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 CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS

Vírus é um ser vivo? CAPSÍDEO

Não são ser vivo:  Envolve o ácido


 Não apresentam metabolismo próprio nucleico.
 Apresenta funções de
• Dependem da célula de um hospedeiro para realizar a
proteção e age como
síntese de todos os produtos de seu metabolismo (Parasitas
veículo de transmissão
Obrigatórias)
do vírus.
• O material genético só começa a se replicar após a  Constitui a maior parte
entrada na célula do hospedeiro da massa viral
Formando por subunidades proteicas chamadas
Ser vivo
Capsômeros.
 São capazes de causar infeção, possui RNA OU DNA
 Possuem ácido nucleico ENVELOPE
 Alguns vírus podem apresentar um envelope
recobrindo o capsídeo- Vírus envelopados
CARACTÉRISTICA DO VÍRUS  O envelope é constituído de lipídeos, proteínas e
 Apresentam apenas um tipo de ácido nucleico: DNA carboidrato.
ou RNA  Podem ou não apresentar espículas, que são
 Apresentam um invólucro proteico que envolve o estruturas que se projetam da superfície do
material genético envelope e sua função é ligar o vírus à superfície da
 Multiplicam-se do hospedeiro depende de ligações célula hospedeira.
específicas entre a superfície do vírus e da célula do  O vírus da gripe pode agregar eritrócitos por meio
hospedeiro da ligação da espícula com a célula, formando ponte
entre eles. (Agregação é chamada de
1. VÍRION: Partícula viral completa que apresenta hemaglutinação).
capacidade de causar infeção (Vírus completo).
Composto por: MORFOLOGIA DO VÍRUS
A) Ácido nucleico: (DNA OU RNA) Sua morfologia é
B) Capsídeo: Envoltório proteico-proteínas sua baseada na arquitetura
função é proteção e age como veículo de do capsídeo
transmissão de uma célula hospedeira para outra.
Diferenciar diferentes tipos de vírus por suas 1.Vírus helicoidal:
estruturas. bastões longos, rígidos ou flexíveis. Ebola

2.Vírus poliédricos: forma de


icosaedro, capsômeros formam
um triângulo. Conjutivite

3.Vírus complexos: possuem


o capsídeos com estruturas
adicionais aderidas. Ex:
Bacteriófago
Bacteríofago: são virus que
infectam bactérias, apresenta um capsídeo poliedrico e uma
ÁCIDO NUCLEICO bainha helicoidal.
DNA OU RNA / Fita Simples ou dupla
MULTIPLICAÇÃO DO VÍRUS (BACTÉRIA) - BACTERIÓFAGO 2. O DNA do fago circulariza e entra em clico lítico ou
Multiplicação parasitas intracelulares obrigatórios. lisogênico.
Os ácidos nucleicos (RNA/DNA) apresentam somente os 3. No clico lisogênico: a recombinação do DNA do fago
genes necessário para a síntese de novos vírus. se integra ao cromossomo bacteriano esse torna um
Apresentam genes que codificam componentes estruturais profago(União). O Profago fica latente(INATIVO).
do vírion. 4. Quando a célula bacteriana replica seu DNA, o DNA
 Proteínas do capsídeo do fago replica juntamente.
 Enzimas utilizadas para o clico de multiplicação, que 5. O profago pode ser removido do cromossomo
são produzidas somente quando o vírus está dentro bacteriano por um evento de combinação gênica,
da célula hospedeiro iniciando o ciclo lítico normalmente.
MULTIPLICAÇÃO DO VÍRUS (ANIMAL)
As enzimas necessárias para síntese de proteínas,
ribossomos, tRNA e produção de energia são fornecidas pela
célula do hospedeiro.

Clico Lítico: ocorre a lise da célula hospedeira após a


multiplicação viral.

1. ADSORÇÃO: O vírus se liga ao receptor da célula


hospedeira por interações químicas, formando
ligações fracas.
2. PENETRAÇÃO: A cauda do vírus produz lisozima,
enzima que destrói uma porção da parece celular. A 1. ADSORÇÃO: O vírus se liga por adsorção nos receptores
cauda do bacteriófago de contrai, atravessando a da superfície da célula hospedeira. Ele estimula com
parede celular e inserindo o DNA, deixando o capsídeo espicula para ser englobado pela membrana.
para fora da célula bacteriana. 2. PENETRAÇÃO POR PINOCITOSE: invaginarão da MP da
3. BIOSSÍNTESE: O vírus utiliza enzimas e nucleotídeos célula hospedeira para englobar e internalizar o vírus.
do hospedeiro para sintetizar o seu DNA e suas
proteínas, utilizando o ribossomo, os aminoácidos e as PENETRAÇÃO POR FUSÃO: O “envelope” viral se funde com
enzimas do hospedeiro. (Começa produzir tanto a MP da célula hospedeira e libera o capsídeo.
capsídeo como o material genético, tudo dele.) 3. DESNUDAMENTO: Separação do ácido nucleico viral se
4. MATURAÇÃO: a estrutura completa do vírus é seu envoltório proteico(capsídeo).
formada. (Componentes virais montados, formando 4. BIOSSÍNTESE: Enzimas virais: sintetizam proteínas do
novos vírus). capsídeo. Enzimas do hospedeiro: sintetizam proteínas do
5. LIBERAÇÃO: Lisozima leva à lise da célula e liberação citoplasma.
da partícula viral (Vírons). Os bacteriófagos liberados O vírus utiliza enzimas e nucleotídeos do hospedeiro para
são capazes de infectar outras células vizinhas. sintetizar o seu DNA e suas proteínas, utilizando o
ribossomo, os aminoácidos e as enzimas do hospedeiro.
Clico Lisogênico: a célula hospedeira permanece viva após a (Começa produzir tanto capsídeo como o material genético,
multiplicação viral. (Os fagos lisogênicos não levam à morte tudo dele.
da célula hospedeira). 5. MATURAÇÃO: Montagem do capsídeo proteico
Essa fase é capaz de induzir a lise entretanto são capazes de 6. LIBERAÇÃO POR BROTAMENTO: A Membrana
incorporar seu DNA aos DNA da célula hospedeira e iniciar plasmática da célula hospedeira forma o envelope do vírus.
um ciclo lítico. Na lisogenia o vírus permanece latente Sem lise da célula
(inativo). LIBERAÇÃO POR RUPTURA DA MEMBRANA PLASMATICA:
Leva a morte da célula hospedeira.
1. O fago penetra na célula bacteriana, injetando seu
DNA
 MICROBIOTA
O QUE É MICROBIOTA? Conjunto de microrganismos - Metabolismo / - Imunomodulação/ - Homeostase
presentes em um ambiente específico, no Ar, solo e água...
A DISBIOSE INTESTINAL TEM MOSTRADO CORRELAÇÃO
COMO MICRIBIOTA É DETERMINADA?
COM AS SEGUINTES PATOLOGIAS MENTAIS:
1) Métodos de cultura: coleta de amostra- semeadura em
ANSIEDADE, DEPRESSÃO, ALSHEIMER, AUTISMO,
meio de cultura – identificação do microrganismo.
2) Métodos moleculares: Coleta da amostra- extração do PARKINSON.
DNA crom – identificação do microrganismo.
H.pylori – Controla a síntese de proteínas capazes de reduzir
MICROBIOTA HUMANA a liberação de ácido pela mucosa, para ela poder sobreviver.
Ela participa da regulação do hormônio grelina- que avisa o
Microrganismos na pele e mucosa. Na pele à microbiotas,
celebro quando chega na hora da refeição.
residentes e transitórias. A Residente instala no corpo
quando nascemos e pode ser inativada pelo antissépticos,
MECANISMO DE CONTROLE DE MICROBIOTA.
contribuindo com a resistência e desequilíbrio microbiana.
MECANISMOS FÍSICOS: - Integridade do Epitélio
1. MICROBIOTA TRANSITÓRIA (EXÓGENA): - Válvulas e Esfíncteres do trato digestório. Funcionando
microrganismos não- patogênicos ou potencialmente - Muco
patogênicos, como bactérias, fungos e vírus, que
raramente se multiplicam na superfície da pele. Pode MECANISMOS QUÍMICOS: - Lisozima (lagrima)
estar no Jaleco de um profissional se saúde causar um -Ácidos graxos da pele
processo infecioso. -Ácido clorídrico do estomago.
-Ácido e sais biliares
2. MICROBIOTA RESIDENTE(ENDOGENA): microrganismos -Cerume
fixos no organismo, pode mudar com alimentação, idade -PH da urina
e região do organismo. (NASCIMENTO ATÉ A MORTE).
Fatores que interferem a microbiota residente: açúcar, AÇÕES FISIOLOGICAS: - Fluxo Unidirecionais
estresse, clima, drogas, infeção, doenças, fumo, idade, - Peristalse (intestino)
câncer, antibiótico, clima... - Movimento cilicar (traqueia)

MECANISMOS BIOLOGICOS -IgA secretória(proteção)


PATÓGENOS - Microrganismos pode causar infeção.
-Macrófagos Alveolares
PATÓGENOS OPORTUNISTAS-Patógeno que convive no
corpo, mas capazes de causar uma infeção quando houver
PREBIÓTICOS(microrganismo): é o ingrediente alimentar,
rompimento de uma barreira de proteção.
Compostos que vão facilitar o crescimento de
PATOGENOS NÃO-PATOLOGICOS- Fixos em determinado
microrganismos que ajudam manter a microbiota saudável.
sítio corpóreo, mas sem capacidade de causar infeção.
(Encontramos nos alimentos.)

MICROBIOTA ORAL: STREPTOCOCCUS MUTANS é um PROBIÓTICOS: são microrganismos viáveis administrados


microbiota que causa cárie, infeções ao entrar na corrente em doses suficientes. Ex; Yakult Lactobacilos e bifidobactéra
sanguínea indo para qualquer parte do corpo (Ex.
SIMBIOTICOS: ingredientes alimentares ou suplementos
Endocardite/ pneumonia / meningite).
dietéticos que combinam os dois, de forma sinergismo.
MICROBIOTA DA PELE: STREPTOCOCCUS AUREUS está
presente na nossa pele, se caso houver um rompimento, Uma dieta pobre em fibras podem levar o intestino à
corte, será um patógenos oportunistas. disbiose, inflamação de baixo grau indutível por LPS e
MICROBIOTA INTESTINAL: Tem um papel importante para inflamação crônica. Uma microbiota persistentemente
estudos de diversas doenças. alterara está associada a uma persistente com maior doença
- Absorção de nutrientes (cálcio, ferro e magnésio) e dor.
- Síntese de vitaminas K e do complexo B
- Digestão / - Metabolismo
 VIRULÊNCIA E PATOGENICIDADE
Patogenicidade – Propriedade de um microrganismos
provoca alterações fisiológicas no hospedeiro, ou seja, TRATO GASTROINTESTINAL: Contaminação de agua, mãos,
capacidade de produzir doença. alimentos. A maioria das bactérias são destruídas pelo ácido
clorídrico no estomago e pelas enzimas presentas na saliva,
Patógeno – causador da doença
estomago, bile I delgado. Microrganismo mais patogênicos
Patógeno oportunistas - Quando os lugares estão sobrevivem as diversidades e quando eliminad nas fezes e
desprotegidos (quando houve o rompimento de barreira) Ex. pode ser transmitidos por outros hosp.
Escherichia Coli.
COLONIZAÇÃO é a presença do microrganismos em uma
Virulência – Grau de Patogenicidade, determinada pelos determinada região do corpo mais sem a doença.
fatores de virulência pelos organismos. INFEÇÃO é a capacidade do microrganismos patogênicos em
Ex: A virulência da bactéria é maior quando consegue causar doença.
romper e se multiplicar dentro da célula.
PRODUÇÃO DE FATORES DE VIRULÊNCIA.
PROCESSOS QUE LEVAM A INFEÇÃO: 1° EVENTO - Toxinas; / Enzimas
 Confronto (Agente encontra o hospedeiro) - Sistema de Secreção;
 Entrada (Agente penetra no hospedeiro) - Fatores antifagocíticos (evita fagocitose);
 Disseminação a partir do ponto de entrada - Capsula Polissacarídica;(evita fagocitose)
 Multiplicação aumento do N° do microrganismos - Siderófaros;
 Lesão – Dano tecidual depende agente ou resposta do - Heterogeneidade antigênica;
hospedeiro. - Uso dos sistemas de síntese proteica da célula (vírus)
 Resultado – A Vitória ser de um ou do outro ou ambos.
O QUE SÃO FATORES DE VIRULÊNCIA?
Cada evento requer quebra nas defesas do hospedeiro.
São mecanismos produzidos pelas bactérias que aumentam
sua capacidade patogênica usando estratégias ou
 EXPOSIÇÃO:
estruturas. LPS, FIMBRIAS, PILI
De Onde vem os microrganismos patogênicos??
TOXINAS: Causam processos infeciosos.
o Alimento
ENZIMAS: Coagulases: coagulam fibrinogênio do sangue,
o Meio Ambiente
que protegem a bactéria contra fagocitose.
o Microbiota
Quinases: Degradam o coagulo de fibrina, facilitam infeção
o Ambiente hospitalar- Transmissão paciente para o outro.
pelo organismo de isolar uma infeção.
Hialuronisadases: hidrolisa o ácido hialurônico deixam as
 ADESÃO:
células separadas dos tecidos do corpo, a hidrólise leva
À mucosa ou pele: microrganismos com mecanismos de
necrose nos ferimentos infectados.
reconhecimento e adesão nas superfícies, como pili, fimbrias
Colagenases: Quebra proteínas colágeno.
e flagelos em bactérias, proteínas e lipídeos na superfície de
Proteases IgA: Degradam anticorpos do IgA.
vírus e fungos, entre outros.
CAPSULA POLISSACARÍDICA: Camada de polissacaridica
 INVASÃO: envolve a bactéria, evita fagocitose e proteção antibióticos
Portas de entrada para o microrganismos invadir?
SEDIRÓFO – A bactéria libera os sedifógos e capam os ferros,
PELE E MEMBRANAS MUCOSAS: Integras e equilíbrio são a pessoa pode ficar anêmicas.
barreira contra doenças. Lesões podem levar entrada de
microrganismos patogênicos, podendo haver infeção. BIOFILME – ESTRÁTÉGIA – Aderem a uma superfície biótica
ou abiótica por meio de fimbrias. Assim produzem matriz
TRATO RESPIRATÓRIO: Cavidade nasal ou boca, através de polissacarídica que promove a fixação. Essa matriz recobre
gotículas de umidade ou pó. Porta de entrada comum em as células bacteriana, protegendo do Sis.
infeções virais como gripe/tuberculose/ pneumonias... Imune(Antibióticos/antissépticos). Quando rompe dispersa.
 MECANISMO DE AÇÃO E RESISTÊNCIA

MECANISMOS DE AÇÃO E MENANISMO DE RESISTÊNCIA B-Lactâmicos = Antibiótico

ANTIMICROBIANOS: Drogas que vai ter a capacidade de B- Lactamases = Enzimas das bactérias que degradam o B-
inibir o crescimento de microganismo ou eliminar Lactâmicos.
bactérias(Antibiotico), apenas para infeções microbianas
Peptideoglicano = Resp. pela integridade da parede bactéria
sensíveis.
PBP= Proteínas ligadoras de penicilina são resp. pela síntese
A essência da quimioterapia antimicrobiana é a toxidade
da parede ( síntese de peptideoglicano)
seletiva: Inibir/matar o microrganismo sem afetar hospeiro.
Antimicrobianos B- lactâmicos (antibióticos), interfere na
Os antibióticos interferem com diferentes atividades da
síntese do peptideoglicano , havendo a lise da bactéria.
célula bacteriana
Para ação do antibiótico aconteça na PAREDE CELULAR :
– Causam morte(bacterecidas)
precisa passar 3 ETAPAS.
– Inibição do crescimento(bacteriostático)
1) Precisa penetrar na bactéria através de porinas (poros).
2) Não pode ser destruída pelas enzimas B- Lactamases das
PARA QUE O ANTIMICROBIANO EXERÇA SUA ATIVIDADE:
bactérias.
 1° deverá atingir concentração ideal no local da infeção 3) Deve se ligar proteínas ligadoras de penicilina(PBP) que
 Precissa atrevessar passiva ou ativa a parede celular. são responsáveis pela final da síntese parede bacteriana.
 Ter afinilidade pelo sitio de ligação no interior da
bactéria. Com à fixação dos antibióticos(B-lactâmicos) na PBP. Não
 Permanecer tempo suficiente para seu efeito inibitório Ocorre a síntese ação do peptidoglicano. Havendo a lise da
membrana da bactéria.

MECANISMO DE RESISTÊNCIA. ( MUTAÇÃO)

1) Mutação produção de B- Lactamases se tornando


mais resistentes aos antibimicrianos B- Lactâmicos.
2) Modificação das porinas, Tamanho.
3) Modificação estruturalmente as PBP, a estrutura do
antibiótico não consegue se adaptar sozinha.

Algumas drogas, tipicamente bacteriostáticas e


bactericidas para determinadas espécies de bactérias. As
vezes inibi o crescimento da bacteria por conta do sistema
imune da pessoa.

As interações dos antibacterianos com a célula bacteriana


podem ocorrer no nível da parede celular( estrutura e
biossintese) membrana citoplasmática (estrutura e função,
síntese de proteínas e síntese de ácidos nucleicos.

LOCAL DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS- SINTESE DA PAREDE


CELULAR.

1) Parede celular (Mecanismo de ação dos B


Lactâmicos)
LOCAL DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: LOCAL DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS:

POLIMIXINAS: MEMBRANA CITOPLASMATICA QUINOLONAS: INIBIÇÃO DA SÍNTESE PROTEICA

Polimixinas é antimicrobiano (antibiótico) que terá uma O Ribossomo


função distinta dos demais antimicrobianos utilizados. A e RNA
possibilidade de resistência cruzada com outros
antimicrobianos é muito remota

Atua como DETERGENTE com as moléculas de LPS (GRAM transportador. São estruturas importantes para síntese
NEGATIVAS). Ela retira o cálcio e magnésio, perdendo a proteica.
estabilidade da molécula de polissarídeo. Como ela perde o
conteúdo celular ocorre a morte da bactéria. MECANISMO DE RESISTÊNCIA. ( MUTAÇÃO)

As Gram positivas são mais resistentes, porque está Aminoglicosídeos e Tetraciclinas


relacionado como que antibiótico vai penetrar na parede 1) Para ter sucesso o antibiótico terá que ligar no
células. Outro exemplo é o Proteus. ribossomo ou no RNA Transportador, se houver
Duas Polimixinas disponíveis – Colistina ( Polimixia E/B). alguma mutação, não irá recolhê-lo.

LOCAL DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS:

LOCAL DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: TRIMETROPINA/ SULFONOMIDAS: INIBIÇÃO DA SÍNTESE


DAS PURINAS E ÁCIDO FÓLICO.
QUINOLONAS: INIBIÇÃO DA SÍNTESE DE DNA
SULFONAMIDAS: Tem efeito BACTERIOSTÁTICO e inibem o
Elas inibe atividade da Enzima que é DNA girase. Ela é metabolismo do ácido fólico por mecanismo competitivo.
importante para que a bactéria sobrevive. Ele bloqueia o ácido, para que ela não se multiplique.
Essa enzima faz com o O ácido fólico é essencial para replicação, porque duplica o
que o DNA gire, DNA.
importante para o
síntese de proteína. As QUINOLASES se ligando impede MECANISMO DE RESISTÊNCIA. ( MUTAÇÃO)
que o DNA se gire hão havendo há síntese proteica e a 1) Mutação pode levar a produção aumentada de ácido
bactéria morre. para-aminobenzóico ou síntese de diidropteróico.
MECANISMO DE RESISTÊNCIA. ( MUTAÇÃO) 2) Plasmídeos podem codificar resistência proporcionada
1) Alteração na enzima DNA GiRASE por enzimas com pouca diminuição da permeabilidade da
bactéria.
2) Mutação nos Genes(ademina, Tinina) podendo gerar
uma proteína diferente.

3) Mutação na permeabilidade nas porinas.

4) Mutação na Bombas de efluxo: funciona como acelerador


e freio. A maioria tem uma mutação no freio. Dispara e
trabalha bastante. Joga os antibióticos para fora.
 ANTIMICROBIANA
KPC- KLEBSIELLA PNEUMONIAE - SUPER BACTÉRIA.

KPC é uma super bactéria que tem Teste de Sensibilidade Antimicrobianos (TSA). Neste Caso
capacidade de degradar antibióticos (bacteriana in vintro) frente a agentes antimicrobianos.
CARBAPENENS, Pertencentes a classe B-
Objetivo: Testar bactérias isoladas como causadoras de um
Lactâmicos.
processo infeccioso quanto a sensibilidade nas diversas
drogas.

IMPORTÂNCIA CLINICA DA SENSÍVEL: Microrganismo sensível ao antibiótico. Sucesso.


DISSEMINAÇÃO DE BACTÉRIA RESISTENTE AOS INTERMEDIÁRIO: Um grau de incerteza se terá eficácia
ATIBIÓTICOS? terapêutica quando usado o antimicrobiano.
RESISTÊNTES: Quando tem uma elevada probabilidade de
1) DEGRADAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS FAZENDO A KPC
falha.
SE MULTIPLIQUE, AUMENTANDO SUA RESISTÊNCIA.
2) QUANDO AUMENTA O SEU NUMERO ELA
COMO SABER SE A BACTÉRIA É SENSÍVEL?
COMPATILHA OS PLASMIDEOS (GENE) PELO PILI
PARA OUTRAS BACTÉRIAS, TORNANDO-AS MÉTODO DE ANTIBRIOGRAMA: MÉTODO DIFUSÃO EM
RESISTENCIAS EX: E.COLI (NOVAS CEPAS). DISCO.(MÉTODO MAIS ULTILIZADO)

Então se tomamos uma concentração de antibióticos que  Baixo custo,


chamamos de sub letal, que tem uma dose de efeito baixo.  Execução Simples e confiável
Não vai matar esse microrganismos, surgindo novas cepas.  Fácil interpretação,
 Flexibilidade quanto à escolha dos antimicrobianos
Prevenção – Lavagem de mãos.
não exigência de equipamentos especiais.
Prevenir a infeção e o espalhamento da resistência.
Melhora a prescrição de antibióticos.
 PROCEDIMENTO.
Desenvolver novas drogas.
1) Com amostra, você semeia (RESULTADO
Respeitar o período de medicação.
COLORAÇÃO GRAM BGN)
2) RESULTADO DAS PROVAS BIOQUÍMICAS: E.Coli
3) FAZ O ANTIBRIOGRAMA

 COMO FAZER ANTIBRIOGRAMA


a) SUSPENSÃO DA COLONIA DIRETA
- Com a alça bacteriológica selecionar 3 a 4 colônias,
diluir em tubos contendo 3 a 4 ml de solução salina.
- Diluir a colônia na solução, deixando-a na escala
0.5 MC Farland.
Obs: Precisa ficar na mesma coloração ( ESCALA
0.5) que a turbidez (Ou irá precisar se colônia ou de
solução).

b) INOCULAÇÃO DA PLACA.
Dentro de 15 minutos após o ajuste inóculo,
proceder a semeadura, introduzir um
swab(cotonete) dentro da solução.
Comprimir o Swab, tirando o excesso e semear do
ágar Mueller Hinton em três direções diferentes.
c) INOCULAÇÃO DA PLACA TIPOS DE DISCO DE ANTIBIÓTICO.
Deixar a placa semeada e fechada, secar por 5
Discos individuais / Multidiscos / Dispensador de Discos
minutos à temperatura ambiente para que o inóculo
seja completamente absorvido pelo ágar antes de
aplicar os discos.
- Não pode está muito molhada se não desliza.
- Não ultrapassar 15 minutos entre a semeadura e a
colocação dos discos.

d) APLICAÇÃO DOS DISCOS

Retirar os discos da geladeira ou do congelador com


uma a duas horas antes da sua utilização

Com o auxílio de uma pinça flambada, adicionar os


discos no Mueller Hinton, pressionar levemente a pinça
de cada disco.

e) INCUBAÇÃO DAS PLACAS


Incubar as placas por 15 minutos após a colocação
dos discos.

f) LEITURA DAS PLACAS


Os halos de inibição para cada antimicrobiano Resumindo: EXEMPLO:
testado devem ser interpretados nas categorias
sensível, intermediário ou resistente, de acordo com 1- Resultado da coloração de (Gram: Bacilos Gram
os critérios estabelecidos pelo Clinical and negativos)
Laboratory Standards Institute (CLSI (revisado 2- Resultado das provas bioquímicas: (Escherichia coli)
anualmente) ou BrCast (definido em 2020)..
3- Realizar o antibiograma

❖ FATORES QUE PODEM AGETAR O RESULTO DO


ANTIBIOGRAMA

✓ Inóculo fora do padrão;


✓ Inóculo com mais de um microrganismo;
✓ Espessura do meio;
✓ Armazenamento inadequado dos discos;
✓ Critérios inadequados para medir os halos das drogas.

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