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Introdução......................................................................................................................6
Bacteriófagos ou fagos..................................................................................................7
Características do Vírus.................................................................................................7
Reprodução....................................................................................................................9
Ciclo Lisogênico............................................................................................................9
Exigências nutritivas...................................................................................................10
Meios bacteriológicos..................................................................................................15
Conclusão....................................................................................................................18
Bibliografia..................................................................................................................19
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Introdução
O presente trabalho da cadeira de Microbiologia, cujo tem como tema Fagos e Culturas
dos Microrganismos, pretende-se de uma forma generalizada, falar da classificação,
importância e reprodução dos fagos e exigências, meio e tipos de culturas dos
microorganismos.
Objectivos
Geral
Especifico
Caracterizar os fagos;
Descrever a importância dos fagos;
Descrever os tipos de meio alimentares das culturas dos microrganismos;
Entender as Técnicas de cultura de microrganismos.
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Bacteriófagos ou fagos
Características do Vírus
O bacteriófago possui uma estrutura simples: há uma cabeça e uma cauda. A cabeça ou
capsídio é constituída de material proteico e no seu interior está o conteúdo genético do
fago, a molécula de ácido nucleico, que no caso dos fagos é o DNA.
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1. O fago liga-se ao exterior da bactéria e injecta o seu ADN cromossómico para o
interior desta.
Os nomes comuns dos bacteriofagos não seguem regras particulares. São simplesmente
designações ou códigos determinados pelos investigadores. Embora servem às
necessidades práticas dos laboratórios, este é um meio casual de nomear um grupo de
entidades infecciosas (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Em 1971, David Baltimore (laureado com o Prêmio Nobel por seu trabalho sobre vírus
tumorais) propôs uma classificação dos vírus com um conceito único baseada na
replicação e expressão do genoma viral. Todos os vírus foram colocados em uma das
seis classes de acordo a via particular envolvida na síntese de mRNA. Ele também não
leva em conta outras propriedades dos vírus, sendo mais aceite por biólogos
moleculares que estudam os vírus. Mas virologistas voltados ao estudo da biologia
preferem uma classificação mais geral, baseada no modelo de classificação de Linnaeus,
utilizando nomenclatura para famílias, géneros e espécies.
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Bacteriofago de Escherichia coli
Entre os bacteriófagos, o grupo mais bem estudado é o dos colifagos, um nome que se
refere aos fagos que infectam E. Coli. Um grupo de colifagos que infectam E. Coli é
designado T1 a T7 (T refere-se ao tipo). Todos os vírus deste grupo são compostos
quase exclusivamente de DNA e proteína em quantidade aproximadamente iguais.
Excepto T3 e T7, todos possuem forma de girino com cabeça poliédrica e caudas
longas; as caudas de T3 e T7 são muito curtas. O fago T atinge cerca de 65 a 200 nm de
comprimento a 50 a 80 nm de largura.
Há também colifagos que possuem DNA de fita única. Morfologicamente, eles podem
ser tanto icosaédrico como filamentosos. Um fago icosaédrico com DNA de fita única é
o ɸX174 (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).
Reprodução
Ciclo Lítico
No ciclo lítico, a bactéria é lisada ou rompida. Logo depois da bactéria ter sido infectada
pelo vírus, ele introduz nela o seu material genético, em seguida formam-se dezenas de
fagos que rompem a parede bacteriana. Esses novos fagos são capazes de infectar
imediatamente outras bactérias, reiniciando o ciclo.
Ciclo Lisogênico
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A bactéria infectada continua a crescer e se reproduzir normalmente e o profago replica-
se junto. Com isso, toda as bactérias que foram originadas da célula-mãe infectada
ajudam na proliferação do profago.
Conceitos básicos
Exigências nutritivas
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Características de Alguns Produtos Usados no Cultivo de Microrganismos:
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Tipos de meio alimentar
Quanto à procedência
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Meios artificiais: são preparados no laboratório, pela mistura de diversas
substâncias. Exemplo: caldo simples e água peptonada.
Quanto à consistência
Sólidos;
semi-sólidos;
xaroposos; e
líquidos.
Quanto à composição
Meios simples: são destinados ao cultivo de germes pouco exigentes ou servem de base
para outros meios. Exemplos: solução aquosa de sais minerais, caldo simples, àgua
peptonada e gelose simples.
Quanto à finalidade
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presentes em uma população mista. Ao contrário do meio seletivo, nenhum agente
inibido é utilizado para prevenir o crescimento de microrganismos indesejáveis.
Meios bacteriológicos
a) bactéria quimioautotrófica:
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Técnicas de Cultura de Microrganismos
Uma vez que os microrganismos tenham sido isolados em cultura pura, é necessário
manter as culturas vivas por um período de tempo com o objectivo de estudá-las. Para
armazenar por um período curto (dias a meses, dependendo da resistência do
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microorganismo) as culturas podem ser mantidas à temperatura de refrigeradores (4 a
10º C).
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Conclusão
Em conclusão pode dizer que os Bacteriófagos, ou fagos, são vírus que infectam
bactérias, reproduzindo-se em seu interior. Vírus são patógenos, isto é, partículas
infecciosas, constituídos basicamente de um ácido nucleico circundado por uma cápsula
proteica, denominada de capsídeo. Os bacteriófagos têm um papel central na vida destes
microrganismos. Por exemplo, no nosso trato digestivo os bacteriófagos são importantes
reguladores da nossa microbiota intestinal, matando bactérias que crescem demais,
mantendo, desta forma, um controle populacional da comunidade de bactérias que
habita nosso intestino.
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Bibliografia
https://www.tuasaude.com/bacteriofago/
https://www.biologianet.com/biodiversidade/bacteriofagos.htm
https://blogs.oglobo.globo.com/ciencia-matematica/post/o-mundo-dos-bacteriofagos-
como-alternativa-para-os-antibioticos.html
https://www.todamateria.com.br/bacteriofagos/
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