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Nematóides
1. Cilíndricos
2. Não-segmentados
3. Fusiformes ou alongados
4. Simetria bilateral
5. Tamanho variável: mm até dezenas de cm
6. Sexo: normalmente dióicos (sexos separados)
a. Macho: menor
b. Fêmea: ovário, oviduto, útero, vagina e vulva
7. Sistema circulatório ausente
8. Sistema respiratório ausente (difusão através da cutícula)
9. Sistema digestivo completo
a. Boca
b. Esôfago = tubo muscular
c. Intestino
d. Ânus
Bulba = bomba peristáltica (bulbo esofagiano faz com que o alimento entre e siga
aquele curso para a digestão)
Alimentação
Oxiuríase ou enterobíase
Enterobius vermicularis
Importância em saúde
Classificação
1. Filo Nemathelmintes
2. Classe NEmatoda
3. Superfamília Oxyuoidea
4. Família Oxyuridae
5. Gênero Enterobius
6. Espécie Enterobius vermicularis
Oxyuris vermicularis oxiúros
Morfologia
1. A fêmea cilíndrica e com extremidades afiladas mede cerca de 1 cm. A
cutícula lisa forma 2 expansões cervicais (haletas cervicais ou asas cefálicas)
2. O macho muito menor, tem a extremidade posterior enrolada ventralmente.
(também tem haletas cervicais, após a cópula ele morre e é eliminado)
3. Ovo possui uma lateral convexa e outra achatada (lembra a letra D), possui
além de sua tripla casca, contêm uma larva já formada por ocasião da postura
Habitat
Fisiologia
Ciclo biológico
A pessoa se infecta ao ingerir um ovo contendo uma larva infectante do tipo L3.
Existem 4 estágios lavais: L1 e L2 estão dentro do ovo. A cópula é no intestino grosso
depois migra para a região perianal onde faz a postura dos ovos que são liberados com a
larva L2 dentro. Em contanto com o oxigÊnio e a temperatura do local muda a larva
para uma forma infectante. Quando o ovo passa pelo estòmago e entrada do intestino
delgado a tripla camada é dissolvida a larva se transforma em larva L4 e migra para o
intestino grosso onde sofrerá a muda. Este ciclo ocorre dentro de cerca de 30 dias. A
fêmea quase todas morrem no momento da postura dos ovos.
Transmissão
Quadro clínico
1. Náuseas e vômitos
2. Dor abdominal
3. Irritabilidade, perda de sono, nervosismo;
4. Inflamação de Ceco e apêndice (graves)
5. Migrações ectópicas: órgãos genitais femininos (vaginite, salpingite e ovarite);
6. Fenômenos de hipersensibilidade: prurido nasal.
Diagnóstico
1. Clínico
a. Prurido anal que se agrava À noite
2. Clínico parasitológico
a. Quando as pessoas (mãe) que cuidam das crianças encontram os vermes
no períneo, na roupa íntima ou de cama.
3. Laboratorial
a. Método de Graham ou fita adesiva (1941) [Para colher os ovos pega uma
Lâmina, caneta, rebaixador de língua e uma fita de dupla face para fazer
os ovos aderirem, depois pregam na lâmina.]
Pela manhã
Epidemiologia
1. Cosmopolita
2. Maior prevalência em países em desenvolvimento (condições socioeconômicas e
sanitárias precárias)
3. EUA – 40 milhões de pessoas
4. Baixas temperaturas
5. Aglomerações e o uso de roupas íntimas por muito tempo (falta de banho e
higiene pessoal)
6. Alta prevalência em crianças em idade escolar
7. Transmissão doméstica ou ambientes coletivos
8. Somente o homem alberga o Enterobius vermicularis
9. Fêmeas eliminam grande quantidade de ovos na região perianal
10. Os ovos em poucas horas se tornam infectantes
11. Ovos resistem até três semanas em ambientes domésticos, contaminando
alimentos e poeira
12. Hábitos de sacudir roupas de cama ou de dormir (de manhã).
Tratamento
Profilaxia e controle
1. Banho
2. Cortar a unha
3. Evitar locais com hábitos de alimentação precários
4. Impedir a coceira com pomada antipruriginosa;
5. Mudar frequentemente a roupa de cama, a de dormir e a de baixo, lavando-as
com aquecimento a 55°C ou em água fervente
6. Evitar superlotação dos quartos, arejá-los bem e remover a poeira (se possível
com aspirador ou pano úmido)
7. Manter os sanitários limpos, aplicar desinfetantes e promover a educação
sanitária dos usuários.