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Os Vírus

Módulo 28

Prof. Guilherme
Vírus - Estruturas acelulares

Os vírus são tão diminutos que só podem ser


observados com o auxílio da microscopia
eletrônica.

São constituídos basicamente por material


genético (DNA ou RNA) envolvido por uma
cápsula de proteínas (capsídeo).

Devido a essa estrutura primitiva, não


apresentam metabolismo próprio e são
parasitas intracelulares obrigatórios,
parasitando todos os tipos de células, desde as
bactérias até o homem, provocando graves
infecções.
Vírus - Estruturas acelulares
Quando penetram na célula, utilizam o seu programa genético, contido no DNA ou RNA, para a sua
multiplicação.
Para tanto, utilizam as organelas da célula, entre elas os ribossomos e os nutrientes, como nucleotídeos
e aminoácidos, para a realização dessa função.
São responsáveis pelas doenças conhecidas por viroses.
Entre elas citam-se: gripe, resfriado, febre amarela e dengue.
A prevenção das viroses se faz por meio da vacinação.
Entrada do vírus na célula
Os vírus penetram na célula quando a proteína viral é reconhecida por receptores (proteínas) da
membrana plasmática da célula hospedeira ou pelo glicocálix dessa célula, no esquema
“chave-fechadura".
A entrada viral ocorre por endocitose quando a membrana plasmática, após o reconhecimento da
proteína do vírus, sofre uma invaginação e forma uma espécie de vacúolo no citosol, que depois se
desfaz, conforme o esquema a seguir

Entrada de vírus na célula por endocitose.


Entrada do vírus na célula
Fusão: membrana plasmática da célula hospedeira se funde ao envelope viral.

Translocação: a proteína da célula hospedeira movimenta o vírus para o interior do citosol, conforme o
esquema a seguir

Entrada de vírus na célula por translocação.


A replicação dos vírus bacteriófagos
Bacteriófagos são vírus que parasitam bactérias.
São vírus de DNA e penetram na célula apenas com o material genético, por meio de uma proteína
receptora semelhante às porinas, que deixam um canal no seu interior.
Alguns bacteriófagos são apenas do ciclo lítico, isto é, promovem a lise da célula.
Outros apresentam o ciclo lisogênico e entram em dormência após a sua entrada na célula.
Existem os vírus temperados, que podem atuar na forma lítica e na lisogênica.
A replicação viral pode ter quatro etapas: adsorção, penetração, eclipse e liberação.
A replicação dos vírus bacteriófagos

Ciclo lítico.
Ciclo lisogênico.
Retrovírus
Vírus de RNA de cadeia simples. O RNA entra no citoplasma (citosol) da célula hospedeira e utiliza a enzima
transcriptase reversa para sintetizar uma cópia de DNA de fita dupla a partir do RNA genômico.
O DNA sintetizado, de cadeia dupla, entra no núcleo e, por recombinação, liga-se ao DNA do hospedeiro.
O DNA viral pode ficar latente ou produzir novas cópias do RNA viral. Durante a replicação, o RNA viral, no
citosol, utilizando os ribossomos da célula, produz as proteínas da cápsula viral.
Essas proteínas serão incorporadas à membrana plasmática da célula hospedeira.
Na saída do vírus, a membrana plasmática da célula hospedeira forma um envelope em torno do capsídeo; daí a
denominação vírus envelopados ou encapsulados.
Exemplo: HIV (vírus da AIDS)

Vírus HIV.
Características gerais dos vírus
Observação:
Os vírus não estão incluídos na classificação porque são acelulares, isto é,
desprovidos de células.
São parasitas intracelulares obrigatórios.

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