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Silvestres - Resumo N2

Semiologia de aves selvagens


Abordagem apropriada:
- equipamentos
- etapas
- transporte
- anamnese
- inspeção
- contenção
- palpação
- auscultação
- exames complementares

Equipamentos necessários para a realização de exames semiológicos na rotina clínica


⁃ Toalha
⁃ Luvas de raspa de couro
⁃ Balança digital
⁃ Gaiolas
⁃ Redes/puçá
⁃ Fonte de calor controlada, para promover um ambiente entre 29° a 30°,
evitando hipertermia
⁃ Caixas de oxigenioterapia e nebulização
⁃ Sondas rígidas e flexíveis, espéculo oral
⁃ Seringas de baixo calibre
⁃ Microrretífica
⁃ Estetoscópio
⁃ Termômetro
⁃ Colares elizabetanos
⁃ Placas de contenção de acrílico
⁃ Microscópio óptico
⁃ Equipamentos para laserterapia
⁃ Aparelho de anestesia inalatoria
⁃ Aparelhos de endoscopia

Momento consulta
O paciente pode mascarar os sinais clínicos por:
⁃ Má socialização
⁃ Criação inadequada
⁃ Falta de treinamento prévio
⁃ Animal pouco acostumado com manejo
Não deve examinar aves em expedientes cheios
Deve ser feito agendamento para uma consulta melhor e mais longa

O desespero do médico veterinário e sua equipe pode piorar a situação


⁃ Deve ter uma equipe veterinária treinada para diminuir estress
⁃ Médicos carentes de treinamento
⁃ Não deve supor que aves são sempre assustadas
⁃ Médicos que não conhecem a linguagem corporal
Time crucial para o sucesso
⁃ Equipe unida
⁃ Elaborar protocolos e orientações
⁃ Promover treinamentos

Benefícios de uma ênfase sem medo


⁃ Planejar o atendimento
⁃ Fazer atendimentos menos estressante, aumentando satisfação do cliente
⁃ Melhora precisão de exames físicos
⁃ Redução de injúrias

Treine seu cliente/tutor


⁃ Orientar o tutor
⁃ Mostrar vídeos, explicar e cativar o cliente
⁃ Ensinar ao tutor treinar sua ave (preferencialmente com o animal mais jovem)
⁃ Instruir sobre os exames e procedimentos
⁃ Dar recompensa ao paciente

Para atendimentos menos estressantes deve sempre priorizar a posição natural das aves,
alterar abordagens.

Caso não tenha dado certo, pode sedar o animal.


2mg/kg intranasal de Midazolam + 2mg/kg de butorfanol

Atendimento otimizado
⁃ Ambiente quente e tranquilo
⁃ Facilitar e fornecer grandes variedades de alimentos
⁃ Ter poleiros adequados

Sala de exame
⁃ Portas e janelas com travas
⁃ Janelas teladas
⁃ Exautores cobertos
⁃ Ventilador de teto desligado
⁃ Ter fácil acesso a todos os equipamentos de contenção

Como alcançar diagnóstico clínico em aves


1- Ambiente próximo da ave e sobre o tutor do animal
2- Recinto da ave
3- A ave

Sempre fazendo a tríade de manejo


⁃ manejo ambiental
⁃ Manejo nutricional
⁃ Manejo sanitário

Cuidados na anamnese
⁃ Qual a queixa principal
⁃ Demonstrar interesse
⁃ Capacidade de escutar
⁃ Cuidado com termos técnicos
⁃ Não interromper o tutor
⁃ Perguntas diretas
⁃ Explicar os procedimentos antes de fazer

Analisar excretas
⁃ Verde vivo: hemólise, hepatite, má nutrição
⁃ Cinzento: má digestão e má absorção
⁃ Muitos escuras/pretas: presença de sangue
⁃ Branca clara: ausência de pigmentos biliares, problemas hepáticos

Inspeção do Animal a Distância


⁃ Penas arrepiadas: desconforto, medo
⁃ Perda de equilíbrio, incoordenação: problemas neurológicos ou locomotores,
deficiências nutricionais ou intoxicação
⁃ Não responde a estímulos externos ambientais
⁃ Não vocaliza, permanece no fundo da gaiola
⁃ Apoia muito tempo em apenas um membro
⁃ Apatia, agitação, olhos fechados
⁃ Claudicação quando se desloca
Deve levar em conta que o consultório, transporte, troca de gaiola pode alterar os
comportamentos normais da ave, deixando ela assustada.
AVALIAR:
⁃ Penas
⁃ Respiração
⁃ Comportamentos estereotipados (movimentos repetitivos)
⁃ Vômito
⁃ Salivação

Contenção física
Para iniciar a contenção física, deve primeiro conhecer o comportamento defensivo, anatomia
e os riscos que a ave oferece para proceder o procedimento.

Exame físico sistemático


⁃ Sistema tegumentar
⁃ Locomotor
⁃ Respiratório
⁃ Cardiovascular
⁃ Neurológico
⁃ Digestivo
⁃ Urinário
⁃ Reprodutivo

• Cabeça
⁃ Olhos
⁃ Ouvidos
⁃ Narinas e cera
⁃ Ranfoteca (bico)

• Cavidade oral
⁃ Esôfago (inglúvio)
⁃ Traqueia

• Estado nutricional
• Asas e membros anteriores
• Membros posteriores e garras
• Pena, pele, glândula uropigiana

Palpação
⁃ Tamanho
⁃ Simetria
⁃ Localização
⁃ Consistência
⁃ Mobilidade
⁃ Temperatura
⁃ Sensibilidade

• Auscultação
• Olfação

Quarentena
Toda e qualquer ave recém adquirida deverá ser mantida separadamente por um período de
no mínimo 4 a 6 semanas

Doenças infecciosas e parasitárias em aves selvagens


Doenças bacterianas
⁃ Comprometimento do sistema imunológico
⁃ Condições ambientais inadequadas

• COLIBACILOSE - ESCHERICHIA COLI


⁃ bactéria gram - oportunista
⁃ Presente na microbiota humana e animal
⁃ Causa doença clínica em aves imunossuprimidas (vida livre e cativeiro)
⁃ Cepas com diferentes graus de patogenicidade

SINAIS CLÍNICOS
Dependem do local da infecção e são geralmente inespecíficos
⁃ Letargia
⁃ Penas eriçadas/arrepiadas
⁃ Anorexia
⁃ Diarreia
⁃ Poliúria
⁃ Conjuntivite
⁃ Rinite
⁃ Dispneia
⁃ Sinais nervosos
⁃ Perda de peso
⁃ Vômito
Em casos mais grave: morte súbita, retardo no crescimento, diarreia, oncefalite

ISOLAMENTO
⁃ Sangue cardíaco
⁃ Fígado
⁃ Baço
⁃ Pulmão
⁃ Sacos aéreos

EXPOSIÇÃO AO AGENTE
⁃ Higiene precária
⁃ Contaminação fecal da água, alimentos e ambiente
⁃ Doença frequente em animais vítimas de tráfico

TRATAMENTO
⁃ Antibióticos de amplo aspecto de ação
⁃ Suplementos
⁃ Dietas balanceadas
⁃ Manejo sanitário
⁃ Aquecimento
⁃ Reposição eletrolítica

PROFILAXIA
⁃ Ter um bom manejo sanitário
⁃ Realizar exames na rotina como swab cloacal e cultura de fezes

• SALMONELOSE - SALMONELLA SP. (zoonose)


⁃ Bactéria gram -
⁃ Patogênica para diversas espécies animais (mais de 2.500 sorotipos)
⁃ Patógeno primário capaz de atingir a mucosa íntegra
Animais infectados cronicamente são fontes de infecção

SINAIS CLÍNICOS AGUDOS (inespecíficos)


⁃ Letargia
⁃ Penas eriçadas/arrepiadas
⁃ Anorexia
⁃ Diarreia (branca e esverdeada)
⁃ Poliúria
⁃ Conjuntivite
⁃ Rinite
⁃ Dispneia
⁃ Sinais nervosos
⁃ Vômito
⁃ Convulsão
⁃ Paralisia ingluvial
SINAIS CLÍNICOS CRÔNICOS
⁃ Pericardite
⁃ Degeneração ou inflamação de gônadas
⁃ Dermatite granulomatosa (picada de mosquito)

TRATAMENTO
⁃ Antibioticoterapia
⁃ Imunoestimulantes
⁃ Vitaminas
⁃ Manejo sanitário
Animais são portadores por toda a vida (Salmonella enterica)

• CLAMIDIOSE - CHLAMYDIA PSITTACI. (Febre do papagaio)


⁃ Bactéria gram -

TRANSMISSÃO
⁃ Inalação ou ingestão de mo (horizontal)
⁃ Contato direto com secreções e excreções
⁃ Regurgitação dos pais para filhotes no ninho
⁃ Transmissão vertical (mãe para filho)

Os sinais clínicos (agudos, subagudos, crônicos) vai depender de:


⁃ estado imunológico
⁃ Espécie hospedeira
⁃ Patogenicidade do mo
⁃ Grau de exposição do agente
⁃ Porta de infecção
⁃ Doenças concomitantes

SINAIS CLÍNICOS EM AVES JOVEM


⁃ Óbitos em poucas horas
⁃ Sem sinais clínicos

SINAIS CLÍNICOS AGUDO


⁃ Depressão
⁃ Anorexia
⁃ Desidratação
⁃ Blefarite
⁃ Conjuntivite
⁃ Asas pendentes
⁃ Tremores
⁃ Transtornos respiratórios
⁃ Dispneia
⁃ Corrimento nasal
⁃ Excretas esverdeadas

SINAIS CLÍNICOS CRÔNICOS


⁃ Sinais discretos
⁃ Leve emagrecimento progressivo
⁃ Conjuntivite
⁃ Leve alterações respiratórias

TRATAMENTO
⁃ Antibioticoterapia
⁃ Imunoestimuladores
⁃ Vitaminas
⁃ Manejo sanitário
NENHUM PROTOCOLO GARANTE A CURA

• TUBERCULOSE - MYCOBACTERIUM SP.


⁃ Bactéria gram -
⁃ Alto potencial zoonótico
⁃ Maior incidência em aves de cativeiro

TRANSMISSÃO
⁃ Ingestão de excretas contaminadas
⁃ Inalação de aerossóis de excretas
⁃ Artrópodes (vetores)
⁃ Meio ambiente

ISOLAMENTO
⁃ TGI
⁃ Fígado
⁃ Pulmões
⁃ Sacos aéreos
⁃ Baço
⁃ Pele
⁃ Gônodas

SINAIS CLÍNICOS (inespecíficos)


⁃ Forma aguda: morte súbita
⁃ Forma crônica/debilitante: perda de peso, depressão, poliúria, diarreia
Em alguns casos pode ter:
⁃ Plumagem descolorida
⁃ Distensão abdominal
⁃ Presença de massa nos tecidos subcutâneos e conjuntival

TRATAMENTO
É longo e desaconselhável
⁃ Quarentena pode chegar ate 2 anos

• STAFILOCOCOSE - STAPHYLOCOCCUS AUREUS


⁃ Bactéria gram -
⁃ O surgimento da doença está relacionado a lesões de pele e mucosa e queda
de imunidade

SINAIS CLÍNICOS (inespecíficos)


⁃ Letargia
⁃ Anorexia
⁃ Penas eriçadas/arrepiadas
⁃ Morte súbita

TRATAMENTO
⁃ Assepsia e bandagens elásticas

• MICOPLASMOSE - MYCOPLASMA SPP.


⁃ Microorganismo sem parede celular
⁃ Habitante natural do sistema respiratório e genital das aves
⁃ Causa doenças respiratórias graves
⁃ Alta morbidade
⁃ Agentes oportunistas

TRANSMISSÃO
⁃ Horizontal
⁃ Vertical

SINAIS CLÍNICOS
⁃ Distensão dos seios infraorbitais por fluido
⁃ Espirro
⁃ Exsudado nasal
⁃ Sinusite
⁃ Conjuntivite

TRATAMENTO
⁃ Antibioticoterapia

Doenças fúngicas
⁃ Leveduras e fungos
Alguns fatores podem favorecer o aumento da proliferação de levedura, como:
⁃ Antibioticoterapia prolongada
⁃ Manejo sanitário inadequado
⁃ Deficiências nutricionais
⁃ Doenças concomitantes
⁃ Senilidade
⁃ Imunossupressão
⁃ Estresse

• MEGABACTERIOSE - MACRORHABDUS ORNITHOGASTER


ISOLAMENTO
⁃ Proventriculo
⁃ Ventrículo

SINAIS CLÍNICOS AGUDO


⁃ Diminuição do apetite
⁃ Regurgitação
⁃ Morte em 1-2 dias
SINAIS CLÍNICOS CRÔNICO
⁃ Polifagia
⁃ Emagrecimento progressivo
⁃ Diarreia
⁃ Excretas com alimentos não digeridos
⁃ Úlceras no TGI
⁃ Desidratação
⁃ Depressão

TRATAMENTO
⁃ Antifúngico sistêmico
⁃ Dieta de alta digestibilidade
⁃ Complexos vitamínicos
⁃ Fluidoterapia

• ASPERGILOSE - ASPERGILLUS FUMIGATUS


TRANSMISSÃO
⁃ inalação de esporos e hifas
⁃ Ingestão de alimentos e água contaminada

SINAIS CLÍNICOS AGUDOS (inespecíficos)


⁃ Perda de peso
⁃ Dispneia
⁃ Prostração
⁃ Anorexia
⁃ Diarreia

SINAIS CLÍNICOS CRÔNICOS


⁃ Dispneia
⁃ Taquipneia
⁃ Intolerância aos exercícios
⁃ Inapetência
⁃ Perda de peso
⁃ Diarreia
⁃ Poliúria
⁃ Depressão
⁃ Sinais nervosos

TRATAMENTO
⁃ Antifúngico sistêmico

• CANDIDÍASE - CANDIDA ALBICANS


TRANSMISSÃO
⁃ Ingestão de água e alimentos contaminados
⁃ Inalação do agente

SINAIS CLÍNICOS EM FILHOTES


⁃ Fermentação do alimento no inglúvio, causando gases
⁃ Aumento do tempo de esvaziamento
⁃ Impactação
⁃ Anorexia
⁃ Desidratação
⁃ Morte

SINAIS CLÍNICOS EM ADULTOS


⁃ Placas pseudomembranosas necróticas na cavidade oral e TGI
⁃ Dificuldade de deglutição e respiração
⁃ Deformidade do bico
⁃ Regurgitação
⁃ Inglúvio dilatado

TRATAMENTO
⁃ Antifúngico sistêmico

Doenças infecciosas virais


⁃ Viroses diversas
⁃ O diagnostico não é muito frequente na prática clínica

• HERPESVIROSE (doença de Pacheco/ traqueíte infecciosa dos papagaios)


⁃ Alta patogenicidade para psitacídeos
⁃ Cepas virulentas e não virulentas

TRANSMISSÃO
⁃ excretas e secreções faringianas

DOENÇA DE PACHECO:
SINAIS CLÍNICOS
⁃ Ausente
⁃ Óbito na maioria das espécies acometidas

TRATAMENTO
⁃ Uso profilático

TRAQUEÍTE INFECCIOSA DO PAPAGAIO


SINAIS CLÍNICOS
⁃ Dispneia
⁃ Conjuntivite
⁃ Sinusite
⁃ Alteração da voz
⁃ Lesões fibronecróticas

TRATAMENTO
⁃ Suporte
⁃ Antibioticoterapia

• POLIOMAVIROSE (doença da pena do periquito)


⁃ DNA vírus não envelopado
⁃ Acomete grande variedade de espécies de aves

SINAIS CLÍNICOS EM AVES JOVENS


⁃ Depressão
⁃ Anorexia
⁃ Regurgitação
⁃ Aumento do tempo de esvaziamento do inglúvio
⁃ Diarreia
⁃ Desidratação
⁃ Hemorragia subcutânea
⁃ Dispneia
⁃ Penas distróficas
⁃ Poliúria
⁃ Sintomatologia nervosa

TRANSMISSÃO
⁃ Fezes
⁃ Urina
⁃ Restos de pena e folículos
⁃ Secreções respiratórias

TRATAMENTO
⁃ Suporte
⁃ Vitamina K

• CIRCOVIROSE (doença do bico e das penas)


⁃ DNA vírus não envelopado

FORMAS
⁃ Hiperaguda: neonatos e jovens
⁃ Aguda: jovens
⁃ Crônica: adultos acima de 3 anos

SINAIS CLÍNICOS HIPERAGUDO


⁃ Pneumonia
⁃ Enterite
⁃ Perda de peso
⁃ Óbito

SINAIS CLÍNICOS AGUDO


⁃ Depressão
⁃ Alteração no desenvolvimento das penas (necrose, quebra e sangramento)
⁃ Estase de inglúvio
⁃ Diarreia
⁃ Obto

SINAIS CLÍNICOS CRÔNICOS


⁃ Penas distróficas com sangramento
⁃ Fraturas
⁃ Canhões e linhas de estresse
⁃ Alongamento do bico
⁃ Necrose de palato
⁃ Úlceras na cavidade oral

TRANSMISSÃO
⁃ Excretas
⁃ Secreções de inglúvio e tecidos de descamação de pele
⁃ Forma vertical

TRATAMENTO
⁃ Não há tratamento. Alta morbidade
⁃ Eutanásia

• BORNAVIROSE (síndrome de dilatação do proventriculo)


⁃ Mais comum em psitacideos adultos

SINAIS CLÍNICOS AGUDO E CRÔNICO


⁃ morte súbita
⁃ Perda de peso devido a má digestão
⁃ Sementes não digeridas nas excretas
⁃ Aumento do volume fecal
⁃ Regurgitação
⁃ Vômito

TRATAMENTO
⁃ Suporte
⁃ Dieta de alta digestibilidade é rica em energia
⁃ Probiótico

• PAPILOMATOSE
⁃ Surgimento de neoplasias benignas no epitélio
⁃ Lesões hiperqueratinizadas

PAPILOMA CLOACAL
É o prolapso retal ou tecido de granulação
⁃ Dificuldade de evacuação
⁃ Perda de sangue
⁃ Maior incidência de carcinoma de ductos biliares

TRATAMENTO
⁃ Analgesia
⁃ Crioterapia
⁃ Eletrocauterização

Doenças parasitarias
• HEMOPARASITOSE
SINAIS CLÍNICOS
⁃ Anemia severa
⁃ Emagrecimento
⁃ Morte

• CAPILARIOSE
⁃ Encontrada no TGI das aves

SINAIS CLÍNICOS (inespecíficos)


⁃ Diarreia
⁃ Perda de peso
⁃ Penas eriçadas/ arrepiadas
⁃ Vômito
⁃ Anemia
Doença aguda tem morte subida e menos frequente que a crônica

TRATAMENTO
⁃ Anti-hermíntico

• ASCARIDÍASE
⁃ Parasita o proventriculo e intestino delgado das aves
⁃ Faz o ciclo de Loss/ hepatopulmonar

SINAIS CLÍNICOS
⁃ Anorexia
⁃ Excretas com alimentos não digeridos
⁃ Retardo no crescimento de filhotes
⁃ Diarreia
Aves jovens são mais sensíveis

TRATAMENTO
⁃ Anti-helmíntico

• TENÍASE (cestódeos)
⁃ São comuns no TGI de aves de vida livre

SINAIS CLÍNICOS
⁃ Emagrecimento
⁃ Penas eriçadas/ arrepiadas
⁃ Anemia
⁃ Diarreia
⁃ Obstrução intestinal em infecções severas

TRATAMENTO
⁃ Anti-helmíntico

• GIARDÍASE
⁃ Aves adultas assintomáticas
⁃ Aves jovens têm alta mortalidade
SINAIS CLÍNICOS
⁃ Depressão
⁃ Anorexia
⁃ Diarreia
Em calopsitas elas arrancam suas próprias penas

TRATAMENTO
⁃ Giardicídas

• TRICOMONÍASE
⁃ Presença de placas branco-amareladas caseosas na orofaringe, esôfago,
inglúvio e traqueia

SINAIS CLÍNICOS
⁃ Disfagia
⁃ Dispneia
⁃ Vômito
⁃ Diarreia
⁃ Polidipsia
⁃ Emagrecimento

TRATAMENTO
⁃ Metronidazol a cada 12h/24h por 5-10 dias

• SARCOPORIDIOSE
⁃ Formação de cistos na musculatura

SINAIS CLÍNICOS
⁃ Morte súbita
⁃ Fraqueza
⁃ Dispneia
⁃ Alteração neurológica

Ácaros
• SARNA DO BICO E DAS PATAS

SINAIS CLÍNICOS
⁃ Causa hiperqueratose no bico e penas

TRATAMENTO
⁃ Ivermectina
⁃ Tratamento tópico

• ÁCARO DOS SACOS AÉREOS E DA TRAQUEIA


⁃ Calopsitas são mais suscetíveis

SINAIS CLÍNICOS
⁃ Dispneia
⁃ Tosse
⁃ Corrimento nasal
⁃ Respiração ruidosa e com o bico aberto
⁃ Diminuição da vocalização
⁃ Movimentos repetitivos com a cabeça
Infecções mais graves causa porte por asfixia ou debilidade

TRATAMENTO
⁃ Ivermectina
⁃ Tratamento tópico

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