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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA

TRABALHO AVALIATIVO
MICROBIOLOGIA, PARASITOLOGIA E IMUNOLOGIA

SÃO PAULO
2020.
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA

TIFFANY GUIMARAES DE PAULA – RA: D358HI3

TRABALHO AVALIATIVO
MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA

DESTINO: TRABALHO PARA O CURSO SUPERIOR DE ESTÉTICA E


COSMÉTICA DA UNIP, PARA A DISCIPLINA DE ANATOMIA.
ORIENTADOR: ELIETE

SÃO PAULO
2020.
TRABALHO AVALIATIVO
MICROBIOLOGIA PARASITOLOGIA IMUNOLOGIA.

1) Escreva as formas de reprodução do vírus de DNA, RNA, RNA (retrovírus).


RESPOSTA:
VÍRUS DE DNA (Replicação viral):
A afinidade principal inicial do processo, é ligar a proteína do vírus com a proteína da
célula hospedeira. Onde se inicia as etapas:
1° Etapa: Ligação proteína – proteína (Adsorção): é importante porque se o vírus não
encontrar uma proteína que seja complementar a ele, ele morre. Se não encontrar a
proteína, e não ter ligação a ela, ele não entra na célula. Quando o vírus tem uma
proteína complementar a uma determinada célula, ele consegue entrar na célula e
fazer a replicação viral, porque essa ligação da proteína do vírus com a proteína da
célula hospedeira, promove a segunda etapa.
2° Etapa: Entrada do vírus: canais da membrana e endocitose: a entrada do vírus na
célula pode ocorrer de duas formas, ou ele vai entrar pelos canais da membrana, ou
vai ocorrer a endocitose. (Não se sabe se o vírus é grande ou pequeno demais, então
é uma forma genérica, qualquer mecanismo de entrada em que a membrana englobe
aquele vírus, então a membrana engloba o vírus e ele entra.
3° Etapa: Entrada do DNA no núcleo: (acontece algumas coisas antes do vírus entrar
na célula, como: tem que ter um vírus na célula, vai perder a capsula viral, o envelope,
e tem um material genético).
4° Etapa: Transcrição (formação de RNA viral).
5° Etapa: Tradução (formação das proteínas do vírus).
6° Etapa: Organização da estrutura viral.
7° Etapa: Rompimento da célula hospedeira.
VÍRUS DE RNA (Retrovírus):
1° Etapa: Ligação proteína - proteína (Adsorção).
2° Etapa: Entrada do vírus: canais da membrana e endocitose: nesta 3°etapa, que é
a entrada do vírus, o RNA sozinho não consegue entrar, ele precisa do DNA.
Então o Retrovírus, que tem uma enzima, que vai ficar no meio, entre a 2°etapa e a
3°tapa: (sendo o próprio vírus que tem essa enzima, não é o vírus da célula
hospedeira). Essa enzima se chama: Transcriptase reversa (é uma enzima que esta
presente no vírus, então quando o vírus entra, ele entra com o RNA, mas ele entra na
célula hospedeira também com a transcriptase reversa, ou seja, ele faz uma
transcrição reversa, a partir do RNA, ele vai formar o DNA viral usando essa enzima. E
só depois ele vai seguir para as outras etapas.
3° Etapa: Entrada do DNA no núcleo.
4° Etapa: Transcrição (formação de RNA viral).
5° Etapa: Tradução (formação das proteínas do vírus).
6° Etapa: Organização da estrutura viral.
7° Etapa: Rompimento da célula hospedeira.
VÍRUS DE RNA (Tradução direta):
1° Etapa: Ligação proteína - proteína (Adsorção).
2° Etapa: Entrada do vírus: canais da membrana e endocitose:
O vírus de RNA com tradução direta, ele não faz a 3° e 4° etapa, ele vai pular essas
duas etapas, e seguir direto para a 5°etapa. Porque ele não faz DNA, se ele não faz
DNA ele não pode entrar no núcleo, então o RNA entrou, se tiver um ribossomo ele faz
a proteína.
5° Etapa: Tradução (formação das proteínas do vírus).
6° Etapa: Organização da estrutura viral.
7° Etapa: Rompimento da célula hospedeira.

2) Cite três características das bactérias.


RESPOSTA:
As Bacterias pertencem ao Reino Monera. Caracteristicas do Reino Monera: células
procariontes (são células sem núcleo definido e sem organelas membranosas).
As bactérias te DNA e RNA + RIBOSSOMOS.
A estrutura de uma célula procarionte: é uma estrutura com citoplasma (representa o
ribossomos), organela (importante para síntese da bactéria).
DNA material genético de 1 molecula, formato circular, tem parede celular, membrana
plasmática, capsula e muitas vezes tem DNA viral, chamado: plasmídeo.

3) Cite três locais de ação dos antibióticos para eliminar as bactérias.


RESPOSTA:
1° Local de ação: Inibição da duplicação cromossômica ou da transcrição.
2° Local de ação: Dano a membrana plasmática.
3° Local de ação: Inibição da síntese da parede celular (aonde a maior parte dos
antibióticos atuam).

4) Explique cinco doenças causadas por vírus e cinco doenças causadas por
bactérias. Explicando os sinais e sintomas e a forma de contágio.
RESPOSTA:

Doenças causadas por vírus:


1° Febre amarela:
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus
transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre
(quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.
O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não
há transmissão direta de pessoa a pessoa.
A febre amarela tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e
potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes
aegypti.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:


 início súbito de febre;
 calafrios;
 dor de cabeça intensa;
 dores nas costas;
 dores no corpo em geral;
 náuseas e vômitos;
 fadiga e fraqueza.

Como a febre amarela é transmitida: O vírus da febre amarela é transmitido


pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada
de pessoa para pessoa. A pessoa apresenta os sintomas iniciais da febre amarela
de 3 a 6 dias após ter sido infectada.
Como se prevenir da febre amarela: A vacina é a principal ferramenta de
prevenção e controle da febre amarela.
Como é feito o tratamento de febre amarela: O tratamento da febre amarela é
apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização,
deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas,
quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de
Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.
Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que o uso pode
favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas.

2° Catapora:
A Catapora (varicela) é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, mas
geralmente benigna, causada pelo vírus Varicela-Zoster, que se manifesta com
maior frequência em crianças e com incidência no fim do inverno e início da
primavera.
A principal característica clínica é o polimorfismo das lesões cutâneas (na pele)
que se apresentam nas diversas formas evolutivas (máculas, pápulas, vesículas,
pústulas e crostas), acompanhadas de prurido (coceira). Em crianças, geralmente é
benigna e autolimitada. Em adolescentes e adultos, em geral, o quadro clínico é
mais exuberante.

Sintomas da catapora: Os sintomas da catapora, em geral, começam entre 10 e


21 dias após o contágio da doença. Os principais sinais e sintomas da doença são:

 manchas vermelhas e bolhas no corpo;


 mal estar;
 cansaço;
 dor de cabeça;
 perda de apetite;
 febre baixa.

Como a catapora é transmitida: A catapora é facilmente transmitida para outras


pessoas. O contágio acontece por meio do contato com o líquido da bolha ou pela
tosse, espirro, saliva ou por objetos contaminados pelo vírus, ou seja, contato direto
ou de secreções respiratórias. Indiretamente, é transmitida por meio de objetos
contaminados com secreções de vesículas e membranas mucosas de pacientes
infectados. Raramente, a catapora (varicela) é transmitida por meio de contato com
lesões de pele.
Como é o tratamento da catapora: No tratamento da catapora, em geral, são
utilizados analgésicos e antitérmicos para aliviar a dor de cabeça e baixar a febre, e
anti-histamínicos (antialérgicos) para aliviar a coceira. Os cuidados de higiene são
muito importantes e devem ser feitos apenas com água e sabão. Para diminuir a
coceira, o ideal é fazer compressa de água fria. As vesículas não devem ser coçadas
e as crostas não devem ser retiradas.
Como se prevenir da catapora: As principais medidas de prevenção e controle da
catapora (varicela) são:

 Vacinação.
 Lavar as mãos após tocar nas lesões.
 Isolamento: crianças com varicela não complicada só devem retornar à escola
após todas as lesões terem evoluído para crostas. Crianças imunodeprimidas ou
que apresentam curso clínico prolongado só deverão retornar às atividades após o
término da erupção vesicular.
 Pacientes internados: isolamento de contato e respiratório até a fase de crosta.
 Desinfecção: concorrente dos objetos contaminados com secreções
nasofaríngeas.
 Imunoprofilaxia em surtos de ambiente hospitalar.

3° Hepatite B
A Hepatite B é um dos cinco tipos de hepatite existentes no Brasil. É causada por
vírus.
Sintomas da hepatite b: Na maioria dos casos a Hepatite B não apresenta
sintomas. Muitas vezes a doença é diagnosticada décadas após a infecção, com
sinais relacionados a outras doenças do fígado (cansaço, tontura, enjoo e/ou
vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados), que costumam manifestar-
se apenas em fases mais avançadas da doença.
Como tratar a hepatite b: A hepatite B pode se desenvolver de duas formas:
aguda e crônica. A aguda é quando a infecção tem curta duração. Os profissionais
de saúde consideram que a forma é crônica quando a doença dura mais de seis
meses. O risco de a doença tornar-se crônica depende da idade na qual ocorre a
infecção.
A Hepatite B não tem cura. Entretanto, o tratamento disponibilizado no SUS objetiva
reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações,
especificamente cirrose, câncer hepático e morte. Os medicamentos disponíveis
para controle da hepatite B são a alfapeginterferona, o tenofovir e o entecavir.
Como prevenir a hepatite b: A principal forma de prevenção da infecção pelo
vírus da hepatite B é a vacina.
Como a hepatite b é transmitida: A Hepatite B pode ser transmitida da mãe
para o filho durante a gestação ou durante o parto, sendo esta via denominada de
transmissão vertical. Esse tipo de transmissão, caso não seja evitada, pode implicar
em uma evolução desfavorável para o bebê, que apresenta maior chance de
desenvolver a hepatite b crônica.

4°Sarampo:
Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, e pode ser fatal. A
única maneira de evitar o sarampo é por meio da vacinação.

Sintomas do sarampo:

 Febre acompanhada de tosse;


 Irritação nos olhos;
 Nariz escorrendo ou entupido;
 Falta de apetite, mal-estar intenso.

Como tratar o sarampo: O sarampo não tem tratamento específico. Os


medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto provocado pelos sintomas da
doença. Sob orientação médica, podem ser prescritos medicamentos para febre,
hidratação oral, terapia nutricional com incentivo ao aleitamento materno e higiene
adequada dos olhos, da pele e das vias aéreas superiores. As complicações
bacterianas do sarampo devem ser tratadas especificamente.
Como prevenir o sarampo: A única forma de prevenir o sarampo é por meio da
vacinação. As vacinas são ofertadas nas mais de 36 mil salas de vacinação disponíveis
nos postos de saúde do SUS em todo o país, sendo gratuitas e seguras.
Como o sarampo é transmitido: O vírus se instala na mucosa do nariz e dos seios
da face para se reproduzir e depois vai para a corrente sanguínea. O sarampo é tão
contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir a doença para 90% das pessoas
próximas que não estejam imunizadas. A transmissão pode ocorrer entre 4 dias antes e 4
dias depois do aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo. Despois do contato com
alguém doente, a pessoa pode apresentar os sintomas em média após 10 dias, variando
de 7 a 18 dias.

5° Ebola:
Ebola é uma doença que também pode ser chamada de Febre Hemorrágica Ebola ou
de doença por vírus ebola, sendo que ela possui altas taxas de letalidade e é capaz de
levar um indivíduo ao óbito ou deixá-lo com severas sequelas.

Sintomas do ebola: Os sintomas de ebola se iniciam de forma similar a uma gripe e


depois evoluem progressivamente, apresentando, inclusive, uma fase hemorrágica.
Entre os sintomas de ebola podemos destacar:
– febre;
– dor de cabeça;
– diarreia;
– náuseas e vômitos;
– dor abdominal;
– dores nas articulações;
– dor ao engolir alimentos e água;
– perda do apetite;
– cansaço e fraqueza extremos; e
– falta de ar.
Como tratar a ebola: O ebola não tem cura e ainda não existem vacinas que
combatam a proliferação desse vírus. O tratamento do ebola visa evitar que a doença
evolua, por meio de cuidados paliativos que envolvem manter a pessoa bem hidratada
e afastada do contato com outros indivíduos. As taxas de mortalidade do ebola são
altas, mas há casos de pessoas que sofreram da doença e sobreviveram sem maiores
problemas.
Como a ebola é transmitida: O ebola é transmitido por meio do contato com
indivíduos que foram infectados pela doença. Qualquer tipo de secreção, fluido ou
tecido de uma pessoa com ebola é capaz de transmitir a doença e até mesmo
cadáveres podem ser infecciosos para outros seres humanos.

Doenças caudas por bactérias:

1° Tuberculose:
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente
os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença
é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koc.

Sintomas da turbeculose: O principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse


na forma seca ou produtiva. Por isso, recomenda-se que todo sintomático
respiratório, que é a pessoa com tosse por três semanas ou mais, seja investigado
para tuberculose. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como:

 Febre vespertina
 Sudorese noturna
 Emagrecimento
 Cansaço/fadiga
Como tratar a tuberculose: O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis
meses, é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), devendo ser
realizado, preferencialmente, em regime de Tratamento Diretamente Observado
(TDO). São utilizados quatro fármacos para o tratamento dos casos de tuberculose
que utilizam o esquema básico: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
Como prevenir a tuberculose: Vacinação com BCG, tratamento da Infecção
Latente pelo Mycobacterium tuberculosis.
Como é a transmissão da tuberculose: A tuberculose é uma doença de
transmissão aérea e se instala a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias
aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa
(pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma de aerossóis contendo
bacilos.

2° Tétano:
Tétano é uma grave doença bacteriana que afeta o sistema neurológico e que,
entre outras complicações, pode levar inclusive à morte. O tétano é causado pela
bactéria Clostridium tetani, que pode ser encontrada no solo, poeira e nas fezes de
animais.
Sintomas do tétano: O tempo entre a infecção e os primeiros sinais dos sintomas é
geralmente de uma a três semanas. O período de incubação da bactéria é de, em
média, sete a oito dias. Os principais sintomas do tétano são:

 Espasmos e rigidez no maxilar


 Rigidez nos músculos do pescoço e da nuca
 Rigidez nos músculos do abdômen
 Espasmos corporais que provocam dor e duram por vários minutos,
geralmente causados por sons altos, toque físico e sensibilidade à luz
 Febre
 Sudorese
 Hipertensão
 Batimentos cardíacos acelerados

Como é a transmissão do tétano: O tétano é causado pelas toxinas liberadas


pelo bacilo Clostridium tetani. Essa bactéria é gram-positiva, anaeróbia e esporulada.
A bactéria causadora do tétano entra no organismo humano por meio de lesões ou
ferimentos encontrados na pele.
Como prevenir o tétano: A melhor maneira de se prevenir o tétano é por meio da
vacinação. Após a primeira dose, deve-se esperar dez anos para tomar a segunda.
Tomar as duas doses da vacina contra tétano é essencial para garantir a imunização.
Como tratar o tétano: Não há cura para tétano, por isso o tratamento será focado
na cicatrização da ferida por onde entraram os esporos da bactéria e no uso de
medicamentos para tratar os sintomas.

3° Cólera:
A cólera é uma doença infectocontagiosa do intestino delgado geralmente
transmitida por meio de alimento ou água contaminados. Uma bactéria
chamada Vibrio cholerae é a responsável por causar a infecção de cólera. Essa
bactéria, conhecida popularmente como Vibrião colérica, libera uma toxina chamada
CTX, que se liga às paredes intestinais, onde ela interfere diretamente no fluxo normal
de sódio e cloreto do organismo.
Sintomas da cólera: A maioria das pessoas expostas à bactéria causadora da
cólera não manifesta sintomas e às vezes nem sabe que está infectada. Os casos
sintomáticos da doença, ou seja, quando há manifestação de sintomas, principalmente
a diarreia, são facilmente confundidos com outros problemas de saúde. Os sintomas
da cólera podem incluir:
 Diarreia
 Náuseas e vômitos, principalmente durante a fase inicial da infecção
A desidratação em decorrência da perda de líquidos pode levar a outros sintomas:
 Letargia
 Irritabilidade
 Olhos encovados
 Boca seca
 Sede excessiva
 Pele seca e enrugada
 Pouca ou nenhuma produção de urina
 Pressão arterial baixa
 Arritmia cardíaca
 Desequilíbrio eletrolítico.
Como tratar a cólera: Cólera requer tratamento imediato. Se não for tratada, a
doença pode levar à morte em poucas horas. Os meios terapêuticos existentes e
viáveis para cólera são: Reidratação, fluidos intravenosos, antibióticos, suplementos
de zinco.
Como prevenir a cólera : A cólera é uma doença rara em países industrializados.
Nesses lugares, os poucos casos que ainda são registrados são de pessoas que
viajaram para áreas endêmicas ou que se alimentaram de fontes contaminadas de
água e comida, principalmente as que vêm de países com altos riscos de desenvolver
a doença. E por meio de Vacinas.
Como é a transmissão da cólera: A transmissão de cólera é fecal-oral e se dá
basicamente por meio de água e alimentos contaminados pelas fezes ou pela
manipulação de alimentos por pessoas infectadas. A infecção pela bactéria costuma
acontecer após uma pessoa consumir água, frutos do mar, frutas e legumes crus e
alguns grãos contaminados, como arroz e milho.

4° Sífilis:
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do
ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias
manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e
terciária).
Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é
maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma
pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como
também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação. O acompanhamento
das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal previne a sífilis congênita e é
fundamental.
Sintomas da sífilis: Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada
estágio da doença, que divide-se em:

Primária - sintomas
 Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina,
colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias
após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
 Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Secundária - sintomas
 Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento
e cicatrização da ferida inicial.
 Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das
mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
 Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
latente – fase assintomática - sintomas
 Não aparecem sinais ou sintomas.
 É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis
latente tardia (mais de dois anos de infecção).
 A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e
sintomas da forma secundária ou terciária.
Terciária - sintomas
 Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
 Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas,
cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

Como tratar a sífilis : O tratamento de escolha é a penicilina benzatina


(benzetacil), que poderá ser aplicada na unidade básica de saúde mais próxima de
sua residência. Esta é, até o momento, a principal e mais eficaz forma de combater a
bactéria causadora da doença.
Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais
rápido possível, com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz de
prevenir a transmissão vertical, ou seja, de passar a doença para o bebê.
A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a reinfecção da
gestante. São critérios de tratamento adequado à gestante:
 Administração de penicilina benzatina.
 Início do tratamento até 30 dias antes do parto.
 Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis.
 Respeito ao intervalo recomendado das doses.
Como prevenir a sífilis: O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou
masculina é a medida mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma
Infecção Sexualmente Transmissível. O acompanhamento das gestantes e parcerias
sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis
congênita.
Como é a transmissão da sífilis: É especialmente perigosa se a pessoa
infectada for uma gestante. Sífilis, ou lues, é uma infecção sexualmente transmissível
causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode também
ser transmitida verticalmente, da mãe para o feto, por transfusão de sangue ou por
contato direto com sangue contaminado.

5° Meningite:
A meningite é uma inflamação das meninges, membrandas que envolvem o
cérebro e a medula espinhal. A meningite pode ser causada por vírus ou por
bactéria, que é mais grave. O risco de contrair meningite é maior entre crianças
menores de cinco anos, principalmente até um ano, no entanto pode acontecer em
qualquer idade.
Sintomas da meningite: A meningite é uma síndrome na qual, em geral, o quadro
clínico é grave, por isso no momento em que achar que você ou alguém pode estar
com sintomas de meningite deve procurar atendimento médico o mais rápido
possível. Um médico pode determinar se você tem a doença, o tipo de meningite e o
melhor tratamento. Os sintomas da meningite incluem início súbito de febre, dor de
cabeça e rigidez do pescoço. Muitas vezes há outros sintomas, como:

 Mal estar
 Náusea
 Vômito
 Fotofobia (aumento da sensibilidade à luz)
 Status mental alterado (confusão)
Como tratar a meningite: Devido à gravidade do quadro clínico, os casos
suspeitos de meningite sempre são internados nos hospitais, por isso, ao se
suspeitar de um caso, é urgente a procura por um pronto-socorro hospitalar para
avaliação médica.
Para tratamento das meningites bacterianas, faz-se uso de antibioticoterapia em
ambiente hospitalar, com drogas de escolha e dosagens terapêuticas prescritas
pelos médicos assistentes do caso.
Como prevenir a meningite: A meningite é uma síndrome que pode ser causada
por diferentes agentes infecciosos. Para alguns destes, existem medidas de
prevenção primária, tais como vacinas e quimioprofilaxia. As vacinas estão
disponíveis para prevenção das principais causas de meningite bacteriana. As
vacinas disponíveis no calendário de vacinação da criança do Programa Nacional de
Imunização são:

 Vacina meningocócica conjugada sorogrupo C: protege contra a Doença


Meningocócica causada pelo sorogrupo C;
 Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada): protege contra as doenças
invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite.
 Pentavalente: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus
influenzae sorotipo b, como meningite, e também contra a difteria, tétano,
coqueluche e hepatite B.
 BCG: protege contra as formas graves da tuberculose.
Como é a transmissão da meningite: Na meningite bacteriana, geralmente, a
transmissão é de pessoa a pessoa, por meio das vias respiratórias, por gotículas e
secreções das vias aéreas superiores (do nariz e da garganta). Já na meningite viral a
transmissão é fecal-oral.
DIFERENÇAS NOS TIPOS DE TRANSMISSÃO: Meningite Bacteriana:
Geralmente, as bactérias que causam meningite bacteriana se espalham de uma
pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e
da garganta. Já outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos, como é o
caso da Listeria monocytogenes e da Escherichia coli.
É importante saber que algumas pessoas podem transportar essas bactérias dentro
ou sobre seus corpos sem estarem doentes. Essas pessoas são chamadas de
“portadoras”. A maioria dessas pessoas não adoece, mas ainda assim pode espalhar
as bactérias para outras pessoas.

5) Das doenças causadas por protozoários, explique giardíase, tricomoníase,


doença de Chagas, Malária, Leishmaniose e Amebíase. Explique quem são os
agentes etiológicos, sinais e sintomas e a forma de contágio.
RESPOSTA:
Giardíase:
Agente etiológico: Protozoário giárdia lamblia.
Transmissão: ocorre por via fecal-oral através da ingestão de água ou alimento
contaminado, infecção por protozoário presente em alimentos contaminados, ingestão
do parasita também pode ocorrer por falta de higiene, ao não lavar as mãos
adequadamente, por exemplo, ou pelo contato sexual com uma pessoa infectada.
Sintomas: cólicas abdominais, distensão abdominal, náuseas, perda de peso e
diarreia.

Tricomoníase:
Agente etiológico: Protozoário trichomonas vaginalis.
Transmissão: Relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada.
Sintomas: Dor durante a relação sexual, ardência, dificuldade de urinar e coceira nos
órgãos genitais.

Doença de Chagas:
Agente etiológico: Protozoário trypanosoma cruzi.
Transmissão: ocorre por meio vetorial: contato com fezes de triatomíneos infectados,
após picada/repasto (os triatomíneos são insetos popularmente conhecidos como
barbeiro, chupão, procotó ou bicudo). Picada do barbeiro (Triatoma infestans),
transfusão de sangue e ingestão de alimentos contaminados.
Sintomas: Febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado.

Malária:
Agente etiológico: Mosquito Anopheles.
Transmissão: Picada da fêmea do mosquito, infectada por Plasmodium sp.
Sintomas: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em
três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes,
delírios.
Leishmaniose:
Agente etiológico: Insetos mosquito palha, asa-dura, tatuquiras,
birigui, dentre outros.
Transmissão: Picada de insetos, ela picada de mosquitos-palha infectados.
Sintomas: febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso,
fraqueza, redução da força muscular, anemia.

Amebíase:
Agente etiológico: Parasita entamoeba histolytica.
Transmissão: Áreas tropicais com más condições de saneamento, pela ingestão de
alimentos crus, como frutas, que podem ter sido lavados com água local contaminada.
Sintomas: Cólicas e diarreia. Fezes com sangue, febre e, raramente, abscesso
hepático podem ocorrer em casos graves.

6) Das doenças causadas por vermes, explique: esquistossomose, teníase,


ascaridíase e filariose. Citando os agentes etiológicos, sinais e sintomas e a
forma de contágio.
RESPOSTA:
Esquistossomose:
Agente etiológico: Schistosoma mansoni.
Transmissão: Água doce é contaminada por animais infectados e fezes ou urina de
humanos contaminados. O parasita penetra na pele humana e atinge a corrente
sanguínea, migrando para o fígado, intestino e outros órgãos.
Sintomas: Irritação na pele, coceira, febre, calafrios, tosse, dor de cabeça, dor de
barriga, dores nas articulações e dores musculares.

Teníase:
Agente etiológico: Taenia solium.
Transmissão: A teníase é causada pela ingestão de carne bovina ou suína mal cozida
que contenham ovos do parasita.
Sintomas: Em casos graves ou crônicos, os sintomas podem incluir dor de barriga,
perda de apetite, perda de peso e dor de estômago. Segmentos de tênia podem ser
visíveis ao passarem pelo ânus e nas fezes.

Ascaridíase:
Agente etiológico: Ascaris lumbricoides.
Transmissão: Ingestão de alimentos e de água contaminados por ovos de lombriga.
Sintomas: Febre, dor de barriga, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões
e esgotamento físico e mental.

Filariose:
Agente etiológico: Wuchereria bancrofti.
Transmissão: Picada do mosquito do gênero Culex.
Sintomas: Inchaço nas pernas, nos braços e nos órgãos genitais.

7) Cite 5 doenças causadas por fungos.


RESPOSTA:
Meningite fúngica, Peniciliose, Histoplasmose, Candidíase e Onicomicose.
8) Escrever sobre as funções das células de defesa do sistema
imunológico: linfócitos B e T4 e T8.
RESPOSTA:
Linfócito B: Produzem anticorpos (proteínas especiais que aderem a superfície do
antígeno, isolando-o para ser facilmente eliminado pelos macrófagos). Quando o
sistema imunológico, ou sistema linfático, transporta o líquido intersticial, algum agente
identifica-o como perigoso (tais como: vírus, bactérias, ou algum medicamento). Então
os linfócitos B começa a produzir anticorpos, que vai sinalizar as demais células
imunológicas que é hora delas entrar em ação. Os linfócitos B, tem como função
própria, a produção de anticorpos contra um determinado agressor. Anticorpos são
proteínas denominadas de imunoglobulinas ou imunoglobulinas que exercem várias
atividades de acordo com o seu isotipo (IgG, IgM, IgA) .
Estes anticorpos realizam diversas funções como:

 Opsoninas;
 Ativadores de complemento;
 Neutralizadores de substâncias tóxicas;
 Aglutinação;

 Neutralização de bactérias.

Linfócito T4, ou T CD4: Comunica-se com linfócito B, ativando seu trabalho.


O linfócito T-helper possui receptor CD4 na superfície, que tem a função de
reconhecer macrófagos ativados. É o principal alvo do vírus HIV. Esta célula é o
mensageiro mais importante do sistema imune. Ele envia mensagens de ataque para
diversos leucócitos para realizar a guerra imunológica contra o agente agressor. O
linfócito T-helper é a célula que interage com os macrófagos, reconhecendo o epítopo
que lhe é apresentado. A IL-1 estimula a expansão clonal de linfócito T-helper
monoclonais que vão secretar diversas interleucinas, sendo portanto, dividido em LT
helper 1 e LT helper 2. Esses subtipos de LT helper secretam interleucinas distintas,
cada uma com uma função específica.
Algumas funções principais dos linfócitos T-helper:

 Estimulação do crescimento e proliferação de linfócito T-citotóxicos e


supressoras contra o antígeno;
 Estimulação do crescimento e diferenciação dos Linfócitos B em plasmócitos
para produzir anticorpos contra o antígeno;
 Ativação dos macrófagos
 Auto estimulação (um linfócito T-helper pode estimular o crescimento da
população de linfócito T- helpers.).

Linfócitos T8, ou T CD8: Destroem células do organismo infectadas com um


antígeno, através de mecanismo de apoptose, que é a morte celular programada.
Tem como função principal:

 A eliminação de células infectadas por parasitas intracelulares, nominalmente


os vírus.
9) Quais são os tipos de Imunoglobulinas?
RESPOSTA:

 IgG – Cadeias pesadas gama;


 IgM - Cadeias pesadas mu;
 IgA - Cadeias pesadas alfa;
 IgD - Cadeias pesadas delta;
 IgE - Cadeias pesadas épsilon.

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