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Nomes: Gabriel Luiz, Emmily Vieira, Larissa Silveira, Otávio Oliveira, Tamires Cabral e Wevelly Ribeiro
1) Defina Vírus.
Os vírus são organismos bem pequenos, não podem ser visualizados nem mesmo no microscópio
óptico. São acelulares (não possuem célula), motivo pelo qual muitos pesquisadores não os
consideram seres vivos.
Além disso, são parasitas intracelulares obrigatórios, logo, só se reproduzem no interior de uma
célula (do hospedeiro). Eles não possuem ribossomos ou outras estruturas capazes de produzir suas
próprias proteínas, por isso não realizam nenhuma atividade metabólica fora do hospedeiro.
Estruturalmente, são formados por cápsulas proteicas -capsídeo- que envolvem o ácido nucleico,
que, por sua vez, pode ser um DNA ou um RNA, com exceção de poucos vírus que apresentam os
dois tipos. Alguns vírus, chamados de envelopados, apresentam ainda uma proteção lipídica externa,
o envelope viral. Esse envelope é derivado de membranas da célula hospedeira.
Ao parasitarem em uma célula, podem causar diversas doenças e infectar não apenas seres
humanos, como também plantas e até mesmo bactérias.
- Aids
- Caxumba
- Dengue
- Ebola
- Febre amarela
- Gripe
- Hepatites
- Herpes
- HPV
- Meningite
Fonte: https://m.biologianet.com/biodiversidade/virus.htm
Os vírus são classificados de acordo com o tipo de ácido nucleico, de acordo com a forma do
capsídeo e também pelos organismos que eles são capazes de infectar. São eles:
Uma informação importante sobre os vírus é que eles podem utilizar agentes transmissores em uma
infecção. Por exemplo, as plantas podem ser infectadas por vírus através de insetos ou outros
organismos que se alimentam delas.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/virus/
Embora a maneira pela qual um vírus penetra e é liberado da célula hospedeira possa variar, o
mecanismo básico de multiplicação viral é similar para todos os vírus. Os bacteriófagos podem
multiplicar-se por dois mecanismos alternativos: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico. O ciclo lítico
termina com a lise e morte da célula hospedeira, ao passo que no ciclo lisogênico a célula
hospedeira permanece viva.
Os vírions dos bacteriófagos T-pares são grandes, complexos e não envelopados, e apresentam uma
estrutura característica de cabeça e cauda. O tamanho de seu DNA corresponde a apenas cerca de
6% do DNA de uma bactéria E. coli, ainda assim o fago possui DNA suficiente para codificar mais de
100 genes. O ciclo de multiplicação desses fagos, assim como o de todos os outros vírus, ocorre em
cinco etapas distintas: adsorção, penetração, biossíntese, maturação e liberação.
1. Adsorção - Após uma colisão ao acaso entre as partículas do fago e da bactéria, ocorre a
adesão, ou adsorção. Durante esse processo, um sítio de adesão no vírus liga-se ao sítio do
receptor complementar na célula bacteriana. Essa ligação consiste em uma interação
química, na qual se formam ligações fracas entre o sítio de adsorção e o receptor celular. Os
bacteriófagos T-pares possuem fibras na extremidade da cauda, que atuam como sítios de
adesão. Os receptores complementares estão na parede da célula bacteriana.
2. Penetração - Após a adsorção, os bacteriófagos T-pares injetam seu DNA (ácido nucleico)
dentro da bactéria. Para isso, a cauda do bacteriófago libera uma enzima, a lisozima fágica,
que degrada uma porção da parede celular bacteriana. Durante o processo de penetração, a
bainha da cauda do fago se contrai, e o centro da cauda atravessa a parede da célula
bacteriana. Quando o centro da cauda alcança a membrana plasmática, o DNA da cabeça do
fago penetra na bactéria, atravessando o lúmen da cauda e da membrana plasmática. O
capsídeo permanece do lado de fora da célula bacteriana. Portanto, a partícula do fago
funciona como uma seringa hipodérmica, injetando o DNA dentro da célula bacteriana.
3. Biossíntese - Assim que o DNA do bacteriófago alcança o citoplasma da célula hospedeira,
ocorre a biossíntese do ácido nucleico e de proteínas virais. A síntese proteica do hospedeiro
é interrompida pela degradação do seu DNA induzida pelo vírus, pela ação de proteínas
virais que interferem com a transcrição, ou pela inibição da tradução. Inicialmente, o fago
utiliza os nucleotídeos e várias enzimas da célula hospedeira para sintetizar muitas cópias de
seu DNA. Logo em seguida, inicia-se a biossíntese das proteínas virais. Todo o RNA transcrito
na célula corresponde ao mRNA transcrito a partir do DNA do fago para a síntese de enzimas
virais e das proteínas do capsídeo viral. Os ribossomos, as enzimas e os aminoácidos da
célula hospedeira são usados na tradução. Durante o ciclo de multiplicação do fago,
controles gênicos regulam a transcrição de regiões diferentes do DNA. Por exemplo,
mensagens precoces são traduzidas em proteínas virais precoces, que são as enzimas usadas
na síntese do DNA do fago. Da mesma forma, mensagens tardias são traduzidas em
proteínas tardias, utilizadas na síntese do capsídeo viral. Durante vários minutos após a
infecção, os fagos completos não podem ser encontrados na célula hospedeira. Somente
componentes isolados – DNA e proteína – podem ser detectados. O período da
multiplicação viral no qual vírions completos e infecciosos ainda não são encontrados é
chamado de período de eclipse.
4. Maturação - A próxima sequência de eventos consiste na maturação. Durante esse processo,
vírions completos são formados a partir do DNA e dos capsídeos do bacteriófago. Os
componentes virais se organizam espontaneamente para formar a partícula viral,
eliminando, assim, a necessidade de muitos genes não estruturais e de outros produtos
gênicos. As cabeças e as caudas dos fagos são montadas separadamente a partir de
subunidades de proteínas: a cabeça recebe o DNA viral e se liga à cauda.
5. Liberação - O estágio final da multiplicação viral consiste na liberação dos vírions da célula
hospedeira. O termo lise geralmente é utilizado para essa etapa da multiplicação dos fagos
T-pares, pois, nesse caso, a membrana citoplasmática é rompida (lise). A lisozima, codificada
por um gene viral, é sintetizada dentro da célula. Essa enzima destrói a parede celular
bacteriana, liberando os novos bacteriófagos produzidos. Os bacteriófagos liberados
infectam outras células vizinhas suscetíveis, e o ciclo de multiplicação viral se repete nestas
células.
Doença 1
Febre amarela
A febre amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda, não contagiosa, causada por um
arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridade. Epidemiologicamente, a doença pode se
apresentar sob duas formas distintas: febre amarela urbana (FAU) e febre amarela silvestre (FAS),
diferenciando-se uma da outra apenas pela localização geográfica, espécie vetorial e tipo de
hospedeiro.
A doença mantém-se endêmica e enzoótica em diversas regiões tropicais das Américas e da África, e
de modo esporádico, são registrados surtos e epidemias de magnitude variável.
Atualmente, nas Américas, são conhecidos dois ciclos de transmissão do vírus da FA: um urbano, do
tipo homem-mosquito-homem, no qual o Aedes aegypti é o principal vetor; e o outro silvestre,
complexo, no qual diferentes espécies de mosquitos (Haemagogus spp. e Sabethes spp.) atuam
como vetores e primatas não humanos (PNH) participam como hospedeiros, amplificando o vírus
durante a fase virêmica.
No humano a Febre Amarela possui rápida evolução, com cerca de 10% dos casos, evoluindo para
formas graves com icterícia (amarelão da pele), dor abdominal intensa, sangramentos em sistema
digestivo (vômitos ou fezes com sangue), pele ou urina e falência renal. Por isso a importância de
identificar a doença precocemente para realizar os cuidados médicos necessários.
Fonte: https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Febre-amarela
Doença 2
Hepatite
As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. É uma infecção
que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são
infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, podem se
manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos
amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com
menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite
E, que é menos frequente no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia.
Fonte: https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Hepatites-virais
A pandemia mais recente é a de COVID-19, a qual foi declarada pela Organização Mundial da Sáude
(OMS) em 11 de março de 2020. Essa doença é causada por um novo tipo de coronavírus, o SARS-
CoV-2, o qual desencadeia sintomas respiratórios. Os principais sintomas dela são: febre, tosse e
dificuldade respiratória. A doença pode levar à morte, sendo especialmente preocupante ao atingir
idosos e pessoas com problemas de saúde, como problemas cardíacos e diabetes. Até o dia 23 de
março de 2020, foram confirmados, no mundo, 332.930 casos de COVID-19 e 14.510 mortes.
Além da COVID-19, outra pandemia recente foi a gripe H1N1. Essa pandemia, que ocorreu em 2009,
levou várias pessoas à morte em virtude do avanço relativamente rápido do vírus da gripe
A(H1N1)pdm09, que surgiu em porcos. De acordo com a OMS, em apenas oito semanas, o vírus da
gripe H1N1alcançou cerca de 120 territórios. No Brasil, a pandemia, que se finalizou em 2010, levou
duas mil pessoas à morte. Vale destacar que, atualmente, existe vacina contra a gripe H1N1, liberada
gratuitamente para alguns grupos, como idosos e pessoas com doenças crônicas.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/pandemia.htm