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ESQUISTOSSOMOSE

( SCHISTOSOMA MANSONI )

INSTITUTO FLORENCE SUPERIOR


ORIENTADOR : LUÍS HENRRIQUE
INTEGRANTES TOPICOS
GABRIEL VICTOR MORFOLOGIA
KASCYELLEN FERREIRA CICLO BIÓLOGICO
KYVIA SANTIAGO FASE AGUDA E CRÔNICA
TRANSMISSÃO
RAMILLY FERNANDES
DIAGNÓSTICO
RAYLANNY FONSECA EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA
TRATAMENTO
INTRODUÇÃO
A esquistossomose é uma doença paritária,
causa da pelo trematódeo Schistosoma
mansoni, cujas formas adultas habitam os
vasos mesentéricos do hospedeiro definitivo
(homem) e as formas intermediárias se
desenvolvem em caramujos gastrópodes
aquático. Trata-se de uma doença,
inicialmente assintomática, que pode evoluir
para formas clínicas extremamente graves e
levar o paciente a óbito. A magnitude de sua
prevalência, associada à severidade das
formas clínicas e a sua evolução, conferem a
esquistossomose uma grande relevância
enquanto problema de saúde pública.
No Brasil, a esquistossomose é conhecida po
pularmente como “xistose”, “barriga d’água”
ou “doença dos caramujos”.
MORFOLOGIA
A morfologia do Schistosoma Mansoni deve ser estudada nas várias fases que
podem ser encontradas em seu ciclo
biológico: adulto (macho e fêmea), ovo, miracídio, esporocisto e cercaria.
MACHO
Apresenta o corpo fendido (schisto = fenda; soma = corpo), sendo esta
designação aceita até hoje.
-Mede cerca de 1 cm de cor esbranquiçada, com tegumento recoberto de
minúsculas projeções (tubérculos)
-Apresenta o corpo dividido em duas porções:
- anterior, na qual encontramos a ventosa oral e a ventosa ventral (acetábulo), e
a posterior que se inicia logo após a ventosa ventral), onde encontramos o
canal ginecóforo; este nada mais é do que dobras das laterais do corpo no
sentido longitudinal, para albergar a fêmea e fecundá- la.
- esôfago Bifurcado ao nível do acetábulo, ceco único que irá terminar na
extremidade posterior. Logo atrás do acetábulo massas testiculares que se
abrem diretamente no canal ginecóforo (o verme não possui órgão copulador
e, assim, os espermatozóides passam pelos canais deferentes, que se abrem no
poro genital, dentro do canal ginecóforo, e aí alcançam a fêmea, fecundando-
a).
FEMEA
Mede cerca de 1,5cm. Tem cor mais escura devido ao ceco com
sangue semidigerido, com tegumento liso.
Na metade anterior, encontramos a ventosa oral e o acetábulo.
Seguinte a este temos a vulva, depois o útero (com um ou dois
ovos), e o ovário.
A metade posterior é preenchida pelas glândulas vitelogênicas (ou
vitelinas) e o ceco.
OVOS
Mede cerca de 50um de comprimento por 60 de
largura, sem opérculo, com um formato oval, e na
parte larga apresenta um espículo voltado para trás.
O que caracteriza o ovo maduro é a presença de um
miracídio formado, visível pela transparência da casca
(encontrada nas fezes).
A principal característica desse ovo é a presença do
espículo lateral (espinho). Os ovos só são evidentes
nas fezes dos pacientes com cerca de 45 dias de
parasitado. Devemos ter em conta os seguintes
aspectos biologicos a cerca dos ovos:
os ovos, ao serem aepositados, podem levar aos
caminnos. serem eliminados nas rezes ou Tormarem
granulomas (OVOS + celulas de aeresa do sistema
imune).
MIRACÍDIO
O miracídio apresenta forma cilíndrica, com dimensões
médias de 180um de comprimento por 64um de largura.
Apresenta, ademais, células epidérmicas, onde se
implantam os cílios, os quais permitem o movimento no
meio aquático. Várias estruturas internas estão contidas
no meio liquido do interior da larva. A extremidade
anterior apresenta uma papila apical, ou terebratorium,
que pode se amoldar em forma de uma ventosa.
OBS: A velocidade de movimentação do miracídio na água
é de 2mm/s, atendendo a um estímulo químico por meio
do miraxone liberado pelo caramujo (quimiotropismo) ou
por afinidade à luz (fototropismo). O miracídio pode
buscar o molusco até 2 a 3m de profundidade.
OBS: No ciclo biológico, o miracídio, ao chegar ao caramujo
(que por ser hospedeiro intermediário, vai intermediar
uma alteração fisiológica da larva do esquistossoma), se
converte em esporocisto (fase intermediária entre o
miracídio e a cercaria, que perde os cílios e glândulas do
primeiro) e depois em cercária.
CERCÁRIA
As cercarias apresentam a seguinte mortoloaia:
comprimento total de bovum. Cauda bifurcada
medindo 230 por 50 um e corpo cercariano com 190
por 70um.
Duas ventosas estão presentes. A ventosa oral
apresenta as terminações as camadas glanaulas de
penetração. quatro pares preacetabulares e quaro
pares pós-acetabulares. e abertura que se conecta
com o chamado intestino primitivo, primórdio do
sistema digestivo. A ventosa ventral ou acetábulo, e
maior e possui musculatura mais desenvolvida. E
principalmente através desta ventosa que a cercaria
fixa-se na pele do hospedeiro no processo de
penetração.
CICLO BIOLOGICO
O hospedeiro definitivo do Schistosoma mansoni é o
homem que elimina os ovos do verme através de suas
fezes. Quando as fezes são eliminadas na água, os ovos
eclodem e liberam larvas ciliadas denominadas miracídios.
Elas penetram nos caramujos, os hospedeiros
intermediários, onde se multiplicam.
Após 4 a 6 semanas, as larvas abandonam o caramujo na
forma de cercárias e voltam para a água. Nesse ambiente
podem viver por um tempo até penetrar novamente no
homem, através da pele ou mucosa. Uma vez dentro do
indivíduo, os vermes entram na circulação venosa
e chegam ao coração e pulmões.
Do coração, são lançados através das artérias a diversas
partes do corpo, sendo o fígado o órgão de localização
preferencial do parasito. No fígado, crescem alimentando-
se de sangue e depois migram para as veias do intestino.
De lá, alcançam a forma adulta, acasalam-se e começam
a por ovos, dando início a um novo ciclo.
FASE AGUDA E CRÔNICA
FASE AGUDA
A fase aguda representa o início da doença e caracteriza-se pela dermatite cercariana provocada pela penetração das cercárias na pele.
Nesse momento, é comum vermelhidão na pele, edema e coceira no local em que o verme penetrou na pele.
Após 1 a 2 meses, aparecem os sintomas que caracterizam a forma aguda da esquistossomose, como:
• Febre;
• Dor de cabeça;
• Náuseas;
• Diminuição da força física; • Dores musculares;
• Tosse;
• Emagrecimento;
• Diarreia.
FASE CRÔNICA
Na fase crônica, o fígado costuma ser o órgão mais comprometido.
Conforme a suscetibilidade do indivíduo e intensidade da infecção, a doença pode evoluir e atingir os seguintes órgãos:
• Intestinos: É a forma mais comum, podendo ser assintomática ou caracterizada por diarreias que podem apresentar muco e sangue.
• Baço: Aumento do órgão.
• Fígado: Aumento do órgão.
Nessa fase também é comum o aumento do tamanho da barriga, pois o abdômen fica mais dilatado. Daí o nome "barriga d'água".
TRANSMISSÃO

É uma doença parasitária, diretamente relacionada ao saneamento


precário, causada pelo Schistosoma mansoni. A pessoa adquire a
infecção quando entra em contato com água doce onde existam
caramujos infectados pelos vermes causadores da
esquistossomose.
O Indivíduo infectado elimina os ovos do verme por meio das
fezes. Em contato com a água, os ovos eclodem e liberam larvas,
denominadas miracídios, que infectam os caramujos, hospedeiros
intermediários, que vivem nas águas doces. Após quatro semanas
as larvas abandonam o caramujo na forma de cercarias e ficam
livres nas águas. O contato dos seres humanos com essas águas é
a maneira pela qual é adquirida a doença.
DIAGNÓSTICOS
Diagnóstico Clínico
Diagnósticos com a esquistossomose em suas diversas formas clínicas se
assemelha a muitas outras doenças, o diagnóstico de certeza só é feito
por meio de exames laboratoriais. A maioria dos portadores são
assintomáticos.Mas á sintomatologia mais indicativa são as irritações na
pele, coceira, febre, calafrios, tosse, dor de cabeça, dor de barriga, dores
nas articulações dores musculares,diarreia, e falta de apetite.Muitas
vezes, o que faz o médico suspeitar da doença na fase aguda é mesmo o
relato do contato com água em áreas endêmicas. A confirmação da
parasitose, porém, exige a realização de algum exame laboratorial.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O diagnóstico da esquistossomose é feito por meio de exames laboratoriais de fezes. É
possível detectar, por meio desses exames, os ovos do parasita causador da doença.O
médico também pode solicitar teste de anticorpos para verificar sinais de infecção e para
formas graves ultrassonografia.Faz-se uma pesquisa em relação a formas morfológicas do
próprio parasita.Exame parasitológico de fezes: Pode ser feito por métodos de sedimentação
ou centrifugaçãoem éter sulfúrico, métodos estes com base na alta densidade dos ovos, ou
por método de concentração por tamização (Kato e Kato-Katz). Quando existe uma carga
parasitária média ou alta, todos estes métodos de exame dão resultados
satisfatórios.Biópsia retal: . A principal vantagem da técnica é a maior sensibilidade e a
verificação mais rápida do efeito da quimioterapia. Como se sabe, os ovos depositados nos
tecidos levam cerca de seis dias para formar o miracídio e, se uma semana depois do
tratamento forem encontrados só ovos maduros, pode-se inferir que as fêmeas não estão
realizando postura.Biópsia hepática: A biópsia hepática, para o diagnóstico exclusivo da
esquistossomose, não pode jamais ser recomendada. Só se justifica procurar ovos em tecido
hepático quando existem suspeitas de outras etiologias que demandem biópsia hepática;
neste caso, um pequeno fragmento poderia ser enviado para o exame parasitológico.
EPIDEMIOLOGIA

No mundo a esquistossomose mansoni é uma doença de ocorrência tropical,


registrada em 54 países, principalmente na África e Leste do Mediterrâneo,
atinge as regiões do Delta do Nilo e países como Egito e Sudão. A
esquistossomose está presente no Brasil de forma mais intensificada em 19
Unidades Federadas. No período de 2009 a 2019, segundo dados do Sistema
de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose (SISPCE), o
percentual de positividade para S. mansoni nas áreas endêmicas apresentou
variações de positividade de 5,20% em 2009 e 3,22% em 2019.OBS: Fatores
que favorecem a manutenção do ciclo: depende principalmente dos
hospedeiros definitivos, sendo o homem detentor da real importância na
cadeia epidemiológica. A infecção natural pode se dar em bovinos e roedores
(sendo estes capazes de manter o ciclo). Os fatores relacionados com
atividades da população humana (recreativas e profissionais: lavadeiras,
pescadores, lazeres, etc.) auxiliam na manutenção do ciclo.
PROFILAXIA
A esquistossomose mansoni tem no homem seu principal hospedeiro
definitivo e as modificações ambientais produzidas pela atividade humana
favorecem a proliferação dos caramujos transmissores. As condições
inadequadas de saneamento básico são o principal fator responsável pela
presença de focos de transmissão. E uma doença tipicamente condicionada
pelo padrão socioeconômico precário que atinge a maioria da população
brasileira.A presença de caramujos transmissores ou potencialmente
transmissores, em uma vasta área do território nacional ligada as intensas
migrações das populações carentes das áreas endêmicas a procura de
empregos ou melhoria de condições de vida, aponta fortemente para
formação de novos focos de transmissão.
As medidas profiláticas gerais são:
• Destino seguro das fezes: saneamento básico (não defecar no solo).
• Tratamento da população: redução das formas hepatoesplênicas
• Evitar contato com águas contaminadas
• Educação geral da população
TRATAMENTO
Oxamniquina:
• Baixa toxicidade; dose única (via oral): 15mg/kg no
adulto.
• Anotou-se o surgimento de cepas resistentes.
• Efeitos colaterais: sonolências , tontura, alucinações e
convulsões, em ação especifica sobre o s. mansoni.
Praziquantel
• Atua sobre todas as espécies do gênero Schistossoma.
• Dose oral de 60 mg/kg por três dias.
ENTEROBÍASE
(ENTEROBIUS VERMICULARI)
INTRODUÇÃO
Enterobíase é uma infestação intestinal causada
por oxiúros Enterobius vermicularis, geralmente
em crianças, mas membros adultos de suas
famílias e cuidadores, pessoas
institucionalizadas e aqueles que têm contato
anal-oral durante o sexo com um parceiro
infectado também estão em risco. afeta o
sistema digestivo, principalmente intestinos,
que se tornam inflamados e infeccionados
devido à presença de um verme. Além de
enterobíase, essa doença é chamada também
de oxiuríase e de helmintíase.
FÊMEA : As fêmeas medem
cerca de 1cm de
comprimento, sendo maiores
que os machos. Elas são
fusiformes com a cauda
afilada. O macho mede 3-5
mm de comprimento. Eles
MORFOLOGIA apresentam a cauda
enrolada ventralmente. A
fêmea é maior que o macho.
Geralmente ataca crianças,
porém, adultos também
estão suscetíveis a se
contaminar com o verme,
principalmente se tiverem
cuidando de criança com
esse parasita.
OVOS : Os ovos medem 50 a 60 um de comprimento por 20 a 30 um de largura e são
ligeiramente achatados de um lado. Apresentam superfície pegajosa, que adere
facilmente a qualquer suporte. No interior do ovo encontra-se uma larva já formada.
MACHO: O macho, menor que a
fêmea, crescem de 0,3 a 0,5 cm de
comprimento por 0,2 mm de
diâmetro, e por isso, são mais
difíceis de achar no exame
parasitológico; possuem espículo e
a cauda é notoriamente curvada.
Ambos, fêmea e macho, possuem
cor branca e corpo filiforme.
CICLO BIOLOGICO
As fêmeas não liberam os ovos dentro do intestino do ser humano.
Elas se deslocam pelo intestino, passam pelo esfíncter anal e
alcançam o ambiente externo. E é na região perianal que ocorre a
oviposição, durante o período noturno. Após as fêmeas chegarem à
região perianal e oviporem elas morrem. Dentro do ovo encontra-se
uma larva já formada. Ela precisa de uma atmosfera com oxigênio
para se desenvolver. A maturação dos ovos na pele ocorre em 4 a 6
horas. A partir desse momento eles já se tornam infectantes.
A infecção ocorre pela ingestão dos ovos, que eclodem no intestino
delgado do hospedeiro. Esse hospedeiro pode ser uma nova pessoa,
ou o próprio paciente, já parasitado). No intestino delgado os vermes
se desenvolvem e migram para o ceco. Este é seu habitat definitivo, lá
eles podem copular e reiniciar um novo ciclo. Ainda em relação à
infecção, ela pode ocorrer de duas formas básicas, a heteroinfecção e
a autoinfecção. A heteroinfecção ocorre de um indivíduo para outro.
Já a autoinfecção, ou reinfecção, ocorre quando o próprio indivíduo
ingere os ovos procedentes do seu próprio intestino. Adiante vamos
explicar melhor as formas de transmissão.
Para alguns pacientes, a enterobíase pode ser completamente
assintomática. A fase aguda representa o início da doença e
caracteriza-se pela coceira ao redor do ânus causada pelo depósito
de ovos do verme. Essa coceira, muitas vezes, é tão forte, que o
paciente acorda no meio da noite para se coçar e sente uma forte
sensação de desassossego e irritação por conta dela. Alguns
pacientes, também, acabam coçando tanto o ânus que geram uma
ferida no local que pode infeccionar e requerer tratamento médico.
Em pacientes do sexo feminino, pode haver relato de coceira na
vagina. Outros sintomas de enterobíase incluem:
• Diarreia
FASE AGUDA •

Cólicas intestinais
Irritabilidade e ansiedade;
• Dores abdominais;
• Vômitos;
• Náuseas;
• Fezes com sangue;
• Tenesmo – um tipo de espasmo no ânus que faz com que o paciente
sinta muita vontade de ir ao banheiro para fazer xixi ou cocô, mas ao
usar o toalete, o paciente não elimina ou acaba eliminando uma
pequena quantidade de fezes.
Modo de transmissão - São diversos os modos
de transmissão:
Direta: do ânus para a cavidade oral, através dos dedos,
principalmente nas crianças, doentes mentais e adultos
com precários hábitos de higiene. Indireta: através da
poeira, alimentos e roupas contaminados com ovos.

TRANSMISSÃO Retroinfestação: migração das larvas da região anal para


as regiões superiores do intestino grosso, onde se tornam
adultas. Os ovos se tornam infectantes poucas semanas
após terem sido colocados na região perianal pelas
fêmeas grávidas, que migram ativamente do ceco e
porções superiores do cólon até a luz do reto e daí para a
região perianal, onde fazem a ovoposição.
DIAGNÓSTICOS
Diagnóstico clínico
As diversas formas clínicas se assemelha a muitas outras doenças, o diagnóstico
de certeza só é feito por meio de exames laboratoriais. Mas á sintomatologia
mais indicativa são os sinto mas inespecíficos do aparelho digestivo mais
registrados são vômitos, dores abdominais, tenesmo, puxo e, raramente, fezes
sanguinolentas. O parasitismo leve por E. vermicularis é geralmente
assintomático. O sintoma mais frequente é o prurido anal noturno, causado
pela presença das fêmeas na pele desta região, produzindo irritabilidade,
desconforto e sono intranquilo.
Diagnóstico Laboratorial
O diagnóstico laboratorial da enterobíase baseia-se no encontro do parasito e
de seus ovos. O método empregado é o do swab anal que emprega fita adesiva
transparente aplicada sobre a pele da região, fazendo com que os ovos e
fêmeas quando presentes fiquem aderidos à superfície gomada da fita. Essa
fita será colocada sobre uma lâmina de microscopia e observada ao
microscópio. O exame parasitológico de fezes, mesmo com técnicas de
enriquecimento, só revela cerca de 5 a 10% dos casos de parasitismo.
EPIDEMIOLOGIA

No Brasil, foram 51.413 indivíduos, em


2017. A enterobiose é ocasionada pelo
helminto nematódeo Enterobius
Distribuição universal, afetando pessoas de
vermicularis , cuja transmissão se dá pela
todas as classes sociais. É uma das
ingestão dos ovos em água e alimentos
helmintíases mais frequentesentes na
contaminados. Em virtude da insuficiência
infância, inclusive em países desenvolvidos,
de estudos com essa temática e do fato de
sendo mais incidente na idade escolar.
que doenças parasitárias possuem uma
alta prevalência, faz-se necessário o
desenvolvimento de pesquisas afins.
PROFILAXIA
Para prevenir enteroXXbíase estão relacionadas à higiene, destacando as seguintes precauções:
• Ter hábitos de higiene;
• Manter as unhas das crianças cortadas;
• Lavar as mãos antes de preparar alimentos e após usar o vaso sanitário;
• No caso de pessoas infectadas, ferver suas roupas.
• Tomar banho de chuveiro todas as manhãs;
• Trocar frequentemente as roupas de baixo, roupas de cama, toalhas etc.;
• Lavar muito bem as roupas e fervê-las para destruir os ovos (mais de 55°C);
• Assegurar que os dormitórios sejam bem arejados e não estejam superlotados;
• Limpar adequadamente os ambientes de convívio e fornecer instalações sanitarias e adequadas;
• Lavar cuidadosamente as mãos após defecação, antes das refeições e antes
• de preparar alimentos;
• Manter sempre as unhas curtas ou usar escova para sua limpeza;
• Evitar contato oral-anal
TRATAMENTO
O tratamento de enterobíase é simples e deve ser feito
preferencialmente em todas as pessoas que moram na
mesma casa.
As opções mais usadas para tratar enterobíase são:
• Albendazol:10 mg/kg em dose única, até o máximo de
400 mg. Repete-se a dose em duas semanas.
• Mebendazol: 100 mg, 2 vezes ao dia, durante 3 dias
consecutivos.
Repete-se a dose em duas semanas.
• Pamoato de pirantel:10 mg/kg, dose única, até o máximo
de
1000 mg.
* 100 mg em dose única é uma alternativa sugerida por
alguns autores.
A taxa de cura com estes esquemas é elevadíssima, acima
de 95%. Entretanto, se as pessoas que moram na
mesma casa não forem também tratadas, o risco de
reinfecção é alto.
REFERÊNCIAS

rededorsaoluiz.com.brhttps://www.rededorsaoluiz.com.br
mdsaude.comhttps://www.mdsaude.com
ibapcursos.com.brhttps://ibapcursos.com.br
educapes.capes.gov.brhttps://educapes.capes.gov.br
ufrgs.brhttp://www.ufrgs.br
parasitologiaclinica.ufsc.brhttps://parasitologiaclinica.ufsc.br
https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/revisoes/1752/enterobiase
.htm
msdmanuals.comhttps://www.msdmanuals.com

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