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As belezas em TAPIRAÍ são abundantes e podem ser vistas de diversos pontos do município e a qualquer
hora do dia ou da noite. Nesta nona edição, o leitor vai curtir uma série de reportagens com inúmeros
encantos, com destaque para a Expedição Floresta, que visitou a Cachoeira das Moças, no Rio Belchior,
e “Um dia de caboclo”, no Ribeirão da Anta, com direito a passeio de barco, banho de cachoeira e almoço
caipira. Ainda tem o crepúsculo da capa, que prova que TAPIRAÍ é bela 24 horas por dia e o ano inteiro. TAPIRAÍ
63 ANOS
Revista
comemorativa
CATEGORIA TURISMO
Tapiraí, exuberante por natureza.
Editorial
Crescimento e qualidade
Olá, tapiraienses. É com imensa satisfação que coloca-
mos na praça, na data e hora prevista, mais uma revista
para celebrar o aniversário da nossa cidade: TAPIRAÍ,
63 anos.
Jesus Vicente
editor
15 - 99677-0532
Pág. 4 Tapiraí - fevereiro 2022.
Tapiraí, exuberante por natureza.
Índice
08 - Tapiraí vista de longe
12 - Flagrantes da pauta 1
16 - Flagrantes da pauta 2
22 - Um dia de caboclo
24 - Retratos do passado
26 - Expedição cachoeira
Tapiraí vist
Fotos: Jesus/Repórter Autônomo
ta de longe
Livro de assinaturas da Casa do Artesão regista visita de turistas de divesas partes do mundo.
Wellingon e Daniel, de Jundiaí, e Simene e Catarina, de Piedade, durante visita à Casa do Artesão de Tapiraí.
COMO CHEGAM
Casa do Artesão
Um local a
Fotos: Jesus/Repórter Autônomo
A Descoberta
A maioria esmagadora, 43 das 47 pessoas, são mulheres, apenas três
homens – Sérgio Cardoso, com cerveja artesanal; Roberto Domingo
Sanches, com antinhas e passarinhos em madeira e seu Jorge, com
madeira, integram o seleto grupo. Todos são voluntários e, de plan-
tão em plantão, elas mantém a casa aberta de segunda a segunda.
Mas não pense que os artesões de Tapiraí são de agora. O grupo se
formou lá no começo do século, no bairro Princesa Isabel, quando
o lugar era mais conhecido como Comercial e a frente do salão foi
fechada de pau a pique com madeira de chá. Eram seis pessoas: José
Augusto, Iracema Cavalhere, Edna Mara, Terezinha Guimarães,
Sandra Aparecida dos Santos e Antônio Benedito Amorim.
Atualmente o grupo ocupa espaço de mais 200m² na avenida Natan
Chaves, entrada [norte] da cidade.
Horário
Segunda à sexta – das 9h às 17h
Sábados, domingos e feriados – das 9h às 18h
(15) 99677-0532
Tapiraí Artesão.
Pág. 10 Tapiraí - fevereiro 2022.
Tapiraí, exuberante por natureza.
ser visitado
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Fotos: Jesus/Repórter Autônomo
Flagrantes da pauta
Agro Turvo
Cogumelos
O Esmeraldo Ro-
drigues se espantou
quando viu essa
Canela tomada de
cogumelo de alto a
baixo. “Nunca tinha
visto nada parecido.
Era cogumelo de
mais”.
Fotos: Jesus/Repórter Autônomo
Bike - uns usam para o esporte, outros para o trasporte. De um jeito ou de outro as bicicletas
Pág. 16 Tapiraí - fevereiro 2022. enfeitam a cena urbana e rural de Tapiraí.
Tapiraí, exuberante por natureza.
Cabeça da Anta
Fotos: Jesus/Repórter Autônomo
vira bando
Os fuscas estão alta em TAPIRAÍ. Vira e mexe João Pedro tem só nove anos, mas
se vê um. Tem até fusca na rifa. Esse do retra- já mostra a genética da fotografia do
to, subindo a serra do Salve Floresta, enfeitou a pai, o fotógrafo Pedro Henrique Negrão.
paisagem. Essa saíra ele captou na Pousada Salve
Floresta, em dezembro/22, e passa a ser
sua primeira foto publicada.
Pág. 20 Tapiraí - fevereiro 2022. Criatividade - violão virou floreira e computador lixeira; da borboleta faceira
não se tem informação.
Tapiraí, exuberante por natureza.
Tapiraí
anda colorida.
Os canteiros,
os muros,
a Fran e o João
dão prova disso.
Um dia de cabloco
Aquele que quiser viver um dia de caboclo basta ir ao Ribeirão da Anta,
região sul do município, a 15 km do centro da cidade, bem lá no meio da
mata. O certo é chegar bem cedo para tomar um café com broa, ouvir o
cantar dos pássaros e apreciar a comunidade geograficamente e conhecer
suas inúmeras histórias.
E assuntos não faltam, afinal faz quase 100 anos que Gumercindo
Alves da Silva, com a esposa Mariana Maria de Jesus e filhos se ar-
rancharam naquela costa de serra, no meio da imensidão, apenas.
Pós rango
Cachoeira de Dezembro tem acesso restrito e chegada somente pelas águas do Alecrim
João Ataíde na
cachoeirinha
da massagem
Retratos do passado
Na última década do século passado, despretensiosamente, o
professor de biologia Miguel Ângelo Avanzzi, recém chegado
de Ourinhos-SP, começou a retratar os tapiraienses, informal-
mente. Eram fotos naturais, sem poses, clicks aleatórios.
Aos 90
Ela não está no Painel
do professor Miguel,
mas está ali no meio
da serra, na Água
Doce, há exatos 90
anos. Bruna Cor-
Professor Minguel segura um dos seus painéis; material é um docimento visual, um ridoni é filha de
registro histórico das pessoas da cidade. Catarina Banidini
e Sabatino Corri-
doni e nasceu em 9
de Fevereiro de 1932,
ano em que sua família,
italiana, chegou em TA-
PIRAÍ para produzir carvão e Dona Bruna
viver basicamente do extrativismo. foto/arquivo da família
Queda no Be
Foto: Paulinho Americano
elchior
ameaça reinado do Chá
A quase desconhecida Cachoeira das Moças, num grotão medonho lá pras
bandas dos Valandros, no Rio Belchior, encanta pela sua beleza e se impõe
pela grandiosidade que tem. São mais de 40 metros de altura e um volume
de água significativo, capaz de produzir um barulho ensurdecedor ao redor
e provocar uma brisa fina e fria que resfria a pele e suaviza a alma.
Impossível não se encantar com o tamanho do espetáculo que a cachoeira
das Moças encena, e, quem conhece a cachoeira do Chá, não tem como não
compará-las. Só uma medição precisa poderá dizer acertadamente, mas a
olho nu, a impressão que se tem é que a queda do Belchior supera a cascata
do Rio Verde em altura e em volume d’água.
Para ampliar o favoritismo, a cachoeira das Moças não se apresenta só.
Além de um belo poço para o banho na sua base inferior, ela traz consi-
go, como vizinha, logo abaixo, a cachoeira das Velhas. É uma queda bem
menos significante, mas também com uma beleza ímpar e um explendor
imensurável.
Ainda no mesmo circuito, a poucos metros rio abaixo, as águas do Belchior
começam a se agitar n’uma corredeira volumosa, barulhenta e encantadora,
formando uma fita branca sobre o leito rochoso do rio de aproximadamen-
te 120 metros, no mínimo.
Ao todo, da base superior da cachoeira das Moças até a última agitação da
corredeira [ainda sem nome], o trecho deve medir aproximadamente 500
metros de extensão. O que não dá para medir e nem calcular são as belezas,
os encantos e as emoções que as cachoeiras e a corredeira daquele trecho
do Belchior produzem.
Beleza restrita
Ao contrário da cachoeira do Chá, que
está a 2km do asfalto e com trilha de
alta mobilidade, o acesso à cachoeira das
Moças é dificílimo. Primeiro porque ela
está em uma propriedade particular e a
estrada que dá acesso, apesar de muni-
cipal, tem porteira com cadeado. Além
disso, o último trecho da estrada, uns 3
km dos 15 totais, só de 4x4.
Terminada a estrada, o jeito é encarar
a mata sem trilha, no rumo e no peito,
até chegar próximo do rio e, literalmen-
te, rolar ribanceira abaixo, se agarrando
a cipós e a troncos, até chegar no leito
do rio e, olhando para cima, ver as águas
do Belchior despencando no precipício,
formando o espetáculo que o aventureiro
procura: a Cachoeira das Moças.
Depois de apreciar a cascata de alto a
baixo, é hora de descer para a cachoeira
das Velhas, e voltar a enfrentar as paredes
lisas e íngremes dos penhascos. A sequên-
cia do passeio, para se chegar à corredeira, continua com o mesmo grau de
dificuldade e o aventureiro precisa voltar a subir e a descer encostas para
poder apreciar os pontos mais significantes da corredeira.
difícil acesso
Expedição floresta
Equipe – Tiago Nacimento, Paulinho Americano, Armando Faria,
guias; Jesus Vicente, repórter; Fabrício, motorista e o cão Barbudinho.
Duração: 11 horas- das 6h às 17h em 3\2\2022
Distância: total – 42km, 32 de carros e 10km a pé
depois de cinco horas de caminhada pelas margens do Rio Bechior.
Bem no centro da cidade, nas esquinas da rua Paulo Ca- mar em 2015, quando o agricultor Aroldo Todesco
valcante Magalhês com a Joaquim dos Reis, o Sindicato assumiu a presidência da entidade. Apaixonado por
Rural Patronal Antônio Aoki também é um ponto cultu- peças antigas, ele começou a levar algumas coisas da
ral e turístico na cidade. O local, além oferecer assistên- família para o Sindicato “e aos poucos fui ganhan-
cias e cursos aos seus associados e à comunidade, abriga do uma (peça) aqui, comprando outra acolá e hoje é
uma série de peças antigas que dá, ao salão principal do
isso que você vê”, diz Aroldo.
prédio, uma cara de museu. São mais de 30 peças antigas
como máquinas de costura, filmadoras, ferro de passar e
diversas outras peças dos tempos da vovó. Alem de serviços subsidiados aos sócios e à comu-
nidade, como dentista e advogado, o Sindicato Ru-
Além dos objetos antigos, o espaço ainda ral Patronal de TAPIRAÍ oferece uma série de
abriga peças em madeira esculpidas pelo cursos que tem como objetivo apoiar o ho-
tempo, pequenas esculturas e óleo sobre mem do campo e ajudá-lo no aprendizado
telas de artistas da cidade e de fora. de aplicação de novas tecnologias.
A construção do acervo começou a se for-