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Diarreias
Classificação:
1º Duração
o Aguda - até 3 semanas
o Crônica - > 3 semanas
2º Topografia
o Alta – Delgado - muito volume/ baixa frequência/ sem tenesmo (inflamação do reto)
o Baixa - Cólon - baixo volume/ alta frequência (> 10 ep./dia) / com tenesmo
3º Inflamatória
o Presença de sangue, muco e/ou pus
Colite pseudomembranosa
Risco
o Uso de ATB - Clindamicina**** / cefalosporina/ quinolona
Pode aparecer até 6 semanas depois de uso
o Idade avançada, antiácidos (IBP)
o A mão é o vetor do clostridioides
Diagnóstico
o Toxina nas fezes (principal exame), antígeno GDH, Cultura das fezes, PCR, NAAT, colonoscopia
Tratamento
o Vancomicina ORAL, fidaxomicina ou metronidazol
o Se colite fulminante: vancomicina oral + metronidazol (IV)
o ≥ 3 Recorrências: TRANSPLANTE DE MICROBIOTA FECAL
Doença celíaca
Protozoários – trofozoítas
Principais agentes: E.hystolitica e G. Lamblia (instinalis)
Características:
Unicelulares
Não causam eosinofilia
Maioria assintomatico e mesmo assim tratar
Transmissão fecal oral
Ciclo evolutivo
EPF
Antígeno/anticorpos fecais
Sorologia (formas extra-intestinadais)
Tratamento
“....nidazol” (metro/sec/ti)
Nitazoxanida
Amebíase
Invasivo (cólon)
o Disenteria, ameboma, abscessos (hepático)
Tratamento
o Forma assintomática: teclosan ou etofamida
o Outras formas: associar teclosan ou etofamida
Atenção
o Entamoeba coli/ iodamoeba butschlii/ endolimax nana – SÃO COMENSAIS NÃO TRATAR
Giardíase
Não invasiva (delgado) – “atapeta” – pode fazer má absorção
Faz diagnóstico diferencial com doença celíaca
Tratamento
o Alternativo: albendazol 5 dias
Helmintos
Características
Visíveis
Causam eosinofilia
Maioria assintomática (tratar mesmo assim)
Transmissão fecal-oral/ pele/ carne
Ciclo evolutivo
(me/tia/al)bendazol
Nitazoxanida - vale para todos os parasitos (protozoários e helmintos)
Ascaridiase (Ascaris lumbricoides)
Ciclo evolutivo
o Ovo – larva (pulmão) – verme (intestino) - ovo
o FAZ SÍNDROME DE LOEFFLER – Ciclo pulmonar
Tosse seca, infiltrado pulmonar migratório, eosinofilia
o ********** HELMINTOS QUE FAZEM CICLO DE LOEFFLER **********
S- strongyloides stercoralis
A –ancylostoma duodenale
N- necator americanus
T- toxocara canis
A- ascaris lumbricoides
Quadro clínico
o Síndrome de Loeffler
o Obstruções: intestinal, colédoco, apêndice
Tratamento
o “bendazol”
o Outros: levamisol, pirantel, ivervectina
o Suboclusão intestinal
Piperazina (?) - não encontra + óleo mineral
Após eliminação do bolo de ascaris fazer “bendazol”
Toxocaríase (toxocara canis)
“ascaris do cachorro” - larva migrans visceral
Cachorro de rua evacua na areia e principalmente crianças acabam entrando em contato com as fezes
do cão
Quadro clínico
o Síndrome de loeffler
o Hepatomegalia, febre
o EOSINOFILIA INTENSA – pode chegar até 100k de eosinófilos
o Principalmente crianças - contato com areia
Diagnóstico
o Sorologia (ELISA)
o Não fazer EPF
Tratamento
o Albendazol (único que pode)
o Corticoide (pacientes muito inflamados)
Causas de inflamação intestinal que podem levar a formação de fístulas de origem entérica
o Diverticulite
o Ca colorretal
o Doença de Crohn
Diferenciando CROHN DE RCU
o Doença de Crohn
TRANSMURAL (fístulas, úlceras - aftoides)
Da boca ao ânus (íleo terminal)
Não contínua (saltatória)
Diarreia + dor abdominal + emagrecimento
Cigarro é ruim p/ crohn
o RCU (Obsessiva compulsiva)
Acomete somente a mucosa (mucosite)
Reto e cólon
Contínua e ascedente (SEMPRE começa no reto e sobe – fronteira)
RETO é o local mais acometido
COLITE DISENTÉRICA
Cigarro parece ser um fator de proteção
Manifestações extra-intestinais
o Cutâneas
Eritema nodoso (marcador de atividade de doença)
Pioderma gangrenoso (RCU – pode ser independente da manifestação intestinal)
o Hepatobiliares
Cálculos biliares (crohn) - íleo terminal reabsorve os sais biliares, bile com menos sais
biliares – bile litogênica
Colangite esclerosante (RCU – independente – pANCA)
o Articulares
Artrite periférica (crohn – atividade de doença)
o Urológicas
Nefrolitíase (Crohn – hiperoxalúria entérica)
Diagnóstico
o Laboratório
Exames de fezes: Lactoferrina, calprotectina (prediz recaída e diag. de bolsite)
o Sorologia
DC = ASCA + e pANCA -
Crohn é o que se LASCA
RCU = ASCA – e pANCA +
o Exame endoscópico
DC – “pedra de calçamento” / úlceras
RCU – Mucosa eritematosa, friável, edemaciada, pseudopólipos
o Biópsia
DC = Granuloma não caseoso – para prova é IGUAL doença de Crohn
RCU = criptite
Tratamento
o Derivados 5-ASA (anti-inflamatório tópico) - não faz absorção sistêmica
USADOS P/ REMISSÃO E MANUTENÇÃO
Sulfassalazina (ação colônica)
Pentasa (todo intestino)
o Corticoide
Usado para remissão, não para manutenção
o Imunomodeladores
Mercaptopurina, azatioprina, metotrexato
o Biológicos
1ª escolha p/ doença moderada a grave
Exemplos: anti-TNF e anti-integrina
o DC LEVE
Derivados 5-ASA
o DC MODERADA GRAVE
Biológico + imunomoduladores
o RCU LEVE/MODERADA
Derivados 5-ASA +/- corticoide
o RCU GRAVE/FULMINANTE: ATB + corticoide +/- biológicos
Cirurgia
o RCU indicações
Casos refratários
Displasia / câncer
Complicações - megacólon, sangramento
o RCU – qual cirurgia?
Eletiva = protocolectomia c/ ileal pouch anal anastomosis
Esse procedimento é curativo
Urgência = colectomia à Hartmann
o Crohn indicações
CROHNplicações - (obstrução ou perfuração intestinal, abscesso, hemorragia maciça,
megacólon tóxico
o CROHN Qual cirurgia
Ressecção segmentar