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Semana 03
1- Qual a diferença entre infecções agudas e persistentes? E entre infecções persistentes crônicas e
persistentes latentes? Dê exemplos de infecções virais para cada uma delas
Infecção aguda: hospedeiro é infectado e após todo o decorrer da infecção há o processo de cura ou eliminação
total do agente infeccioso do hospedeiro. Exemplo: influenza vírus
Infecção persistente: o vírus não é retirado do hospedeiro após a infecção primária, mas permanece associado a
células específicas. Pode ser crônica (com presença do agente infeccioso e o hospedeiro poderá transmitir a
doença. Exemplo: hepatite B vírus) ou latente (com presença de apenas ácido nucleico viral ou de formas não
infectantes do agente. Exemplo: herpes vírus).
Não possuem membrana plasmática e metabolismo próprio, usam, portanto, os processos da célula do
hospedeiro para produzirem seus componentes (RNA mensageiro viral, proteína e cópias idênticas do genoma),
só são, por conseguinte, capazes de se reproduzir no interior de outra célula (parasitas intracelulares obrigatórios)
Possuem material genético, membrana plasmática e citoplasma. Além disso, células possuem metabolismo
próprio ou seja, não dependem de outra entidade para produzirem suas próprias proteinas ou se replicarem.
5- Como se dá a interação entre proteínas estruturais para montagem dos capsídeos icosaédricos?
Atração eletroquímica por atividade espontânea. Proteínas individuais associam-se em subunidades, as quais se
associam em protômeros, 12 capsômeros com simetria de cinco lados cada um (pentâmero ou penton) e
procapsídeo ou um capsídeo reconhecível . Um procapsídeo requer processamento subsequente para tornar-se o
capsídeo final e transmissível.
6- Qual a diferença entre vírus nus e vírus envelopados? Cite uma vantagem e uma desvantagem de
cada um em relação a infecção em humanos
Vírus envelopado: presença de envelope (membrana composta de lipídios, proteínas e glicoproteínas). Vantagem
de ser envelopado: Não precisa matar a célula para se disseminar, o que permite instalação de infecções
persistentes. Desvantagem: Deve permanecer “úmido”, não pode sobreviver ao trato gastrointestinal,
dissemina-se em grandes gotas, secreções, transplantes de órgãos e transfusões de sangue, pode necessitar de
anticorpo e resposta imune mediada por células para proteção e controle
Vírus não envelopado: ausência de envelope. Vantagens: Pode ser disseminado facilmente (em fômites, de mão
para mão, pela poeira, por pequenas gotas),pPode sobreviver às condições adversas do intestino, pode ser
resistente a detergentes e a um tratamento pobre de esgoto. Desvantagens: Pode ressecar e reter a infectividade
7- Qual a estrutura observada entre o capsídeo e o envelope dos membros da família Herpesviridae?
Qual a importância dessa estrutura para a biologia viral?
O espaço intersticial entre o nucleocapsídeo e o envelope é denominado tegumento, e contêm enzimas, outras
proteínas e até RNA que facilitm a infecção viral
8- Algum vírus que infecta humanos já foi erradicado? Qual? Como isso foi obtido?
Sim. Vírus da varíola. Erradicado através da vacinação em massa (facilitada pois existia em apenas um sorotipo
viral, os sintomas estavam sempre presentes nas pessoas infectadas e a vacina era relativamente benigna e
estável)
9- Porque o rotavírus é tão resistente no ambiente? Explique isso em relação à sua estrutura. Se é tão
estável? Como consegue infectar as células intestinais?
O rotavírus têm um duplo capsídeo icosaédrico com proteínas semelhantes a fibras parcialmente estendidas a
partir de cada vértice. O capsídeo externo protege o vírus e promove sua captação através do trato
gastrointestinal e dentro das células-alvo, enquanto o capsídeo interno contém enzimas para a síntese do RNA.
10- Depois de espécie, os vírus podem ser classificados em SOROTIPOS. Qual a definição de sorotipo? Em
quais espécies virais de doenças importantes (duas principais) em humanos temos sorotipos? Por que isso é
importante?
Diferentes linhagens de um patógeno distinguidas pelos diferentes anticorpos que eles induzem no hospedeiro,
ou com os quais reagem in vitro.
Vírus da dengue e vírus da influenza
Vírus com muitos sorotipos são de dificil controle por vacinação (infecção por um dos sorotipos confere
imunidade apenas a ele, de tal forma que o hospedeiro pode se reinfectar pela mesma espécie viral, porém de
outro sorotipo). Apresentações clínicas e epidemiológicas distintas de acordo com sorotipo. Nadengue ocorre
associação entre forma hemorrágicas com presença de anticorpos devido às infecções seqüenciais por diferentes
sorotipos do vírus (Presença de anti-corpos contra um sorotipo, a resposta imunológica do indivíduo sensibilizado
seria ampliada pela segunda infecção)
O HIV infecta de CD4 + células T e torna-los a produzir proteínas virais, incluindo as proteínas de fusão. Em
seguida, as células começam a exibir HIV superfície glicoproteínas , que são antigénico . Normalmente, uma de
células T citotóxicas virá imediatamente "inserir" linfotoxinas , como perforina ou granzima , que vai matar a
célula infectada T helper. No entanto, se as células T auxiliares são próximos, os gp41 receptores de HIV
apresentadas na superfície da célula T auxiliar vai ligar-se a outros linfócitos semelhantes. Isso faz com que
dezenas de células T auxiliares fundir as membranas celulares em um gigante, sincício não funcional, o que
permite que o virião HIV para matar muitas células T auxiliares por infectar apenas uma.
2- Qual a molécula de superfície que o vírus do sarampo utiliza para se ligar à celula hospedeira e qual
molécula usa para fundir seu envelope à membranada célula para permitir a fusão?
Paramioxivírus : inclui sarampo ( morbilivírus), parainfluenza e caxumba (paramioxivírus) e virus sincicial
respiratório - VSR (pneumovírus)
Proteínas virais de ligação (hemaglutinina-neuraminidase [HN], nos vírus parainfluenza e vírus da caxumba;
hemaglutinina [H], no vírus do sarampo e glicoproteína [G], no vírus sincicial respiratório [VSR]) e uma
glicoproteína de fusão (F)
A liberação do nucleocapsídeo do influenza a partir de sua matriz e envelope é facilitada pela passagem de
prótons de dentro do endossomo através do poro de íon formado pela proteína de membrana M2 do influenza
para acidificar o virion
4- Quais são os receptores do rotavírus nas células intestinais e como ele consegue sair do endossoma
para ser transcrito?
O virion completo é, então, parcialmente digerido no trato gastrointestinal e ativado por clivagem proteolítica,
perda das proteínas do capsídeo externo (σ3/VP7) e clivagem das proteínas σ1/VP4 para produzir a ISVP. As
proteínas σ1/VP4 nos vértices das ISVP se ligam ao ácido siálico das glicoproteínas da superfície das células
epiteliais e outras células. Receptores adicionais incluem o receptor β-adrenérgico para
reovírus e moléculas de integrina para rotavírus. As proteínas σ1/VP4 do rotavírus também promovem a
penetração do virion dentro da célula. Todos os virions de reovírus e rotavírus também podem ser captados pelo
mecanismo de endocitose mediada por receptores. As ISVP liberam o núcleo para o citoplasma e as enzimas do
núcleo iniciam a produção de RNAm. O RNA
de dupla-fita sempre permanece no núcleo.
Replicação do rotavírus. Os virions do rotavírus podem ser ativados pela protease (p. ex., no trato gastrointestinal)
para produzir uma partícula subviral intermediária/infecciosa (ISVP). O virion ou ISVP se liga, penetra na célula e
perde seu capsídeo externo. O capsídeo interno contém as enzimas para a transcrição do ácido ribonucleico
mensageiro (RNAm) usando a fita (±) como um molde.
R: Receptores: ácido siálico (SIA), gangliosídeos GM1, GM2, GM3 e integrina. O virion completo é parcialmente
digerido no trato gastrointestinal e ativado por clivagem proteolítica, perda das proteínas do capsídeo externo
(σ3/VP7) e clivagem das proteínas σ1/VP4 para produzir a ISVP. As proteínas σ1/VP4 nos vértices das ISVP se
ligam ao ácido siálico das glicoproteínas da superfície das células epiteliais e outras células. Receptores adicionais
incluem moléculas de integrina para rotavírus. As proteínas σ1/VP4 do rotavírus também promovem a
penetração do virion dentro da célula. Todos os virions de rotavírus também podem ser captados pelo
mecanismo de endocitose mediada por receptores. As ISVP liberam o núcleo para o citoplasma e as enzimas do
núcleo iniciam a produção de RNAm.
6- O que são promotores virais nos vírus de DNA de fita dupla? qual a importância deles na transcrição
dos mRNA virais
Promotor: região que inicia transcrição de determinado gene. Sem ele a transcrição do RNAm não é possível.
7- Como os vírus RNA+ multiplicam seu genoma? onde conseguem a enzima RpRd?
Depois que a RNA polimerase RNA-dependente (RpRd) codificada pelo vírus é produzida, um molde de RNA de
fita negativa (antigenoma) é sintetizado. O molde pode ser usado, então, para gerar mais RNAm e para replicar o
genoma.
8- Em qual(is) familia(s) de vírus a integração do genoma viral ao da célula hospedeira é obrigatório para
replicação?o que esse vírus usa como promotor e sítio de terinação da transcrição?
10- O que é splicing alternativo e como os virus utilizam desse processo para aumentar o rol de proteinas
que conseguem codificar?
Processamento do rna no qual há a retirada dos introns e ligação de éxons de maneiras distintas, o que gera
variabilidade de proteínas codificadas a partir de um mesmo gene inicial já que a realocação dos éxons é distinta
e gera rnas mensageiros distintos.
11- Como os capsdeos do virus da gripe são exportados do nucleo no final do processo de replicação e
como adquirem seu envelope?
Nucleocapsídeos são transportados para fora do núcleo enquanto proteínas do envelope são transportadas via
corpúsculo de golgi para membrana citoplasmática. A proteína M1 interage com o nucleocapsídeo e com uma
região modificada da membrana plasmática que contém as glicoproteínas HA e NA. Por brotamento o vírus sai da
célula, entrando em contato com a membrana da qual adquire seu envelope.
12- Em que momento ocorre a transcrição reversa na replicação do vírus da hepatite b? de onde se
origina a transcriptase reversa?
A transcrição reversa ocorre ao mesmo tempo da tradução, sintetizando o DNA de polaridade negativa ao passo
que o RNAm é traduzido em proteína. O vírus codifica a transcriptase reversa, a partir de uma DNA polimerase
RNA dependente
13- Como ocorre a transcrição sequencial para a produção dos mRNA no vírus sincicial respiratório?
R: Após a desencapsidação ocorre a transcrição do genoma em RNAm e em uma fita de RNA + no citoplasma da
célula hospedeira. Os RNAm serão encaminhados para tradução enquanto que os RNA+ serão molde na produção
de genoma RNA-
Os paramixovírus também são capazes de induzir a fusão célula a célula, criando células gigantes multinucleadas
(sincício). O sincício é definido como célula multinucleada e acontece devido ao padrão de infecção viral. Os víru s
conseguem produzir sincicios devio à proteína de fusão (f).
Os rotavírus são montados de forma semelhante aos vírus envelopados, processo no qual o núcleo do rotavírus
se associa com a proteína viral NSP4 do lado externo do retículo endoplasmático (RE); após brotamento para o
interior do RE, eles adquirem a glicoproteína VP7 do capsídeo externo. A membrana é perdida no RE e o vírus
deixa a célula durante a lise celular
Bacteriologia
Semana 04
As características morfológicas e de coloração são importantes para a identificação e classificação das bactérias.
Isso se dá pois, dependendo da composição de cada bactéria, quanto a parede celular (e componentes dessa
estrutura), flagelos (quantidade e localização), dentre outros itens, a bactéria se mostrará mais ou menos
propensa a elevadas temperaturas, phs ou osmolaridade, bem como será corada de maneiras distintas, o que
resulta em classificações distintas, as quais auxíliam na sorotipagem e consequente identificação das bactérias.
Por exemplo: diferentes estruturas morfológicas na parede resultam em diferentes colorações em testes de
coloração, como o de Gram ou o de Ziehl Neelsen. Bactérias gram+ adquirem coloração aroxeada enquanto que
gram - adquirem coloração aroseada. Outro exemplo interessante é a presença de grânulos de reserva, os quais
são corados em azul quando em solução de Azul de metilenno. Essa coloração identifica a presença de bactérias
com muitos grÂnulos de reserva como na difteria.
A) muitas toxinas são diméricas, compostas por subunidades A e B, tendo como exemplos as o Clostridium
botulinum e Vibrio cholerae
B) as bactérias não possuem mecanismos para combater, evitar ou minimizar as ações imunológicas de
defesa pelo hospedeiro
C) cada espécie possui um único mecanismo de virulência, sendo que a destruição de fagócitos é o fator
mais importante
D) as bactérias não têm capacidade de realizar crescimento no interior das células do hospedeiro
A) infecção
B) doença
C) virulência
D) patogenicidade
6.Como é definido um envoltório de natureza polimérica, consistindo em uma camada densa, bem definida,
estreitamente associada e circundando uma célula bacteriana? *
A) biofilme
B) glicocálix
C) cápsula
D) pilus
A) LPS
B) ácidos graxos
C) proteínas
D) fosfolipídeos
8. As endototoxinas são compostas principalmente por *
A) LPS
B) ácidos graxos
C) proteínas
D) fosfolipídeos
Faça um breve resumo sobre as diferenças e semelhanças entre as bactérias do grupo dos cocos Gram
positivos, incluindo diferentes subgrupos de cada gênero. Considere múltiplos critérios, tais como provas
identificação laboratorial e doenças que podem causar. Para esta tarefa, complemente as informações da
vídeo-aula com pesquisa na literatura (Bibliografia sugerida: Microbiologia Médica Básica, de Murray, P R).
Os cocos Gram-positivos compõem um grupo heterogêneo de bactérias. As principais bactérias desse grupo são
os Streptococcus e os Staphyloococcus. De modo geral, eles têm como semelhanças as capacidades de virulência
(como por exemplo o fato de ambos causarem síndrome de choque tóxico e infecções na pele), a forma esférica,
a reação à coloração de Gram e a ausência de endósporos. A determinação da presença ou ausência da atividade
de catalase é um teste simples utilizado para subdividir os vários gêneros.
Os gêneros bacterianos presentes nesse grupo de cocos gram positivos são: aeróbios catalase positivos (p. ex.,
Staphylococcus, Micrococcus e microrganismos relacionados), gêneros aeróbios catalase-negativos
(Streptococcus, Enterococcus e microrganismos relacionados) e cocos gram-positivos anaeróbios. São mais
facilmente separados por catalase positiva ou negativa, cada subgrupo recebe novas compartimentações de
acordo com alguns testes, a saber:
Cocosgram positivos catalase negativos podem ser subdivididos quando ao tipo de hemólise: alfa, beta e gama.
Em cocos catalase negativos de hemólise alfa (destroem parcialmente as hemácias) há novamente uma
subdivisão dentre aqueles sensíveis à optoquima (S. pneumonie) e aqueles que não são sensíveis à optoquima (S.
viridams). S. pneumonie possui uma cápsula robusta que confere a ele evasão do sistema de defesa do
hospedeiro bem como confere adesão, S. pneumonie está comumente associado a pneumonia, meningite e otite.
Em cocosgram positivos catalase negativos de hemólise beta (destroem completamente as hemácias) também
há novamente uma subdivisão dentre aqueles sensíveis à bacitracina (S. pyogenes) e aqueles que não são
sensíveis à bacitracina (S. agalactine). Ainda nesse grupo há uma subclassificação quanto a provas sorológicas
que resulta na separação de grupos sorológicos de Lancefield (por identificação de carboidrato c na parede
celular). S. agalactine, por exemplo encontra-se no grupo B dessa classificação enquanto que S. pyogenes
encontra-se no grupo A de lancefield. S. agactine associa-se comumente a meningite. S. pyogenes a infecções de
pele podendo provocar gangrene e faringite.
Em cocosgram positivos catalase negativos de hemólise gama (não destroem as hemácias) pode-se aplicar o
teste de crescimento em tensão osmótica. Através dele há a separação de bactérias que crescem em elevadas
osmolaridades e aquelas que não crescem. S. bovis testa negativo para esse teste enquanto que enterococos
testa positivo. S. bovis já foi muito associado a complicações do instestino grosso. Enterococcus geralmente é
encontrado relacionado ao intestino.
Cocos Gram positivos catalase positivos tem como representantes os Sthapylococcus. Pode ser aplicado o teste
de coaguase para subdividir novamente o grupo. S. epidermis são coagulase negativos e associam-se a infecções
hospitalares, infecções urinnárias e são oportunistas. S. aureus são coagulase positivos e relacionam-se com
infecções alimentares e a síndrome do choque tóxico.
2) Qual das afirmações abaixo está correta em relação a associação “Amoxicilina + Clavulanato de Potássio”: *
3) Ana Flávia, uma menina de 05 anos de idade, foi ao consultório médico por causa de uma ferida
infeccionada no joelho. Sua mãe contou que ela tinha caído de um “skate” há alguns dias atrás. A articulação
estava vermelha e inchada e a criança reclamava de dor quando estendia a perna. Suspeitando de uma
infecção pela bactéria Staphylococcus aureus, o médico receitou ampicilina, instruindo a mãe sobre a dosagem
e marcando um retorno para depois de alguns dias. Na visita de retorno, a criança não estava melhor. O médico
então receitou amoxicilina + ácido clavulânico e marcou nova consulta para cinco dias depois. Na terceira
visita, a infecção aparente tinha cedido; o inchaço e a vermelhidão haviam desaparecido e a articulação não
acusava dor à movimentação. Qual o mecanismo mais provável de resistência bacteriana pode explicar o
insucesso do tratamento com a ampicilina? *
5) A vancomicina antibiótico que pertence ao grupo dos glicopeptídeos que cujo mecanismo de ação se baseia
no bloqueio do sítio de ligação da enzima transpeptidase. Qual o principal mecanismo associado a resistência
bacteriana a vancomicina? *
7) Dona Maria Aparecida, uma mulher solteira de 42 anos, relata como queixa principal, durante uma consulta,
dor para urinar há aproximadamente 2 semanas. Você solicita a realização de uma urocultura seguida de
antibiograma. O resultado da urocultura revelou a presença de 105 UFC/mL, e a bactéria isolada foi
identificada como sendo Escherichia coli. Mesmo antes do laboratório clínico liberar os resultados do
antibiograma, você dá início a antibioticoterapia com norfloxacina. Após quase uma semana de tratamento
Dona Maria Aparecida não observa melhora nos sintomas. Durante o retorno você liga para o laboratório
clínico, e o responsável informa que o antibiograma revelou ser a amostra de E. coli isolada resistente a
norfloxacina, mas sensível a Sulfametoxazol+Trimetoprima. Qual o principal mecanismo bacteriano envolvido
na resistência as quinolonas? *
a) Presença de genes plasmidiais que codificam enzimas capazes de hidrolisar o anel beta-lactâmico presente nas
quinolonas.
b) Mutação nos genes cromossômicas que codificam a DNA Girase (gyrA e gyrB) e a Topoisomerase IV (parC e
parE) bacteriana.
c) Presença de genes plasmidiais que codificam enzimas capazes de remover o flúor da norfloxacina, inativando
assim esse quimioterápico.
d) Mutação cromossomais que acarretam alterações do sítio de ligação ribossômico as quinolonas.
e) Mutação cromossomal no gene que codifica a subunidade β da RNA polimerase bacteriana.
a) A síntese proteica.
b) Síntese da parede celular.
c) Replicação do DNA bacteriano.
d) Síntese do ácido tetraidrofólico necessário para a síntese de ácidos nucleicos.
e) Transcrição do RNA mensageiro.
10) Exemplo de droga antimicrobiana que causa dano a membrana citoplasmática das células bacterianas e é
altamente tóxica para administração sistêmica: *
a) Cloranfenicol
b) Cefepima
c) Colistina
d) Cefalotina
e) Amicacina
Fungos
Semana 05
a) Normalmente ocorre em alta freqüência, serve para propagação vegetativa e meiose deve estar presente.
b) Normalmente ocorre em baixa freqüência, auxilia na produção de esporos de resistência e a mitose deve estar
presente.
c) Normalmente ocorre em baixa freqüência, contribui para amplificação da variabilidade genética e a meiose
deve estar presente.
d) Pode estar ausente em alguns grupos de fungos (imperfeitos), contribui para propagação vegetativa e a divisão
celular normalmente ocorre por mitoses com aneuploidias.
02.Em relação aos fungos que apresentam hifas cenocíticas (ausência de septos) e suas formas de reprodução
assexuada, é correto afirmar que: *
05.Observe as figuras (esquemas) abaixo, contendo alguns detalhes da reprodução de vários grupos de fungos
e a seguir assinale a alternativa correta. *
a) Os fungos 1 (com hifa septada) e 2 (hifa cenocítica) apresentam reprodução sexuada por conidiósporos e
esporangiósporos, respectivamente, enquanto o fungo 3 se reproduz assexuadamente por fissão.
b) Todos estão se reproduzindo assexuadamente, sendo o fungo 1 por blastósporos, 2 por conidiósporos e 3 por
fissão.
c) Todos estão se reproduzindo assexuadamente, sendo o fungo 1 por conidiósporos, 2 por esporangiósporos e 3
por artrósporos.
d) Os fungos 1 e 3 apresentam hifas septadas e estão se reproduzindo assexuadamente por blastósporos e
artrósporos, respectivamente, enquanto o fungo 2 com hifa cenocítica se reproduz sexuadamente por
conidiósporos.
a) Fungos com hifas cenocíticas são mais vulneráveis à falta de umidade e se reproduzem assexuadamente por
esporangiósporos.
b) Fungos com hifas septadas normalmente são mais vulneráveis à falta de umidade e crescem melhor em
ambiente aquático, com produção de zoósporos moveis.
c) Fungos com hifas septadas normalmente apresentam um crescimento mais lento, pois se reproduzem
assexuadamente em corpos de frutificação fechados.
d) Fungos leveduriformes crescem preferencialmente em substratos sólidos e se reproduzem por artrósporos,
clamidósporos ou conidiósporos.
07. Observe a figura e assinale a alternativa que melhor expresse o tipo de reprodução e grupo de fungo
envolvido. *
Normalmente apresentam tendência em produzir micélio para facilitar a colonização dos diferentes substratos.
São formas fúngicas unicelulares, normalmente com formato arredondado ou ovalado, que se desenvolvem
particularmente bem em substratos aquosos.
Podem ocorrer nos diversos grupos de fungos, não sendo uma característica associada a um grupo fúngico em
particular
Podem se reproduzir assexuadamente por brotamento ou fissão.
É uma característica observada particularmente no grupo de fungos que migraram para o ambiente terrestre.
É a capacidade do mesmo fungo se apresentar tanto na forma filamentosa como leveduriforme, dependendo das
condições ambientais
É uma característica encontrada principalmente nos fungos ambientais decompositores.
É uma característica geral de praticamente todas as espécies fúngicas.
Infecção normalmente por contato, presença de resposta imune celular, sem transmissão entre hospedeiros.
Infecção pode se dar por várias formas (contato, traumatismo, inalação), ausência de resposta imune celular, com
transmissão entre hospedeiros.
Infecção por contato, ausência de resposta imune celular, com transmissão entre hospedeiros .
Infecção por ativação endógena, ausência de resposta imune celular, sem transmissão entre hospedeiros.
Infecção normalmente por contato, ausência de resposta de imune celular, sem transmissão entre hospedeiros.
Infecção por traumatismo, presença de resposta imune celular, sem transmissão entre hospedeiros.
Infecção por contato, resposta imune celular pode estar presente, fungos que utilizam queratina.
Infecção por contato, sem transmissão entre hospedeiros, fungos dimórficos.
Infeção por inalação, resposta imune celular via de regra presente, transmissão de animais para o homem.
Infecção por traumatismo, resposta imune celular presente, fungos com algum fator de virulência (dimorfismo,
produção de melanina)
Infecção por várias formas, principalmente contato, fungos dimórficos, resposta imune celular discreta.
Infecção por traumatismo, resposta imune celular via de regra ausente, fungos principalmente leveduriformes.
07. Assinale a alternativa que melhor esteja associada às micoses sistêmicas causadas por fungos patogênicos
dimórficos. *
Infecção por várias formas, principalmente ativação endógena, hospedeiros normalmente imunocomprometidos,
fungos largamente distribuídos na natureza.
Infecção por inalação, hospedeiros considerados imunocompetentes, disseminação sistêmica, fungos com
distribuição geográfica localizada.
Infecção por inalação, hospedeiros necessariamente imunocomprometidos, fungos ambientais largamente
distribuídos na natureza.
Infecções por várias formas, crescentes nos ambientes hospitalares, fungos com fatores de virulência diversas.
Infecções principalmente por contato, mais comum em climas tropicais, ausência de suporte médico.
Infecções por várias formas, crescentes nos dias atuais, ocorre também no ambiente hospitalar.
Infecções principalmente por inalação, climas tropicais e temperado, fungos dimórficos.
Infecções por várias formas, vem diminuindo com o avanço da medicina, ocorre mais em países pobres.
Procedência do paciente
Atividade ocupacional
Co-morbidade
Contactantes
Contato com animais
02. Em relação ao diagnóstico micológico da vulvovaginite causada por Candida sp, pode-se dizer que: *
03. Caso seu paciente possa estar com Lacaziose ou Pneumocistose, importante lembrar que: *
São fungos que podem fazer parte da flora normal, a cultura tem que ser avaliada com cautela
São fungos não cultiváveis, melhor buscar o diagnóstico histopatológico ou biologia molecular
São fungos que crescem lentamente, a cultura poderá demorar semanas.
São fungos que podem crescer nas culturas na forma de contaminantes.
Raymond Jacques Adrien Sabouraud foi um médico dermatologista cuja contribuição à micologia médica foi
inestimável. Ele também contribuiu, de maneira importante, para o desenvolvimento da bacteriologia e da
própria dermatologia como ciência médica. Desenvolveu um meio de cultura padrão para isolamento e
identificação de fungos dermatófitos e outros fungos patogênicos, que ficou mundialmente conhecido como ágar
de Sabouraud e cuja formulação inclui, até os dias atuais, peptona, glicose, ágar-ágar e água. Aplicando
rigorosamente os métodos pasteurianos (exame clínico minucioso, redação detalhada das observações feitas a
partir das lesões superficiais, exame microscópico do pelo e das escamas de pele acometidos, criação de uma
coleção de preparações teciduais permanentes para comparações futuras, realização de cultura das amostras
clínicas de cada caso estudado e preservação e estocagem dos isolados clínicos no laboratório), Sabouraud
conduziu extensa investigação acerca dos agentes etiológicos fúngicos e seu papel nas dermatofitoses, bem como
em relação ao aspecto clínico e patológico e forma de contágio dessas infecções superficiais. Com sua
técnica de trabalho, empregando clínica, microscopia e cultura, Sabouraud foi também
capaz de distinguir duas formas de Tinea capitis infantil, a partir de avaliações da
sintomatologia e da observação microscópica da presença de esporos pequenos e
grandes nos pelos, em diferentes lesões.
05. Em relação a coloração com Hematoxilina-Eosina, nos exames histopatológicos, é correto afirmar que: *
06. Liste abaixo duas metodologias sorológicas empregadas no diagnósticos das micoses. *
07. Por que a região gênica do DNA ribossomal é particularmente útil no diagnóstico das infecções fúngicas *
São genes que ocorrem somente em fungos, e sua detecção já indica que o fungo pode estar presente na lesão
Contém regiões bastante conservadas o que facilita o desenho de "primers" genéricos para fungos e também
regiões variáveis espécie-específicas.
Contém regiões gênicas codificadoras de proteínas importantes no diagnóstico sorológico.
Se apresentam em cópia única ou poucas cópias no genoma, e sua grande variação permite diferenciar entre
gêneros e espécies.
08. Cite pelo menos um caso de infecção fúngica diagnosticada no HC/FMB com o emprego de sequenciamento
de DNA. *
Pitiose
Tarefa: Antifúngicos
01. Qual a principal razão para a pouca disponibilidade de antifúngicos para uso em clínica? *
03. Em relação aos agentes Poliênicos (Anfotericina B, Nistatina), é correto dizer que: *
São compostos de cadeias longas (uma polar outra apolar), que apresentam afinidade pela parede celular
fúngica.
São compostos de cadeias longas (uma polar, outra apolar), que apresentam afinidade pelo ergosterol da
membrana plasmática dos fungos.
São compostos de cadeias curtas, que inibem a síntese proteica dos fungos
São compostos de cadeias curtas, que interferem na síntese do ergosterol.
Só pode ser administrada (de forma injetável) no ambiente hospitalar, por apresentar importante toxicidade.
Apresenta espectro de ação maior do que praticamente todas os demais grupos de antifúngicos.
Tem ação fungicida.
Suas formas lipossolúveis são menos tóxica e de baixo custo.
Poliênicos
Alilamínicos
Triazóis
Equinocandinas
São os primeiros antifúngicos Azólicos desenvolvidos e até hoje utilizados por ter um custo relativamente baixo.
São antifúngicos Triazólicos de última geração, com maior potência e espectro de ação do que os antigos Azólicos
São antifúngicos Imidazólicos, relativamente solúveis, possível de ser empregados por via oral
São antifúngicos Triazólicos, para uso apenas no ambiente hospitalar.
09. Em relação à problemática de surgimento de resistência aos antifúngicos em leveduras do gênero Candida,
é incorreto afirmar que: *
Algumas espécies como C. krusei e C. glabrata podem apresentar resistência intrínseca ao Fluconazol.
Candida albicans pode desenvolver resistência secundária aos diversos antifúngicos.
Candida albicans é naturalmente sensível aos derivados azólicos.
Candida albicans não pode ser tratada com derivados equinocandinas, pois não apresenta beta glucana em sua
parede.