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Raiva

Vírus do gênero Lyssavirus da família


Rhabdoviridae transmitida pela saliva de
animais contaminados.

Causa danos no sistema nervoso central,


provocando distúrbios neurológicos,
encefalites que evolui rapidamente.
Nas junções neuromusculares o vírus se liga
no receptor a acetilcolina.

Uma vez instalado nos neurônios, o vírus da


raiva torna-se protegido da resposta do sistema
imune.

Se espalha para demais órgãos do corpo,


inclusive glândulas salivares, sendo
transmitido pela saliva.
Sintomas e Período de Incubação
Raiva Humana: 2 a 12 semanas, podendo
chegar a 1 ano.
Podendo apresentar da forma paralítica ou
raivosa.
Sintomas: Dor e irritação na área que sofreu
a lesão, excitação, sensibilidade a luz e ao
som, as pupilas se dilatam e aumenta a
salivação, espasmos musculares na região
laringofaríngea ao visualizar líquidos, não
conseguindo engolir a própria saliva.
Sintomas e Período de Incubação

Podem ser notadas convulsões


generalizadas, a excitação pode perdurar até
a morte ou pode ser substituída pela
paralisia. A fase aguda da doença dura de
dois a seis dias ou mais, e quase 100% das
pessoas contaminadas pelo vírus vem a
óbito.
Sintomas e Período de Incubação
Raiva em animais domésticos: em cães e
gatos o período de incubação varia de 15 dias a
2 meses. Os animais tendem a se esconder em
lugares escuros nos primeiros dias de
infectados, depois segue excitação e processo
de espasmos musculares e agressividade,
podendo entrar num quadro paralitico
dependendo da forma viral, paralitica ou
furiosa. O animal tende pela excitação fugir de
seu lar, percorrendo longas distancias e
atacando outros cachorros e animais que
Ciclo epidemiológico da Raiva
Testes Virulógico
Necessário para confirmação de um caso
suspeito, para descarte caso outras
encefalites, para de decisão de conduta de
tratamento anti-rábico e avaliação das
medidas preventivas nas áreas de
abrangência onde a pessoa foi infectada.
Teste Sorológico
Não é utilizado para diagnostico do vírus em
animais e humanos, são utilizados para outros
objetivos, como avaliar a capacidade
imunogênica das vacinas anti-rábicas, avaliar
a sorologia da população que recebeu a
vacina anti-rábica. O teste sorológico tem
sido usado também para confirmar que
indivíduos podem entrar em contato com o
vírus da raiva sem causar morte imediata.
Tratamento
Após o aparecimento dos primeiros sintomas, não há
tratamento eficaz para a raiva em humanos e animais.
Após a possível exposição ao vírus há analise da
gravidade da mordedura, local da mordedura,
observação do animal, se cão ou gato. Após cuidados
iniciais da ferida, avalia-se qual conduta a ser tomada,
se esquema com soro-vacinação ou vacinação. Quando
indicada a soroterapia, devem ser administradas antes
da vacina no local da mordedura, as pessoas expostas a
mordeduras de animais silvestres sempre receberam o
soro-vacinação.
Tratamento
Após o aparecimento dos primeiros sintomas, não
há tratamento eficaz para a raiva em humanos e
animais.
Se animal domestico, após mordedura, cuidar da
ferida e observar o animal;
Se humano, cuidar da ferida e avaliar qual conduta
a ser tomada, se esquema com soro-vacinação ou
vacinação. Quando indicada a soroterapia, devem
ser administradas antes da vacina no local da
mordedura, as pessoas expostas a mordeduras de
animais silvestres sempre recebem o soro-
vacinação.
Prevenção e Controle

Pessoas que trabalham com animais que


tem maior risco de serem mordidos, tomam
a vacina de pré-exposição que são 3 doses 0,
7 e 28 dias e teste sorológico com 14 dias da
ultima dose, onde o resultado deverá ser
0,5UI/ml ou maior, se abaixo, deverá ser
repetida uma dose.
Prevenção e Controle
O mais importante método preventivo é o
esquema vacinal anti-rábico anual de cães e
gatos. Onde 80% dos animais devem ser
vacinados.

Conscientização e educação em saúde são


métodos utilizados também como meios de
prevenção, mostrando a população os riscos
do contagio com o vírus e a importância de
vacinar os animais de todas as casas.

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