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Data: 05/03/19
Cadeira: Técnicas de Expressã o em Língua Portuguesa (TELP)
Docente: LEONARDO NHAMÚ SSUA
I Ano, I Semestre
Tavares
e Dias (2013)
FICHA INFORMATIVA
AZEVEDO, M. Olga e outros (2013); Da Comunicação à Expressão:
Referências Gramática Prática de Português, Lisboa: raiz EDITORA.
- Texto
- Textualidade
CONTEÚDOS - Pará grafo (unidade de sentido: indicaçõ es relativas ao espaço
e/ou ao tempo; mudanças de nomes de pessoas ou locais e
elementos que articulam ou retomam informaçã o de um
pará grafo precedente)
- Frase (unidade que permite construir o texto e o pará grafo)
- Cotexto (sequências linguísticas que precedem ou se seguem à s
outras)
Este texto salienta a importâ ncia de D. Joã o II na saga dos Descobrimentos e põ e em relevo a
sua relaçã o política e diplomá tica com a Europa, particularmente com os Reis cató licos. Este
empenhamento justifica-se pelo interesse que sempre revelou em relaçã o à s viagens dos
Descobrimentos, pela sua visã o sobre o futuro e pela esperança de contornar o continente africano.
No seu reinado, os Descobrimentos tiveram um forte desenvolvimento. Ainda príncipe, nã o
só seguiu a política do Infante D. Henrique, mas também se opô s à acçã o dos Reis Cató licos que, a
pretexto de D. Afonso V pretender a coroa de Castela, exploravam a costa da Guiné, alegando
direitos. Pelo tratado de Alcáçovas-Toledo de 1479-80, conseguiu D. Joã o II o poder para Portugal de
todas as terras a sul do Bojador.
O texto põ e ainda em destaque o plano de D. Joã o II quando subiu ao trono. Era seu desejo
explorar a costa africana, manter relaçõ es comerciais amistosas com os soberanos destas terras e
procurar possível passagem para o Oriente.
Assim, as expediçõ es marítimas eram cuidadosamente planeadas, permitindo aos
portugueses o domínio do alto-mar, dado já o desenvolvimento dos seus conhecimentos ná uticos.
Os objectivos de D. Joã o II foram, porém, só concretizados aquando da viagem de Bartolomeu
Dias, em 1487-88. Viu assim este rei confirmadas as suas ideias sobre o aspecto geográ fico do
continente africano e aberto o Índico à Europa, o que, no entanto, só apó s a sua morte teve plena
confirmaçã o.