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RECOMENDAÇÕES PARA HIPERURICEMIA

(ÁCIDO ÚRICO ELEVADO)

 Evitar bebidas alcóolicas, principalmente cerveja;


 Evitar frituras;
 Não ingerir sementes;
 Evitar consumir os caldos das preparações;
 Ingerir, no mínimo, 2 litros de água por dia, para facilitar a excreção
urinária e evitar a formação de cálculos (pedras);
 Evitar o excesso de proteínas e gorduras saturadas;
 Praticar exercícios físicos, pois melhoram a circulação sanguínea;

ALIMENTOS A SEREM EVITADOS NAS CRISES

 Carnes: bacon, bode, vitela, cabrito, caça)


 Embutidos (presunto, mortadela, salsicha, salame, linguiça)
 Peixes: sardinha, salmão, truta, bacalhau, arenque, mexilhão,
anchova, ovas de peixe, frutos do mar;
 Miúdos em geral: coração, língua, fígado, rim e miolo
 Aves: peru, pombo e ganso;
 Álcool: principalmente os levedados como a cerveja e chopp;
 Frutas: Limão, cacau
 Hortaliças: aspargos, brócolis, cogumelo, espinafre
 Outros: maioneses e sopas industrializadas

ALIMENTOS DE USO MODERADO

 Carnes: coelho, carneiro, vaca


 Peixes não inclusos no item dos alimentos evitados;
 Leguminosas: feijão, soja, grão-de-bico, ervilha, lentilha e vagem;
 Hortaliças: couve-flor, tomate, cebolas;
 Oleaginosas: nozes, azeitonas, castanha do pará, castanha de caju,
amendoim;
 Frutas: morangos, ameixas e pêssegos, abacate

ALIMENTOS DE USO LIBERADO

Carnes: frango, porco, pato, ovo;


Peixes: pescada, corvina;
Frutas: maçã, pêra, banana, melancia, laranja, melão, mamão;
Laticínios: leite desnatado, queijos brancos, manteigas, margarinas;
Hortaliças: alface, cenoura, couve, beterraba, repolhos, sem sementes,
abóbora, cuxá, maxixe, quiabo, macaxeira, batata doce;
Leguminosas: feijão verde
Massas: arroz, macarrão, pão (em suas formas integrais), batata
Gota é um termo genérico que representa um conjunto de doenças com muitas manifestações secundárias ao
aumento da concentração de ácido úrico no sangue com ataques subsequentes de artrite, depósito de cristais de
ácido úrico
nas cartilagens , lesão renal e etc.

O aumento de ácido úrico decorre basicamente de produção excessiva ou diminuição na sua eliminação através
dos rins ou pela associação destas duas condições.

A finalidade da dieta é de prevenir os ataques de gota e diminuir as dores articulares (reumatismo gotoso) e
demais lesões que possam vir a ser causadas pelo aumento
do ácido úrico.

É recomendado o consumo mínimo de dois litros de líquidos por dia, para auxiliar na eliminação do ácido úrico e
minimizar a possibilidade de formação de cálculos.

A alimentação pode influir muito na elevação do ácido úrico, portanto devemos evitar:

- alimentos gordurosos, carnes gordas e frituras, pois a gordura diminui a eliminação de ácido úrico pelos rins;
- embutidos como salsicha, linguiça, presunto, salame;
- vísceras (miúdos) como coração, rins e fígado;
- alguns peixes e frutos do mar como sardinha, anchova, mariscos, mexilhão, salmão e pescada em menor
proporção;
- queijos amarelos ( mussarela, provolone, parmesão, catupiry, prato), requeijão, creme de leite;
- conservas em óleo;
- biscoitos amanteigados, doces gordurosos e chocolate;
- bebidas alcoólicas;
- caldos de carne ou frango (caseiros ou em tabletes), consomé , brodos;
- leguminosas secas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico) deve ser consumido no máximo duas vezes por
semana, de preferência consumir batido e coado;
- verduras e legumes como cogumelos, aspargos , couve-flor , espinafre e tomate;
- frutas oleaginosas como: coco, nozes, amendoim, castanha do Pará, castanha de caju e pistache.

Dada a diversidade de alimentos que influem na produção do ácido úrico, é importante que os indivíduos
portadores de hiperuricemia recebam uma adequada orientação dietética por parte de uma nutricionista,
indicada pelo seu médico.

Equipe de Nutrição do Hospital do Coração Supervisionada pela Nutricionista Rosana Perim Costa.

O que é hiperuricemia?
É um termo referente a um estado sanguíneo no qual se encontra ácido úrico em
níveis acima do normal no plasma. Geralmente a condição tem início nos
homens ainda na puberdade, porém as manifestações clínicas surgem somente
depois de 10 ou 20 anos. A hiperuricemia é comum em pessoas com mais de 40
anos, sendo que normalmente é assintomática. Está é uma situação que costuma
vir associada ao hipertireoidismo, à gota, à leucemia, à toxemia gravídica, à diabete, ao
alcoolismo e ao uso abusivo de diuréticos, por exemplo.

A hiperuricemia pode ser do tipo primária ou secundária. Quando é primária o ácido


úrico se encontra em níveis elevados no sangue independente de outras doenças ou
do uso de drogas. Quando é secundária, a elevação do nível de ácido úrico possui
relação com enfermidades ou com o uso de medicamentos.
O ácido úrico é o resultado do metabolismo das chamadas purinas, ou seja,
proteínas, pela ação de uma enzima. Ele é considerado um ácido fraco e a sua
forma ionizada pode ser encontrada no plasma humano, na sinóvia e no líquido
extra-celular. As purinas sofrem uma degradação em hipoxantina. Esta se
transforma em xantina. Já a xantina é modificada para ácido úrico, que por sua vez
vira urato de sódio.

Quanto maior for a quantidade de enzima, maior será a quantidade de acido úrico.
Os sais de urato de sódio se depositam facilmente quando em excesso nas
articulações periféricas, nos tornozelos, nos calcanhares e nos joelhos. Quando o
acido úrico está em níveis elevados no plasma pode acabar se acumulando em
tecidos do corpo humano, provocando danos ao local. Isto é uma situação de
hiperuricemia.

AGENTE CAUSADOR
A hiperuricemia é provocada pelo excesso de ácido úrico no organismo. Este é
excretado para fora do corpo humano através da bile, do rim e dos sucos
intestinais. A taxa no plasma da substância em questão depende basicamente do
equilíbrio entre a absorção e a produção e a destruição e excreção. Quando há

disfunções ocorre a enfermidade.

O urato é facilmente excretado pelo rim. Entretanto, na falência deste a degradação


é feita pelo intestino. Quando quantidade no sangue está elevada dizemos que
temos uma situação de hiperuricemia, quando está abaixo do normal dizemos ter
uma situação de hipouricemia.
COMO SE DESCOBRE A DOENÇA
(DIAGNÓSTICO)
A hiperuricemia é geralmente assintomática e vem associada a outras doenças.
Portanto, é normalmente durante o diagnóstico de outras condições que se
descobre o alto nível de acido úrico no plasma. Doenças como diabetes, leucemia,
gota, acidose metabólica e o policitemia são indícios de prováveis situações de
hiperuricemia.
Os hábitos de vida da pessoa também devem ser considerados, como uma dieta com
grande ingestão de proteína ou o uso abusivo de drogas. A obesidade é outro ponto
que faz o médico suspeitar da condição, assim como hipertensão arterial e uso de
álcool. Em mulheres é comum acontecer durante a menopausa. Já em homens é
mais comum na adolescência.

Durante o estudo do caso é importante estabelecer distinções entre a hiperuricemia


e outras condições. Para tanto é comum o profissional solicitar um exame de
sangue que trará a medição de ácido úrico no plasma. Este procedimento é rápido,
simples e deve ser feito em jejum de 8 horas. Após a certeza do diagnóstico
algumas medidas podem ser tomadas com o intuito de melhorar a situação.

SINTOMAS
Nem todas as pessoas com hiperuricemia desenvolvem sintomas. Muitas vezes é
possível viver com a condição sem sentir transtorno algum. Entretanto, o acúmulo
de cristais de urato nas articulações pode provocar quadros de dores especialmente
nos joelhos, calcanhares e tornozelos.

Muitas vezes a hiperuricemia também acaba levando à formação de cálculos renais


ou à insuficiência renal aguda ou crônica. Nestas situações os sintomas irão variar
de acordo com as manifestações clínicas de cada doença. O cálculo renal, por
exemplo, costuma provocar surtos de dor horríveis, acompanhados de náuseas e
vômitos.

PREVENÇÃO
Pode-se prevenir a hiperuricemia mantendo os níveis de ácido úrico dentro do
normal. Para tanto, aconselha-se, por exemplo, beber sempre muita água, evitar o
consumo de bebidas alcoólicas, principalmente da cerveja que é rica em purina e
preferir alimentos não industrializados.

Uma dieta balanceada deve ser adotada. Frutas, legumes e verduras necessitam
ser ingeridos. Deve-se evitar o consumo excessivo de carnes, de peixes pequenos,
de miúdos como coração, fígado e rins, de frutos do mar como a sardinha e a
anchova e de certos grãos como o feijão, a ervilha, o grão de bico e a lentinha.

Através destas medidas é possível se evitar o acúmulo de ácido úrico no organismo.


Pessoas que já tiveram problemas com a condição devem estar sempre atentas ao
consumo destes alimentos e ao hábito de ingerir bastante água, para ajudar na
eliminação da substância.

TRATAMENTO
Portadores desta espécie de distúrbio metabólico precisam evitar o estresse físico e
o uso abusivo de diuréticos e de anti-inflamatórios. Todas as medidas descritas
acima necessitam ser levadas em consideração de forma a evitar novos surtos.

O leite e o seus derivados ajudam na eliminação do ácido úrico e, portanto, devem


ter o consumo estimulado. A dieta precisa ser controlada e a obesidade combatida,
assim como a hipertensão. Além da alimentação, que necessita ser pouco calórica,
alguns medicamentos podem ser indicados para o tratamento da condição. Eles
auxiliam na inibição da produção de ácido úrico e ajudam a aumentar a excreção da
substância. Muitas pessoas precisam tomar os dois tipos de fármaco, pois possuem
tanto a produção acelerada quanto dificuldade em excreção.

É importante que se consulte um médico diante de suspeitas de hiperuricemia.


Todas as condições precisam ser estudadas de forma a encontrar a melhor solução
para os transtornos. Em hipótese alguma deve se realizar auto-medicação, pois o
uso incorreto de medicamento pode piorar um estado e ainda mascarar algo mais
grave. Portanto, não hesite em procurar por ajuda. Somente um profissional poderá
avaliar corretamente cada caso e indicar a melhor saída. Fique atento aos sinais
que seu corpo possa estar enviando, cuidar da saúde é algo fundamental.

A hiperuricemia é a presença de níveis altos de ácido úrico no sangue. O


limite normal para homens é de 400 µmol/L (6,8 mg/dL), e 360 µmol/L
(6 mg/dL) para mulheres.1
O ácido úrico é o produto final do metabolismo de purinas em humanos, pois
não produzimos a urato oxidase, enzima que degrada o ácido úrico. Cerca de
70% é excretado pelos rins e 30% pelo intestino. Níveis elevados desta
substância podem levar à Gota (doença) e, em alguns casos, acometimento
renal (nefrolitíase por uratos).

Índice
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 1 Classificação
o 1.1 Fatores de risco
 2 Epidemiologia
 3 Tratamento
 4 Referências

Classificação[editar | editar código-fonte]


A hiperuricemia pode ser primária ou secundária:

 Primária, quando é um problema do próprio metabolismo


(como nefropatia congênita juvenil), idiopática(sem causa conhecida)
ou causado por dieta com excesso de purinas.
 Secundária, quando a elevação se deve a doenças pré-existentes
(como diabetes, alcoolismo, nefropatias, certos tumores, ) ou por
drogas que alteram a produção e excreção de ácido úrico como
algumas quimioterapias, anti-inflamatórios, ácido acetil
salicílico (aspirina) e diuréticos.

A hiperuricemia, em 75% dos pacientes, é assintomática (sem sintomas). Em


25%, podem ocorrer sintomas como:

 Dores nas articulações, especialmente dos pés e pernas (gota);


 Pele irritada, vermelha e dolorida nos pés ou pernas (eritema em
membros inferiores);
 Cálculos renais/nefrolitíase (pedras nos rins);
 Infecções renais (nefrites) e;
 Sangue na urina (hematúria);
 Náusea e vômito;
 Formação de depósitos de ácido úrico nos tecidos (tofos).

Fatores de risco[editar | editar código-fonte]


Os níveis altos de ácido úrico estão associados com2 :

 Abuso do álcool;
 Obesidade;
 Hipertensão;
 Doenças renais;
 Doenças cardiovasculares;
 Uso de medicamentos que inibem a excreção de ácido úrico;
 Dieta com excesso de proteínas carnes e frutos do mar;

A presença de hiperuricemia é associada a fatores de risco como hipertensão


arterial, hiperlipidemia, diabetes e doenças cardiovasculares.

O amplo consumo de alimentos ricos em purinas (como carnes e frutos do


mar) é reconhecido como uma das causas da hiperuricemia, apesar de ser
comprovadamente um fator menor se comparado ao metabolismo proteico de
origem endógena.3 A composição das bases púricas nos alimentos é variável,
mas estudos sugerem que dietas ricas em adenina e hipoxantina são mais
eficazes no aumento da hiperuricemia.4

Além disso, ela também pode ser causada por defeitos genéticos, que alteram
o Ciclo da ureia.

Epidemiologia[editar | editar código-fonte]


Níveis de ácido úrico no plasma acima de 6 mg nas mulheres e 7 mg nos
homens ocorrem em 15% da população acima de 40 anos. Entre 2 e 13% da
populaçao tem hiperuricemia sendo 4 vezes mais comum em homens.
Costuma ocorrer mais nos homens a partir da puberdade, com maior
incidência a partir dos 30;40 anos e, nas mulheres, na menopausa, entre 40 e
50 anos.5

Tratamento[editar | editar código-fonte]


tência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia.
ssita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
mações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.

Tendo em vista que a hiperuricemia é um fator de risco para as doenças


cardiovasculares, renais e articulares deve-se manter o ácido úrico plasmático
normal. No tratamento da hiperuricemia é necessário: evitar o ataque agudo de
artrite úrica (gota); usar anti-inflamatórios não-esteroides nas crises de dor;
usar hipouriceminates ou uricosúricos nos casos mais severos; fazer a
profilaxia da recorrência das artrites, litíase, nefrite e gota; diminuir os fatores
predisponentes como álcool, dieta inadequada e medicações que diminuam a
excreção de ácido úrico pelo rim; prevenir e reverter a deposição de cristais de
uratos nas articulações, ossos e tecidos; prolongar por tempo suficiente o
tratamento para que os uratos sejam desmobilizados dos tecidos e ossos e que
o valor plasmático do ácido úrico volte ao normal.2

Os alimentos não recomendados para os pacientes com hiperuricemias são os


ricos em purinas como6 :

 Carnes de órgãos/miudos (fígado, coração, língua e rins...),


 Peixes (sardinhas, truta, anchova...),
 Frutos do mar como mexilhão, camarão e carangueijo;
 Grãos como feijão, grão de bico, ervilha e lentilha.
 Caldos e ensopados com essas carnes e grãos também devem ser
evitados porque o ácido úrico é muito hidrossolúvel e assim, quando
são cozidos em água, o ácido úrico se difunde nos líquidos;
 Bebidas alcoólicas, especialmente as com levedura.

Por fim, cabe dizer que toda dieta, por melhor que seja feita, só pode baixar
em torno de 25% (aproximadamente 1 mg) dos valores plasmáticos do ácido
úrico, entao pacientes com níveis muito altos de ácido úrico também precisam
de uricosúricos, medicamentos que reduzem a reabsorção de urato e previne
pedras nos rins (nome comercial probenecida) .

El ácido úrico es un producto de desecho que producimos en condiciones normales por el metabolismo
de las purinas guanina y adenina (purinas que forman parte del ADN y ARN) o por elementos aportados
por la dieta (purinas, aminoácidos, fructosa y alcohol).
El ácido úrico en exceso se precipita en forma de cristales en diferentes tejidos del cuerpo, especialmente
tejidos que contienen colágeno (sinovia, tejido conjuntivo, cartílago auricular y parénquima renal).
A los niveles elevados de ácido úrico en sangre (Mujeres: hasta 5.5 mg% Hombres: hasta 6.5mg%) se le
denomina hiperuricemia, con el tiempo esto genera la enfermedad de gota.
Aún teniendo el tratamiento farmacológico para la hiperuricemia o gota, los cuidados en la alimentación
son necesarios, dependiendo del cuadro clínico su dieta puede ser más o menos restrictiva.
SI el profesional de la salud indica una dieta estricta durante el cuadro de gota será necesario prohibir una
lista de alimentos ricos en purina. Estos son: todas las carnes, vísceras, todos los pescados, embutidos,
algunas verduras como espárragos, espinacas, acelga, coliflor, champiñones, setas, menestras, vainitas,
caldos y extractos de carne, pimienta, mostaza, ajo, comino, bebidas alcohólicas.
• Las proteínas de la dieta se obtienen de la leche y derivados además de los huevos. Puede consumir
frutas y verduras a gusto salvo las arriba mencionadas, cereales como el arroz, harina de trigo o maíz,
pan blanco, pasta, sémola, tubérculos están permitidos.
Deberá también considerar las siguientes recomendaciones:
• Ingiera entre 2,5 a 3 litros de líquido
• Retirar alimentos ricos en purinas y formadores de ácido úrico
• Mantenerse en el peso normal la obesidad, está asociada a la hiperuricemia
• No tomar ninguna forma de alcohol
• Disminuya los alimentos que contienen fructosa agregada (jugos envasados, galletas y golosinas
empacadas etc.). La fruta natural sí se puede incluir.
• Evite el ayuno
• Prefiera el huevo y lácteos como fuente de proteína
Tenga como base de su alimentación alimentos de origen vegetal (cereales, tubérculos, frutas y verduras.
Las menestras y cereales integrales contienen cantidades moderadas de purinas.

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