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de Vacinas
Apontamento histórico:
•Jonas Salk(1949)
Vacina a partir de vírus inativados (mortos). Foi o primeiro imunizante
no mundo a ser produzido em cultura de tecidos (células de rim de
macaco) e reunir mais de uma subespécie de vírus (poliovírus I, II e III).
•Albert Sabin(1954)
Vacina atenuada contra a pólio, a primeira a ser aplicada por via oral.
Por mimetizar o mecanismo de infecção do vírus selvagem, com a
excreção do microorganismo atenuado no ambiente, a vacina Sabin
facilita a obtenção de altos níveis de imunidade coletiva.
Principais desafios atuais para a imunização :
2- Vacinas inativadas
Vacina morta:
Uma vacina morta não pode multiplicar-se e
a resposta dos anticorpos é limitada. Duas
injecções adicionais administradas
posteriormente asseguram uma produção
suficiente de anticorpos.
Prós e contras: Não existe risco de
desenvolvimento da doença, mas são
necessárias três injecções.
3. Vacinas de subunidades:
•As vacinas de subunidades usam apenas as partes do microrganismo para
estimularem o sistema imunitário.
•Ao conter apenas o que é necessário para uma resposta e não todas as outras
partes do microrganismo, as vacinas de subunidades tendem a causar menos
reacções adversas.
4. Vacinas de toxóides:
•Com algumas doenças bacterianas, tais como a difteria e o tétano, o problema
não são as bactérias propriamente ditas mas as toxinas que produzem.
HEPATITE B
O desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante o primeiro a ser
comercializado foi a vacina contra hepatite B.
Retira-se o líquido
que foi formado
Esta técnica pode ser utilizada para produção de outras vacinas virais, porém não é
usada para vacinas que são de origem bacteriana. Um ovo produz 1 dose de vacina
Vacinas Virais
Cultivo submerso:
- Em biorreatores
- Agitação constante do meio
- Condições homogêneas
Problemas:
- Células não se multiplicam livremente
- Acúmulo de subprodutos
Vacinas Virais
Vantagens do uso de biorreatores:
- Produção em larga escala
- Redução de custos
- Maior eficiência na produtividade
- Condições ótimas (pH, T, O2 dissolvido)
- Maior uniformidade nos lotes de vacina
Vacinas Virais
Vacinas de DNA
Objetivo: diminuição de efeitos colaterais e
problemas com crescimento de patógenos
Vacinas de DNA
Fornece ao organismo hospedeiro a informação
genética necessária para que ele fabrique o
antígeno para geração de uma resposta imune.
Representam uma metodologia que se aproxima da
infecção natural, alcançando a indução da
proteção desejada
Produção em larga escala
não necessita de uma rede de refrigeração
Objetivo
Nesse trabalho é descrito um processo para a
produção de vacina humana do vírus H1N1 através
de células MDCK (Madin-Darby canine Kidneys) em
meio de cultura (DMEM) contendo soro, usando um
biorreator de leito recheado.
Materiais e Métodos
Células
MDCK células foram cultivadas:
T=37°C
Meiode Cultura: DMEN com alta concentração de glicose,
suplementado com 5% de soro fetal bovino (FBS) e 3,7 g/L
de NaHCO3
Materiais e Métodos
Vírus
A cepa do H1N1 foi repicada 3x nas células MDCK
contendo o meio DMEM sem FBS e com tripsina
A produção de vírus foi medida pela titulação
expressa por unidade de hemagltinina viral(HA) ou
TCID50/mL
O vírus foi armazenado em alíquotas de 10mL
(6,5x10^7 TCID50/mL) a -80°C
Materiais e Métodos
Sistema rotativo de cultura e Frascos T
As células foram descongeladas diretamente no frsco T-75
contendo DMEM com 5% de FBS.
Depois de 3 dias uma parte foi transferida para frascos T-
150 (50ml) e foram cultivadas a 37°C em uma incubadora
de 5% C02
Em um sistema rotativo (850cm2) culturas foram inoculadas
com 2.5x10^7 células e cresceram por 3 dias
Quando havia 1,0-1,2x10^8 células, foram lavadas com
PBS 3x antes de adicionar o DMEM sumplementado com 2.5
um/mL de TPCK-treated tripsina
A ação da tripsina com um volume equivalente de DMEM
com 5% de FBS
A suspensão de células foi usada para inocular a cultura de
ACPB.
Materiais e Métodos
Mini-Biorreator
Ao AmProtein mini-biorreator (ACPB) self-rotatin foi
adicionado 0,6g de carriers de polimeros de fibra de
papel para otimizar as condições de crescimento
Materiais e Métodos
Mini-Biorreator
Estudo da relação entre densidade celular e GCR
14 mini-bioreator
6x10^6 células incubadas em 30ml de meio completo
T=37°C com 5% de CO2
Velocidade mantida a 45rpm
O meio no mini-bioreator era trocado diariamente
2 vasos eram removidos por dia para determinar
densidade celular e concentração de glicose
Materiais e Métodos
Mini-Biorreator
Determinação do efeito de diferentes concentrações de
MDCK
4 grupos foram testados contendo: 2x10^6 , 4x10^6,
6x10^6 e 8x10^6 células em 30ml de meio completo a
37°C e 5% de CO2.
O meio de cultura foi trocado diariamente
Cada grupo foi testado 2x e a média foi calculada
Amostras foram retiradas do bioreator em intervalos de
12h durante o crescimento celular e a produção do vírus
Materiais e Métodos
Otimização de parâmetros de infecção
Determinar o efeito do inóculo e da Tripsina na
produção da vacina.
8 grupos contendo 2x10^6 células foram testados
1 2 3 4 5 6 7 8
Tripsina
(µm/mL) 2,5 2,5 2,5 2,5 1,0 2,5 5,0 10,0
Influence of different
trypsin concentrations
(0, 1, 2.5, 5, 10
μg/ml) on virus yield in
the mini-bioreactor
vessels
Resultados
Cultura no ACPB
Resultados
Cultura no ACPB
Resultados
Cultura no ACPB
Discussão
A concentração de tripisina é um fator crítico para uma
produção eficiente de vacina de gripe a partir de células
MDCK
A adição de 2,5µm/mL de tripisina no mini-bioreator apresentou
um aumento na produção do vírus em 3 dias
A concentração do inóculo também é importante para a
produção eficiente de vacina de gripe a partir de células
MDCK
Altos MOI aumentam a proporção de partículas sem vírus ou com
vírus não-infectuosos
Baixo MOI diminue a produção do vírus
Nesse estudo foi escolhido utilizar MOI=0,05 que corresponde
com a máxia produção de vírus no mini-bioreator
Discussão
Nesse artigo foi apresentado um processo para a
predução de vacina para gripe usando meio DMEM
contendo soro(FBS) em um biorreator de leito recheado
(ACPB).
O mini-biorreator foi usado para o estudo da relação
entre a densidade celular e GCR, além de estabelecer
parâmetros para a produção do vírus da gripe H1N1
Depois da otimização o total de células aumentou de
2,0x10^9 para 3,2x10^10 depois de 6 dias.
A utilização desse biorreator com “bolsas” discartáveis
dispensa a limpeza, diminuindo o tempo de operação o
que pode viabilizar o processo.