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CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO EXTREMO Sul -

CETEP-ES

CURSO TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO

Gustavo Nossa de Oliveira

VÍRUS, BACTÉRIAS, PROTOZOÁRIOS E FUNGOS.

Teixeira de Freitas – Bahia


2019
Centro Territorial de Educação Profissional do Extremo Sul - CETEP-ES

Curso técnico de administração

Gustavo Nossa de Oliveira

VÍRUS, BACTÉRIAS, PROTOZOÁRIOS E FUNGOS.

Trabalho apresentado à disciplina de biologia do


2° ano vespertino do ensino médio do colégio
Centro Territorial de Educação Profissional do
Extremo Sul como requisito parcial para avaliação
trimestral sob a orientação da professora Talita

Teixeira de Freitas – Bahia


2019
INTRODUÇÃO

Venho por meio deste trabalho tentar esclarecer algumas distinções entre os
diversos microrganismos existentes, pois alguns deles podem provocar doenças nos
humanos. Fazem parte desse grupo: bactérias, fungos, protozoários e vírus.
VÍRUS

Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm),
formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético,
que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos
(citomegalovírus).

A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina.
Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar,
metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como
ideias. O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou vírion
é usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula
hospedeira.

Das 1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, os vírus representam


3.600 espécies. Vírus é uma partícula basicamente protéica que pode infectar
organismos vivos. Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa
que eles somente se reproduzem pela invasão e possessão do controle da
maquinaria de auto-reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às
partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca),
enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que
infectam procariontes (domínios bacteria e archaea).

Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido


nucléico (seja DNA ou RNA, ou os dois) sempre envolto por uma cápsula proteica
denominada capsídeo. As proteínas que compõe o capsídeo são específicas para
cada tipo de vírus. O capsídeo mais o ácido nucleico que ele envolve são
denominados nucleocapsídeo. Alguns vírus são formados apenas pelo núcleo
capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao
nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou envelopados.

Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a
sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas. Por exemplo o HIV tem a enzima
Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição reversa seja
realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Esse processo de se formar
DNA a partir de RNA viral é denominado retrotranscrição, o que deu o nome
retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem DNA
fazem o processo de transcrição (passagem da linguagem de DNA para RNA) e só
depois a tradução. Estes últimos vírus são designados de adenovírus.

Vírus, seres vivos ou não?

Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula


hospedeira: eles não podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer
atividade biossintética. Eles obviamente se reproduzem, mas diferentemente de
células, que crescem, duplicam seu conteúdo para então dividir-se em duas células
filhas, os vírus replicam-se através de uma estratégia completamente diferente: eles
invadem células, o que causa a dissociação dos componentes da partícula viral;
esses componentes então interagem com o aparato metabólico da célula
hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus.

BACTÉRIAS

Seres unicelulares e procariontes, as bactérias são classificadas no Reino


Monera. Existem milhares de espécies conhecidas que apresentam formas, habitats
e metabolismo diferentes.
Alguns desses microrganismos são causadores de doenças, mas também há
bactérias com grande importância ecológica (como as espécies fixadoras que
participam do ciclo do nitrogênio e as decompositoras da cadeia alimentar) e
económica (usadas em vários processos industriais).
As bactérias podem viver no ar, na água, no solo, dentro de outros seres
vivos, e até em locais de altas pressões e condições completamente inóspitas à
maioria dos seres vivos.Toda essa diversidade de seres, também demonstra uma
diversidade de funções.
● Na natureza, as bactérias participam do Ciclo do Nitrogênio, ajudando em
diversas etapas.
● São usadas para produção de alimentos, como na fabricação de iogurtes,
queijos e coalhadas, em que se utiliza os lactobacilos. Ainda para produzir o
glutamato (usado em temperos) e o vinagre.
● Na indústria farmacêutica, são produzidos antibióticos e vitaminas a partir de
bactérias.

As bactérias podem ter diferentes formas: esférica (cocos), de bastões


(bacilos), espiraladas (espirilo), de vírgula (vibrião), entre outras.
Além disso, podem se juntam em agrupamentos, mas mantendo sua
individualidade, que permite que vivam separadamente.
A célula bacteriana é procariótica, ou seja, o material genético fica disperso
no citoplasma e é constituído de uma molécula circular de DNA, chamada
nucleóide.
Além do nucleóide, pode haver também moléculas adicionais de DNA
circular, os plasmídeos. A presença dos plasmídeos ajuda a defender as bactérias
da ação de antibióticos, pois contêm genes resistentes.
Também estão no citoplasma diversos ribossomos que produzem proteínas.
Revestindo a célula bacteriana está a membrana plasmática, que delimita o
citoplasma e mais externamente um envoltório rígido, a parede bacteriana ou
membrana esquelética, que protege a célula contra a entrada de água por osmose,
que faria a bactéria estourar.
A reprodução das bactérias é assexuada, geralmente por divisão binária (ou
fissão binária), em que o cromossomo é duplicado e depois a célula se divide ao
meio originando duas bactérias idênticas.

PRPTOZOÁRIO
Protozoários ou Protozoa, são microrganismos eucarióticos geralmente
unicelulares e heterotróficos (não possui a capacidade de produzir seu próprio
alimento, e por isso se alimenta de seres vivos). Sua classificação é controversa,
pois inclui diversos seres semelhantes que não possuem relação evolutiva, sendo
assim um grupo polifilético (grupo que não inclui o ancestral comum de todos os
indivíduos) que une diferentes tipos de organismos microscópicos que não se
encaixam no reino Metazoa. Segundo Brusca & Brusca, protozoários são os seres
eucariontes que não apresentam nível de organização tecidual como as plantas e os
animais e não passam pelo processo de formação dos folhetos embrionários que
ocorre nesses grupos. Fazem parte do reino Protista, junto com as algas
unicelulares crisófitas, euglenófitas e pirrófitas de acordo com suas semelhanças
mais evidentes.

A maioria dos protozoários são de vida livre e aquática podendo ser


encontrados na água doce, salobra ou água salgada, levam vida livre também em
lugares úmidos rastejando pelo solo ou sobre matéria orgânica em decomposição
ou agem como parasitas de diversos organismos, podendo gerar doenças
conhecidas por protozooses. A reprodução dos protozoários geralmente é assexual
acontecendo por divisão múltipla onde o micro-organismo apenas se divide em
cópias dele mesmo, alguns produzem esporos para se disseminarem pelo
ambiente, às vezes alguns também apresentam reprodução sexual havendo nítida
troca de material genético entre um micro-organismo e outro.

A maioria dos protozoários apresenta um corpo composto por uma única


célula, que pode ter 10 µm nos coanoflagelados ou muitos centímetros em alguns
dinoflagelados, foraminíferos ou amebas. Esta estrutura corpórea do protozoário é
limitada pela membrana celular. A flexibilidade ou rigidez do corpo e de sua forma
são super dependentes do citoesqueleto, que está localizado bem abaixo da
membrana celular. Logo, o citoesqueleto e a membrana formam o que chamamos
de “película”, que é como uma “parede corporal” destes organismos. Filamentos
proteicos como a actina, microtúbulos, vesículas como os alvéolos compõem o
citoesqueleto.Os protozoários podem apresentar dois tipos de esqueleto: endo e
exo esqueleto. As organelas responsáveis pela locomoção do protozoário podem
ser os flagelos, os cílios ou ainda extensões fluidas do próprio corpo (os
pseudópodes). Alguns destes organismos dependem da fotossíntese, outros se
nutrem absorvendo materiais orgânicos e ainda alguns podem digerir partículas
alimentares ou presas no interior de vacúolos. Esse alimento que entra no vacúolo
através da fagocitose, entra por uma abertura chamada citóstoma. O vacúolo é
transferido para o interior, sendo conduzido ao longo da citofaringe (um trato
microtubular).

FUNGOS
Na natureza há diferentes tipos de fungos. Podemos dizer que eles são uma
forma de vida bastante simples. Com relação às diferenças, existem aqueles que
são extremamente prejudiciais para a saúde do homem, causando inúmeras
enfermidades e até intoxicação. Encontramos também os que parasitam vegetais
mortos e cadáveres de animais em decomposição. Temos também os que são
utilizados para alimento e até aqueles dos quais se pode extrair substâncias para a
elaboração de medicamentos, como, por exemplo, a penicilina.

Durante muitos anos, os fungos foram considerados como vegetais, porém, a


partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte. Por apresentarem
características próprias, tais como: não sintetizam clorofila, não possuir celulose na
sua parede celular (exceto alguns fungos aquáticos), e não armazenam amido como
substância de reserva, eles foram diferenciados das plantas.

Os fungos são seres vivos eucarióticos, com um só núcleo. Estão incluídos


neste grupo organismos de dimensões consideráveis, como os cogumelos, mas
também muitas formas microscópicas, como bolores e leveduras. Diversos tipos
agem em seres humanos causando várias doenças como, por exemplo, micoses.

Outro tipo importante de fungo é o mofo, que surge através dos esporos,
células quase microscópicas que encontramos flutuando no ar. Os esporos
preferem locais escuros e úmidos para realizar a reprodução. Em função desta
característica, nota-se uma maior quantidade de mofo em ambientes úmidos, como
paredes, gavetas, armários, etc. Estas mesmas células minúsculas também se
agrupam em pães, frutas e vegetais, pois buscam alimentos em ambientes propícios
para o seu desenvolvimento.

Os diversos tipos de micoses que conhecemos são originadas por


microfungos, atingindo os seres humanos com maior freqüência nos países tropicais
(clima úmido e quente), como no Brasil, por exemplo. Na maior parte das vezes, o
tratamento para este mal é complicado por tratar-se de uma forma de vida daninha
e oportunista. Mas há pesquisas avançadas e trabalhos importantes a respeito
deste assunto. Muitos medicamentos estão sendo desenvolvidos com o objetivo de
livrar o ser humano desta companhia desagradável e prejudicial.

CONCLUSÃO

Como foi visto, os microrganismos vivem em todos os ambientes


imagináveis, eles fazem parte do meio ambiente, e são essenciais para o equilíbrio
da natureza.
RFERÊNCIAS

https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus.php?
fbclid=IwAR2KArrbXqDPGbniOlVDu9NDEJ-
raKU6Rqjneqb7pPBfe85TMCBTlYV2Dg0
https://www.todamateria.com.br/bacterias/?
fbclid=IwAR0jQSy5n5HeWdTipDaOAyjuJtL5cv4HFqvaemv3t-KLfD88hXu_Vayu2d0

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9rias?
fbclid=IwAR3nkie5y8xf0_6n7iF_R1wvftp_bNhu_WdUZyWyr906xSJfe0PQWaOl-oY

https://www.todabiologia.com/microbiologia/fungos.htm?
fbclid=IwAR107NgoONZ6sIkbQcprh4Ui8koX_F39t6q-rpfu409vMEhVGC5YV8ULj9k

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