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choque. Não vai enviar paciente para fazer tomografia chocado, várias vezes é
chamado para atender parada nesses locais. O que mata mais rápido é o
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Anna Julia do Amaral Pena
• Epidemiologia:
- 5-10% visitas ao pronto socorro - é muito coisa.
A maioria dos casos tem uma evolução boa e pequena porcentagem tem risco de
morte. São esses os casos que precisamos estar atentos.
AA = aneurisma de aorta.
Então um velhinho com dor no abdômen é importante. Tem que tomar cuidado.
- Exame físico.
Boa parte do diagnóstico é dado com a história clínica.
Mulher tem várias coisas na barriga como útero, ovário, trompa, do lado do
apêndice. Isso retarda o diagnóstico porque confunde. Pode ser cisto de ovário
roto, DIP, infecção urinária, gravidez ectópica.
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• Importância:
- Prioridades:
Caso que o prof contou: paciente que chegou no PS curva com muita dor na
barriga (do lado direito). Tem que pensar que pode ser um pneumonia em casa
direita que inflamou o diafragma e depois foi para o fígado.
• Sinais de alerta:
- Diagnóstico clínico e sinais de alerta (RED FLAGS):
• Dor epigástrica/torácica:
• Choque hipovolêmico:
- Insuficiência respiratória.
- Hematoma retroperitoneal.
• Sepse abdominal:
• Peritonite:
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• Peritonites:
- Inflamação do peritônio:
• Localizada (pancreatite).
• Generalizada.
Um exemplo: abdômen agudo por úlcera que perfurou e está sangrando para
dentro do peritônio. O sangue é altamente irritativo em tem todos os sinais de
peritonite. Outro caso é um paciente com dor abdominal, que já tem história de
dispepsia e chega com melena (fezes digeridas com sangue).
• O que significa?
- Extensão de uma infecção localizada numa víscera abdominal.
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- Colecistite.
- Gastrenterites.
• Outras causas:
- Doença diverticular complicada.
Falência de órgãos, peritonite, idade > 50 anos, mulher são fatores agravantes.
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- Característica da dor:
• Sinais de choque.
• Idade x Causa:
- Causas de AA de acordo com idade:
• Jovens: apendicite.
• Idosos.
- Doença biliar.
- Obstrução intestinal.
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- Diverticulite.
• Avaliação da dor:
• Fígado.
• Vesícula biliar.
• Hemidiafragma direito.
Irradia para o ombro direito tudo o que pode irritar do lado direito.
- Ombro esquerdo:
• Coração.
• Cauda do pâncreas.
• Baço.
• Hemidiafragma esquerdo.
- Escroto e testículo:
• Ureter.
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• Avaliação da dor:
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• Exame físico:
• Classificação:
- Abdome agudo:
• Clínico:
- Extra abdominal.
• Cirúrgico:
- Intra abdominal.
Abdome agudo pode ser clínico ou cirúrgico. Clinico pode ser extra abdominal e
intra abdominal (pielonefrite).
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• Causas cirúrgicas:
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• Exames laboratoriais:
- Hemograma completo.
- Urina I.
- Glicemia.
- Dependendo do caso:
• Função renal.
• Enzimas hepáticas.
• Amilase/lipase.
• Toxicológicos.
• Exames subsidiários:
- Radiografia simples do abdome:
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• Exames de imagem:
- Raio-x (69% sensibilidade, 57% especificidade).
• Abordagem na emergência:
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Algoritmo 2 (VCP):
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No choque —> isquemia —> Falta de O2 —> mitocôndria não trabalha—> Acumula
piruvato —> aumenta o lactato.
- Pneumoperitôneo.
- Infarto mesentérico.
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• Suporte clínico:
- Pancreatite.
- Intoxicação.
- Gastroenterites/colites.
- Porfirias.
- Crises de falcização.
- Litíase renal.
- Pneumonia.
- IAM.
• Porfirias:
Raro. Não cai na prova
Quando paciente tem herança não sintetiza ala desidrogenasa e acumula acido
amino levulinio. Dosa na urina e vem aumentado. Outro que pode vir aumentado é
porfobilinogenio pela falta da enzima pb desaminase.
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• Porfirias - Manifestações:
(Sistema nervoso periférico e o central)
- Alterações comportamentais.
- Dor visceral.
- Crises convulsivas.
• Porfirias - Clínico:
- Dor abdominal/Alteração da cor da urina/Mudança no ritmo intestinal.
- Vômitos.
- Confusão mental.
- Crises convulsivas.
• Tratamento da crise:
- Dor abdominal:
• Medicações não-porfitinogênicas:
B. Hematina (3-4mg/kg/dia):
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• Crise Vaso-oclusão:
- Doença falciforme é uma das doenças hereditárias mais comuns no mundo.
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- Repouso relativo.
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• Diagnóstico:
- Requer pelo menos 2 das 3 características.
- Clínica:
- Laboratorial:
- Imagem:
Se for leve não precisa fazer tomografia. Com 2 desses 3 pode fechar. Leve: os
sinais locais menos intenso e não tem repercussão sistêmica (taquicardia,
desconforto respiratório, chocado).
Alterou função renal pensar em grave. Precisa fazer tomografia pra medir grau de
necrose.
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• Manifestações clínicas:
- Dor abdominal.
- Náuseas.
- Vômitos.
• Exame físico:
Buscar sinais de choque e de SIRS.
- Taquicardia.
- Icterícia (10%) pode estar presente se houver obstrução biliar por um cálculo.
NÃO AFIRMA!
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• Critério de Ranson:
Serve pra dar gravidade. É o mais usado no mundo mas precisa esperar 48h pra
dar score completo.
• Balthazar-Ranson: CT
Quantificar grau de necrose.
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• Tomografia de abdome:
- A TC com contraste: padrão ouro (identificar lesões locais e orientar punções,
indicar cirurgia).
- Indicação formal:
• Diagnostico duvidoso.
• Causas de…
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• Etiologias:
- Litiase biliar.
- Alcool.
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• Litíase biliar:
- Pancreatite aguda biliar.
• Álcool:
- Pancreatite alcoólica:
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• Classificação de Atlanta:
• Doença moderada:
- Insuficiência transitória de órgãos.
- < 48 horas.
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• Hipovolemia:
- Complicação grave e frequente.
- Febre.
- Taquipneia.
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• Tratamento:
- Hidratação agressiva.
- Analgesia.
- Observar complicações.
- Pancreatite aguda:
• Forma leve.
- Apache II < 8.
• Forma grave.
- APACHE - II > ou = 8.
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• Reposição de fluidos:
- Administração agressiva de fluidos durante as primeiras 24h reduz a morbidade e
a mortalidade.
- Uma taxa de 5 a 10mL/kg por hora (equivale a 2.500 a 4.000 ml nas primeiras 24
horas).
- Ureia creatinina.
- Hemoconcentração.
- Lactato.
- Terapia dirigida por metas: a titulação de fluidos intravensoso para alvos clínicos
e bioquímicos específicos de perfusão.
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