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Introdução:.........................................................................................................................2
Bactérias............................................................................................................................3
Diversidade e Classificação...............................................................................................5
Importância........................................................................................................................6
Alga Azul...........................................................................................................................7
Conclusão..........................................................................................................................9
Referências Bibliográficas...............................................................................................10
Introdução:
As bactérias são organismos que apresentam grande diversidade na natureza e que por
muito tempo não lhes foi dada devida importância em relação às grandes
transformações que causaram na moldagem e na alteração, no passado e no presente, da
terra como conhecemos hoje (OLSEN et. al, 1994). Cada organismo é produto de uma
história de vida complexa e para entender totalmente suas relações evolutivas é
necessário analisar além das características fenotípicas, as características filogenéticas
de cada espécie (OLSEN et. al, 1994). Segundo Woese et. al (1990), foi apenas em nível
molecular, com as análises das sequências do 16S, que foi possível a visualização da
divisão de três grupos primários distintos de divisão das bactérias (eucaria, bacteria e
arquea).
A caracterização desses organismos muitas vezes é dificultada, pois, os métodos
tradicionais, como por exemplo análise da coloração de Gram, testes bioquímicos e o
crescimento em determinados meios de cultura nem sempre possibilitam a classificação
bacteriana correta (MARCHESI et. al, 1997). Além disso os métodos tradicionais de
cultivo limitam as análises da real diversidade dos ambientes, pois se acredita que
apenas 10% desses organismos sejam cultiváveis (SILVEIRA, 2004), do mesmo modo
as características fenotípicas de cada espécie podem se apresentar de forma muito
variável, e com resultados muito próximos e de difícil analise para espécies intimamente
aparentadas (WOO et. al, 2008).
BACTÉRIAS
As bactérias (reino Monera) encontram-se no solo, no ar, na água doce e salgada, ou
vivendo em associações harmônicas e desarmônicas com outros seres vivos. A maioria
é heterotrófica. As bactérias autotróficas classificam-se em quimiossintetizantes
(retiram energia de compostos inorgânicos do ambiente) e fotossintetizantes (usam a
energia da luz).
Quanto à necessidade de gás oxigênio nos processos de obtenção de energia a partir de
compostos orgânicos, as bactérias podem ser aeróbias ou anaeróbias. A bactéria
causadora do tétano (Clostridium tetani), por exemplo, é anaeróbia obrigatória, isto é,
não vive em presença de gás oxigênio.
Fonte: http://segundocientista.blogspot.com/2015/03/classificacao-das-
bacteriasquanto.html
DIVERSIDADE E CLASSIFICAÇÃO
Atualmente, os seres procarióticos formam dois grupos evolutivamente diferentes:
arqueas e bactérias. As arqueas (também unicelulares e procarióticas) são encontradas
em fontes termais, ambientes aquáticos de acidez acentuada e em locais de grande
salinidade (como o Mar Morto). As arqueas são encontradas também em ambientes
pobres em oxigênio, como águas de esgoto e no tubo digestório de seres humano e de
outros animais, como bois e ovelhas. As arqueas eram conhecidas como arqueobactérias
e apenas recentemente foram diferenciadas das bactérias por meio de análise molecular.
As bactérias e as arqueas diferem quanto à constituição da parede celular e,
principalmente, na organização e funcionamento de seus genes. As análises moleculares
também indicaram que as arqueas são evolutivamente mais relacionadas com os
organismos eucarióticos do que com as bactérias. Quando ainda não se conhecia a
diferença entre bactérias e arqueas, ambas eram chamadas de bactérias. Na classificação
de cinco reinos que estamos usando, arqueas e bactérias estão juntas no reino Monera
pelo fato de apresentarem células procarióticas. Entretanto, cabe lembrar que propostas
recentes de classificação sugerem a divisão dos seres vivos três domínios (categoria
taxonómica acima dos reinos): Bactéria, Arquea e Eucarya.
As arqueas têm maior grau de parentesco evolutivo com os eucariontes do que com
bactérias. Uma diferença marcante entre arqueas e bactérias é a organização e
funcionamento de seus genes.
IMPORTÂNCIA
Bactérias e arqueas são os seres mais abundantes do planeta, sendo chamadas de
microrganismos, denominação informal que se refere a seres invisíveis a olho nu. O fato
de certas doenças serem causadas por bactérias levou à ideia de que todas elas eram
prejudiciais. Atualmente, sabe-se que as espécies bacterianas causadoras de doenças
representam uma minoria. Além disso, bactérias patogênicas têm, como os vírus,
atuação significativa no controle da densidade populacional de diversas espécies, o que
é fundamental para a manutenção do equilíbrio ecológico. As bactérias são tão
importantes que podemos afirmar que, sem elas, não haveria vida como a que existe
hoje na Terra.
Alga Azul
Cianobactérias ou cianofíceas, conhecidas popularmente como algas azuis, são seres
procarióticos, como bactérias comuns, e fotossintetizantes, como as algas. Esses
organismos podem viver em diversos ambientes, inclusive em condições extremas: rios,
estuários, mares, rochas, paredes, troncos de árvores, águas de fontes termais, lagos
antárticos, regiões com altas concentrações de salinidade, etc. Essa capacidade
adaptativa é uma de suas características marcantes, embora tenham crescimento mais
favorável em ambientes de água doce.
O nome “algas azuis” foi dado a esses organismos pelo fato de que o primeiro
encontrado possuía tal coloração, mas, no entanto, podemos encontrar cianobactérias
com as mais diversas cores.
Como são gram-negativas, suas paredes celulares são pouco permeáveis aos antibióticos
e, assim, como muitas cianobactérias são capazes de liberar toxinas, podem contaminar
mananciais de água sem que o tratamento de água tradicional e tampouco a fervura
sejam eficazes para o tratamento. Contaminando a água, as cianotoxinas comprometem
a vida aquática e a dos que têm ligação com as mesmas. Algumas destas são
neurotoxinas bastante potentes e outras são tóxicas, principalmente para o fígado, sendo
que há, ainda, aquelas que podem ser irritantes ao contato.