilina + clavulanado
Em casos em que tenha infecções bacterianas com presença de secreção purulenta, pode
ser utilizada antimicrobianos com expectro maior que abranjam bactérias gram – e +.
Nesses caso a associação de aminoglicosídeos + cefalosporina. Aminoglisídeos:
Amicacina, fradenicina, gentamicina/ Cefalosporina: Cefalotina, cefalexina, ceftiofur.
Enrofloxacina: bom uso em infecções do TR. Não pode ser utilizada em cães de médio
e grande porte antes dos 8 meses de idade. Condrotoxicidade
Antitussígenos: Animais que não tenha obstrução, com infecção bacteriana secundária
com descarga nasal. Animais com tosse seca paroxística é utilizado. Porém animais com
muita secreção ele é contraindicado pois leva um processo obstrutivo, e morte do animal
por obstrução respiratória. Os utilizados são: Codeína, butorfanol, hidrocodona.
Prognóstico
Sempre reservado
Prognóstico bom se for somente adenovírus, mas se associado ao herpesvírus o
prognóstico é de reservado a desfavorável
Se tiver associação da Bordetella com agentes virais é desfavorável, pois pode ter
evolução do quadro clínico para pleuropneumonia
Profilaxia
Isolamento e quarentena (animais de abrigos)
Limpeza
Vacinação (uso parenteral)
Broncguard (subcutâneo, Bordetella bronquiseptica). Precisam de dose de reforço entre
3 e 4 dose (30 dias)
Broncsheld 3 : 3 agentes bactérias, bordetella, adenovírus 2, parainfluenza tipo 2
(Intranasal). Eficácia protetora maior
Pneumodog: Animais entre 4-8 semanas, corpos celulares de bordetella bronquiseptica
(viva, porém inativada) e para o vírus da parainfluenza (IM, SC)