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A RAIVA
A raiva é uma doença sempre letal. Uma vez manifestados os primeiros
sintomas, o tratamento limita-se, até o presente, a diminuir o sofrimento do paciente.
Portanto, o melhor remédio disponível para se evitar mortes por essa doença é a
profilaxia, desde que se obedeçam a critérios racionais.
CARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE
CIRCUNSTÂNCIA DA AGRESSÃO:
ÁREA GEOGRÁFICA:
CARACTERIZAÇÃO DA FERIDA
O vírus da raiva não penetra o corpo pela pele íntegra. Feridas abertas,
lacerantes, perfurantes e escoriações são essenciais para que ele seja introduzido no
organismo. Considerar também as lambeduras e deposição de saliva em mucosas (que
são permeáveis ao vírus).
PROFILAXIA
Pacientes vítimas de tais agressões deverão receber o primeiro atendimento em
qualquer unidade de saúde e encaminhados ao CEPRA (Centro de Profilaxia da Raiva
Humana), sito à Rua Emílio Moreira, 510 (esquina com a Rua Silva Ramos), Praça 14,
Manaus (AM), de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.
As suturas devem ser evitadas, pois podem facilitar a inoculação mais profunda do
vírus. Nos casos de lesões extensas, profundas e com importante comprometimento
estético, com necessidade de sutura, procede-se à infiltração perilesional com soro anti-
rábico (até metade da dose total).
1. Dieta oral zero até segunda ordem (ou após término da soroterapia)
2. Instalar acesso venoso com cateter em Y
3. Hidrocortisona 500 mg (ou 10 mg/kg) IV 30 minutos antes do item 6
4. Cimetidina 300 mg (ou 10 mg/kg) IV 30 minutos antes do item 6
5. Prometazina 50 mg (ou 0,5 mg/kg) IV 30 minutos antes do item 6
6. Soro anti-rábico 40 UI/kg (máximo de 3.000 UI) IM em múltiplos músculos
7. Deixar bandeja de traqueostomia e material de urgência à beira do leito
8. Sinais vitais a cada 10 minutos
Caso o volume do SAR seja superior a 10ml., Poderá ser administrado em dois ou tres
locais em cada glúteo ou vasto lateral da coxa.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
1. RUPPRECHT, C. E.; HANLON, C. A.; HEMACHUDHA, T. Rabies re-examined.
Lancet Infect Dis, v. 2, n. 6, p.327-43, 2002.