O animal defeca oocistos ainda não
esporulados que irão sofrer esporulação no
 Monoxeno: desenvolve toda sua fase
sexuada no TGI de seus hospedeiros;
 Causa doença infecciosa !
 Transmissão via fecal-oral: Alimentos
ou água contaminados com fezes
com oocistos esporulados;
 Animais susceptíveis:
Imunocomprometidos
Super-reino ➤ Eucariota
Reino ➤ Protista
Filo ➤ Apicomplexa
Classe ➤ Conoidasida
Sub-classe ➤ Coccidia
Ordem ➤ Eucoccidiorida
Família ➤ Sarcocystidae
Gênero ➤ Cystoisospora
Espécies ➤ C. belli; C. canis; C. felis; C.
rivolta; C. ohioensis; C. suis.
Composto por organelas glicoprotéicas
complexas que facilitam desde a adesão até
infecção e evasão. Suas organelas são: anel
apical, conóide, roptrias e micronemas.
ambiente, tornando-se infectantes. Quando
o oocisto esporulado é ingerido ele vai
liberar esporocistos com esporozoítos no
trato digestório, que vão infectar as células
e se reproduzirem assexuadamente por
esquizogonia, infestando a célula até esta se
romper. Ao romper a célula, são liberados
merozoítos no lúmen intestinal, que podem
reiniciar o ciclo de replicação assexuada ou
iniciar o ciclo de replicação sexuada
(gametogonia). Na gametogonia o merozoíto
infecta uma nova célula e desenvolve os
microgametas ou macrogametas, que após
romper a célula vão procurar o gameta
oposto para realizar a fecundação, que
resultará em um zigoto. O zigoto irá
formar um oocisto que será expulso nas
fezes, eporulando no ambiente.
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Os oocistos são estruturas que possuem um
envoltório com função de proteção. Dentro
dos oocistos estão outra estrutura, que são
os 2 esporocistos. E dentro dos esporocistos
há o desenvolvimento de 4 esporozoítos,
que são células com capacidade infecciosa
quando desenvolvidas.
Esporoblasto
O oocisto expulso nas fezes possui um
esporoblasto, que é uma massa de zigoto
não diferenciada. Na diferenciação se
forma duas massas celulares que darão
origem aos 2 esporocistos. E dentro de cada
esporocisto há o desenvolvimento de 4
esporozoítos.
O animal ingeriu oocistos esporulados, que
lisam, liberando esporozoítos, que vão
causar a primeira infecção, fazendo o ciclo
de esquizogonia, gerando muitos merozoítos,
que lisam a célula hospedeira, retornando
ao ciclo e esquizogonia ou iniciando a
gametogonia, que gera gametas masculinos
ou femininos. Com a fecundação se forma
o zigoto que irá formar o oocisto.
Uma forma diferente de oocisto encontrado
no ambiente é o tipo Caryospora. Que é um
oocisto com 1 esporocisto contendo 8
esporozoítos. Podendo ser uma forma viável
de infecção.
Várias condições ambientais estão
envolvidas, principalmente a temperatura e
umidade:
 Umidade elevada facilita a
esporulação;
 Temperatura:
< 20ºC não esporula
≥ 38ºC não esporula
Entre 20 e 37ºC é a temperatura
ideal para esporulação = 28,5ºC
 A esporulação ocorre 8h após
defecado o oocisto (em condições
ideais);
 Pode permanecer no ambiente
durante anos;
 Período Pré-Patente (da infecção até
ser liberado nas fezes): 4 a 7 dias.
 C. rivolta e C. felis;
 C. felis ➤ Formam oocistos ovalados
de coloração amarelada;
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 A infecção pode ser adquirida de
modo direto ou por ingestão de
pequenos roedores infectados;
 C. canis e C. ohioensis;
 C. canis possuem oocistos ovalados
com membrana externa lisa
esverdeada, contendo um pequeno
lóbulo na sua extremidade mais
larga.
 Tem de 35-42 µm ou 26-31 µm
 Além da infecção por alimentos e
água contaminados, o cão pode se
infectar ao ingerir roedores
infectados com estágios assexuados;
 Período Pré-Patente: 9 dias;
 Período Patente: 3 dias.
 Cystoisospora suis;
 Considerada a principal causa de
enterite grave de ocorrência natural
em leitões entre 1 e 2 semanas;
 A porca no período peripuerperal
tem uma leve imunossupressão,
facilitando a eliminação e oocistos no
ambiente. Os oocistos no ambiente
vão entrar em contato com os leitões,
podendo ocorrer infecção;
 Cystoisospora belli.
 Oocisto de 25-30 x 12-15 µm
 Acomete indivíduos transplantados,
HIV+, indivíduos com câncer etc...
 Não possui hospedeiro paratênico
aparente, mas pode ser carreado por
“veículos”
 Já foi identificado formação de
cistos teciduais em humanos: baço,
fígado, intestino, traquéia, linfonodos
mesentéricos, lâmina própria do
intestino...
 Período Pré-Patente: 9 a 17 dias
 Esporulação variável: podendo
acontecer de 24h até 10 dias.
e
Hospedeiro intermediário: aquele que
alberga o parasito em sua fase larvária ou
assexuada.
Hospedeiro paratênico: é como se fosse o
intermediário, porém, neste o parasito não
sofre desenvolvimento ou reprodução, mas
permanece viável até atingir o hospedeiro
definitivo.
 Camundongos, cães, bovinos, suínos,
camelos, coelhos;
 Com infecção mas sem
desenvolvimento da doença!
Besouros e outros artrópodes são
carreadores de oocistos.
Estoque de oocistos oriundos das fezes dos
animais pode ser feito em formaldeído 0,5%
para maturação (ou ácido sulfúrico 2,5%)
Em ambientes anaeróbios a maturação é
paralisada.
A infecção é contraída por ingestão de
água ou alimentos contaminados e até
coprofagia.
 10% de gatos de companhia podem
conter infecção por Cystoisospora
(Dubey, 2018).
Produzem alteração na mucosa intestinal,
cuja gravidade está relacionada à
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densidade parasitária e à localização dos
parasitas na mucosa;
Infecções maciças com espécies em
desenvolvimento se localizam
profundamente na mucosa, a destruição é
tão grave que ocorre hemorragia.
Em casos mais brandos:
- Diarréia não-hemorrágica;
- Dor abdominal;
- Má absorção de nutrientes;
- Perda de peso;
- Desidratação;
- Meteorismo;
- Inapetência;
Em animais imunocomprometidos: Ocorrem
os mesmos sinais + Melena, Eosinofilia e
Ulceração intestinal (menos comum).

- Associar os sinais clínicos, lesões macro e

microscópicas nos intestinos;
- Técnicas de biologia molecular baseadas
no 5.85 rRNA ou nos genes ITS-2;
- Biópsias;
- Detecção de oocistos nas fezes:
Através dos métodos Ziehl-Neelsen,
Sheather (concentração por flutuação,
separando as partes das fezes que não
interessa), Método de Ritche (concentração
por sedimentação em formol-éter),
contagem em placa (OOPG).