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www.maissemanario.pt • Diretor: Virgílio Tavares • Sai às quartas • 28 fevereiro 2024 • Preço Avulso: 1,50€ • Ano 12 • Nº 564

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CULTURA
Marcelo promete
distinguir Correntes
d’Escritas pelo
percurso
de 25 anos
Inscrições Página 2
abertas

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DESPORTO
Bruno Torres
deixa seleção
após 351 jogos
por Portugal
Página 10

ATUALIDADE
Rates foi ponto
de encontro
132 anos depois de empresários
em sessão
recorda-se tragédia da AEPVZ
Página 6
Página 9

CULTURA VILA DO CONDE POLÍTICA

Escola de Rates Autarquia propõe Fedor
e professora taxa turística da Resulima
conquistam de 1 euro por foi “pior” no mês
prémios literários dormida de janeiro
Página 3 Página 14 Página 7
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2 MAIS/Cultura Quarta-Feira • 28 fevereiro 2024 • www.maissemanario.pt

Presidente da República
promete “galardão” ao
Festival Correntes d’Escritas
O presidente da República Portuguesa prometeu galardoar o Festival Literário Corren-
tes d’Escritas na sua 25ª edição. Marcelo Rebelo de Sousa fez esta afirmação via vídeo,
na sessão de abertura do evento, que decorreu no Casino da Póvoa
Começando por lamentar o facto de “É essa a minha mensagem: de sombrio da natureza humana, numa
não estar presencialmente na ceri- gratidão, alegria e felicidade. Esta- comunidade denominada pela vio-
mónia, Marcelo adiantou que “ten- mos todos a ganhar a guerra da es- lência mais extrema e pela luta entre
cionava estar aí presencialmente e crita. No meio de tantas guerras que cartéis de droga”, indica a declaração
galardoar-vos. Hei de arranjar uma vão por esse mundo fora, tantas in- de voto. “Com uma escrita torrencial
maneira de fazer chegar o galardão e justiças, essa é uma justiça palpável marcada pela coloquialidade, a es-
a gratidão de todos os portugueses”, – estamos a ganhar a guerra do livro, critora dá corpo a uma narrativa po-
disse. da escrita, da cultura”, referiu ainda. lifónica que exacerba a existência de
Segundo Marcelo Rebelo de Sou- personagens, elas próprias restos na
sa, “nós temíamos imenso que, com Mexicana vence periferia da periferia. Tudo isto con-
a pandemia, chegasse uma crise ir- Prémio Literário duz o leitor a uma experiência de ver-
reversível no livro, que coincidisse tigem, isenta de qualquer tentação
com a crise do livro como nós o co- O romance ‘Temporada de Furacões’, moralista”, segundo o júri, composto
nhecíamos”. Contudo, “aconteceu, da escritora mexicana Fernanda por Ana Gabriela Macedo, Carlos Vaz
não digo o melhor, mas praticamente Melchor, é o vencedor do Prémio Marques, Isabel Lucas, Isabel Pires
muito do melhor”: estudos recentes Literário Casino da Póvoa, no valor de Lima e José Mário Silva.
mostram que os jovens leem e muito, de 25 mil euros. A escolha do júri, Nascida em 1982, em Veracruz, no
ainda que “de uma forma diferente anunciada na sessão de abertura do México, Fernanda Melchor é autora
de nós”, indicou o presidente da Re- 25º Correntes d’Escritas, foi unâni- de um volume de contos e de três ro-
pública. me. O romance “destaca o lado mais mances.

Casa Manuel Lopes com espaço dedicado a Luis Sepúlveda

A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim revelou, na última semana, a maquete do Espaço Luis Sepúlveda, que será construído na Casa Manuel
Lopes, na Avenida Mouzinho de Albuquerque. Este projeto marca um passo significativo na preservação e celebração do legado do ilustre escritor
chileno
JOSÉ CARLOS MARQUES - CMPV

JOSÉ CARLOS MARQUES - CMPV

A participação do escritor no fes-
tival Correntes d'Escritas em 2020,
seguida do seu falecimento, poucos
meses depois, devido à pandemia
da covid-19, estabeleceu uma liga-
ção indelével entre Luis Sepúlveda
e a cidade poveira. Mais tarde, a fa-
mília de Sepúlveda fez uma doação
valiosa à cidade: o seu acervo pes-
soal, biblioteca e escritório, com a
responsabilidade de se preservar a
memória do autor chileno.
Após a criação do Prémio Luis
Sepúlveda em 2021 – anteriormen-
te, era denominado Prémio Conto
Infantil Ilustrado Correntes d’Es-
critas | Porto Editora – no âmbito
do festival Correntes d'Escritas, é
agora dado o próximo passo com a
construção do Espaço Luis Sepúlve-
da na Casa Manuel Lopes.
Este espaço proporcionará um lo-
cal de acesso público à comunidade,
onde será possível explorar a obra e
vida do escritor. Não se limitando
apenas ao espólio literário de Se-
púlveda, o espaço incluirá também
uma recriação do seu ambiente de
trabalho original, oferecendo aos
visitantes uma visão íntima das
condições que influenciaram a sua
escrita.
Área com espólio
do escritor
O Espaço Luis Sepúlveda contará
ainda com uma área de exposição
dedicada ao espólio pessoal do
autor, incluindo objetos, memó-
rias e recordações que ajudarão
a compreender melhor o seu ca-
ráter e a sua contribuição para a
literatura. Funcionará também
como biblioteca e área de estudo
individual, proporcionando um
ambiente propício para a leitura
e ref lexão sobre a obra de Sepúl-
veda. Segundo Luís Diamantino,
haverá espaço também para in-
vestigação e exposições sobre o
escritor.
A Casa Manuel Lopes será pre-
servada na sua forma e caráter ori-
ginais. O mesmo acontecerá com
o seu jardim, onde se encontra
um busto de Manuel Lopes junto
ao qual, todos os anos, a Câmara
Municipal instala uma Biblioteca
de verão. No fundo desse mesmo
jardim, há um pequeno edifício de
dois pisos que será ampliado para
acolher este Espaço Luis Sepúlveda.
www.maissemanario.pt • 28 fevereiro 2024 • Quarta-Feira
Escola de Rates
distinguida no
Correntes d’Escritas
O Prémio Fundação Dr. Luís Rainha, foi atribuído ao livro ‘Porque da Neblina não Caem
Lágrimas’, de Gisela Cristina Ribeiro da Silva, e o Prémio Literário Correntes d’Escritas
Papelaria Locus ao conto ‘O Piano’, de Carlos Cortez Fonseca Matos, da Escola Secun-
dária José Gomes Ferreira
O Prémio Literário Luís Sepúlveda,
destinado a contos infantis ilus-
trados redigidos por crianças do
4º ano, distinguiu com o 1º lugar
‘Vitória, vitória…’, do 4ºA da Escola
Básica José Manuel Durão Barroso,
de Armamar.
Em 2º lugar, ficou ‘O Segredo
do Leão’, do 4º ano da Escola Bá-
sica de Rates, Póvoa de Varzim, e
em 3º lugar ‘O Vizinho da Horta’,
do 4º CVP da Escola Básica do 1º
Ciclo, Venda do Pinheiro. O prémio
Ilustração foi para ‘Um País chama-
do Igualândia’, do 4ºB do Colégio
Paulo VI, Gondomar, e duas men-
ções honrosas para ‘Uma Amizade
Intergaláctica’, do 4ºA do Colégio
Paulo VI, Gondomar, e para ‘A Sar-
dinha: uma história de vida’, do
4ºC da EB Padre Manuel de Castro,
S. Mamede Infesta.
Alunos ratenses
“eufóricos”
com prémio
A turma do 4º ano da Escola Básica
de Rates conquistou o 2º lugar na
15ª edição do Prémio Literário Luís
Sepúlveda. O concurso, integrado
no Festival Correntes d’Escritas e
organizado em parceria com a Por-
Prémio Fundação Dr. Luís Rainha
atribuído a escritora que “Póvoa adotou”
Este ano, o Prémio Dr. Luís Rainha
foi atribuído à obra “Porque da Ne-
blina não Caem Lágrimas”, de Gisela
Silva, professora de Português “há
to Editora, premeia contos infantis rebatizado em 2021 em homena-
ilustrados produzidos por alunos gem ao legado do autor chileno Luís
do 4º ano de escolas de todo o país. Sepúlveda, foi entregue no sábado
O Prémio, instituído em 2008 (24), depois de anunciado na sessão
como Prémio Conto Infantil Cor- de abertura do Correntes.
rentes d’Escritas/Porto Editora e A professora Ludovina Costa,
mais de três décadas”. Varzim. Para Gisela Silva “ter sido
O prémio Fundação Dr. Luís Ra- nomeada como a vencedora do Con-
inha premeia um romance, cuja tra- curso Literário da Fundação Dr. Luís
ma tem de ser passada na Póvoa de Rainha, por unanimidade, foi algo
que me surpreendeu e, simultanea-
JOSÉ CARLOS MARQUES/CMPV
mente, me fez muito feliz.”
A professora confessou que o pro-
cesso foi exigente, pois “o trabalho
tinha de contemplar a Póvoa de Var-
zim, ora isso obrigou-me a alguma
pesquisa, que fiz com muito agrado.
Se tivesse tido mais tempo, teria es-
crito muito mais, pois o que não falta
são episódios, referências e História
à nossa boa Póvoa”.
Ao ser questionada sobre a reação
dos seus alunos a esta atribuição, Gi-
sela Silva expressou que “ainda hoje,
mal entrei no meu 9.ºB, fui recebida
por um «Parabéns, professora» que
muito me agradou, como é evidente,
mas o importante foi ver que estes
jovens perceberam que o prémio que
ganhei foi o resultado de um traba-
lho que se foi fazendo. A escrita não
aparece do nada, requer um cuidado
professora titular da turma povei-
ra, expressou a sua satisfação com a
conquista, destacando “o trabalho
desenvolvido ao longo de quatro
especial que se patenteia pela dedi-
cação, o conhecimento, a imagina-
ção/criatividade, e, sobretudo, pela
entrega, isto, para se poder alcançar
o que se deseja”.
A inspiração para escrever esta
obra surgiu, segundo a autora, “há
mais de seis anos, e prende-se com
um grande desgosto que tive. Esse
conto foi uma catarse. Não dizem
que os ares do mar curam tudo? Se
não, pelo menos aliviam. A mim, fi-
zeram-me escrever”. No entanto, “o
amor que tenho pela Póvoa, o mar,
a neblina, a nortada, as pessoas, os
MAIS/Cultura 3
JOSÉ CARLOS MARQUES/CMPV
anos”. Para a mentora destes alu-
nos, que se mostra “feliz e orgulho-
sa”, a vitória traduz-se numa “forte
motivação para o desempenho es-
colar dos alunos”.
Os alunos, diz, “estão francamen-
te eufóricos” com a conquista, sendo
que “a alegria nos seus rostos é no-
tável e sabem que valeu a pena o em-
penho e dedicação que tiveram ao
longo da realização deste trabalho”.
Ao ser questionada sobre o im-
pacto deste prémio no estímulo à
leitura, a professora afirmou que
projetos como este desempenham
um “papel importante” na promo-
ção de “hábitos diários de leitura na
vida quotidiana dos alunos”.
Sobre o enredo de ‘O Segredo do
Leão’, a professora explicou que a
turma procurou respeitar as ideias
centrais de Luís Sepúlveda, como
“a defesa do ambiente, o respeito
pelo outro, a amizade, a solidarie-
dade social e a liberdade”.
Com esta conquista, os alunos do
4º ano da Escola Básica de Rates
conseguiram arrecadar um mon-
tante de 500 euros em edições e
produtos da Porto Editora para a
escola.
JOSÉ CARLOS MARQUES/CMPV
amigos que vivem aqui, os poveiros
e povoenses, as cores, os cheiros, as
memórias e as vivências que tenho
daqui” foram os motores para esta
obra nascer.
Gisela Silva deixou ainda uma pro-
messa: “quando foi anunciado o pré-
mio, na Sessão de Abertura das Cor-
rentes, pensei «Bem que poderias ter
escrito sobre as Correntes d’Escritas,
os escritores que por cá soltaram
as suas palavras e suscitaram refle-
xões, o trabalho de bastidores, que é
imenso…». Ficará para uma próxima
oportunidade, prometo”.
4 MAIS/Atualidade
Na Galeria d´Arte Ortopóvoa, “O Retrato das
palavras” foi alargado à Clínica Ortopóvoa
A Ortopóvoa, inaugurou, a 22 de fevereiro a exposição “O retrato das palavras”, de Jorge Curval, no âmbito da 25ª edição do Correntes d´Escritas.
As cerca de 70 obras, além de estarem na galeria de arte, também estão espalhadas pelos consultórios e salas do imóvel.
A 31ª exposição da Galeria D´Arte
Ortopóvoa está repleta de rostos bem
conhecidos, homens e mulheres que
levam e levaram a cultura portugue-
sa além-fronteiras. São eles: Fernan-
do Pessoa; Sophia De Mello Breyner
Andresen; Camilo Castelo Branco;
Florbela Espanca, José Saramago;
Mário Sá-Carneiro; António Lobo
Antunes; Eça de Queirós; Miguel
Sousa Tavares; Agustina Bessa-Luís;
Alexandre O´Neill; Almada Negrei-
ros; Eugénio de Andrade; Luís Vaz
de Camões e Miguel Torga.
Para Afonso Pinhão Ferreira, Ad-
ministrador da Ortopóvoa, é com
orgulho que recebe esta exposição
“sobretudo este ano, em que o Cor-
rentes d'Escritas completa 25 anos.
Não é uma data qualquer. Significa
que vingou, e vingar significa que
conquistou a população, não só a da
Póvoa, mas que também projeta a
Póvoa perante o resto do país e até
internacionalmente. Os 25 anos do
“O retrato das palavras” na mostra da Ortopóvoa
Correntes d´Escritas são um orgu-
lho para as pessoas que trabalham
e vivem nesta comunidade e para a
Ortopóvoa”.
Sobre a escolha feita para esta
mostra, o médico dentista referiu
que “tem tudo a ver com o Correntes
d´Escritas; como poderão ver “O re-
trato das palavras”, tema escolhido
pelo Jorge Curval, artista que muito
Jorge Curval com Presidente Aires Pereira e familiares e amigos de Pinhão Ferreira
aprecio e que tem demonstrado no
seu o percurso artístico uma criati-
vidade incomum. É altamente inven-
tivo. E, acrescentou, “o Jorge Curval
define, atualmente, o que é a arte
atual, na sua versatilidade e nos ma-
teriais invulgares que usa”.
“Quis que a Clínica
fosse toda
de um artista”
“O retrato das palavras” torna-se
uma das exposições mais invulgar
que já promovemos na Ortopóvoa,
porque não começa e acaba na Ga-
leria. Afonso Pinhão Ferreira admi-
tiu “que sempre quis que a Galeria
fosse mais do que isso, que toda a
clínica fosse de um artista durante
3 meses. Desta vez conseguimos. O
Jorge Curval tem um espólio grande
e conseguiu trazer para aqui bastan-
tes obras, ao ponto de conseguirmos
mudar todo o visual do espaço clí-
nico e, portanto, podemos observar
quadros da exposição espalhados
pela clínica. Desta forma, a cultura é
levada ao utente, ainda que este não
tenha entrado na Clínica para visitar
a exposição. “Há várias formas de
fazer marketing, e sempre entendi
que esta é a melhor forma de o fazer.
Gosto de arte, patrocino a arte, ajudo
os artistas, ajudo os designers a fazer
Alexandrina Ferreira, Afonso Pinhão Ferreira e Jorge Curval
os catálogos e uma série de pessoas
que roda à volta disto, e ao mesmo
tempo, proporciono uma possibilida-
de de o público poder contactar mais
de perto com a arte e connosco, com
a própria empresa”.
“As palavras estão
nos quadros”
Para Jorge Curval expor as suas
obras não só na Galeria D´Arte da
Ortopóvoa, mas também fazê-lo no
meio do festival literário, é “uma
mais-valia para a exposição e para as
Correntes d´Escritas, dado que tudo
tem a ver com palavras. As palavras
estão espalhadas em todos os meus
quadros e sempre foram o fio condu-
tor no meu trabalho. Na minha in-
vestigação como artista uso sempre
livro, para investigar e ler e, portan-
to, para mim é um orgulho estar aqui
a participar”. Apesar de Jorge Curval
não estar à espera de expor no âm-
bito do Correntes “foi uma surpresa
para mim, e faz todo o sentido por-
que o meu trabalho acaba por encai-
xar neste evento”.
O artista explica que “As palavras
são muito importantes, já que em
alguns filmes que vi no passado, me
permitiram refletir sobre as pala-
Quarta-Feira • 28 fevereiro 2024 • www.maissemanario.pt
vras. As palavras têm a força de deci-
são e de transmissão de civilizações.
Nós conhecemos o passado através
dos documentos que foram escritos
e que lemos. Para mim as palavras
são ações que ficam registadas em
livros e palavras que são ditas. E,
é essa a força que sinto, a força que
vem das palavras. Este é meu tra-
balho, ele avança já há muitos anos
com as palavras, e, neste momento,
ainda mais. Esta é a primeira exposi-
ção que faço onde assumo a palavra
quase como um retrato”.
Acesso livre a todos Prof.ª Doutora Isabel Ponce de Leão
os locais da Clínica
Isabel Patim, Curadora da exposição
destacou dois pontos que considera mas os retratos, por sua vez, não são
importantes, “em primeiro lugar, a exteriores, são interiores. Cada um
equipa fantástica e o privilégio que é destes quadros que aqui está, é aqui-
trabalhar nesta clínica e de ter esta lo que o Jorge pensa da obra do autor
possibilidade de abrir a clínica a to- e baseada num aparato paratextual
das as pessoas. O outro aspeto tem que se confunde com a obra e depois
ocupado a minha reflexão e mesmo temos uma desconstrução, temos o
durante a montagem com a equipa é uso de materiais, enfim, muito van-
que temos aqui de diferente que faça guardistas, mas ao mesmo tempo, a
as pessoas visitarem a clínica e os lo- conservação do cânon”.
cais onde são postados atos médicos A exposição vai estar patente ao
e de cuidados de saúde, higiene den- público até ao mês de maio do pre-
tal e, para além dela, estar presente sente ano.
e não apenas estar presente num pa-
pel. É o que o Curval nos apresentas
uma nova representação, reformu-
lando, várias pessoas já pintaram os
escritores, mas o Curval tem a sua
linguagem plástica, naturalmente, já
aí faz a diferença. Mas a outra segun-
da grande diferença que acho que é
a chave do sucesso desta exposição
é estar relacionada com as palavras
o que ele procurou para cada quadro
não foi em vão de forma alguma”.
Isabel Ponce de Leão também
marcou presença na exposição e re-
feriu que “estamos aqui em presença
de algo inédito na arte portuguesa e
que é uma história da literatura mui-
to pessoal que Jorge curval faz por Arte mais próximo
dos pacientes
opções. Jorge Curval é um meta re-
tratista. Ele faz retratos de retratos,
www.maissemanario.pt • 28 fevereiro 2024 • Quarta-Feira MAIS/Publicidade 5
6 MAIS/Atualidade Quarta-Feira • 28 fevereiro 2024 • www.maissemanario.pt

“É inadmissível” que nó da A7 em
Balasar ainda não seja uma realidade
A construção do nó da A7 em Balasar foi um dos pontos vincados pelos autarcas presentes na sessão de proximidade da Associação Empresarial
da Póvoa de Varzim (AEPVZ), que se realizou na freguesia de Rates na passada quinta-feira (22). Segundo Paulo João Silva, presidente da Junta de
Freguesia ratense, “é uma vontade política que não tem acontecido até aqui”

Sessão contou com dezenas de associados da AEPVZ

“Para nós, aquilo que era verdadei-

ramente importante, e eu acho que
a Associação pode ter aqui um papel
importante, é o nó da A7. Iria criar
um desenvolvimento muito forte
aqui em Rates, Balazar, Laúndos,
Macieira de Rates. Eu acho que essa
é a grande luta dos próximos anos,
e espero e tenho a certeza de que a
Associação se pode empenhar nisso
mesmo”, disse o autarca.
E acrescentou: “um outro proble-
ma que temos é, de facto, a falta de
espaços na nossa freguesia para a
construção de empresas. Isso é um
facto, não podemos ter empresas em
cada esquina. O plano de urbaniza-
ção serve para isso mesmo. Acho
que, de facto, só mesmo com o nó
da A7 é que nós podemos potenciar
o único espaço verdadeiramente dis-
ponível para a zona industrial, que é
junto à nacional”.
Para Paulo João, “é inadmissível
o que se tem passado, não é preciso
investimento do Estado, é apenas
uma assinatura, porque a própria
concessionária fará o investimento
necessário para que o nó aconteça.
Portanto, é uma vontade política que
não tem acontecido até aqui. Espera-
mos que as coisas se alterem”, disse,
aludindo às eleições de 10 de março.
Andrea Silva, vereadora da Câma-
ra Municipal da Póvoa de Varzim,
reiterou as afirmações do presidente
da Junta, ao dizer que “não tenho dú-
vida nenhuma que o nó da A7 é fun-
damental, principalmente aqui para
a zona industrial de Rates. Irá certa-
mente alavancar o desenvolvimento
industrial”.
“Temos tido uma luta a propósito
do nó da A7 que tem sido muito in-
glória, porque infelizmente, apesar
de não ser uma obra com custos para
o Governo, de facto não tem havido
vontade política para o resolver. Mas
nós estamos na esperança que no dia
10 de março alguma coisa mude para
AEPVZ e autarcas falaram com empresários
que nós possamos, de alguma forma,
reivindicar junto daqueles que nos
ouvem mais, que são os nossos tam-
bém, este nó da A7 para que possa
alavancar este desenvolvimento in-
dustrial muito forte em S. Pedro de
Rates”, afirmou Andrea Silva.
“Reivindicar
melhores condições
para as empresas”
Os dois autarcas salientaram tam-
bém o papel da AEPVZ no desenvol-
Joaquim Araújo anunciou exposição sobre os 130 anos da AEPVZ
vimento da Economia no concelho,
tendo Paulo João Silva dito que a
Associação “acaba por ter uma dinâ-
mica forte em termos de formação e
sei que também tenta, por todos os
meios, reivindicar melhores condi-
ções para as nossas empresas”.
Andrea Silva indicou que estas
sessões são importantes para infor-
mar os associados e empresários de
todo o concelho, até porque “é uma
pena desperdiçarmos oportunida-
des” de financiamento. Disse tam-
bém que “o Município está sempre
disponível para colaborar” com os
empresários e apontou a “12 milhões
de euros” investidos “nos últimos
oito anos” na freguesia de Rates.
Exposição sobre
a história da AEPVZ
a inaugurar
no Museu da Póvoa
Por sua vez, Joaquim Araújo, presi-
dente da AEPVZ, salientou o papel
dos associados para o sucesso da en-
tidade: “é com gratidão e ao mesmo
tempo, satisfação, que digo que os
nossos associados sempre estiveram
presentes, disseram sim à associação
quando ela necessitava deles, porque
a associação sem os associados não
existe, não tem razão para existir. A
associação sem os associados não era
associação”.
Frisando que “foram precisos 130
anos, se não estou enganado, para
que a associação viesse da Praça do
Almada aqui a Rates mostrar-se a to-
dos vós”, Joaquim Araújo apontou à
importância da história da Associa-
ção e convidou os presentes a visita-
rem, entre 6 de março e 14 de abril,
no Museu Municipal de Etnografia
e História da Póvoa de Varzim, uma
exposição sobre toda a história da
associação até aos nossos dias.
“Desde já, também convido todos
os associados e empresários para
que se juntarem a nós e participa-
rem no jantar de aniversário que
terá lugar no dia 13 de abril em lo-
cal a designar. Para usufruirmos de
um momento de convívio e para nos
darmos todos a conhecer numa con-
fraternização única na Póvoa, penso
que poderá ser útil para cada um de
nós”, indicou.
www.maissemanario.pt • 28 fevereiro 2024 • Quarta-Feira
Aberto concurso para
obras de 2,1 milhões com
vista a reduzir cheiros
no aterro de Paradela
A Resulima abriu, há duas semanas, um concurso público para uma
intervenção de 2,1 milhões de euros que visa mitigar a emissão de odo-
res no aterro sanitário de Paradela, Barcelos, que faz fronteira com as
freguesias poveiras de Laúndos e Rates
O concurso, publicado em Diário da Repú-
blica, está dividido em dois lotes: contempla,
primeiramente, o “fecho do biofiltro existente
e passagem do ar pré-tratado por tratamento
complementar”, intervenção que ascende aos
1,55 milhões de euros, e depois a “cobertura
dos tanques da estação de tratamento de lixi-
viados e envio do ar para tratamento”, orçado
em 550 mil euros.
O prazo estabelecido para a realização das
duas intervenções é de 225 dias. Os concor-
rentes têm de apresentar as suas propostas
dentro de 30 dias.
Lembre-se que o aterro de Paradela está
em funcionamento desde o início de 2022
e, desde aí, é alvo de inúmeras reclamações
das populações vizinhas, devido aos maus
cheiros. Estas queixas vêm, sobretudo, das
freguesias de Rates e Laúndos. Tanto as duas
Juntas de Freguesia como a Câmara Muni-
cipal da Póvoa de Varzim têm apresentado
queixas a várias entidades sobre o funciona-
mento do aterro.
“Este ano o problema ainda
não vai ficar resolvido”
Luís Ramos, vereador e representante da Câ-
mara Municipal da Póvoa de Varzim na Co-
missão de Acompanhamento do aterro criada
no seio da Comissão de Coordenação e Desen-
volvimento Regional do Norte (CCDR-N), afir-
mou que a situação vivida pelas populações de
Laúndos e Rates é “insustentável”.
A afirmação foi feita ao Sete Jornal, numa
entrevista em que declara que, apesar da aber-
tura do concurso público, “estes procedimen-
tos são demorados e isso quer dizer que, pro-
vavelmente, este ano o problema ainda não vai
ficar resolvido”.
“Estamos a falar de medidas adicionais
para colocação de bio filtros, para a ETAR dos
lixiviados, mas, ainda assim, pensamos que
não será suficiente porque, para isolar com-
pletamente aquela unidade, será necessário
avançar para a segunda fase”, disse à publica-
ção. Para Luís Ramos, “tudo isto são medidas
que deveriam ter sido acauteladas antes da
abertura daquela unidade. Sabendo-se que, na
fase de testes, já havia queixas dos munícipes
– lembro que há casas a 200 metros de distân-
cia – exigia-se mais, porque agora temos uma
área superior a 74 quilómetros quadrados com
milhares de pessoas que veem a sua qualidade
de vida afetada”.
Sobre a “fiscalização implacável” prometida
pela CCDR-N, Luís Ramos indicou que “a fis-
calização ou ainda não está a funcionar como
deve ser ou, então, as instalações daquela uni-
dade não têm mesmo condições para funcio-
nar. E, a ser assim, nem com fiscalização as
coisas se resolvem”.
“O governo há muito tempo que devia ter
olhado para este problema e autorizado todos
os investimentos necessários. E, da parte da
Resulima, o que pretendemos é que sejam cé-
leres”, apontou.
Questionado pelo Sete Jornal se é possível
estar a ser ponderado um boicote eleitoral de-
vido a este problema, Luís Ramos respondeu
que “as pessoas falam nisso. Vamos ver”.
“Mês de janeiro
foi o pior de todos
em termos de fedor”
No dia 18 de janeiro, um dia antes da
publicação deste concurso público, a
Junta de Freguesia de Laúndos afirmou
que “o mês de janeiro foi o pior de todos
em termos de fedor para as freguesias
vizinhas à Resulima”.
“Sabemos que está a decorrer um
concurso público para a primeira fase
das medidas corretivas do Aterro de
Paradela. Contudo, o processo é lento
e depois de iniciarem as obras vai levar
mais de 225 dias a terminar! E estamos
convencidos que a primeira fase não será
suficiente para eliminar completamente
o fedor”, indica a Junta, que acrescenta:
“por este andar, vamos chegar ao fim do
ano de 2024 com tudo na mesma”.
MAIS/Política 7
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MAIS/Semanário nº 564 28-02-2024
Município da Póvoa de Varzim
Assembleia Municipal
EDITAL
AFONSO MANUEL PINHÃO FERREIRA, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA
MUNICIPAL DA PÓVOA DE VARZIM,
Torna público, em conformidade com o disposto nos artigos 27.º e 30.º, n.º 1, alínea
b) do Regime Jurídico das Autarquias Locais (aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de
setembro), que no dia 29 de fevereiro de 2024, pelas 21.00 horas, terá lugar,
no Salão Nobre dos Paços do Município, uma SESSÃO ORDINÁRIA desta Assembleia
Municipal, com a seguinte
ORDEM DO DIA
1. APROVAÇÃO DA ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DE 2023-11-30;
2. ELEIÇÃO DE NOVO MEMBRO DA COMISSÃO EXECUTIVA METROPOLITANA
DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO;
3. APRECIAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA ACERCA DA
ATIVIDADE DO MUNICÍPIO;
4. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DE PROPOSTA DE RATIFICAÇÃO DA DECISÃO DE
ABERTURA DO CONCURSO PÚBLICO PARA ADJUDICAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS MULTIDISCIPLINARES NO ÂMBITO DA OPERAÇÃO INDIVIDUAL “PRR
2993 – PÓVOA DE VARZIM PROMOVE AFETOS EM CASA”, INTEGRADA NO PLANO
DE AÇÃO DA OPERAÇÃO INTEGRADA DO TERRITÓRIO DE INTERVENÇÃO
DA UNIDADE TERRITORIAL LOCAL LITORAL NORTE, EM COMUNIDADES
DESFAVORECIDAS NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO, E DE PEDIDO DE
AUTORIZAÇÃO DA ASSUNÇÃO E REPARTIÇÃO DOS ENCARGOS EMERGENTES
DO CONTRATO A CELEBRAR;
5. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DE PROPOSTA DE RATIFICAÇÃO DA DECISÃO
DE ABERTURA DO CONCURSO PÚBLICO PARA ADJUDICAÇÃO DO ALUGUER
OPERACIONAL DE 10 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS 100 %
ELÉTRICOS, E DE PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DA ASSUNÇÃO E REPARTIÇÃO DOS
ENCARGOS EMERGENTES DO CONTRATO A CELEBRAR;
6. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DE PROPOSTA DE RATIFICAÇÃO DA DECISÃO
DE ABERTURA DO CONCURSO PÚBLICO PARA ADJUDICAÇÃO DA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA DE INSTALAÇÕES, PESSOAS,
BENS E SERVIÇO DE PORTARIA DE EDIFÍCIOS MUNICIPAIS, E DE PEDIDO DE
AUTORIZAÇÃO DA ASSUNÇÃO E REPARTIÇÃO DOS ENCARGOS EMERGENTES
DO CONTRATO A CELEBRAR;
7. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DE PROPOSTA DE RATIFICAÇÃO DA DECISÃO
DE ABERTURA DO CONCURSO PÚBLICO PARA ADJUDICAÇÃO DA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS MULTIDISCIPLINARES NO ÂMBITO DA OPERAÇÃO INDIVIDUAL
“PRR 1186 – É BOM VIVER NO BAIRRO”, INTEGRADA NO PLANO DE AÇÃO DA
OPERAÇÃO INTEGRADA DO TERRITÓRIO DE INTERVENÇÃO DA UNIDADE
TERRITORIAL LOCAL LITORAL NORTE, EM COMUNIDADES DESFAVORECIDAS
NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO, E DE PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DA
ASSUNÇÃO E REPARTIÇÃO DOS ENCARGOS EMERGENTES DO CONTRATO A
CELEBRAR;
8. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DE PROPOSTA DE RATIFICAÇÃO DOS CONTRATOS
INTERADMINISTRATIVOS DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS CELEBRADOS
COM OS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS E AS ESCOLAS NÃO AGRUPADAS DO
CONCELHO DA PÓVOA DE VARZIM;
9. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DE PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE UTILIDADE
PÚBLICA COM CARÁCTER URGENTE – PROCESSO DE EXPROPRIAÇÃO –
“PARQUE DA CIDADE – 3.ª FASE: OBRA - ALARGAMENTO DA ALAMEDA NA
ENTRADA PRINCIPAL”;
10. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DE PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE UTILIDADE
PÚBLICA COM CARÁCTER URGENTE – PROCESSO DE EXPROPRIAÇÃO – “VIA –
CIRCULAR URBANA DA CIDADE –TROÇO NORTE: OBRA – INTERSEÇÃO COM A
RUA JOSÉ ANDRÉ”;
11. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DE PROPOSTA DE RATIFICAÇÃO DA DECISÃO
DE ABERTURA DO CONCURSO PÚBLICO PARA ADJUDICAÇÃO DA EMPREITADA
DA OBRA DENOMINADA “ESTRATÉGIA LOCAL DE HABITAÇÃO: HABITAÇÃO
MUNICIPAL EM REGIME DE ARRENDAMENTO APOIADO – BARREIROS”, E
DE PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DA ASSUNÇÃO E REPARTIÇÃO DOS ENCARGOS
EMERGENTES DO CONTRATO A CELEBRAR;
12. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DE PROPOSTA DE CONTRATO-PROGRAMA A
CELEBRAR COM A VARZIM LAZER – EMPRESA MUNICIPAL DE GESTÃO DE
EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS E DE LAZER, E.M.;
13. DESIGNAÇÃO DE UM REPRESENTANTE DAS JUNTAS DE FREGUESIA PARA
INTEGRAR A COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL.
PÓVOA DE VARZIM, 2024-02-20
O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL,
AFONSO MANUEL PINHÃO FERREIRA – PROF. DOUTOR
8 MAIS/Sociedade
Leo Clube da Póvoa está de volta
para agir “em prol da comunidade”
Esteve quase um ano sem atividade, mas voltou e quer fazer a diferença. Falamos do Leo Clube da Póvoa de Varzim, presidido por Tatiana Pinheira,
que utiliza as palavras “entreajuda”, “liderança” e “oportunidade” para descrever o grupo. Um grupo no qual todos os jovens entre os 12 e os 30 anos
estão convidados a participar
“Nós somos um clube em prol da co-
munidade”, começou por dizer Tatia-
na Pinheira, em entrevista ao MAIS/
Semanário. “O que nos distingue
dos outros clubes de voluntariado é
a própria união que tentamos criar
entre os membros”, salienta, “como
Câmara abre concurso para construir
mais de 40 habitações em Barreiros
A Câmara Municipal da Póvoa de
Varzim vai avançar com a constru-
ção de 48 fogos habitacionais na
somos um grupo muito jovem, or-
ganizado por jovens, acabamos por
expandir as nossas relações pessoais
aí”.
Leo é uma acrónimo formado a
partir das palavras Liderança, Ex-
periência e Oportunidade, e o clube
jovem está intrinsecamente ligado ao
Lions Clube. Como explicou Tatiana,
qualquer jovem pode ser Leo, “só tem
de estar compreendido entre os 12 e
30 anos. A partir dos 30 anos, não
pode ser considerado membro Leo
ativo. Não procede ao pagamento de
quotas e não pode ser considerado
membro ativo, embora possa estar
no clube e possa participar nas ati-
vidades”.
Entre setembro de 2022 e junho
de 2023, “mais ou menos”, o grupo
esteve parado: “houve ali um dis-
tanciamento. Os membros que esta-
vam, muitos ainda estão presentes,
mas houve outros que saíram por-
que começaram as suas carreiras
profissionais, acabaram por não
ter tempo para se dedicar à causa
e acabamos por nos distanciar um
bocadinho. Também acredito que
a pandemia não ajudou em muito”,
conta. Mas, agora, “começamos um
processo de reerguer o clube e de
reativação”.
Rua Alberto Oliveira, em Barrei-
ros, através da abertura de concur-
so público ao abrigo do Programa
Jornadas Leonísticas
de 2024 vão ser
na Póvoa
Entretanto, o Leo Clube da Póvoa
de Varzim já participou em ativida-
des nacionais dos Leos e dos Lions,
como a Feira da Saúde e as Jornadas
Leonísticas. Promoveram, também,
uma angariação de presentes para
crianças das instituições da Póvoa
de Varzim, na altura do Natal.
“Acho que não há nada mais gra-
tificante do que ver que alguém fica
feliz com aquilo que nós estamos a
fazer e que, por mais pouco que pos-
sa parecer para nós, é algo muito sig-
nificativo para outra pessoa. A felici-
dade dos outros, sinceramente, acho
que é a nossa forma de pagamento,
que nos motiva a fazer mais e querer
continuar”, afirma Tatiana Pinheira.
Para este ano de 2024, já existem
atividades marcadas. Nomeadamen-
te, as Conferências Leos e uma ativi-
dade que visa dar um fim de semana
diferente a crianças institucionaliza-
das, duas atividades nacionais. “Em
princípio, os Leos da Póvoa não irão
levar crianças das nossas institui-
ções, porque é uma situação difícil
e, como estamos numa fase de rea-
tivação, queremos ganhar também
1º Direito do PRR, e em execução
do acordo de colaboração celebra-
do entre o Instituto da Habitação
CMPV
Quarta-Feira • 28 fevereiro 2024 • www.maissemanario.pt
um bocadinho mais a confiança das
instituições. Daí também a atividade
dos presentes ser muito importan-
te, porque acaba por nos dar mais
interação com as instituições. Em
princípio iremos participar, estando
presentes como mentores nesse fim
de semana”, adianta a presidente do
clube.
“Após isso, temos outra atividade
que com certeza vai ser cá na Póvoa e
vai ser organizada pelos Leos da Pó-
voa, mas acaba por ser já no próximo
ano leonístico, que são as Jornadas
Lionísticas. Ocorrem em setembro
de todos os anos e, neste ano, vão ser
organizadas por nós”, aponta ainda.
“Precisamos de gente” ria muito bom se os jovens da Póvoa
À comunidade jovem da Póvoa de de Varzim viessem, nem que seja a
Varzim, Tatiana Pinheira deixa um uma reunião nossa, ver como é que
apelo claro: “nós precisamos de gen- funciona, conhecer-nos, tentar per-
te. Embora já tenhamos 15 membros ceber um bocadinho mais, também
ativos, com quotas pagas e tudo tentar conhecer os Lions. Há mui-
mais, nós gostávamos de atrair a fai- ta gente que não conhece os Lions.
xa etária dos 12 aos 20, 22. Nós não Acho que seria bom, ajudar o outro
temos muito no nosso clube e essa é sempre bom, para todos nós, e acho
juventude que tem essa idade seria que todos beneficiaríamos disso”,
muito atrativa, porque às vezes têm termina.
mais disponibilidade”. O Leo Clube da Póvoa de Varzim
“Gostávamos de cativar. Podemos pode ser contactado através das re-
fazer algum tipo de formação, algum des sociais ou do email povoadevar-
tipo de apresentação, e acho que se- zim@leosdeportugal.org.
e Reabilitação Urbana (IHRU) e a empreitada”, indicou o vereador
autarquia. João Trocado, no valor de 6 milões
Segundo Aires Pereira, presidente de euros. Estes fogos serão construí-
da Câmara Municipal, o Município dos no âmbito da Estratégia Local
aguardava apenas a aprovação do de Habitação.
projeto por parte do IHRU. A previsão é que a obra avance no
O PRR vai financiar “a 100% esta início do verão.
CMPV
www.maissemanario.pt • 28 fevereiro 2024 • Quarta-Feira MAIS/Atualidade 9

Poveiros relembram vítimas da tragédia de 27 de fevereiro

Há 132 anos, no dia 27 de fevereiro de 1892, eram dezenas os que choravam os seus mortos, junto ao porto da Póvoa de Varzim. Na tarde de ter-
ça-feira, 27 de fevereiro de 2024, o luto voltou a ser sentido, no mesmo local, numa homenagem às vítimas do naufrágio no qual faleceram 105
homens, 70 deles poveiros
A homenagem, uma iniciativa do
Centro Ocupacional da Lapa, ficou
marcada pelo lançamento de flores
ao mar, por utentes do Centro, a par-
tir do barco salva-vidas Patrão Cego
do Maio. Ao mesmo tempo, os sinos
da Igreja da Lapa soaram e os barcos
fizeram-se ouvir.
Conferência abordou
circunstâncias
e consequências
do naufrágio
Esta ação foi precedida por uma con-
ferência a cargo de Maria de Jesus
Rodrigues, que abordou as circuns-
tâncias da tragédia e suas conse-
quências para as famílias. Como ex-
plicou a técnica-superior do Museu
Municipal de Etnografia e História
da Póvoa de Varzim, foram apanha-
dos pela tempestade pelo menos 45
barcos da Póvoa e seis da Afurada,
colocando em risco cerca de mil vi-
das. Foram 43 os barcos que chega-
ram “sãos e salvos” – mas oito deles
não tiveram essa sorte, tendo-se per-
dido 105 vidas.
“As Caxinas foram o epicentro da
tragédia”, explicou Maria de Jesus ram em completo estado de pobreza”, navegação no porto da Póvoa, como
Rodrigues, porque “75 pessoas fa- tendo sido angariados 80 contos de os farolins de Regufe e da Lapa, e o
leceram lá”. Foi uma situação “com- réis para as ajudar, “uma verdadeira mastro de sinais meteorológicos”.
parável a Pedrogão Grande”, onde a fortuna”. De resto, o “efeito mais impactan-
população que estava em terra sabia Como repercussões da tragédia, te foi a criação do Instituto de Socor-
que nada podia fazer para evitar as houve uma “crise profunda da pesca ros a Náufragos, cuja criação teve a
mortes. Citando Patrão Sérgio, ao na Póvoa”, com “perdas económicas participação empenhada da Rainha
ser questionado sobre o que podia e demográficas”, e “a Póvoa perdeu o D. Amélia”, indicou Maria de Jesus
ser feito, “morre tudo quanto temos papel de porto de pesca de referência Rodrigues.
visto”. no Norte do país”. Contudo, a tragé- Ainda houve tempo, às 18 horas,
Depois do naufrágio, “praticamen- dia deu também mote à construção para uma eucaristia solene em sufrá-
te metade das famílias afetadas fica- de “novos equipamentos de apoio à gio pelas vítimas, na Igreja da Lapa.

Casanova reconsidera e é reeleito

presidente do Leões da Lapa
Pedro Casanova foi reeleito, na noite de sexta-feira, como presidente da Direção do
Leões da Lapa, para um novo mandato de dois anos. O dirigente repensou a sua deci-
são de há 15 dias, quando divulgou a sua retirada da presidência por “divergências com
a Câmara Municipal”
O líder do Leões da Lapa explicou Sobre as divergências com a Câ- palavras que foram proferidas na-
aos mais de 60 associados presentes mara da Póvoa, Casanova esclare- quela reunião foram um bocadinho
na assembleia que a sua mudança de ceu que “aquilo que foi transmitido exageradas, e isso era importante
opinião se deve “ao apoio que senti aqui na Assembleia sobre a reunião para nós, era importante para mim”.
ao longo destes últimos 15 dias, fun- que existiu entre os membros da As- “Se calhar, senti mais as palavras
damentalmente o apoio das pessoas sembleia Geral e o município, eram do que alguns dos meus colegas da
de rua, do Bairro Sul, no sentido de as respostas que eu queria já há 9 direção. Como eles também estavam
voltar então a apresentar uma candi- meses, que o município não nos vai disponíveis para continuar, caso eu
datura”. pagar o subsídio, e também que as quisesse, achei por bem que devia to-
mar esta atitude em vez de prolongar
isto durante mais 15 dias”, disse.
Pedro Casanova e a sua equipa, fo-
ram reeleitos com 63 votos a favor e
um voto branco. A assembleia geral
também votou por unanimidade as
atividades deste ano, com muitas ini-
ciativas da coletividade e do Rancho
Tricanas da Lapa, entre as quais se
destaca a participação nas Festas de
S. Pedro, que segundo as previsões
deverá ter um resultado positivo de
cerca de 20 mil euros.
“Águas passadas não
movem moinhos”, mas
“não desaparecem”
Sobre o desentendimento com a au-
2 Pedro Casanova reeleito para dirigir coletividade
tarquia, Pedro Casanova não esque-
ce, mas vai aprender a trabalhar com
Mais de 60 associados compareceram na assembleia
isso. “Águas passadas não movem
moinhos, mas as águas passadas não
desaparecem. As coisas vão ter de
funcionar conforme terá de ser, as
relações passarão a ser única e sim-
plesmente institucionais”, indicou.
“Vou ter de saber lidar com isto,
uma forma diferente de lidar com o
município que não estava habituado.
Mas vou-me adaptar com toda a cer-
teza, vou conseguir dar a volta a isto
e levar para a frente a associação que
é aquilo que mais me preocupa neste
momento”, disse o presidente da di-
reção do Leões da Lapa.
“É um não assunto
neste momento”
Para Ivo Maio, presidente da Assem-
bleia Geral, a função deste órgão nos
últimos tempos foi “tentar perceber
o que é que efetivamente aconteceu”
na reunião que houve entre o Leões
da Lapa e a Câmara.
“Terei sempre alguma dificuldade
em ter uma palavra final, digamos
assim, relativamente àquilo que
aconteceu”, mas as eleições acaba-
ram por “pôr as coisas no passado.
Acho que, neste momento, é um não
assunto. Acho que as pessoas têm,
acima de tudo, de pôr uma pedra na-
quilo que eventualmente aconteceu”,
disse.
"As instituições é que é o mais
importante, e o respeito pela insti-
tuição continua, o respeito pelas pes-
soas também entendo que continua
e, portanto, cada um continua da sua
maneira a apoiar o Leões da Lapa e a
apoiar o Bairro Sul”, terminou.
10 MAIS/Desporto
MAIS Desporto
Bruno Torres deixa seleção nacional de futebol
de praia após 351 jogos com as cores lusas
O poveiro Bruno Torres, de 43 anos, despediu-se da seleção nacional de futebol de praia após a eliminação de Portugal nos quartos de final do
Mundial. O anúncio foi feito na passada quinta-feira (dia 22), após a derrota da seleção lusa frente à Bielorrússia
CDP e Rio Ave
em posições opostas
na corrida pela
manutenção no futsal
O CDP sofreu, no domingo, a sexta
derrota (0-7), desta vez na receção
ao Portimonense, em outros tantos
jogos do campeonato da permanên-
cia da 2ª divisão de futsal. A partida
teve lugar no pavilhão da escola Eça
de Queirós.
Ao intervalo, a equipa poveira, que
alinha na sua maioria com atletas do
escalão sub19, já perdia por 0-3. O
CDP continua no último lugar da sé-
rie 2 ainda sem qualquer ponto.
Ao invés, o Rio Ave venceu na tar-
de de sábado o Futsal Azeméis por
5-1, e chegou à liderança da série 1.
Dia 9 de março, os vilacondenses
deslocam-se à Maia para defrontar
o Arsenal. Antes, os rioavistas rece-
bem a 2 de março o Barbarense, às
Quarta-Feira • 28 fevereiro 2024 • www.maissemanario.pt
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FPF
FPF
“É impossível encontrar as pala-
vras certas para descrever este mo-
mento. Sabia que seria difícil, mas
jamais imaginei que fosse tão duro.
É como se me tivessem arrancado
uma parte de mim”, escreveu o jo-
gador poveiro e capitão dos ‘Heróis
da Areia’ na sua página de Insta-
gram.
Bruno Torres, campeão do mun-
do em 2015 e 2019, destacou a im-
portância de representar Portugal,
expressando a sua gratidão pelo
apoio recebido ao longo dos anos.
“O final é sempre duro, o tempo
passa e temos de nos ajustar à nova
realidade. Dei tudo o que tinha,
dentro e fora do campo, por mim,
pelos meus companheiros, amigos
e irmãos e pela Federação Portu-
guesa de Futebol”.
Fernando Gomes, presidente da Equipa portuguesa cional, liderada por Mário Narciso,
Federação Portuguesa de Futebol, eliminada Portugal não conseguiu garantir a
elogiou o contributo de Bruno Tor- vitória, com o adversário a marcar
res para a seleção, descrevendo- nos quartos de final o golo decisivo no último segundo
-o como um líder dentro e fora de Portugal foi eliminado do Campeo- do duelo.
campo. nato do Mundo UAE 2024, após uma Na conferência de imprensa após
Bruno Torres, treinador e joga- derrota nos quartos de final frente o jogo, Mário Narciso reconheceu a
dor do Braga, deixa a equipa nacio- à Bielorrússia. O jogo, disputado no superioridade portuguesa, mas des-
nal após 351 internacionalizações, Dubai Design District Stadium, ter- tacou a imprevisibilidade do futebol:
mas mantém o compromisso com o minou com uma vitória do conjunto “penso que fomos superiores durante
futebol de praia, prometendo con- da Europa oriental, por 4-3, no pro- todo o jogo, mas isto é o futebol. Às
tinuar a sua carreira com a mesma longamento. vezes joga-se bem e perde-se, foi isso
dedicação e paixão à modalidade. Apesar do esforço da equipa na- que aconteceu hoje”.
17h00, para a Taça de Portugal.
Caxinas em posição
de play-off
Já no campeonato da 1ª divisão, o
Caxinas recebeu e empatou a três
golos, frente ao Belenenses, em par-
tida disputada no sábado. Os caxi-
neiros estiveram a perder por 0-3,
já no segundo tempo, mas ainda
foram a tempo de conseguirem uma
grande recuperação, como ainda
estiveram muito próximos de alcan-
çarem a reviravolta no marcador. O
Caxinas é 7º classificado, posição
que dá acesso ao play-off para deci-
dir o campeão, quando faltam 6 jor-
nadas para terminar a fase regular.
www.maissemanario.pt • 28 fevereiro 2024 • Quarta-Feira MAIS/Desporto 11

Erros na defesa e falhas no ataque

ditam derrota do Varzim na Tapadinha
O Varzim regressou, no domingo, de Lisboa com uma derrota frente ao Atlético, por 2-0. O jogo ficou marcado por melhores decisões no ataque
alvinegro, como no erro defensivo que ditou o primeiro golo adversário. Sábado há novo jogo, desta vez na Póvoa, com a receção ao Alverca

Na Tapadinha, o Varzim teve mais
tempo de posse de bola, controlou
o jogo, mas a primeira parte foi ma-
drasta para o emblema poveiro, ao
sofrer dois golos nas duas únicas
oportunidades que dispôs o Atlé-
tico. Gonçalo Pimenta, que esteve
mal no lance do primeiro golo do
jogo, teve duas excelentes oportu-
nidades em frente à baliza adversá-
ria, aos 30 e 45m, que desperdiçou
e que poderiam ter dado um outro
caminho ao desafio.
No segundo tempo, Vítor Panei-
ra mexeu no onze com três substi-
tuições em simultâneo, e o Varzim
continuou a comandar o encontro
e falhar as oportunidades criadas.
Pelo meio, aos 59’, o Varzim ficou
reduzido a 10 jogadores devido à
expulsão de Dénis Martins, por
acumulação de amarelos.
Ainda sem pontuar
fora de casa
Esta foi a segunda derrota do Var-
zim na fase de apuramento de cam-
peão da Liga 3, que após a terceira
jornada desceu ao 6º lugar, a um
ponto do 2º lugar e a 6 do líder,
posições que dão acesso direto à II
VARZIM SC
Liga. O 3º classificado terá de dis-
putar um play-off com o 16º da II
Liga.
Na classificação, Lourosa lidera
com 9 pontos, seguido pelo Braga
B, Alverca e Atlético, todos com 4
pontos. Depois está o Felgueiras
e Varzim (6º) com 3. Académica e
Covilhã partilham os últimos lu-
gares com 2 pontos. No próximo
fim de semana, disputam-se os
jogos: Sábado, Felgueiras-Lou-
rosa (15h). Varzim-Alverca (17h)
e Covilhã- Atlético (19h). No dia
seguinte, será o Académica-Braga
B (17h30).

Vítor Paneira disse no final, "Faltam 11

jogos. Temos de levantar a cabeça, pensar
já no próximo e tirar ilações deste jogo."

Adeptos foram até Lisboa apoiar alvinegros

Sócios convocados uma via que os atuais dirigentes

para conhecerem
plano de recuperação
do clube
Sexta-feira, 1 de março, a partir
das 21h, terá lugar no Auditório
Municipal uma assembleia
geral, para que a Comissão
Administrativa informe “o
estado do Varzim Sport Club e
Varzim SC - Futebol SDUQ Lda”.
A ratificação a um Processo
Especial de Revitalização (PER)
para o Clube e igual situação para
a SDUQ estará em discussão,
Varzim desperdiçou ocasiões de golo
encontraram para “salvar o
Varzim”, garantem.
Também na reunião magna
será nomeada uma Comissão
Administrativa, atualmente
constituída por Rodrigo Moça,
Pedro Coelho, André Tavares
Moreira, Pedro Costa e Tiago
Ferreira, para continuar a
recuperação financeira do
clube. Recorde-se que na
última assembleia geral, a 26
de janeiro, a Comissão pediu
o período de um mês para
apresentar o atual estado
financeiro do Varzim.

Jornada de derrotas para

LEÇA FC

equipas poveiras no distrital

As três equipas poveiras que com-
petem nos campeonatos da Asso-
ciação de Futebol do Porto, foram
derrotadas nos jogos disputados
na tarde de domingo.
O Varzim B perdeu em Leça,
frente ao líder da série 1 da divisão
de elite, por 2-0. Os alvinegros,
que vinham de um ciclo de vitó-
rias, voltam a jogar a 3 de março,
com a receção ao Padroense, 4º
classificado.
Por sua vez, o Balasar continua a
colecionar derrotas, desta feita na
deslocação ao campo do Lavrense
(2-0). Domingo, os balasarenses,
que ocupam o último lugar, rece-
bem o Pasteleira, oitavo classifi-
cado.
Também o Beiriz perdeu, o que
sucedeu pela terceira vez no cam-
peonato da 2ª divisão-série 2. Foi
no terreno do Sangemil, por 3-2.
Apesar do desaire, o Beiriz con-
tinua isolado na frente da prova e
Varzim B perde na casa do líder
domingo recebe o Monte Córdova,
6º classificado.
12 MAIS/Desporto
Estela soma 13 vitórias
consecutivas e está
com uma mão no título
O Estela, ao golear o Regufe por 11-0, na 16ª jornada do campeonato sé-
nior do Inter-Freguesias, que teve lugar no fim de semana, está cada vez
mais perto de revalidar o título. Foi a 13ª vitória seguida dos estelenses
No jogo frente ao Regufe, os golos do Estela
foram marcados por Hassan (3), Diogo (3), To-
más (2), Gia (1), Zé Simão (1) e André (1).
Resultados em Seniores: Regufe 0 Este-
la 11; Laúndos 0 Rates 3; Navais 3 Aguçadoura
1; Terroso 3 Argivai 1; Amorim 1 Averomar 1.
Classificação: 1º Estela com 39 pontos, 2º
Rates e Amorim com 23 pontos.
Juvenis: Regufe 2 Estela 2; Laúndos 0 Ra-
tes 1; Navais 3 Aguçadoura 2; Amorim 4 Ave-
romar 2. Classificação: 1º Amorim com 36
pontos; 2º Rates com 33 pontos.
Infantis: Regufe 0 Estela 2; Matriz 0 Bei-
Póvoa Andebol prepara fase de
manutenção após nova derrota
A equipa sénior do Póvoa Andebol continua
em maré perdedora no campeonato nacional
da 1ª divisão. Mesmo com os responsáveis
poveiros a fazerem algumas alterações, como
mudar de treinador e reforçar a equipa, os re-
sultados continuam a não corresponder a esse
esforço.
No jogo referente à 19ª jornada, a receção
ao Belenenses era crucial para as contas do
restante campeonato. Vencer era a palavra de
ordem, mas no final dos 60m, presenciou-se a
mais uma exibição que ficou aquém das expe-
tativas.
Muito nervosa, e a falhar em alturas proibi-
tivas, a equipa poveira não foi competente para
gerir os vários momentos do jogo. Também se
riz 1; Laúndos 1 Rates 2; Navais 1 Aguçadoura
3; Terroso 0 Argivai 2; Amorim 3 Averomar 2.
Classificação: 1º Estela com 41 pontos; 2º
Amorim com 40 pontos.
Escolinhas: Regufe 0 Estela 4; Laúndos-
-Rates (sem informação oficial) ; Navais 2
Aguçadoura 4; Argivai 5 Terroso 0; Amorim
13 Averomar 0. Classificação: 1º Estela com
45 pontos; 2º Amorim e Aguçadoura com 36
pontos.
Feminino: Rates 1 Laúndos 2; Argivai 14
Matriz 0. Classificação: 1º Laúndos com 4
pontos; 2º Argivai com 3 pontos.
Equipa B perde na estreia da 2ª fase enquanto
seniores femininas alcançam vitória
Com a paragem do campeonato profissional,
devido aos compromissos da seleção nacional,
o basquetebol do Desportivo esteve em compe-
tição com as suas equipas feminina e sub23, a
competirem respetivamente na CNB2 e CNB1.
Em Braga, e contra a única equipa que venceu
as poveiras (embora num jogo da Taça), a equipa
liderada por Pedro Dias derrotou as bracarenses
por 56x63. Um triunfo importante, até porque a
equipa se apresentou com a baixa de uma das
suas postes, a bielorrussa Viktoria Pankova, que
viajou para o seu país em visita familiar. Este foi
o segundo triunfo das poveiras nesta fase, que
pode dizer que não foi feliz com o trabalho da
dupla de arbitragem, mas não se pode escusar
apenas nisso.
Numa exibição que foi tudo menos pragmá-
tica, face à situação na tabela classificativa, o
Póvoa Andebol foi a perder para o intervalo
por 11x14, e acabou o jogo a perder por 26x31.
A faltarem apenas 3 jogos para o fim do cam-
peonato, conseguir a manutenção direta já não
é um sonho.
O futuro passará por encarar a pool de ma-
nutenção, juntamente com FC Gaia, Avanca e
Vitória FC, acreditando que o emblema poveiro
possa ser mais forte do que dois destes adversá-
rios. Caso contrário, a sentença será a descida
de divisão, que obviamente ninguém quer.
Quarta-Feira • 28 fevereiro 2024 • www.maissemanario.pt
Taça de Vila do Conde
já tem semifinalistas
Labruge, Bagunte, Fornelo e Árvore venceram,
no fim de semana, os seus jogos dos quartos de
final da Taça de Vila do Conde, e ficaram apu-
rados para as meias-finais da Taça de Vila do
Conde.
ainda não definirá quem sobe, mas apenas as
duas equipas a poderem seguir em frente.
Recuperação não foi suficiente
Na Póvoa, a equipa sub23 recebeu e foi derro-
tada pelo Casino da Figueira por 70x87. Apesar
do desnível do marcador, os jovens poveiros ru-
bricaram um 3º período de grande nível, recu-
perando uma desvantagem que chegou aos 24
pontos, para apenas 6 pontos. Com um plantel
recheado de atletas de qualidade, e que ainda
há pouco tempo militavam em campeonatos de
outro gabarito, a equipa da Figueira da Foz fez
Hóquei poveiro vencedor sem ganhar
Mesmo com resultados dentro de campo não
favoráveis, são muitos os motivos para que a
secção de hóquei do Clube Desportivo da Póvoa
se sinta feliz.
Um fim de semana com a presença do esca-
lão sub15 na Final Four regional em Lavra, um
feito há muito não alcançado, e revelador do ex-
celente trabalho do técnico Bruno Ferraz Fer-
nandes. Com dois jogos e duas derrotas, talvez
por números demasiado pesados, contra o FC
Porto, os jovens poveiros acusaram em dema-
sia esta estreia e acabaram goleados por 6x0.
No jogo de atribuição de 3º e 4º lugares, o ad-
versário foi o HC Penafiel. Um bom início com a
equipa poveira a inaugurar o marcador por Di-
Resultados dos quartos de final: Rio Mau 1
Labruge 4; Bagunte 3 Gião 0; Aveleda 1 For-
nelo 4 e Árvore 5 Macieira 0.
No próximo fim de semana regressa o cam-
peonato, liderado pelo Tougues que tem mais
um ponto que o Aveleda, segundo classificado,
e mais cinco que o Árvore, terceiro classifica-
do.
jus ao favoritismo, e acabou por vencer com na-
turalidade.
A manhã de domingo foi de festa para jovens
praticantes dos 8 aos 12 anos, que se exibiram
no pavilhão da Escola Eça de Queirós a uma
plateia de familiares "babados". O minibasque-
tebol poveiro, tem agora Pedro Maio como coor-
denador de uma equipa de jovens treinadores,
e vai desenvolvendo um trabalho de divulgação
da modalidade pelas escolas do concelho, ten-
do dado oportunidade a mais de meio milhar
de crianças de experimentar em como "meter a
bola no cesto".
nis Faria, mas depois a não conseguir contra-
riar a estratégia dos penafidelenses, a apostar
sempre no erro dos poveiros. Na bancada, uma
presença de familiares dos vários escalões da
secção, foi demonstrativa da união e que todos
estão a remar para o mesmo lado.
A equipa sénior também acabou por não ser
feliz na receção à equipa B do Valongo, e acabou
o jogo empatada a duas bolas. Um mal menor,
até porque os valonguenses estiveram a vencer
por 2x1. Na 2ª volta, os pupilos de Ruben Fan-
gueiro ainda não conseguiram vencer, caindo
posições na tabela classificativa. Agora o Des-
portivo da Póvoa é 4º classificado, e joga em
Coimbra na próxima jornada.
www.maissemanario.pt • 28 fevereiro 2024 • Quarta-Feira
Atleta poveiro vence trail de 111km
realizado em Conímbriga Terras de Sicó
Fábio Silva, residente na Póvoa de
Varzim, foi o vencedor dos 111km do
Trail de Conímbriga Terras de Sicó,
realizado no fim de semana, prova
que percorre os concelhos de Con-
deixa, Penela, Ansião, Soure, Alvaiá-
zere e Pombal.
Apesar da noite com intempéries e
o piso instável pela W"chuvas e gra-
nizo que se fizeram sentir, Fábio Sil-
va terminou a prova com o tempo de
12h28m, uma hora menos do que o
alcançado no ano passado, em que se
tornou vice-campeão em Ultra Trail
Endurance.
Os primeiros 50,5km foram rea-
lizados em apenas 4h e 40m, tendo
o atleta mantido sempre a 1ªposição
desde o início da prova.
A vitória de Fábio Silva surge no
Atlético conquista três
pódios e um título nacional
em Braga e Pombal
O Atlético da Póvoa marcou pre-
sença no último fim de semana (24
e 25) em duas importantes com-
petições nacionais: o campeonato
nacional de juniores em Pista Co-
berta, em Braga, e o campeonato
nacional de masters, em Pombal.
Os atletas poveiros destacaram-se
ao conquistar três pódios e um tí-
tulo nacional.
Em Pombal, no nacional de mas-
Três novos árbitros Catarina Monteiro disputa duas finais
no Judo Clube da Póvoa no campeonato de Espanha de Natação
Durante o último fim de semana
(24 e 25), decorreu em Vila Nova de
Gaia um Curso de Arbitragem pro-
movido pela Associação de Judo do
Distrito do Porto. O evento contou
com a participação de João Guerra,
reconhecido árbitro internacional da
modalidade e membro do Conselho
de Arbitragem da Federação Portu-
guesa de Judo, como formador.
João Guerra, com uma vasta ex-
periência na arbitragem de eventos
de alto nível, como o Campeonato
Europeu Sub23, arbitrou também
seguimento de outros recentes resul-
tados positivos, nomeadamente no
Vouga Trail, onde foi 5º classificado
da geral e 1º sénior, e ainda com o
12º lugar da geral no Ultra Trilhos
dos Abutres. O próximo desafio do
atleta poveiro será em Itália, onde irá
percorrer no final do mês de março, a
distância de 103km de uma das pro-
vas do UTMB.
Bonfim com 5º lugar
individual
nos 178 quilómetros
Por sua vez, Fernando Costa, do Gru-
po Recreativo Estrela do Bonfim, foi
o quinto classificado da prova de 111
milhas (178km), do Trail de Coním-
briga – Terras de Sicó, realizada en-
ters, Sandra Silva garantiu o títu-
lo nacional ao vencer a prova dos
3000m marcha.
Já em Braga, na prova de Junio-
res em Pista Coberta, Rafaela San-
tos assegurou o lugar de vice-cam-
peão nacional no salto em altura e
o terceiro lugar no salto em com-
primento. Pedro Ribeiro alcançou
o terceiro lugar nacional nos 60m
barreiras.
competições de nível europeu como
a Taça Europeia.
Após a conclusão bem-sucedi-
da do exame final, o Judo Clube da
Póvoa passou a contar com três no-
vos árbitros no seu quadro técnico:
Rodrigo Pinheiro, Tiago Loureiro e
Olímpio Camargo.
Esta nova adição ao corpo de ár-
bitros do Judo Clube da Póvoa au-
menta a capacidade do clube para
realizar competições de alto padrão
e contribui para o desenvolvimento
da modalidade na região.
MAIS/Desporto 13
MARCELOLOPESPHOTO
tre sexta-feira e sábado últimos.
O atleta do clube poveiro fez o duro
percurso, em 28 horas e 32 minutos,
num feito considerado “orgulhoso”
pelos responsáveis da associação po-
veira.
A competição de Conímbriga, que
integra o calendário nacional da mo-
dalidade, conta ainda com outras
provas de menor quilometragem,
entre as quais uma de 111 km, em
que Alfredo Peniche, do GREBon-
fim, terminou no 33º lugar em 22h
Fábio Silva Fernando Costa
e 50m.
O atletismo de montanha é uma
das mais recentes modalidades que
o clube poveiro começou a dinami- cidade de Ponte de Lima. Os atletas, da atleta do Bonfim, numa presença
zar, com destaque também no fim de Nuno na prova de 30km, e Alexandre inédita num trail de um representan-
semana para a presença das cores do e Leonor na prova de 16km's, compe- te da associação poveira na categoria
Bonfim no Trail Minho e Lima, na tiram, com saliência para a vitória feminina.
Comitiva Juniores
A nadadora olímpica do Clube Flu- peonato Nacional de Longa Dis- conquistar o 2º lugar no escalão
vial Vilacondense, Catarina Mon- tância de 2024, promovido pela A A18/19 Feminino, garantindo
teiro, marcou presença no XXIV Federação Portuguesa de Natação. assim o título de vice-campeã
Campeonato de Espanha Open As atletas Francisca Lopes e nacional. A atleta percorreu os 5
de Inverno - Astralpool, nos dias Inês Silva, do Clube Fluvial Vila- mil metros da prova num tempo
23 e 24 de fevereiro em Sabadell, condense, destacaram-se ao con- de 1:02:41. Por sua vez, Inês Silva
Barcelona. O evento contou com quistar o 2º e o 5º lugar, respeti- competiu no escalão A A20+ Fe-
a participação de alguns dos me- vamente. minino, assegurando um sólido 5º
lhores atletas espanhóis da moda- Francisca Lopes brilhou ao lugar com o tempo de 1:05:58.
lidade.
Catarina Monteiro garantiu o
acesso a duas Finais A, conquis-
tando o 5º lugar nos 200m Maripo-
sa e o 7º lugar nos 100m Mariposa.
A atleta vilacondense, que par-
ticipou nos Jogos Olímpicos de
Tóquio, em 2021 e que desem-
penha o cargo de vereadora a
meio-tempo na Câmara de Vila
do Conde, segue a preparação da
temporada em busca de repetir a
presença olímpica nos Jogos de
Paris do próximo verão.
Atleta do Fluvial
alcança pódio
no nacional
de Longa Distância
O Centro Olímpico de Piscinas
Municipais de Coimbra foi palco,
no passado sábado (24), do Cam-
14 MAIS/Vila do Conde
MAIS Vila do Conde
Câmara propõe taxa turística de 1 euro por dormida
O pagamento de 1 euro por dormida em estabelecimentos hoteleiros e alojamentos locais no concelho – é o que diz a proposta de projeto do Regu-
lamento da Taxa Turística de Vila do Conde, publicada em Diário da República no passado dia 16. A proposta está agora em discussão pública por
um período de 30 dias úteis
A submissão da proposta a consulta pública foi
deliberada na reunião do executivo realizada a
26 de janeiro.
A taxa de 1 euro seria devida por noite, até
um máximo de 14 noites seguidas, por pessoa
e por estadia. Teriam de a pagar os hóspedes
“com idade superior ou igual a 16 anos, incluin-
do a data do aniversário, independentemente
do seu local de residência”.
Contudo, há exceções – não estão sujeitos ao
pagamento “aqueles cuja estadia seja motivada
por qualquer ato médico, estendendo-se esta
não sujeição a dois acompanhantes”, pessoas
com incapacidade igual ou superior a 60%, e
“aquele cuja estadia seja motivada por situa-
ções de despejo ou situações que impliquem o
desalojamento em situações análogas”.
Como justificação para a criação desta taxa,
a autarquia argumenta que o desenvolvimen-
to da atividade turística, cultural e recreativa
“implica para o Município um investimento
considerável, quer através da realização de
obras de manutenção, construção, reabilitação
e requalificação de bens do domínio público e
Mindelo assume gestão do posto
da Guarda Fiscal a partir de março
A Junta de Freguesia de Mindelo vai assumir
a gestão do antigo posto da Guarda Fiscal
da freguesia, a partir de 1 de março. A infor-
mação foi avançada em nota de imprensa da
autarquia, depois de assinado o acordo entre
a Junta de Freguesia e a Estamo, S.A., orga-
nismo estatal com responsabilidades sobre o
património público, após despacho da Secre-
taria de Estado do Tesouro.
Esta é uma “reivindicação há muito defen-
dida pelos mindelenses”, afirma a Junta, que
promete iniciar “brevemente” uma intervenção
no edifício e espaço envolvente.
“Representando um longo e afincado esfor-
Queima do Judas homenageia
Guerra Junqueiro
A 19ª edição da Queima do Judas, de Vila
do Conde, realiza-se no dia 30 de março, às
22h30. O tema principal deste ano é o baca-
lhau, e todo o espetáculo vai andar à volta
deste tema.
A escolha deste tema prende-se com o
facto da cidade ter uma forte ligação aos
bacalhoeiros e à seca do bacalhau.
Apesar do bacalhau ser o tema central, a
Queima do Judas deste ano vai homenagear
o ilustre escritor que viveu em Vila do Con-
de, Abílio Manuel Guerra Junqueiro.
As atividades paralelas programadas já
arrancaram, e a próxima tem data marca-
da para o dia 2 de março, com a passagem
Quarta-Feira • 28 fevereiro 2024 • www.maissemanario.pt
DR
do domínio privado, municipais, quer através
da promoção e realização de eventos culturais
e recreativos, sem olvidar as indispensáveis
ações ao nível da segurança de pessoas e bens,
da limpeza e higiene urbana e salubridade e
saúde pública, com impacto no desenvolvimen-
to turístico do concelho, e com repercussão di-
reta nos setores de hotelaria e da restauração a
nível concelhio”.
Cidadãos podem
apresentar sugestões
Os cidadãos podem consultar o projeto no De-
partamento Administrativo e Financeiro da
Câmara Municipal, localizado na Praça Vasco
da Gama, de segunda a sexta-feira, entre as 9h
e as 12h30 e entre as 14h e as 17h, ou através do
portal online do município.
Qualquer sugestão, observação ou reclama-
ção deverá ser dirigida ao presidente da Câma-
ra Municipal, por email para o endereço ele-
trónico geral@cm-viladoconde.pt, ou entregue
diretamente nos serviços municipais.
DR
DR
ço por parte deste executivo, esta importante
conquista não só garantirá a devolução de um
património histórico a Mindelo, agora com
novas funcionalidades, como também iniciará
um processo de renovação urbana de uma das
centralidades da freguesia, resolvendo proble-
mas de salubridade e segurança públicas”, lê-
-se na nota.
A Junta de Freguesia garante que as in-
tervenções de reabilitação do espaço vão
dotar “esta infraestrutura de uma nova
vida ao serviço da população e dos seus vi-
sitantes, que honrará o passado desta co-
munidade”.
do filme conversa "bacalhau com todos", às
17h, na Escola Básica das Caxinas. Nesta
atividade, em parceria com a Bind’ó Peixe
Associação Cultural, será apresentado um
documentário sobre a pesca do bacalhau
e posteriormente será desenvolvida uma
conversa com um pescador e uma mulher
que trabalhou na seca do bacalhau. Este
evento é de entrada livre.
A organização da Queima do Judas está
ao encargo da Associação Cultural Nuvem
Voadora, que tem um programa de itine-
rância consistente levando as suas criações
a vários lugares em Portugal e outros paí-
ses.
www.maissemanario.pt • 28 fevereiro 2024 • Quarta-Feira MAIS/Sociedade 15

Aula de caiaque acaba em resgate

de nove pessoas na foz do rio Ave
No domingo passado (dia 25), nove pessoas foram resgatadas, em Vila do Conde, depois de terem sido arrastadas por uma onda, enquanto pratica-
vam caiaque. O resgate demorou cerca de uma hora e foi coordenado pela capitã do porto
Sete destas nove pessoas eram alu-
nos do Clube Fluvial Vilacondense,
que estavam acompanhados pelo
professor. A nona pessoa, um atleta
também do clube, tentou socorrer
os restantes, mas acabou por ficar
preso na ondulação.
Todas as pessoas, entre as quais
vários menores, foram resgatadas
do mar. Cinco apresentavam sinais
de hipotermia e foram encaminha-
dos para os hospitais de S. João e
Pedro Hispano, no Porto, e da Pó-
voa de Varzim.
O acidente, pouco depois das 10h30
de domingo, aconteceu perto da foz
do rio Ave, junto da Barra da Senhora
da Guia, onde o grupo acabou por ser
arrastado pela rebentação.
Os menores, que apresentavam
sinais de hipotermia, foram trans-
portados para as unidades hospita-
lares, enquanto o professor sofreu
uma luxação no ombro. Os restan-
tes elementos do grupo não neces-
sitaram de cuidados médicos.
Apesar de nesse dia o concelho
de Vila do Conde estar sob aviso
amarelo no mar, no rio era permi-
tido a prática de desportos fluviais,
mas Mónica Martins, capitã do
porto, considerou que deveria ter
existido bom-senso na prática da
modalidade.
O grupo esteve cerca de 45 mi- os elementos da Polícia Marítima, res-salvadores “Os golfinhos”, bem Conde e a PSP, que prontamente so-
nutos dentro de água, até chegarem o INEM e as equipas dos nadado- como a Polícia Municipal de Vila do correram os desportistas.

Canoístas do Fluvial disputam Boletim Cultural da Póvoa

apresentado esta sexta-feira
provas de velocidade O número 55 do Boletim Cultural
da Póvoa de Varzim vai ser apresen-
tado nesta sexta-feira, 1 de março.
A apresentação está marcada para
as 18 horas, no Salão Nobre dos Pa-
ços do Concelho.
O Boletim deste ano servirá para
comemorar os 50 anos da eleva-
ção da Póvoa a cidade, tendo como
tema central ‘Mudanças, Altera-
ções e Evolução desde 1973 a 2023’.
Destacam-se duas secções do Bole-
tim – uma dedicada à cidade (com
cinco artigos) e outra sobre as fre-
guesias do concelho (com 11 arti-
gos, um para cada freguesia).
Há, ainda, uma 3ª secção, deno-
minada ‘OUTROS TEMAS’, com
cinco artigos: um sobre ‘O Comér-
cio da Póvoa de Varzim’, dois sobre
Eça de Queirós, outro sobre Mário
Cesariny e, ainda, um outro sobre
Manuel Lopes.
A fechar o Boletim, a secção ‘VÁ-
RIA’, que dá conta de acontecimen-
tos importantes – este ano, marca-
da pelo luto, em memória de “dois
obreiros do MAPADI’, do arquiteto
Campos Matos e de José de Azeve-
do.

A Federação Portuguesa de Ca-
noagem realizou, no último sá-
bado (dia 24), o primeiro Con-
trolo Nacional da temporada, em
Montemor-o-Velho. Mais de 500
canoístas competiram nas distân-
cias de 250 e 2 mil metros na pista
de velocidade.
O Clube Fluvial Vilacondense como o melhor classificado do clu-
esteve representado por 10 ca- be vilacondense, alcançando o 13º
noístas, acompanhados pelo dire- lugar na categoria K1 Cadete. Ra-
tor António Canelas e pelos trei- fael Silva e José Ribeiro também
nadores José Sousa e Henrique obtiveram resultados significati-
Oliveira. Os atletas do clube parti- vos, conquistando o 21º e 23º lu-
ciparam na prova de 2 mil metros. gar, respetivamente, em K1 Sénior
Dinis Azevedo destacou-se e K1 Cadete.

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