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Momento consulta
O paciente pode mascarar os sinais clínicos por:
⁃ Má socialização
⁃ Criação inadequada
⁃ Falta de treinamento prévio
⁃ Animal pouco acostumado com manejo
Não deve examinar aves em expedientes cheios
Deve ser feito agendamento para uma consulta melhor e mais longa
Para atendimentos menos estressantes deve sempre priorizar a posição natural das aves,
alterar abordagens.
Atendimento otimizado
⁃ Ambiente quente e tranquilo
⁃ Facilitar e fornecer grandes variedades de alimentos
⁃ Ter poleiros adequados
Sala de exame
⁃ Portas e janelas com travas
⁃ Janelas teladas
⁃ Exautores cobertos
⁃ Ventilador de teto desligado
⁃ Ter fácil acesso a todos os equipamentos de contenção
Cuidados na anamnese
⁃ Qual a queixa principal
⁃ Demonstrar interesse
⁃ Capacidade de escutar
⁃ Cuidado com termos técnicos
⁃ Não interromper o tutor
⁃ Perguntas diretas
⁃ Explicar os procedimentos antes de fazer
Analisar excretas
⁃ Verde vivo: hemólise, hepatite, má nutrição
⁃ Cinzento: má digestão e má absorção
⁃ Muitos escuras/pretas: presença de sangue
⁃ Branca clara: ausência de pigmentos biliares, problemas hepáticos
Contenção física
Para iniciar a contenção física, deve primeiro conhecer o comportamento defensivo, anatomia
e os riscos que a ave oferece para proceder o procedimento.
• Cabeça
⁃ Olhos
⁃ Ouvidos
⁃ Narinas e cera
⁃ Ranfoteca (bico)
• Cavidade oral
⁃ Esôfago (inglúvio)
⁃ Traqueia
• Estado nutricional
• Asas e membros anteriores
• Membros posteriores e garras
• Pena, pele, glândula uropigiana
Palpação
⁃ Tamanho
⁃ Simetria
⁃ Localização
⁃ Consistência
⁃ Mobilidade
⁃ Temperatura
⁃ Sensibilidade
• Auscultação
• Olfação
Quarentena
Toda e qualquer ave recém adquirida deverá ser mantida separadamente por um período de
no mínimo 4 a 6 semanas
SINAIS CLÍNICOS
Dependem do local da infecção e são geralmente inespecíficos
⁃ Letargia
⁃ Penas eriçadas/arrepiadas
⁃ Anorexia
⁃ Diarreia
⁃ Poliúria
⁃ Conjuntivite
⁃ Rinite
⁃ Dispneia
⁃ Sinais nervosos
⁃ Perda de peso
⁃ Vômito
Em casos mais grave: morte súbita, retardo no crescimento, diarreia, oncefalite
ISOLAMENTO
⁃ Sangue cardíaco
⁃ Fígado
⁃ Baço
⁃ Pulmão
⁃ Sacos aéreos
EXPOSIÇÃO AO AGENTE
⁃ Higiene precária
⁃ Contaminação fecal da água, alimentos e ambiente
⁃ Doença frequente em animais vítimas de tráfico
TRATAMENTO
⁃ Antibióticos de amplo aspecto de ação
⁃ Suplementos
⁃ Dietas balanceadas
⁃ Manejo sanitário
⁃ Aquecimento
⁃ Reposição eletrolítica
PROFILAXIA
⁃ Ter um bom manejo sanitário
⁃ Realizar exames na rotina como swab cloacal e cultura de fezes
TRATAMENTO
⁃ Antibioticoterapia
⁃ Imunoestimulantes
⁃ Vitaminas
⁃ Manejo sanitário
Animais são portadores por toda a vida (Salmonella enterica)
TRANSMISSÃO
⁃ Inalação ou ingestão de mo (horizontal)
⁃ Contato direto com secreções e excreções
⁃ Regurgitação dos pais para filhotes no ninho
⁃ Transmissão vertical (mãe para filho)
TRATAMENTO
⁃ Antibioticoterapia
⁃ Imunoestimuladores
⁃ Vitaminas
⁃ Manejo sanitário
NENHUM PROTOCOLO GARANTE A CURA
TRANSMISSÃO
⁃ Ingestão de excretas contaminadas
⁃ Inalação de aerossóis de excretas
⁃ Artrópodes (vetores)
⁃ Meio ambiente
ISOLAMENTO
⁃ TGI
⁃ Fígado
⁃ Pulmões
⁃ Sacos aéreos
⁃ Baço
⁃ Pele
⁃ Gônodas
TRATAMENTO
É longo e desaconselhável
⁃ Quarentena pode chegar ate 2 anos
TRATAMENTO
⁃ Assepsia e bandagens elásticas
TRANSMISSÃO
⁃ Horizontal
⁃ Vertical
SINAIS CLÍNICOS
⁃ Distensão dos seios infraorbitais por fluido
⁃ Espirro
⁃ Exsudado nasal
⁃ Sinusite
⁃ Conjuntivite
TRATAMENTO
⁃ Antibioticoterapia
Doenças fúngicas
⁃ Leveduras e fungos
Alguns fatores podem favorecer o aumento da proliferação de levedura, como:
⁃ Antibioticoterapia prolongada
⁃ Manejo sanitário inadequado
⁃ Deficiências nutricionais
⁃ Doenças concomitantes
⁃ Senilidade
⁃ Imunossupressão
⁃ Estresse
TRATAMENTO
⁃ Antifúngico sistêmico
⁃ Dieta de alta digestibilidade
⁃ Complexos vitamínicos
⁃ Fluidoterapia
TRATAMENTO
⁃ Antifúngico sistêmico
TRATAMENTO
⁃ Antifúngico sistêmico
TRANSMISSÃO
⁃ excretas e secreções faringianas
DOENÇA DE PACHECO:
SINAIS CLÍNICOS
⁃ Ausente
⁃ Óbito na maioria das espécies acometidas
TRATAMENTO
⁃ Uso profilático
TRATAMENTO
⁃ Suporte
⁃ Antibioticoterapia
TRANSMISSÃO
⁃ Fezes
⁃ Urina
⁃ Restos de pena e folículos
⁃ Secreções respiratórias
TRATAMENTO
⁃ Suporte
⁃ Vitamina K
FORMAS
⁃ Hiperaguda: neonatos e jovens
⁃ Aguda: jovens
⁃ Crônica: adultos acima de 3 anos
TRANSMISSÃO
⁃ Excretas
⁃ Secreções de inglúvio e tecidos de descamação de pele
⁃ Forma vertical
TRATAMENTO
⁃ Não há tratamento. Alta morbidade
⁃ Eutanásia
TRATAMENTO
⁃ Suporte
⁃ Dieta de alta digestibilidade é rica em energia
⁃ Probiótico
• PAPILOMATOSE
⁃ Surgimento de neoplasias benignas no epitélio
⁃ Lesões hiperqueratinizadas
PAPILOMA CLOACAL
É o prolapso retal ou tecido de granulação
⁃ Dificuldade de evacuação
⁃ Perda de sangue
⁃ Maior incidência de carcinoma de ductos biliares
TRATAMENTO
⁃ Analgesia
⁃ Crioterapia
⁃ Eletrocauterização
Doenças parasitarias
• HEMOPARASITOSE
SINAIS CLÍNICOS
⁃ Anemia severa
⁃ Emagrecimento
⁃ Morte
• CAPILARIOSE
⁃ Encontrada no TGI das aves
TRATAMENTO
⁃ Anti-hermíntico
• ASCARIDÍASE
⁃ Parasita o proventriculo e intestino delgado das aves
⁃ Faz o ciclo de Loss/ hepatopulmonar
SINAIS CLÍNICOS
⁃ Anorexia
⁃ Excretas com alimentos não digeridos
⁃ Retardo no crescimento de filhotes
⁃ Diarreia
Aves jovens são mais sensíveis
TRATAMENTO
⁃ Anti-helmíntico
• TENÍASE (cestódeos)
⁃ São comuns no TGI de aves de vida livre
SINAIS CLÍNICOS
⁃ Emagrecimento
⁃ Penas eriçadas/ arrepiadas
⁃ Anemia
⁃ Diarreia
⁃ Obstrução intestinal em infecções severas
TRATAMENTO
⁃ Anti-helmíntico
• GIARDÍASE
⁃ Aves adultas assintomáticas
⁃ Aves jovens têm alta mortalidade
SINAIS CLÍNICOS
⁃ Depressão
⁃ Anorexia
⁃ Diarreia
Em calopsitas elas arrancam suas próprias penas
TRATAMENTO
⁃ Giardicídas
• TRICOMONÍASE
⁃ Presença de placas branco-amareladas caseosas na orofaringe, esôfago,
inglúvio e traqueia
SINAIS CLÍNICOS
⁃ Disfagia
⁃ Dispneia
⁃ Vômito
⁃ Diarreia
⁃ Polidipsia
⁃ Emagrecimento
TRATAMENTO
⁃ Metronidazol a cada 12h/24h por 5-10 dias
• SARCOPORIDIOSE
⁃ Formação de cistos na musculatura
SINAIS CLÍNICOS
⁃ Morte súbita
⁃ Fraqueza
⁃ Dispneia
⁃ Alteração neurológica
Ácaros
• SARNA DO BICO E DAS PATAS
SINAIS CLÍNICOS
⁃ Causa hiperqueratose no bico e penas
TRATAMENTO
⁃ Ivermectina
⁃ Tratamento tópico
SINAIS CLÍNICOS
⁃ Dispneia
⁃ Tosse
⁃ Corrimento nasal
⁃ Respiração ruidosa e com o bico aberto
⁃ Diminuição da vocalização
⁃ Movimentos repetitivos com a cabeça
Infecções mais graves causa porte por asfixia ou debilidade
TRATAMENTO
⁃ Ivermectina
⁃ Tratamento tópico