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Vírus - Célula
Unizambeze
Tete
2023
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE
LICENCIATURA EM FARMÁCIA
Vírus – Célula
Unizambeze
Tete
2023
Índice
Págs.
Introdução...................................................................................................................................4
Objetivos.....................................................................................................................................4
Objectivo Geral:......................................................................................................................4
Objectivos específicos:...........................................................................................................4
Metodologia................................................................................................................................4
Desenvolvimento........................................................................................................................5
Célula..........................................................................................................................................5
Vírus............................................................................................................................................5
Estrutura viral..........................................................................................................................6
O ciclo de Replicação.............................................................................................................6
Conclusão..................................................................................................................................10
Referências Bibliográficas........................................................................................................11
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Introdução
Objetivos
Objectivo Geral:
Objectivos específicos:
Metodologia
Pesquisa Bibliográfica
Desenvolvimento
Célula
As células podem ser definidas como as unidades estruturais e funcionais de todos os seres
vivos. Essas estruturas são vivas, carregam a informação genética de um determinado
organismo e são capazes de transmitir essa informação no momento da divisão celular
(ROBERTIS & HIB, 2006).
Cromossomos Uma única fita de DNA circular Múltiplas moléculas de DNA linear
Vírus
De acordo com Lopes, Ho & Lahr (2014), os vírus são pequenas entidades visíveis em sua
imensa maioria apenas com microscópio eletrônico, e carregam uma quantidade mínima de
material genético constituído por uma ou várias moléculas de DNA ou RNA. O material
genético é protegido por um envoltório proteico, o capsídeo. Em alguns vírus há também mais
um envoltório externo ao capsídeo, composto de uma bicamada fosfolipídica e por proteínas
imersas nessa bicamada. Os vírus não possuem organização celular nem organelas ou
ribossomos, não são capazes de produzir sua própria energia metabólica e precisam
necessariamente invadir e controlar uma célula para poder se replicar e se dispersar, sendo
considerados parasitas intracelulares obrigatórios. Aminoácidos, nucleotídeos, ribossomos e
energia metabólica são obtidos a partir de seus hospedeiros. Além disso, diferentemente dos
organismos formados por células, os vírus são incapazes de crescer em tamanho e de se
dividir autonomamente.
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Estrutura viral
A estrutura dos vírus é bastante simples quando o comparamos com qualquer organismo
possuidor de células. Podemos dizer que os vírus são partículas constituídas por material
genético envolto por uma camada proteica. Em alguns casos, observa-se ainda um envelope
membranoso envolvendo a cápsula de proteínas. Veja abaixo mais a respeito de cada uma
dessas partes:
O ciclo de Replicação
Ciclo lítico: No ciclo lítico, observamos 5 etapas básicas: adesão; entrada do DNA do
fago e degradação do DNA do hospedeiro; síntese do material genético e proteínas do
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Os vírus infectam todos os tipos de organismos vivos. A estratégia básica de um vírus pode
ser entendida em seis estágios principais:
a) Adesão do vírus à célula: a adesão é realizada por meio da utilização de proteínas
especiais do capsídeo, as quais interagem com proteínas da membrana plasmática da
célula alvo.
b) Penetração: após a adesão, a partícula viral insere seu material genético no interior da
célula. Diferentes vírus utilizam diferentes estratégias para alcançar esse objetivo.
Bacteriófagos injetam seu DNA na célula hospedeira. Em vírus envelopados, por
exemplo, toda a partícula viral pode ser englobada pela célula por endocitose
(processo pelo qual as células ingerem material formando vesículas chamadas
endossomos) ou poder haver fusão do envelope viral com a membrana plasmática da
célula hospedeira (LOPES, HO & LAHR, 2014).
c) Remoção do capsídeo: este estágio é necessário para os vírus que penetraram o meio
intracelular por endocitose ou fusão. A digestão do capsídeo por enzimas presentes no
citoplasma da célula invadida ou dentro da vesícula de fagocitose contendo o vírus
resulta na liberação do material genético viral dentro da célula hospedeira. Vírus como
os bacteriófagos não necessitam deste estágio uma vez que o material genético viral é
diretamente injetado na bactéria infectada (LOPES, HO & LAHR, 2014).
d) Biossíntese: nesta fase, o vírus impede a síntese de proteínas da célula hospedeira e
promove a transcrição e tradução de seu próprio material genético, utilizando a
maquinaria da célula hospedeira. Primeiramente, utiliza os nucleotídeos e as enzimas
destes para a produção de diversas cópias do seu próprio material genético (esse passo
é explicado mais detalhadamente abaixo). São utilizados ribossomos, enzimas e
aminoácidos da célula hospedeira para a síntese de proteínas, e outros componentes
virais para posterior composição de diversas outras partículas virais (LOPES, HO &
LAHR, 2014).
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Vírus de RNA que não são retrovírus: o material genético é o RNA e não possuem a
enzima transcriptase reversa; o fluxo da informação genética é:
RNA→RNA→proteínas
Vírus de RNA que são retrovírus: O material genético é o RNA e possuem a enzima
denominada transcriptase reversa, que produz primeiramente uma das cadeias do
DNA, que, por sua vez, serve de molde a outra cadeia. Ao final, esse processo gera
uma molécula de DNA, que poderá ser integrada ao genoma do hospedeiro no núcleo
e utilizada para a síntese de RNAm viral (LOPES, HO & LAHR, 2014, p. 160).
A característica mais marcante dos vírus é a ausência de células. Por isso, eles também não
possuem organelas importantes, por exemplo os ribossomos, que produzem proteínas; nem
mesmo enzimas, as quais são necessárias para a realização de diversas reações. Uma
característica interessante é o fato de que os vírus podem ser cristalizados, o que não é
observado nas células. Por conta da ausência de células e de uma maquinaria metabólica, os
vírus são incapazes de reproduzirem-se sozinhos, sendo fundamental, então, parasitar uma
célula para que isso possa acontecer. Em consequência dessa característica, os vírus são
chamados de parasitas intracelulares obrigatórios. Os vírus possuem material genético, na
maioria das vezes, ou RNA ou o DNA. No caso do Mimivírus, temos uma situação pouco
comum, já que nele são observados tanto DNA quanto RNA. Outra característica peculiar é
que o material genético dos vírus pode ser DNA de dupla-fita, DNA de fita simples, RNA de
dupla-fita ou RNA de fita simples (BONAPARTE, 2021).
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Conclusão
Referências Bibliográficas