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Aula do Flávio
PROTOZOÁRIOS -
O Não caurom sindrome
Lore
AMEBÍASE
Agente e ológico: Entamoeba histoly ca – única que coloniza o homem e que é doença,
única que é preciso tratar);
Não patogênicas: entamoeba coli, Endolimax nana, E. hartmanni, Iodamoeba butchili e
Dientamoeba fragilis – não precisa tratar;
Eventualmente a ngem a corrente circulatória, disseminando-se a distancia (abcessos
amebianos em gado (principalmente), pulmão ou cérebro;
Transmissão: ingesta de água e alimentos contaminados por fezes;
Estágios evolu vos:
Cisto (forma infectante);
Trofozoíta (podem viver como comensais (que não causam doença) ou que invadem
parede do cólon – colite amebiana);
Ciclo: o cisto (forma infectante) é eliminado nas fezes > sofre transformações > oocisto > é
ingerido > é degradado por enzimas > liberação de trofozoíto (forma que causa a doença) >
cisto maduro > ingestão;
Portadores assintomá cos são grandes disseminadores, eliminando cistos infectantes;
QUADRO CLÍNICO:
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
cobre on 2 protozoario
↳
Secnidazol 30mg/kg – dose única;
Teclozan 100mg 3x/dia por 5 dias (intraluminais);
Profilaxia: educação sanitária;
GIARDÍASE
Agente e ológico: giárdia lamblia – habita o intes no delgado;
Incubação: 4 semanas;
Transmissão: ingesta de água e alimentos contaminados; anal oral;
Ciclo: ingesta do cisto (infectante) > após eclosão intes nal do cisto os trofozoítas
(infectante) liberados se mul plicam > se transformam em cistos quando a ngem delgado
com diferentes concentrações de sair e pH;
Cisto: infectante;
Trofozoíta: não infectante;
QUADRO CLÍNICO
Diarreia com aspecto gorduroso, dor abdominal (cólica), flatulência, distensão abdominal,
fadiga, anorexia e perda de peso;
Atapeamento duodenal: lesão da borda de escova do intes no > interfere na absorção dos
alimentos > diarreia com gordura > perda de peso > anemia ferropriva/desnutrição;
DIAGNÓSTICO
EPF 3 amostras;
Aspirado duodenal (trofozoítos);
TRATAMENTO
NEMATELMINTOS
ASCARIDÍASE
Agente e ológico: áscaris lumbricoides – lombriga;
É o mais frequente no mundo;
Intes no delgado;
Ciclo pulmonar de looss: ovos estão nas fezes que estão no meio ambiente por 10-15 dias >
embrião no ovo > larva no interior do ovo (forma infectante/L3) > ingestão dos ovos com L3
> estomago > eclodem no ID > penetram parede da mucosa > corrente sanguínea e linfá ca
> pulmão (após 5 dias da ingestão) > vãos aos capilares pulmonares para os alvéolos > L$ >
L5 > após10 dias, sobem pela árvores traqueobrônquica pelos movimentos ciliares >
glote/traqueia > pigarro > estomago > produção de novos ovos;
QUADRO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
ANCILOSTOMÍASE
Agente e ológico: ancylostoma duodenale (2 pares de dentes ventrais) e necator
americanos (lâmina cortantes) – rasgam a parede intes nal;
Doença do ‘’amarelão’’/jeca tatu;
Transmissão: percutânea (pé) e oral;
Intes no delgado;
Ciclo: ovos nas fezes > larvas penetram no pé > passam pela corrente sanguínea e chegam
ao pulmão > a ngem faringe e são engolidas > tornam-se vermes adultos e se acoplam a
parede do delgado > botam ovos > ovos expelidos nas fezes > larvas saem dos ovos; ciclo de
looss/loeffler;
QUADRO CLÍNICO
Assintomá cos;
Sintomá cos:
Manifestações cutâneas: derma te larvária;
-
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
Albendazol 400mg DU;
Profilaxia: higiene, saneamento básico, anda calçado;
ESTRONGILOIDÍASE
Agente e ológico: strongyloides stercoralis;
Fatores de risco: aglomerações humanas / condições ambientais precárias;
Cães e gatos podem ser reservatórios;
Transmissão: requer solo quente e úmido:
Auto endoinfecção: Hiperinfecção acomete indivíduos imunodeprimidos – larvas
passam a ser filaróides no interior do próprio hospedeiro, sem passar pela fase
evolu va no meio externo;
Via percutânea: filaroides (infectantes) penetrem na pele;
-
organismo;
Fêmea (intes no delgado), macho (solo) e filaroides (infectante);
Ciclo: pele em contato com o solo > penetração da larva filaróide (infectante) na pele >
penetra na mucosa intes nal > ciclo de loss > corrente sanguínea > pulmões > traqueia/glote
> deglu ção > intes no > síndrome de loeffler;
QUADRO CLÍNICO
Assintomá co;
Sintomas:
Invasão da pele: lesões ur cariformes ou maculopapulares ou por lesão serpiginosa
ou linear pruriginosa migratória (larva currens);
Migração das larvas através dos pulmões: síndrome de loffler;
Parasi smo do intes no delgado pelos vermes adultos: diarreia, dor abdominal,
flatulência, com ou sem anorexia, náusea, vômitos, dor epigástrica que pode simular
ulcera pép ca;
Hiperinfecção: imunocomprome dos –febre, todos sintomas acima + pulmonares +
Eraio x com cavitação – infecções secundárias (meningite, sepse);
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
TRICURÍASE
Agente e ológico: trichuris trichiura;
Infecções pesadas = inflamação intes nal;
Verme localizado principalmente na região sigmoide e reto > produção de grande
quan dade de verme > lesão importante > relaxamento do musculo > prolapso retal;
l
Ciclo: ovos são liberados nas fezes > depositados no solo > contaminação de alimentos >
ingesta de ovos > os ovos eclodem no ID > liberam larvas > fase adulta > liberação de mais
ovos;
Prolapso retal;
Eosinofilia;
&
OXIUROSE OU ENTEROBIASE
Agente e ológico: enterobius vermiculares;
Muitos casos são assintomá cos;
Sintomas relacionados a migração da femea para fora do anus a um prurido anal, insônia e
irritabilidade;
Ciclo: oral fecal: ovo nas fezes > ingesta do ovo contaminado > eclode no intes no > femeas
gravidas migram para a região perianal para liberar seus ovos;
Albendazol 400mg DU, repe r 2 semanas depois;
TOXOCARÍASE - O prova
• Agente e ológico: toxocara canis (mais comum) intes no delgado dos cães e canídeos
silvestres;
Outros: toxocara ca , a. caninum (cachorro filhote na história), a. sunn;
Migrações:
Tecido subcutâneo (larva migrans cutânea – LMC) – prurido crônico, eczema,
vasculites;
↳ Vísceras (larva migrans visceral – LMV);
Globo ocular (larva migrans ocular – LMO) – deslocamento da re na, opacificação
do humor vítreo (diminuição ou perda da visão);
Severidade: variável de acordo com localização das larvas, numero de larvas e reação
imunológica do hospedeiro;
Ciclo: ovos nas fezes contendo L3 (infectantes > cão – gado – coração -pulmão;
Quadro clássico: leucocitose, hipereosinofilia sanguínea (a que mais causa eosinofilia),
↑
DIAGNÓSTICO
Biópsia – inconclusivos;
Leucocitose/eosinofilia;
Contato com cães/gatos, geofagia;
ELISA;
LMO (o almológico);
Sorologia IgG e IgM;
TRATAMENTO
PLATELMINTOS
TENÍASE
Agente e ológico: Taenia solium (porco) e taenia saginata (boi);
Transmissão: ingesta de carne de boi ou porco mal cozida, que contém larvas;
Hospedeiro intermediário: boi/porco – na cis cercose é ao contrário;
Hospedeiro defini vo: homem;
Ciclo: homem elimina pelas fezes > boi/porco ingere ovos > larva > penetra na parede
intes nal e migra para musculatura por meio da corrente sanguínea > larva se desenvolve
em cis cerco na musculatura > homem ingere a carne > estomago > cis cerco vira larva;
Maioria assintomá co;
Complicações: obstrução do apêndice, colédoco e ducto pancreá co;
DIAGNÓSTICO
Clinico e epidemiológico;
EPF (graham);
TRATAMENTO
1ª escolha: praziquantel;
Albendazol 400mg/dia por 5 dias;
CISTICERCOSE
Agente e ológico: taenia solium e taenia saginata;
Transmissão:
Heteroinfecção: ingesta de ovos de outro individuo;
Autoinfecção externa: proglotes > ovos > boca > cis cerco;
Autoinfecção interna: proglotes > movimentos an peristál cos > estomago > ovos >
cis cerco;
Ciclo: ovos são eliminados pelas fezes humanas > contaminação do solo, agua e alimentos >
ingestão de ovos que eclodem a nível estomacal alcançando a circulação, disseminando-se
e alojando-se em outros órgãos, principalmente SNC, por seu tropismo a ele >
neurocis cercose;
Os ovos da T. saginata não são infectantes para o homem;
Hospedeiro intermediário: homem;
QUADRO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO
Clinica;
Coleta de LCR (aumento de eosinófilos no líquor);
ELISA;
Exames neurológicos como TC e RNM;
Diagnós co diferencial: distúrbios psiquiátricos e neurológicos (epilepsia);
TRATAMENTO
Neurocis cercose:
1º opção: praziquantel 50-100mg/kg/dia 8/8h por 21 dias + dexametasona +
an convulsivante SN;
Albendazol 15mg/kg/dia vo 12/12h por 8 a 30 dias, dose máximo 800mg/dia;
·
HYMENOLEPIS NANA
Menor e mais comum cestódeo humano;
Transmissão: ingesta de ovos, ingestão e insetos com larva, autoinfecção interna;
Ciclo monoxemico: não precisa de hospedeiro intermediário;
Ciclo heteroxenico: precisa de um hospedeiro intermediário;
Ciclo: eliminação de ovos nas fezes > contaminação de alimentos e mãos > ingesta de ovos;
Heteroxenico: ovos eliminados nas fezes > ingeridos por insetos > cotaminal comida
> ingestão pelo homem;
QUADRO CLÍNICO
Poucas manifestações;
Insônia, agitação, diarreia;
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
Praziquantel – 1º opção;
Albendazol 3-5 doses;
Profilaxia;
ESQUISTOSSOMOSE MANSONICA
Agente e ológico: schitosoma – vive na corrente sanguínea do hospedeiro defini vo;
‘’xistose’’, ‘’doença dos caramujos’’, ‘’barriga da água’’;
Homem é o principal reservatório e é o hospedeiro defini vo;
Hospedeiros intermediários são caramujos de água doce – Biomphalaria;
Ciclo: ovos nas fezes do homem > na água liberam larvas que infectam o caramujo > após 4-
6 semanas abandonam caramujos na forma cercaria nas águas naturais > contato com água
contaminada > penetração pela mucosa > esquistossomo na corrente sanguínea >
gado/parede intes nal > macho e femea colocam ovos > são expulsos nas fezes ou urina;
No homem a penetração é através da pele e da mucosa;
Transmissão: após 5 semanas da infecção o homem exccreta ovos nas fezes permanecendo
por muitos anos. Os caramujos liberam cercarias até 3 meses;
QUADRO CLINICO
Assintomá co;
Febre de Katayama (síndrome febril eosinofilica);
Fase aguda: febre, dor abdominal, vomitos, derma te cercariana;
Complicação: Fase crônica: 6 meses após infecção – hepatoesplenomegalia e alteração
intes nal (varizes esofágicas, ascite, megalias);
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO