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Esquistossomose

Agente etiológico: Schistosoma mansoni, S. japonicum, S. intercalatum, S. mekongi e S.


haematobium
- as 4 primeiras espécies estão relacionadas ao sistema circulatório e formação de fibrose
hepato intestinal e a última está relacionada ao trato urinário

S. mansoni
- A única encontrada nas américas
- Afeta mais crianças e adolescentes: 12 a 15 anos
- Hospedeiro intermediário: caramujos do gênero Biomphalaria
- Hospedeiro definitivo: ser humano

No brasil as espécies de molusco: B. glabrata, B tenagophila, B. straminea - encontrado em


locais com água doce
- Glabrata: e o hospedeiro mais importante no Brasil pois possui altos níveis de infecção e
altos níveis de distribuição
- Staminea: maior nível de distribuição porém menor nível de infecção
- Tenagophila: maior nível de infecção e distribuição
Preferem ambientes com altas temperaturas e alta luminosidade pois estimulam a produção de
algas que servem como alimentos . Pode infectar bovinos, marsupiais e etc

Ciclo de vida:
- Dimorfismo sexual

Pessoa infectada com Schistosoma com macho e fêmea o qual irá ocorrer a fecundação, após
isso a fêmea irá fazer a postura dos ovos, na parede do intestino, quando os ovos amadurecem
formam o miracídio dentro desses ovos maduros. O miracídio precisa sair do corpo junto com
as fezes, ele sobrevive por 20 dias dentro do corpo. Uma vez fora do corpo esse miracídio
sobrevive dentro do ovo por 4 ou 5 dias, caso nao entre em contato com água o miracídio morre
- miracídio: entrar em contato com a água ou fezes úmidas

Uma vez que os ovos entrem em contato com a água, a água entra por osmose no ovo e o ovo
rompe e o miracídio está livre para buscar o hospedeiro intermediário= caramujo

Miracídio - 24hrs para achar um caramujo


ao penetrar no caramujo perde sua mobilidade e tem o esporocisto primário que vão
multiplicando suas células germinativas até formarem esporocisto secundários, após 4 7
semanas esses esporocistos secundários se transformam em cercária que se liberam dos
moluscos e a liberação da cercária esta relacionada a luz e temperatura (25 a 30)
as cercárias infectam o ser humano, por penetração ativa através da pele, quando penetram
perdem a cauda e viram os esquistossômulos, que conseguem atingir a circulação e consegue
atingir o coração ou os pulmões, chegam ao fígado, desenvolvem, se diferenciam e vão para
veia porta onde se transformam em vermes adultos, irão se reproduzir e as fêmeas vão migrar
até as vênulas da submucosa intestinal e colocar os ovos.

Morfologia
Adultos- macho mais largo e achatado, forma de cilindro e possui canal de ginecóforo onde a
fêmea fica
fêmea= mais fina e mais comprida e cilíndrica
ovos- formato oval, possui espículo lateral
miracídio= primeira forma lavaria, revestida por cílios e sistema muscular para se movimentar
cercaria: cauda bifurcada

Transmissão:
Ciclo com hosp definitivo e intermediário
- nao tem transmissão interpessoal, apenas em água contaminada

Manifestação clínica
Fase inicial: fase aguda da doença (sintomático ou assintomático)
forma crônica: sintomático ou assintomático- sintomas dependem do órgão afetado pelo
parasito

Aguda: ao penetrar o sistema imunológico vai reagir e pode ocorrer um infiltrado de células
imunológicas, podem ou não sentir uma alergia local ; dermatite cercariana;
febre de katayama: febre, tosse, mal estar, dor muscular, diarreia, cefaleia…. pode evoluir para
hepatomegalia, taquicardia, melhora espontânea do quadro

Crônica: intestinal- ovos depositados no intestino, os ovos podem se deslocar e chegar a veia
porta entupindo a mesma
hepatointestinal: mais comum nas áreas endêmicas, forma lesão granuloma periovular que vira
uma fibrose e esse entupimento aumenta a pressão do fígado causando hepatomegalia a qual
gera desanimo, tontura, indisposição
sintomas digestivos: surtos de diarréia intercalado com constipação
esplenomegalia: o corpo tenta fazer desvio para continuar essa circulação sem passar por
esses locais obstruídos ou seja, circulações colaterais para compensar

formas crônicas: intestinal, hepatointestinal, hepatoesplênica compensada e hepatoesplênica


descompensada (mais grave)- barriga d'água
Diagnóstico
métodos diretos: exame de fezes ou biópsia retal; procuram diretamente o parasita, ovos
indiretos: métodos imunológicos
- reação intradérmica ou intradermorreação: exame de alergia, vê se forma uma pápula
que é sinal de positivo, não sabe a carga parasitária
- elisa: específico, muita sensibilidade, vê se curou

Tratamento
oxamniquina e praziquantel
- praziquantel: dose unica, atua sobre todas as espécies, possui efeitos colaterais mais
amenos

Profilaxia- saneamento básico, educação sanitária e tratamento dos doentes

Teníase e cisticercose
Causadas pelo mesmo parasita
agente etiológico: Taenia solium e Taenia saginata
- hospedeiro definitivo: humano
- local do H.D: intestino delgado
- Hospedeiro intermediário: boi e porco

cisticercose
Agente etiológico: Taenia solium
fase de vida: larva - cisticerco
hospedeiro definitivo: homem
local: tecidos

- Doença conhecida por:solitárias


- carne contaminada: teníase
- ovos: cisticercose
- solium: porco
- saginata: boi

verme adulto: possui escólex (cabeça), colo(pescoço) e estróbilo (corpo)


escólex: possuem ventosas que grudam no intestino delgado do hospedeiro
estróbilo: possuem proglotes que são organismos ‘independentes’, podem se reproduzir e se
alimentar independente das outras,são hermafroditas, as proglotes mais perto do pescoço são
mais jovens e mais curtas, as no meio são as maduras sendo mais longas, já as mais próximas
a cauda são as grávidas sendo mais longas

Solium: possui coroa de ganchos no escólex que a saginata não tem


Saginata: bem maior, ao mínimo 100 proglotes, a proglote tem mais ramificações saindo do
útero, a proglote se desprendem ativamente
ovos: esféricos, dentro possui o embrião (oncosfera) e por fora possui uma cápsula chamada
de embrióforo
cisticerco: possui escólex que vão ajudar na fixação, colo, possui uma vesícula translúcida

ciclo de vida:
O ser humano infectado por tênia elimina nas fezes proglotes, ao chegarem no meio ambiente
irão liberar os ovos, ocorre ingestão de ovos por hospedeiros intermediários, quando o ovo
chega no intestino a cápsula que reveste o ovo vai se romper e vai liberar a oncosfera
(embrião),e esse embrião vai se fixar nas paredes do intestino do animal e vão penetrar e se
espalhar por meio das veias e vasos linfáticos, buscam por tecidos moles para se desenvolver
para cisticerco, ao ingerir carne contaminada o ser humano se contamina com cisticerco, o
cisticerco sofre ação do suco gástrico e transforma se em verme adulto e se fixando no intestino
delgado através da escólex
- adulto: elimina proglotes grávidas

ciclo de vida de cisticercose


proglote eliminada no ambiente e solta os ovos, e o próprio ser humano ingere os ovos, sem
hospedeiro intermediário, assim, essas larvas se desenvolvem no ser humano, vai encontrar
tecidos moles por ex: cérebro. os sintomas estao relacionados a onde no corpo a larva de aloja

transmissão
teníase: ingestão de carne de boi/porco contaminada ou mal cozida
cisticercose : ingestão de ovos no ambiente- por alimentos e água contaminadas
autoinfecção

manifestação clínica
teníase: sintomas relacionados a substancias que as tênias soltam no intestino e pode causar
uma inflamação local e alergia, as tênias crescem muito rápido e para dar conta rouba muitos
nutrientes( fome excessiva, perda de peso, enjoo, tontura, diarreia, dor, constipação)
- em crianças podem afetar o desenvolvimento e em adultos a nutrição- relacionado ao
ciclo da pobreza

cisticercose: sintomas relacionados em locais onde as larvas se encontram


tecido muscular/subcutâneo: assintomático ou sintomático; pode apresentar dor, fadiga,
câimbra
tecido cardíaco: palpitações e dispneia
ocular: perda parcial ou total da visão, reação inflamatória local
neurocisticercose: causa epilepsia

diagnóstico
teníase:
diagnóstico laboratorial: exames de fezes- procurar proglotes ou ovos

cisticercose:
diagnóstico clínico: sintomas neurológicos, locais que habita e etc (anamnese)
exame laboratorial: procurar cisticercos nos tecidos: biópsia, cirurgia e necropsia
nos olhos: exame de fundo de olho
neurocisticercose: liquor, neuroimagem e detecção de anticorpos no soro

tratamento
teníase:
niclosamida, praziquantel, albendazol, mebendazol

neurocisticercose:
praziquantel: por 21 dias, associação com dexametasona para reduzir a resposta inflamatória
alternativa: albendazol+metilprednisolona

prevenção
Coletivas: saneamento básico, tratamento dos infectados, educacao em saude, inspeção os
abatedouros, manejo correto de suínos e bovinos;
medidas individuais: evitar comer carne crua ou mal cozida, beber água filtrada ou fervida, lavar
alimentos, hábitos de higiene

Larva migrans cutânea: bicho geográfico


Hospedeiros:
- natural: completa seu ciclo de vida
- acidental: no homem
- na pele: cutânea
- visceral: ingerida, parasita os orgão- olhos

Cutânea:
- cosmopolítica, mais em locais subtropicais e tropicais
- principais agentes: Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum

ciclo de vida:
animais infectados excreta fezes com ovos do parasita, o embrião vai se desenvolver e chegar
ao estado larval L1, os ovos eclodem no meio externo e as larvas se liberam e se alimentam de
matéria orgânica e microorganismos ate chegar no estágio L3, que é infectante para cães e
gatos onde ao serem infectados vai infectar o intestino, vai chegar ao estágio L5 e
amadurecimento sexual excretando ovos que serão eliminados pelas fezes

manifestação clínica:
pés, peles, nádegas, mãos, braços..
reação alérgica local e coceira, pode gerar infecção secundária ao coçar, a linha escura do
rastro

diagnóstico:
clínico: anamnese, ver a passagem da larva pelo corpo

tratamento:
não causa problemas muito sério, o corpo expulsa.
pomada de tiabendazol ou oral
alternativa: albendazol e ivermectina

prevenção:
transmissão ocorre principalmente em: caixas de areia, praças públicas e praia
evitar o contato de cães e gatos com caixas de areia infantil, cuidados e tratamento com
animais infectados, diminuir a população de animais de rua

Larva migrans visceral e ocular


visceral: ingeridas
Agente: toxocara canis- hospedeiro natural de cães e gatos
transmissão: ingestão de ovos no ambiente, ingestão de hospedeiros infectados (aves,
suínos…)
- ao ingerir larvas que estão no estagio L3, elas chegam no intestino, penetram na
parede, chegam na circulação e vão para outros locais do corpo

manifestações clínicas:
assintomáticas na maioria dos casos
sintomas dependem de: número de larvas, local e órgão afetado e formação de granulomas
mais comuns: tosse, febre, hepatomegalia, lesões de pele…
ocular: pode gerar exoftalmia crônica que pode gerar cegueira
diagnóstico:
exame laboratorial: exame ELISA, imunológico

tratamento:
visceral :albendazol e ivermectina
ocular: uso de corticoides

prevenção: cozinhar bem carnes, saneamento básico…

Ancilostomíase
- amarelão: jeca tatu- ciclo da pobreza
- causada por: Ancylostoma duodenale e necator americanus
- necator: mais predominante, regiões costeiras e clima tropical
- Ancylostoma: sobrevive em locais frios (dormência)
- BR: regioes rurais, sem saneamento básico, pessoas descalços

ciclo de vida:
Pessoa contaminada defeca e os ovos vão parar no solo, em condições ideais os ovos vão ficar
embrionados e as larvas vão se desenvolver até chegar ao estágio L3, quando a larva L3 que e
a forma infectante penetra no nosso pé e chega nos vasos linfáticos e vai para os vasos
sanguíneos, vai para os pulmões e chega nos alvéolos, a oxigenação dos alvéolos vai a larva
evoluir para l4, a larva passa pela traqueia vamos engolir, chega ao intestino delgado e vão
atingir maturidade sexual onde vão botar ovos e se reproduzir
- não possuem hosp intermediário: ciclo monoxênico

manifestação clínica:
dermatite local e coceira
migração; febre, tosse, inflamação na garganta
no pulmao: laringite, faringite, coriza, sensação de obstrução na garganta dor ao falar e engolir
intestino:colicas, nauseas, vômitos, perda de apetite, gases, ulceração, diarreia
se alimenta de sangue: anemia

diagnóstico:
clínico: anamnese
laboratorial: exame de fezes procurando ovos

tratamento:
mebendazol e albendazol

prevenção:
saneamento básico, educação em saúde, tratamento dos infectados

Ascaridíase
Ascaris lumbricoides
- ampla distribuição geográfica: praticamente em todos os países do mundo
- problema de saúde pública com consequências socioeconômicas
- prevalência em crianças de 1 a 10 ano
- prevalência: asia, africa, america latina
- clima quente e úmido: favoráveis
-
ovos: membrana tripla- mamilonada, embrião dentro; Femea e macho

ciclo de vida:
Uma pessoa infectada excreta fezes com ovos no ambiente, os ovos saem não embrionados
porém em condições favoráveis após duas semanas ficam embrionados. No ambiente externo
os ovos se espalham no ambiente, podem contaminar o solo, água, alimentos…
- transmissão mecânica: poeira, aves, insetos…
- ciclo monoxênico: ocorre apenas no homem
embrião no ambiente vai se desenvolver em larva, para se infectar consome o ovo em L3, sofre
ação do suco gástrico onde transforma-se em larva no intestino delgado onde os ovos eclodem,
as larvas passam a parede intestinal, chegar aos vasos linfáticos e chegam ao fígado e podem
chegar ao coracao e pulmao , chegam na fase L4, nos alvéolos vão atingir a fase L5 as quais

transmissão:
os ovos contaminando água, ambiente, verduras

sintomas:
- depende de quantos parasitas possuem
- podem causar problemas cognitivos e mentais
- migração de larvas: fígado, pulmões:
- vermes adultos: consomem os nutrientes do intestino causando anemias…
- ação espoliadora: roubar nutrientes, causa desnutrição e problemas físicos e mentais
- reação imune: urticária, convulsões, edemas
- obstrução parcial ou total do intestino
- ascaris erráticos- saindo pelo nariz, boca
manchas claras e arredondadas: pano devido acao espoliadora do verme
diagnóstico
laboratorial: procurar os ovos nas fezes

tratamento: albendazol e mebendazol


retirada cirúrgica

prevenção: saneamento basico e educacao em saude

Filariose
vetor: mosquito - culex quinquefasciatus
- causa incapacitações
- agentes etiológicos: wuchereria bancrofti, brugia malayi e brugia tumiu

wuchereria bancrofti: 3 formas evolutivas- microfilárias e filárias em seres humanos e forma de


larvas que são encontradas no mosquito

verme adulto: dimorfismo sexual, longos e finos, femea mais longa e mais grossa
microfilaria: embrião, possuem bainha revestindo
larvas- encontradas no mosquito vetor
larva L3 que infecta o ser humano

ciclo de vida
fêmea do mosquito pica pessoa contaminada e ingere as microfilárias, as quais no tubo
digestivo vão perder a bainha de revestimento e vão atravessar o estômago indo se alojar nos
músculos torácicos do mosquito, irão se desenvolver ate L3, quando migram para a probóscide
do mosquito, o mosquito vai picar e os parasitos vão migrar para a pele e logo para os vasos
linfáticos vão virar vermes adultos (filarias) e vão reproduzir e formar microfilárias
a noite ficam na parte periferica da noite

manifestações clínicas
sinais e sintomas sao causados pela microfilarias e vermes adultos
vermes adultos: causam poblemas dentro dos vasos linfaticos
microfilarias : fora dos vasos

assintomáticos: detecta microfilária no sangue e não apresenta sintomas e sinais


forma aguda: manifesta linfangite filarial aguda (edemas); linfadenite; febre, cefaleia, fraqueza
e dor muscular

forma cronica: linfedema (edema), hidrocele, quilúria, elefantiase


elefantiase e uma manifestacao crocnica - infeccoes secundarias

diagnostico
clinico: dificil, pois muitos sao assintomaticos, sintomas generalizados ….
laboratorial: gota espessa- colhido entre 22-24 hrs, colher o sangue a n oite pois nesse horario
as microfilarias encontram-se nos capilares mais superficiais, pode ser necessarias tecnicas e
concentracao
exames de imagem: ver o verme adultio

tratamento
para sintomáticos e assintomáticos
citrato de dietilcarbamazina- tratamento em massa no Br
vermes nmorrerem: causam sintomas como febre, nauseas…

prevencao:
tratar os infectados, tratamento em massa
controle do vetor
saneamento basico
educacao em saude

Fascioloze
zoonose - parasita vesiculas e ductos biliares de bovinos e ovinos
causada por: fasciola hepatica e a fasciola gigantica
encontradas em todos os continentes do mundo
br: regiao sul e sudeste

morfologia
verme adulto: formato foliaceo, possue duas ventosas de fixacao
oral:
ventral:
entre as duas ventosas tem o poro genital: hemafrodita

ciclo de vida
hospedeiro definitivo contaminado pelo verme adulto nas vesiculas e canaisb biliares mais
calibrosos, e la vao colocar seus ovos que com a ajuda da bile va ser secretados pelas fezes os
ovos, vao virar miracideos e infectam os moluscos onde vao evoluir para esporocistos, redias e
cercarias, cercarias vao encistar ate chegar em metacercarias que sao as formas infectantes
onde pode contaminar os seres humanos por agua e alimentos infectados ex:agriao
dentro do ser humano as matecercarias vao sair do cisto, no intestino delgado vao atravessar a
parede do intestino e vao parar no parenquima hepatico (fase aguda)
duvctos biliares (fas cronica)- fase adulta e coloca ovos

manifestacoes clinicas:
relacionados com o processo inflamatorio no figado e ductos biliares
fase aguda: verme no figado e migracao do figado para os uctos biliares- dor abdominal, febre,
vomito, diarreia, urticaria, ma digestao e absorcao, ictericia, hepatomegalia, alteracoes nas
enzimashepaticas, leucocitose, eosinofilia….

fase cronica:verme nos ductos biliares, cirrose, insuficiencia hepatica, dor na regiao peitoral,
emagrecimento

diagnostico:
clinico: dificil
laboratorial: procurar ovos nas fezes, ser humano excreta poucos ovos nas fezes; recomendado
com diagnostico sorologico
; ELISA

tratamento
bithionol, albendazol….

prevencao
controle dos caramujos, nao consumir agua sem traamento, evitar ingestao de agriao, ou
plantas qaquaticas de origem descnhecidas como o alface, evitar plantacoes de agriao em
possiveis locais contaminados

Estrongiloidiase
ciclo complet no homem

epidemiologia
strongyloides stercoralis e S. fuelleborni
ja foi vista em todos os continentes do mundo
ocorre m regioes tropicais e subtropicais: sudeste asiatico, africa e pacifico
MG,GO , RO, AMP

ciclo de vida
3 formas de transmissao: heteroinfecao, autoinfeccao externa, autoinfeccao interna
heteroinfecco: pode ocorrer de forma direta ou indireta, as larvas filariodes penetram pela pele e
mucosas no hospedeiro por metaloproteases, podem ser os seres humanos, caes, gatos e
primatas. s larvas vao migrar ate a corrente sanguinea, vao chegar ao pulmao vao ir para os
alveolos e irao subir pela arvores bronquica-laringe engolindo ela. uma vez engolidas, no TGI as
larvas vao se desenvolver para vermes adultos e se prender na parede do intestino
verme dimorfico: macho e femea
a femea nao precisa do macho para formar ovos com larvas (femeas partenogeneticas), as
larvas dentro dos ovos sao chamadas de larvas rabdtoides, vao ser eliminadas pelas fezes

indireta: as larvas rabdtoides desenvolvem-se no solo e viram vermes adultos de vida livre, tem
macho e femea no solo que se reproduzem e formam ovos e as larvas filarioides formadas que
vao infectar

autoinfeccao: externa: larvas rabditoides no perimetro anal pode evoluir e infecctar novamente
interna: no intestino a rabdtoide vai ser filarioide e vai repetir o ciclo de vida- leva a uma
hiperinfeccao, ou seja, aceleracao anormal do ciclo do parasito levando um aumento da carga
parasitaria lavando ao aumento da carga parasitaria em orgao do ciclo normal

morfologia:
femea paternogeneticas: nao precisa de macho
femea e vida livre: nao e parasitaria, se envolve com o macho
macho de vida livre: parte posterior enrolada ventralmente
larvas rabdtoides
larvas filarioides

manifestacoes clinicas
fase agudas: assintomatico, pode gerar incomodo, edema, coceira, sintomas de acordo com a
fase do ciclo

cronico: assintomaticos- sintomas gastrointestenais como sindrome da ma absorcao e diarreia,


casos ligados a individuos imunosuprimidos
parasito dissemindos: orgao aleatorios, alta letalidade- sepse
no solo: filarioides - rabdtoides desenvolvem se em filarioies

diagnostico:
exame parasitologico dasfezes: metodo baerman-moraes procura larvas rabdtoides
podem ser encontradas em escarro e lavado gastrico
diagnostico sorologico: elisa

tratamento: ivermectina, camabendazol…

prevencao:
evitar contto da pele com solo, saneamento basico, educacao em saude, diagnosticar e tratar
doentes, testar pacientes em areas endemicas antes de tratamentos imunodepressores

Enterobiose- oxiuriase
coceira na regiao perianal
causada por: Enterobius vermiculares
hsopedeiro unico- monoxenico: homem
infeccao de maior prevalencia em paises desenvolvidos- cosmopolita, acomete criancas em
idade escolar
macho menor que a femea
macho- cauda ventralmente enrolada
femea
ambos tem corpo filiforme e cuticula estriada
ovos: membrana dupla, transparente

ciclo de vida
ingerimos ovos do parasito, vao passar pelo TGI e parar no duodeno e eclodir os ovos liberando
as larvas, as larvas vao migrr para o ceco e vao maturar ate serem vermes adultos
a femea fecundada quando estiver repleta de ovos vai migrar para regiao anal onde ira
depositar os ovos, a presenca dela no anus coca e isso pode gerar a transmissao/ autoinfeccao
autoinfeccao externa

heteroinfeccao: infeccao com ovos no ambiente

autoinfeccao interna: ovos eclodem no corpo, e fazem o ciclo dentro do corpo


retroinfeccao

manifestacoes clinicas:
assintomaticos, podem apresentar coceiras que podem causar feridas gerando infeccoes
secondarias, dificuldade de dormir causando queda no desempenho
em mulheres pode migrar e gerar infeccoesna uretra
inflamacao superficial: nauseas, dor abdominal

diagnostico:
pruido anal: caracteristico para o exame clinico
labatorial: metodo da fita
trtamento:
albendazol e mebendazol- dose unica com repeticao apos 2 semanas para matar vermes que
podem eclodir apos o uso da primeira dose

prevencao:
cuidado em lavar roupas, lavar maos, cortar as unhas, banhos diarios, educacao em saude,
tratamento dos infectados

tricuriase
agente: tricuris trichiura

epidemiologia: negligenciadas relacionadas ao solo


acomte mais criancas
regioes tropicais- quente e umidas
maior incidencia: asia, africa, america do sul

morfologia
se fixam pela parte anterior
femea maior
ovoscom formado eliptico com poros na extremidade

ciclo de vida
monoxemico
ser humao infectado defeca, as fezes infectam o solo e os ovos se tornam infeccioso, os ovos
eclodem no intestino delgado se nutrindo, vao para o ceco no intestino grosso e amadurecem
ate chegar a vida adulta e se reproduzir
ovos nao embrionados saem pelas fezes

manifestacoes clinicas
assintomaticas
sintomaticas: sangramento retal, dor abdominal, dor ao defecar, fezes com muco,
diarreia/constipacao, prolapso retal - intestino grosso sai pelo anus
criancas: anemia, deficiencia no crescimento e comprometimento cognitivo
ciclo da pobreza

diagnostico
laboratorial: fezes onde procura ovos
tratamento: albendazol e mebendazol; possum resistencia aos medicamentos

prevencao:
saneamento basico, educacao em saude, higiene pessoal, lavar frutas e verduras, conumir
agua filtradas, tratamento dos doentes, tratamento preventivo em massa
transmissao: fecal/oral

pediculose:
piolho

epidemiologia
principais: pediculus capitis, pediculus humanus, pthirus pubis
pediculose: piolho de cabeca
criacas de 3 a 7 anos
nao depende de higiene- cabeca

corporieos: acomete mais pessoas em situacao de rua ou de vulnerabilidade, dependem de


habits de higiene

morfologia
humanus: maior
pubis: corpo achatado
capitis: medio

tres pares de pernas curtinhos, movimentacao limitada


lendeas: ovos do piolho

transmissao:
p. capitis: contato direto, objetos compartilhados
P. pubis: contato sexual, contato direto
P. humanus: contato direto, lencois, toalhas e roupas

ciclo de vida
hospedeiro te piolho, vao acasalar e colocar ovos, o parasito amadurece e passa pelas tres
fases de ninfa para finalmente se tornar o piolho- 3 a 4 semanas

manifestacao clinica:
capitis: priuido, hipersensibilidade, infeccoes secundarias
P. humanus: escoriacoes, papulas, pequenas manchas- tronco, gluteo, abdomen
- podem transmitir (vetor): febre do tifo- Salmonella typhi; febre das trincheiras e febre
recorrente,
p. pubis: pruido, manchas, arranhoes, crostas hemorragicas, infeccoes secundarias

diagnostio
clinico: visualizacao do piolho

tratamento:
remocao manual
tratamento topivo: permetrina1%- matam so o piolho, a lendea nao

prevencao
evitar contato direto, evitar compartilhar objetos pessoais, higiene pessoal, educacao em saude

difilobotriase
platelminto- cestodeo
difilobotrideos: tem ciclo de vida aquatico, escolex contem sulcos, maiores cestodeos humanos
agente mais comum: diphyllobothrium latum- agua doce
europa, amerin do norte, china, japao- agua doce
america do sul: importacao de peixe

diphyllobothrium pacificum: agua salgada


tenia do peixe- peixe cru ou mal cozido
salmao

latum: 1 definitivo e 2 intermediarios


definitivos: mamiferos que se alimentam de peixes- caes, gatos e ursos
intermediarios: crustaceos que carregam as larvas procercoide; intermediario 2 peixes
pequenos que carregam larvas plerocercoides ou espargamos
hospedeiro paratenico: salmao, parasito nao desenvolve mas permanece viavel te aingir
hospedeiro definitivo

infeccaoo: larvas plerocercoide


homem elimina ovos nas fezes, no ambiente aqueatico e em condicoes favoraveis serao
embrionados, o ovo dara origem ao coracideo, apos a ingestao de coracideos por crustaceo
que e o 1 hosp intermediario os coracideos se esenvolvem em larvas procecoides que serao
eliminadas apos a predacao por um secundos hospedeiro intermediario, um peixe pequeno, que
e o segundo hospedeiro intermediario, esses peixes podem ser comidos por hospedeiros
paratenicos que serao comidos pelo homem
assintomtica - comparada a teniase
do epigastrica, anorexia, nauseas, vomitos, obstrucao intestinl, prda de peso
complicacoes: defciencia de b12- consumo pelo verme adulto, reducao da absorcao, anemia
peniciosa

diagnostico: exame parasitologico de fezes para encontrar ovos


reconhecimento de proglotes na s fezes

tratamento: praziquantel e nicosamida

prevencao: peixe cozido , congelamento previo dos peixes

Ectoparasitas
artrópodes= simetria bilateral, apresentam quitina no isoesqueleto
se adere ao tecido
retira alimento da pele- causa coceira…
vetores = capacidade de trasportar o parasita ate o hospedeiro
piolhos, acaros e carrapatos

piolho: pediculose

acaros: aracnideos, vivem em ambientes domesticos


Scarpdes scabiei
sarna: forma tuneis na epiderme, coloca ovs, defeca e se alimenta causando irritacao na pele
ciclo de vida: oo, larva, ninfa e adulto
adulto: femeas colocam ovos nos tuneis
femeas que cavam os tuneis causando lesoes irritativas principalmente no periodo da noite
axilas, pubianas, toraxicicas
podem gerar infeccoes secunarias: porta de entrada para bacterias no tecido lesionado
causando resposta inflamtoria muito maior
contaminacao: contato ireto com pessoas, compartilhar roupas e toalhas, via sexual
transmissao: condicoes precarias de higiene, aglomeramento, tratamento errado
tratamento: pomadas topicas do portador e pessoas proximas

carrapatos
poem causar adesao e alimentam-se do sangue do hospedeiro
amblyomma sp.- reservatorio e vetor da bacteria que causa a febre imaculosa
ciclo de vida do carrapato contaminado: animais podem ser reservatorio da bacteria que esta
presente nos carrapatos , essa bacteri sao sugados pelo carrapato que podem picar o ser
humano e contaminar o ser humano
febre imaculosa- regiao sudeste, mata fechada, pasto….
carrapato para transmitir: tem que ficar de 4 a 6 horas picando pra uma quantidade significate
adentrar na corrente sanguinea

pulga
tunga penetrans
a menor especie que existe- causa tungiase
holometabolos
hematofagos- apenas femea penetra
hospedeiro: homem, porco, cao, gato

biologia e ciclo:
locais secos: chiqueiro, terra, hortas
disseminacao: no solo, por pessoas ou outros animais

femea penetra ativamente- ovos liberados - dos ovos saem larvas- ocorre dois estagios (L1 e
L2) - pupas- adultos

patogenia
pruido, eritema, dor local, infeccoes secundarias , locomocao, bacterioses, micoses

profilaxia: nao andar descalco, uso de luvas, pavimentacao, educacao em saude e inceticidas

diagnostico- clinico direto


tratamento: retirar a pulga e limpar a ferida

Moscas
ordem diptera
subordem muscomorpha ou ciclorrapha
veiculam patogenos: virus, bacterias, protozoarios, fungos
familia muscidae: domestica
- corpo cinza, apresenta protuberancia entra as asas chmada de mesonoto com 4 faixas
longitudinais negras
- poe ovos em materia organiga em decomposicao

famili sarcophagidae
sarcophaga sp
- coloca ovos em materia organica apodrecida- transporta patofgenos

famili calliphoridae
Cochliomya
Chrisomyia
miiase: infestacao de tecidos animais por larvas de moscas em tecidos mortos ou vivos
vivo: cochliomya
miiase furuncular: berne- dermatobia hominis
- nao e hematogfaga, coloca ovos em moscs hematofogas que irao contaminar
hospdeiros
- remocao mecanica

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