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ESTÁ FALTANDO A PRIMEIRA AULA (DANI ANOTOU, LEMBRAR DE PEGAR COM ELA)
CONCEITOS IMPORTANTES
Conceitos importantes: a nomenclatura diferente das bactérias (que vem do latim), a dos vírus deriva todo do inglês.
Não falar que o animal estava com uma patologia. Patologia é o estudo da doença, não a manifestação dela.
Titulo incorreto da matéria: caso de covid-19 em animais em BH. Está incorreto! Porque covid-19 é a doença, os
animais não tinham manifestado a doença, eles estavam apenas portando o vírus.
Doenca X infecção: para doenças virais, o evento doença é uma exceção a regra.
(inserir imagem da pirâmide que mostrei)
Isso não necessariamente é uma regra, como o vírus da raiva que é muito patogênico e foge a essa regra.
A maioria das infecções virais são detectáveis somente com apoio diagnostico, isso é importante na disseminação da
doença.
O mais complicado é o animal com uma infecção subclínica. Porque ele não tem sintomas, mas esta infectado e
transmitindo.
Doença ou infecção assintomática, qual o fator determinante? Sempre temos 3 pilares em toda doença infecciosa, o
patógeno (muito ou pouco patogênico), hospedeiro (ele é saudável? Foi imunizado? É o hospedeiro susceptível?),
ambiente (mesmo um individuo saudável, mas com alimentação ruim, aglomerado, estressado, mal higienizado,
ambiente ruim pode causar combo de patógenos e o sistema imune não aguenta responder adequadamente),
Na doença viral: maioria dos sinais clínicos é consequencia da resposta do hospedeiro a lesão celular e tecidual como
resultado direto da replicação ou como resultado da resposta imune do hospedeiro (resultado indireto).
DIAGNOSTICO
O que levar em consideração para a escolha do teste? Qual amostra coletar? Raciocinar no momento pré-analítico, ver
a sintomatologia e pensar em suspeitas e ver qual amostra seria melhor coletar nesses casos e preservar da forma
correta ate a testagem.
A detecção anticorpo ou antígeno é melhor para detecção da doença suspeita? Depende, podemos ter anticorpo de
doenças que recebemos vacinação.
Por exemplo com herpes, podemos estar com o vírus ativo e ate sem a ferida. Mas um teste de anticorpo nesse caso
definiria, pois estaríamos combatendo a infecção.
Com intervalo de 15 a 21 dias a titulação de anticorpos precisa ser de 4x maior do que a titulação inicial para afirmar
que ha infecção.
Método direto: quando detecta o agente em si ou proteínas desse agente.
Método indireto: quando se detecta a resposta imunológica do hospedeiro frente a esse agente.
Perguntar se o teste que vai ser feito, responde a pergunta? Por exemplo com o vírus da cinomose, se faz teste em
filhote em época de vacinação, mesmo tendo o resultado positivo é importante associar a clínica e exames
laboratoriais... porque o exame pode dar positivo devido a vacinação.
Sensibilidade e especificidade analítica: é a capacidade de um teste em detectar pequenas quantidades, quantidades do
agente e seus produtos.
Especificidade analítica: capacidade de um teste em detectar um determinado vírus (ou seus produtos) e distingui-los
de outros, mesmo que muito semelhantes.
Nenhum teste é 100% sensível e 100% especifico. Todo teste diagnostico é passível de erro. Seja erro humano, de
armazenamento, do farmacêutico. Um conjunto de fatores que pode interferir na sensibilidade e especificidade dele.
Metodos diretos: isolamento viral, detecção de genoma, detecção de antígeno.
Metodos indiretos: sorologia de anticorpos IgM e IgG. (IgM a primeira classe produzida). Os anticorpos começam a ser
produzidos num período mais tardio que a infecção em si, mas primeiramente ocorre a produção de IgM e depois a de
IgG.
METODOS DIRETOS
MICROSCOPIA ELETRÔNICA
vizualizacao das partículas virais coradas com metais pesados em um microscópio ultrapotente.
Propriedades: rápida (sai em poucas horas), detecta vírus viáveis e inviáveis, útil para vírus que não replicam em cultivo,
pode permitir a identificação do agente (descobre a família, mas não descobre a espécie – por exemplo é possível
visualizar que é um coronavírus – mas não da pra saber se é o humano, felino, etc.).
Restricoes da microscopia: equipamento muito caro, pessoa precisa ter o olho muito bem treinado e é uma técnica de
baixa sensibilidade e tem aplicação restrita a alguns vírus.
Vírus que da pra pedir microscopia: infecções entéricas (rota, corona, astro) e para infecções cutâneas (pox e herpes).
Principio: observação do efeito citopático e/ou detecção de produtos virais apos sua multiplicação em células de
cultivo.
Coloca células pelas quais o vírus que se suspeita tem tropismo, coloca os vírus e olha no microscópio se esta tendo
citotoxidade e alterações na célula.
Propriedades: é um teste sensível pois pode haver replicação. Por exemplo uma amostra de urina com apenas uma
partícula de vírus da cinomose vai se replicar nas células e sera deteccado.
Essa técnica tem implementação e execução relativamente simples, mas tem suas limitações.
Por exemplo: existem vírus que não tem efeito citopático, e então esse teste não ira dar resultado. Ai tem que pegar as
células da garrafa, fazer PCR ou imunofluorescência.
Restricoes: é uma técnica demorada, não aplicável a alguns vírus, só detecta vírus viáveis, contaminação bacteriana e
fúngica (podem destruir as células também, é uma situação recorrente pois esta relacionada com o manuseio das
pessoas – umas vez que temos fungos e bactérias em nossas mãos.).
Aplicacoes: todos os vírus que replicam em cultivo celular, qualquer material pode ser submetido a esse teste (fezes ja
não é muito indicado pois pode ter outras substancias citotóxicas).
HEMAGLUTINACAO
Principio: observação da capacidade do vírus de se ligar as moléculas da membrana plasmáticas dos eritrócitos
hemaglutinacao.
Quando o resultado for positivo ira se formar um veu rosado, difuso. Não fica a imagem do botão vermelho igual
quando temos so hemácias.
Propriedades: técnica rápida, boa sensibilidade e especificidade, fácil execução.
Restricoes: aplicável apenas a um grupo restrivo de vírus, hemaglutinacao inespecífica ha vírus hemaglutinante na
amostra.
Necessidade de espécies doeadoras de hemácias: galinhas cobaias, coelhos, roedores.
Aplicacoes: aplicável aos vírus hemaglutinantes de aves e mamíferos. Fluidos corporais e suspensões de tecidos.
Fluidos corpoarais e suspensões de tecidos: lista no slide.
IMUNOFLUORESCENCIA E IMUNOPEROXIDASE
Principio: proteínas virais são detectadas por Ac específicos conjugados com um marcador fluorescente (IFA) ou com
enzina (IPX).
Propriedades: rápida (minutos a poucas horas), simples, baixo custo, boa sensibilidade e especificidade, detecta vírus
inviável, etc (não consegui anotar tudo).
Imunofluorescencia: tem se um agente que quando ligado ao anticorpo ligado ao vírus faz fluorescência.Pode se ligar
também diretamente a proteína viral.
Imunoperoxidase: tem se um agente que quando ligado ao anticorpo ligado ao vírus promove a colocaracao castanha.
Esse é um teste mais sensível pois vai se ligar a uma proteína especifica do vírus, então tem que ter uma suspeita
especifica e a imunofluorescência vai detecta-lo ou não.
Restricoes: equipamento caro (IFA), pode ter reações inespecíficas algumas células emitem fluorescência natural.
Reagentes para alguns vírus podem não estar disponíveis, então não tem o kit para fazer, não tem como aplicar
imunofluorescência para eles.
Aplicacoes: aplicável para qualquer vírus que se tenha Ac específicos.
Materiais necessários: tecidos (frescos, congelados, fixados), esfregacos (sanguíneos, de secreção), células de cultivo.
TESTES IMUNOENZIMATICOS/CROMATROGRAFICOS
Principio: a presença do Ag que reage com o Ac especifico imobilizado ou apos a migração, é revelada pela mudança de
cor.
Propriedades: simples e pratico, disponível em kits, rápido, boa sensibilidade e especificidade. Teste de gravidez é um
exemplo.
Restricoes: não é automatizavel (um teste por animal e é descartável), especificidade e sensibilidade podem deixar a
desejar, custo alto para amostra. Não é legal para usar num plantel por exemplo pois o valor seria muito alto.
IMUNOCROMATROGRAFICOS
PCR
Principio: Ac. Nucleidos (DNA) do vírus são detectados por sondas marcadas (hibridização) ou apos amplificação por
reações enzimáticas (PCR).
Propriedades: especifica, sensível, necessita de quantidades mínimas de amostra (muito pouco ja reage),
potencialmente aplicável a todos os vírus, rápida e automatizavel (PCR), pode ser quantitativo (qPCR)
Hibridizacao: feita em laminas de histologia uma sonda com sequencia de nucleotideso complementar ao material
genético do patógeno que se suspeita e ela é marcada com um agente fluorofolo na ponta e ai ela vai fluorescer onde
tiver o DNA do patógeno presente.
A PCR (reação de cadeia pela polimerase) (questão de prova) é uma técnica onde se tem uma amostra que se submete
a extração do material genético, então da amostra inicial como uma de sangue que tem hemácias células brancas e
anticorpos vamos dar uma limpada nessa amostra extração ao final dela terá uma suspenção de material
genético de ácido nucleico (DNA ou RNA) extraído se for uma amostra de DNA, não so DNA do patógeno, terá DNA
dos glóbulos brancos também tudo que tiver de material genético ali ira ficar pode separar apenas em RNA e DNA
coloca então DNTP, primer (sequência de nucleotídeos que tem identidade com o fragmento do genoma do
patógeno) e polimerase tudo isso vai num termociclador (faz 3 ciclos diferentes 1- desnaturação (95 graus), quando
o dna é fita dupla e aquece a essa temperatura e a fita se abre, precisa abrir pra ela se ligar a fita do teste 2-
termociclador diminui para 56 graus para fazer o primer o procurar onde ta complementariedade dele no fragmento de
DNA a 55-65 o primer anelou 3- etapa de extensão em torno de 72 graus a enzima polimerase acha a posição
final da fita faz a extensão da fita e completamente ela com as bases de nucleotídeos que faltaram, formando a fita de
dna dupla ciclo se repete várias vezes (30 a 50 vezes).
16:35 MEU CELEBRO FRITOU E NÃO CONSEGUI MAIS PRESTAR ATENÇÃO PARA DIGITAR (MEU CELEBRO
APODRECEU), PEGAR ESSE FINAL COM ALGUÉM
Do que a PCR precisa para funcionar: material genético (DNA ou RNA), se for RNA é RT-PCR. Alem disso precisa do
primer, DNTP (nucleotídeo com material genético A, T, C, G), enzima taq-polimerase (é uma enzima que vem de uma
bactéria (Thermas aquáticas) – que consegue viver em temperatura alta e tem polimerase. Ai descobriram essa bactéria
e por causa dela chama-se taq-polimerase).
Se for em tempo real chama-se RT-qPCR (o que é quantitativo eh a PCR e não a transcrição reversa).
RNA pela acao da transcriptase reversa, ele sintetiza DNA – a cigla no DNA feito a partir da transcriptase reversa do
RNA, eh um DNA complementar cDNA.
Na reação de RT também são necessárias as DNTPs
RNA coloca RT + nucleotídeos teremos um DNA complementar complementar ao RNA que ele usou como fita
molde.
A PCR ela tem 3 ciclos desnaturação, anelamento e extensão.
Na RT-PCR ela eh normalmente feita a 37 graus durante uma hora.
Quando material genetico é o RNA: Coloca a amostra extraída + RT + DNTPs deixa encubando a 37 graus por 1 hora
essa mistura vai pro termociclador para fazer a PCR com a adição de primers e RT e ai tem-se o resultado.
PCR convencional X qPCR real time. O que precisamos para fazer a leitura do resultado da PCR convencional? Gel de
agarose (reação demorada – cerca de 1h30 até 3h). Na real time precisamos de um marcador fluorescente e leitor de
fluorescência do termociclador. Termociclador passa essa informação para o computador, operador le o gráfico para
saber o resultado. Vantagem do real time: mais rápido, diminui o erro operacional (troca de amosra, contaminar o
laboratório, maior sensibilidade (pode ter uma amostra 100x menor e ainda vai achar o patógeno), aqui so tem um
aumento relevante do custo quando se faz uma quantitativa (precisa de fazer 3-5 controles positivos).
FIQUEI PRESTANDO ATENCAO NA PROF E ESQUECI DE ANOTAR (13:45 – 14:10) – PEGAR DEPOIS COM A DANI
Humor aquoso como amostra, sangue (cuidado com coagulos, diminuiem muito a sensibilidade da PCR – pode ter
qualquer anti coagulante – exceto heparina), urina, liquor, swabs (secreção nasal, conjuntival, orofaringe), medula,
leite, sêmen, fezes, PAAF (todos os órgãos), pele, pelo, fragmento de biopsia, saliva, carrapatos, liquido sinovial, liquido
peritoneal.
Caso tenha uma amostra, sem suspeitas e que apenas descobrir o que tem ali, oide colocar isso para fazer yna exame
chamado sequenciamento de nova geração e ele diz todos os materiais genéticos que estão ali dentro. Ele da
fragmentos do SNA do vírus, ai joga no programa e ele encaixa com os que já foram descobertos.
Por quanto tempo pode-se conservar uma amostra? Lembrando que RNA é mais frágil. Se queremos testar para DNA,
pode ficar 7 dias na geladeira, se for demorar mais do que 7 dias tem que colocar no freezer (-20 ou -80) – quando mais
frio mais tempo a amostra sera conservada. Amostra conservada a -20 da professora já esta guardada a 10 anos.
Rna é mais frágil, 72h na geladeira e se for necessário mais tempo, tem que congelar no freezer a -20 graus.
Importante: após congelar a amostra (tanto RNA quanto DNA), não descongelar ela de novo varias vezes. Caso a
amostra for ser utilizada varias vezes – em uma pesquisa por exemplo, convem congelar o material em vários
recipientes e separadamente para poder descongelar apenas uma das amostras.