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ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE AS ATIVIDADES PREVISTAS

MANEJOS / AVALIAÇÕES
Realizado nos touros até 30 dias antes da estação de monta. Tem por finalidade avaliar as condições reprodu vas do touro para
EXAME ANDROLÓGICO
determinar se o mesmo está apto a acasalar e fecundar as fêmeas.
Pode ser realizado após 30 dias da úl ma inseminação ou re rada do touro de repasse. Auxilia na organização da época de parição
DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO
(partos) e descarte de fêmeas que não emprenharam, caso necessário.
DESCARTE DE MATRIZES Podem ser descartadas as novilhas que não emprenharam e as vacas que falharam pela segunda vez (seguidas ou não).
Transferir as matrizes até 30 dias antes do parto. O piquete deve ser limpo e possuir alimento e água em quan dade e qualidade que
TRANSFERÊNCIA DE MATRIZES
atendam às necessidades das matrizes. Além disso, deve estar localizado em área que facilite a intervenção imediata caso necessário.
PARA PIQUETE MATERNIDADE
É importante destacar que este piquete não deve apresentar histórico de abrigar animais doentes de qualquer categoria.

Sua ingestão é fundamental por proporcionar imunidade passiva ao bezerro. Deve ser ingerido em maior quan dade em até 6 horas
INGESTÃO DE COLOSTRO
depois do nascimento, pois após esse período a absorção de an corpos diminui grada vamente.

O umbigo é uma importante porta de entrada para infecções oportunistas, além do risco de infestação por larvas de moscas (miíases).
É fundamental, portanto, que o tratamento seja realizado o mais breve possível. O umbigo deve ser cortado na medida de dois dedos e
TRATAMENTO DE UMBIGO
imerso em soluções de produtos an ssép cos, como álcool iodado 10% ou produtos similares, até completa cicatrização. Como medida
preven va contra miíases, podem ser indicados endectocidas, conforme orientação do médico-veterinário.

A iden ficação individual permite um controle mais efe vo do histórico dos animais e auxilia no gerenciamento e monitoramento da
IDENTIFICAÇÃO propriedade. Os animais podem ser iden ficados por meio de brincos, botons, tatuagem, disposi vos eletrônicos, ferro quente, entre
outros, ou combinações destes.

PESAGEM A pesagem permite o acompanhamento do desempenho produ vo dos animais e auxilia na avaliação econômica da propriedade.

CONTROLE DE ENDO E ECTOPARASITAS


Infestações mais elevadas por mosca-dos-chifres são observadas principalmente em animais de raças e cruzamentos de origem europeia.
A decisão do momento mais indicado para o controle da infestação deve considerar a manifestação de incômodo pelos animais que seja
CONTROLE DE MOSCA-
capaz de interferir no consumo de alimentos. Recomenda-se realizar dois tratamentos estratégicos, um no início das chuvas (setembro e
DOS-CHIFRES
outubro) e outro no final das chuvas (entre abril e junho, podendo este coincidir com a etapa de maio da vacinação contra febre a osa
para o mizar o manejo).

A infestação por carrapatos tem impacto importante em raças bovinas, puras ou cruzadas, de origem europeia. Além desta caracterís ca,
a taxa de lotação, o estado nutricional e as condições ambientais são fatores capazes de interferir na apresentação da infestação por
carrapatos. Como recomendação geral, devem ser aplicados três tratamentos sequenciais de acaricida nos animais, antes do início das
CONTROLE DE
CARRAPATOS
chuvas (julho, agosto e setembro), com intervalos em torno de 21 dias, de acordo com a classe do produto u lizado. É possível associar a
outros tratamentos que ocorram na época seca do ano. Este tratamento estratégico deve ser feito quando as populações dos carrapatos
es verem baixas tantos nos animais quanto nas pastagens. Recomenda-se executar teste de resistência aos acaricidas antes dos
tratamentos.

Recomenda-se a realização de tratamento estratégico de parasitoses intes nais por meio da desverminação dos animais no maternal,
DESVERMINAÇÃO depois à desmama e repe ção nos meses de maio, julho e setembro (Esquema 5, 7 e 9) até completarem 24 meses de idade.
Recomenda-se executar teste de eficácia dos an -helmín cos, periodicamente, antes do início do tratamento estratégico.

VACINAÇÃO CONTRA
BRUCELOSE Vacinação obrigatória. Seguir orientações determinadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
CLOSTRIDIOSES Vacinar os animais no maternal e repe r após 30 dias. Aplicar reforço anual em todos os animais.
DIARREIA NEONATAL Vacinar as novilhas 60 dias e 30 dias antes do parto. Aplicar reforço anual em todas as matrizes.

RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA Vacinar os animais no maternal e repe r após 30 dias. Aplicar reforço anual em todos os animais. A u lização de “vacinas reprodu vas“
BOVINA (IBR) E DIARREIA pode auxiliar na redução das perdas gestacionais e na melhoria dos índices reprodu vos. Uso conforme recomendação do médico
VIRAL BOVINA (BVD) veterinário.

Vacinar os animais no maternal e repe r após 30 dias. Aplicar reforço em todos os animais, o qual pode ser semestral ou até mesmo
LEPTOSPIROSE
trimestral, a critério do médico-veterinário.
RAIVA Vacinação obrigatória em áreas endêmicas. Seguir orientação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
FEBRE AFTOSA Vacinação obrigatória. Seguir calendário determinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

CATEGORIAS
MATERNAL Animais em torno de 4 meses de idade (3 meses a 5 meses).
DESMAMA Realizada em torno dos 7 meses aos 8 meses de idade.
PÓS-DESMAMA Animais entre 9 meses a 11 meses de idade.
SOBREANO Animais acima de 12 meses de idade.

Créditos: Foto: Danila Fernanda Rodrigues Frias; Autoria: Danila Fernanda Rodrigues Frias, Vanessa Felipe de Souza, João Batista Catto, Pedro Paulo Pires, Paula de Almeida Barbosa Miranda, Luiz Otávio Campos da Silva,
Cleber Oliveira Soares; Diagramação e Criação: Luiz Leal e Paulo Paes; Revisão: Rodrigo Alva; Apoio Técnico: Embrapa Gado de Corte, Universidade Brasil - Campus Fernandópolis; Apoio Financeiro: Fundect/MS, CNPq;
Parceiros: Geneplus

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