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Santa Cruz Julho - 2019

Por que devemos prevenir?


PRIMEIROS SOCORROS PARA
PROFISSIONAIS DE ENSINO
CONFORME LEI LUCAS Os acidentes ocasionam, a cada ano, no
grupo com idade inferior a 14 anos,
quase 6.000 mortes e mais de 140.000
Instrutoras: admissões hospitalares, somente na
Lucimara Queiroz
Patrícia Dias
rede pública de saúde.
Zelia Freria
zelia.freria@einstein.br

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Objetivos Onde está o perigo?

Prevenir, alertar e socorrer:


• Avaliar uma vítima e identificar sua gravidade;
• Pedir ajuda ao serviço de emergência correto;
• Prestar o primeiro atendimento ao indivíduo
nas diversas situações de emergência;
• Conhecer o que não é permitido fazer em
cada caso;

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Onde está o perigo? Onde está o perigo?

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Onde está o perigo? Introdução


• Prevenção: antecipar acontecimentos,
evitando que algum dano aconteça.

90% dos
Acidentes
podem ser
evitados

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Introdução Ambiente escolar


Prevenção

Diferentes tipos de acidentes Sabe-se que a criança tem


ocorrem de acordo com a interesse em explorar
primária: secundária: terciária: idade e estagio de situações novas, para as quais
desenvolvimento físico e nem sempre está preparada,
psíquico das crianças e o que facilita a ocorrência de
adolescentes. acidentes.

reabilitar e reintegrar a criança e


tratar eficazmente e minimizar as
programas educativos e medidas seus componentes físicos e
sequelas físicas, emocionais e
de segurança; socioculturais no contexto da
sociais;
família e sociedade.

(Costa, 1997)

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RELAÇÃO DOS ACIDENTES COM AS FASES DO


DESENVOLVIMENTO
DA CRIANÇA

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Pré-escolar ( 1 a 5 anos)

Características da faixa etária Acidentes mais comuns

de 1 a 3 anos
Atividade motora intensa: anda, Quedas
corre, sobe e desce escadas, abre e Ingestão de medicamentos e
fecha portas produtos químicos
Tem grande curiosidade Aspiração ou ingestão de corpos
Gosta de brincar com água estranhos
Brinca com animais Queimaduras
Frequenta escola Afogamentos
Atropelamentos
Picadas e mordeduras
Choque elétrico

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Pré-escolar ( 1 a 5 anos)

Escolar ( 6 a 9 anos)
Características da faixa etária Acidentes mais comuns

de 3 a 5 anos Características da faixa etária Acidentes mais comuns

Anda de triciclos/bicicletas Os mesmos que os anteriores, mais:


Brinca com objetos mecânicos Quedas de grandes alturas, Inicio das atividades esportivas, Os mesmos que os anteriores, mais:
Atração por agua e fogo Acidentes de trânsito, Brincadeiras agressivas entre Acidentes esportivos,
Procura experimentar e inventar Quedas de triciclos, patins, e crianças, Agressões físicas
coisas bicicletas. Inicio da ocorrência do Bulling Traumatismos dentários
Brinca com animais

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Adolescente ( 10 a 19 anos) O que podemos fazer quando eles acontecem?


Características da faixa etária Acidentes mais comuns

Mudanças físicas e psicológicas, Acidentes de transito


Excesso de autoconfiança Acidentes esportivos
Sensação de invulnerabilidade Acidentes decorrentes de situação
Desafio e onipotência de risco: uso de álcool e drogas,
Vivencia de situações de risco bulling, uso de armas

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Conceito de Primeiros Socorros Primeiros Socorros


É o tratamento inicial e temporário ministrado a
acidentados e/ou vítimas de doença súbita, num A maior parte dos
de preservar a vida, diminuir a incapacidade e atenuar o acidentes acontece na
sofrimento. presença de leigos,
portanto SUA AJUDA É
FUNDAMENTAL!
Qualquer pessoa pode e deve ter formação em
primeiros socorros.

A sua implementação não substitui nem deve atrasar a Quanto mais rápido a
ativação dos serviços de emergência médica, mas sim ajuda for prestada,
impedir ações intempestivas, alertar e ajudar, evitando maiores são as chances
o agravamento do acidente. de recuperação da vítima
e menores as sequelas.

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Qualidades do Socorrista Ações do socorrista


Identificar uma situação de emergência • Tranquilizar e proteger a vítima
Solicitar ajuda profissional e de outros leigos
– Fisicamente
Salvar uma vida
– Emocionalmente
Prevenir danos maiores e novos acidentes

Aplicar calmamente os procedimentos de primeiros socorros

Agir até o ponto do seu conhecimento

Organizar a cena:
• Garantir a segurança das outras pessoas ao redor;
• Avisar a portaria, providenciar vaga para ambulância, abrir portas e portões, livrar área para
atendimento...

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Ações do socorrista Medidas de emergência


• Transportar a vítima para o Hospital
2. CHAMAR
– Quando a situação permitir: se não for trauma! o número de
emergência
local.
– Não passe sua ansiedade ao condutor! 1. VERIFIQUE AÇÃO: Em
a cena e a
pessoa. qualquer
situação de
emergência, siga
os passos: 3. CUIDADO
para a
pessoa.

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1. Avaliação da Cena Cena


• Lugar onde aconteceu o acidente.

• ANTES DE MAIS NADA!!!


• Avaliação rápida e segura.
• Identificação de perigos iminentes que ameacem a
segurança das pessoas e do local de atendimento;
• Número de vítimas envolvidas;
• Reconhecimento do possível mecanismo de lesão ou
mal súbito;

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SEGURANÇA EM 1º LUGAR!!!
• Evitar o pânico – buscar colaboração das • Use todos os equipamentos de segurança (ex:
pessoas – ordens claras, objetivas e simples. EPIs corrimão, cinto de segurança);
• Manter afastado os curiosos. • Evite a pressa, preste atenção ao seu redor;
• Nunca fique de costas para a rua (sempre de
frente para o tráfego);
• Sinalize a área!

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2. Chamar Ajuda Fluxo na Escola

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Responsabilidades do Socorrista
• Pedir ajuda especializada
190 - Polícia militar
192 - SAMU
193 - Bombeiros

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Quando pedir ajuda: 3. Avaliação da Vítima


• Diga seu nome e o número do
telefone;
• Local onde está a vítima
(referências);
• O que aconteceu;
• Número de vítimas - condição da
vítima e providências tomadas;
• Se pediu para alguém ligar,
confirme a solicitação.

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Avaliação da vítima SEGURANÇA EM 1º LUGAR!!!

• É realizada para identificar a gravidade da


vítima e tratar problemas Evite contaminação
com fluidos
• Manter a vítima na posição que se orgânicos (sangue,
saliva, vômito,
encontra, só mobilizá-lo com segurança urina)
• Opção: saquinho plástico
Pense na sua
• Sempre que possível manter a vítima segurança antes de
fazer qualquer
deitada até que seja examinada manobra;

• Manter a vítima calma e transmitindo


segurança e conforto

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Etapas da avaliação primária Etapa A


• Avaliar nível de consciência
• Estabilizar coluna cervical (se trauma)
• Realizar abertura de Vias aéreas

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Avaliação da consciência Imobilização de coluna cervical:

• Aproximar-se da vitima;
Suspeita de lesão no pescoço / costas se a
• Tocar no ombro da vitima sem movimenta-la,
dor resultar de:
chamando-a, se possível pelo nome pelo menos 3x;
• Solicitar que a vitima não movimente a cabeça; • Cair acima de 2,5 m ou 3x a própria altura
• Perguntar se ela está bem; • Cair na cabeça
• Caso não haja resposta, caracterizar com inconsciente • Ser jogado de um veículo em movimento
• Esportes de grande impacto
• Solicitar ajuda;
• Violência
• Ser atingido por um carro ou outro objeto em
movimento rápido

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Imobilização da coluna cervical Abertura de vias aéreas


• Dois socorristas
• Vitima consciente: se fala, também respira;
• Posicionar as mãos na lateral da
cabeça para manter a • Deve observar a cavidade oral a procura de
estabilidade da coluna cervical vômitos, secreções e corpos estranhos.
evitando que a vitima faça
qualquer movimentação de • Manobra de inclinação da cabeça e elevação do
pescoço. queixo:
• A pessoa só abandonará a
posição quando for substituída
por um profissional da saúde.
• Deve ser aplicada em toda vitima
com mecanismo de trauma
sugestivo de lesão de coluna
vertebral.

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Manobra de abertura de via aérea Retirada de corpos estranhos


• Não fazer varredura!

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Etapa B Respiração
• Boa respiração? • Não esteja respirando, devem ser aplicadas 5
– Se estiver difícil perceber, considerar ventilações de resgate (crianças);
ausente. • Para que seja possível a aplicação das
ventilações de resgate é necessário posicionar
a vitima em decúbito dorsal (deitada de
costas), caso encontre-se em outra posição.

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Etapa C Etapa D
• Circulação sanguínea? Coração? • Deficiência ou incapacidade
– Se a respiração não se recupera, iniciar RCP; • Dor?
– Observar grandes sangramentos e utilizar – Se a vítima estiver consciente, perguntar
técnicas para estancar; onde é a dor.

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Etapa E Avaliação Secundária


• Exposição • Identificar lesões ou problemas que não foram
• Exame físico completo (da cabeça aos pés) identificados no exame primário;
• Checar temperatura com o tato - Aquecimento
da vítima • Re-examinar a vítima minuciosamente;

• Comunicar responsável pela criança.

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Perguntas? 3. Cuidados
• Se a criança for capaz de responder, ou ao
responsável:
 S – SINAIS e SINTOMAS
Como
podemos
 A – se tem ALERGIAS
prevenir e
 M – uso de MEDICAMENTOS
tratar?
 P - PASSADO médico
 L - LÍQUIDOS e alimentos ingeridos
 A – AMBIENTE que precederam o ACIDENTE

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As funções vitais do corpo


humano são controladas

Funções e Sinais Vitais Funções e Sinais Vitais


pelo Sistema Nervoso
Central, que é estruturado
por células muito
especializadas,
organizadas em alto grau de
complexidade estrutural e
funcional. Estas
células são muito sensíveis à
falta de oxigênio, cuja O fígado age como órgão
ausência provoca sintetizador e como
Os pulmões têm função O coração bombeia o
alterações funcionais. modificador da composição
principal fornecer oxigênio e sangue que chega aos
do sangue, participando nos
remover dióxido de carbono tecidos trazendo nutrientes
mecanismos da excreção de
resultante da reação de e oxigênio para a produção
substâncias tóxicas.
combustão nas células, além de energia.
de manter o equilíbrio térmico
e ácido-básico.
Os rins participam do
O aparelho digestivo mecanismo de
incrementa o teor regulação do equilíbrio
sanguíneo de substratos hidroeletrolítico e ácido-
orgânicos, íons e outros básico e na eliminação
agentes metabólicos, como de substâncias tóxicas.
as vitaminas, por exemplo.

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Funções e Sinais Vitais Sinais de apoio


Consciência Cor Umidade
Pulso Temperatura
Respiração

Pressão Arterial
Motilidade e Sensibilidade do Corpo

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Posição lateral de segurança


Deve ser utilizada nas pessoas inconscientes que mantenham a respiração.

Previne a obstrução das vias aéreas superiores, permitindo uma melhor


respiração.

O QUE DEVE FAZER:

• Com a vítima deitada, rodar a cabeça para o lado (para impedir a queda da
língua para trás e a sufocação por sangue, vómitos ou secreções).
• Pôr o braço do lado para onde virou a cabeça ao longo do corpo.
• Fletir a coxa do lado oposto.
• Rodar lentamente o bloco cabeça-pescoço-tronco, mantendo a vítima estável.
• Manter a posição da cabeça virada para o lado.

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Posição lateral de segurança Posição lateral de segurança

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Edema Agudo de Pulmão


• Causas:

Emergências Clínicas – Problemas do coração, infarto


agudo do miocárdio, que
determinam uma fraqueza no
bombeamento do sangue pelo
coração.
– Pneumonia, infecções
generalizadas.
– Problemas de rins e fígado.
– Reações alérgicas, uso de
narcóticos, inalação de fumaça, e
de substâncias tóxicas.

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Edema Agudo de Pulmão Edema Agudo de Pulmão


Sintomas O que fazer:
• Alteração nos movimentos respiratórios • Transferência para o hospital.
• Falta de ar que piora com as atividades ou quando a pessoa deita-se com
a cabeceira baixa
• Não movimentar muito a vítima.
• Dificuldade em respirar • Manter a pessoa na posição mais confortável, em ambiente
• Batimento das asas do nariz calmo e ventilado.
• A pele e mucosas frias, acinzentadas, pálidas e cianóticas (azuladas), • Obter um breve relato da vítima ou de testemunhas sobre
sudorese fria
• Ansiedade e agitação
detalhes dos acontecimentos.
• Palpitações (aceleração dos batimentos) • Afrouxar as roupas.
• Aumento da temperatura corporal, nos casos de reação alérgica aguda • Evitar a ingestão de líquidos ou alimentos.
• Mucosa nasal vermelho-brilhante
• Tosse não é produtiva, com passar do tempo acompanhada por
• No caso de parada cardíaca aplicar as técnicas de ressuscitação
expectoração espessa e espumosa, de coloração rósea. cardío-respiratória.

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Infarto Agudo do Miocárdio Infarto Agudo do Miocárdio


Sintomas: Dor torácica:
• 95% dos casos relacionada a
arteriosclerose, um processo • Dor angustiante e insuportável na região precordial, retroesternal e face
anterior do tórax.
de obstrução por deposição de
• Compressão no peito e angústia, constrição.
gorduras, que afeta as artérias • Duração maior que 30 minutos.
coronarianas e outras artérias • Não diminui com repouso.
do corpo. • Irradiação no sentido da mandíbula e membros superiores, do membro
superior esquerdo, as vezes para o estômago (epigástrio).
• Principal Complicação: • Palpitação, vertigem, desmaio.
• Sudorese profusa (suor intenso), palidez e náusea. Podem estar
• Parada cardíaca por presentes vômitos e diarréia.
fibrilação ventricular. • "sensação de morte iminente".
• Óbito. • Pode apresentar edema pulmonar com alteração nos movimentos
. respiratórios e expectoração rosada.

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Infarto Agudo do Miocárdio Crise Hipertensiva


O que fazer: • Sintomas:
– Encefalopatia.
• Muitas vezes, a dor que procede a um ataque cardíaco pode ser confundida, por exemplo, com a dor
epigástrica (de uma indigestão) – Cefaleia intensa, geralmente posterior e na
• Procurar socorro médico ou um hospital com urgência. nuca.
• Não movimentar muito a vítima. O movimento ativa as emoções e faz com que o coração seja mais – Falta de ar.
solicitado.
• Manter a pessoa deitada, em repouso absoluto na posição mais confortável, em ambiente calmo e – Sensação dos batimentos cardíacos
ventilado. (palpitação).
• Afrouxar as roupas.
– Ansiedade, nervosismo.
• Evitar a ingestão de líquidos ou alimentos.
• No caso de parada cardíaca aplicar as técnicas de ressuscitação cardiorrespiratória. – Perturbações neurológicas, tontura e
• Ver se a vítima traz nos bolsos remédios de urgência. Aplicar os medicamentos segundo as bulas, desde instabilidade. Zumbido.
que a vítima esteja consciente.
– Escotomas cintilantes (visão de pequenos
Vasodilatadores coronarianos, comprimidos sublinguais. A confirmação da suspeita objetos brilhantes).
de quadro clínico de um infarto agudo do miocárdio só ocorre com a utilização de – Náusea e vômito podem estar presentes
exames complementares, tipo eletrocardiograma (ECG) e exames sanguíneos, que • Todos os sintomas e sinais de crise hipertensiva
deverão ser feitos no local do atendimento especializado podem evoluir para acidente vascular cerebral,
edema agudo do pulmão e encefalopatia.

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Crise Hipertensiva Cólica Renal


Sintomas:
A gravidade potencial da crise hipertensiva exige
tratamento imediato, já que a reversibilidade das • dor é bastante variável.
• sensação indefinida de peso na
possíveis complicações. região lombar, latejamento,
fincadas ou ferroadas.
O que fazer: • Acompanhada ou não de náuseas,
vômitos e, elevação da
• é a rápida identificação da crise hipertensiva e remoção da vítima. temperatura.
• para identificar a crise, observar os sintomas e história da vítima já • Palidez e sudorese excessiva.
é hipertensa, há quanto tempo, e que medicamentos usa. • Localizar-se na região lombar. A
irradiação da dor renal é comum,
• a remoção para especializado deve ser urgente. principalmente na fase aguda.
• Irradiada no hipogástrio (em cima
da bexiga.

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Cólica Renal Diabetes Mellitus

O que fazer:
• Muita vezes não consegue andar ou falar direito.
• Em seguida acalmar e tranquilizar a vítima, fazendo-a
deitar-se em local confortável;
• Afrouxar lhe as roupas;
• Providenciar imediata remoção para atendimento
especializado.
• Pode-se ainda aplicar compressa ou bolsa de água
quente no local da dor, que pode ser nas costas ou na
parte anterior do abdome ou onde a vítima indicar.

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Coma Diabético Hipoglicemia e Coma Hipoglicêmico


Sintomas: Sinais e sintomas:
• Falta de ar, manifestada por respiração suspirosa rápida e
profunda. • Respiração normal.
• Desidratação (pele seca e quente e olhos afundados). • Pele pálida e úmida.
• Odor peculiar (cetônico) causado pelos ácidos acumulados no
sangue. • Confusão; cefaléia; raciocínio prejudicado; riso
• Pulso rápido e fraco. despropositado; resistência ao auxílio.
• Pressão arterial normal ou ligeiramente baixa. • Pulso rápido e cheio.
• Graus variáveis de diminuição das respostas aos estímulos. • Pressão arterial norma
• Torpor
• Coma. • Desmaio; convulsões e coma.
• Óbito. • Óbito.

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Desequilíbrio de açúcar Insolação


Em vítimas conscientes deve-se fazer as seguintes perguntas:
• Caracterizada pela perda súbita de consciência
• Alimentou-se hoje?
• Tomou insulina hoje?
• Se o paciente se alimentou e não tomou insulina, provavelmente está evoluindo para coma diabético;
(desmaio) e falência dos mecanismos
• Se tomou insulina e não se alimentou, provavelmente está evoluindo para coma hipoglicêmico.
reguladores da temperatura do organismo.
Vítima inconsciente, pode-se fazer o diagnóstico de coma diabético ou de coma hipoglicêmico,
baseando-se nos sinais e sintomas. • Os fatores predisponentes são :
• É muito difícil o diagnóstico diferencial
– as doenças cardiovasculares,
O tratamento destas condições inclui os seguintes itens:
– alcoolismo,
• O paciente em coma diabético ou hiperglicêmico (muito açúcar no sangue) necessita de insulina e, talvez, de outros
medicamentos. Transportá-lo imediatamente para o hospital, para cuidados médicos apropriados.
• O paciente em coma hipoglicêmico (nível sanguíneo de açúcar baixo) necessita de açúcar. A administração de qualquer solução – sedativo
glicosada pode reverter imediatamente o coma hipoglicêmico.

Deve-se procurar qualquer identificação de emergência do paciente, que pode ser encontrada sob a – e drogas anticolinérgicas.
forma de cartão, colar ou pulseira. Este cartão informará se o paciente possui um problema médico
e, possivelmente, poupará tempo em se pesquisar um diagnóstico.

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Sintomas
Surgem lentamente: Surgem bruscamente:

• Cefaléia (dor de cabeça) • Respiração rápida e difícil


• Tonteira • Palidez (às vezes desmaio)
• Náusea • Temperatura do corpo
• Pele quente e seca (não há elevada
suor) • Extremidades arroxeadas
• Pulso rápido • Eventualmente pode
• Temperatura elevada ocorrer coma. A ocorrência
• Distúrbios visuais de hiperventilação causa
alcalose respiratória inicial.
• Confusão

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Insolação Diarreia
• Diversas causas :
O que fazer: – Desordens psicogênicas ou diarreia "nervosa".
• O objetivo inicial é baixar a temperatura corporal, lenta e – Infecções intestinais bacterianas, viróticas ou parasitárias de
gradativamente. diversas origens.
• Remover a vítima para um local fresco, à sombra e ventilado. – Fatores intestinais como envenenamento por metal pesado,
• Remover o máximo de peças de roupa. terapia antibiótica, fístula gastrocólica e carcinoma do intestino.
• Se estiver consciente, deverá ser mantido em repouso e recostado – Efeitos adversos de medicamentos.
(cabeça elevada).
– Deficiência nutricional.
• Pode-se oferecer bastante água fria ou gelada.
• Se possível deve-se borrifar água fria em todo o corpo, delicadamente. – Alergia alimentar.
• Podem ser aplicadas compressas de água fria na testa, pescoço, axilas e – Fatores dietéticos. O exagero na ingestão de fibras pode
virilhas. ocasionar diarreia transitória.
• Logo seja possível, o acidentado deverá ser imerso em banho frio ou – Ingestão excessiva de laxativo.
envolto em panos ou roupas encharcadas.

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Diarreia Quedas
Sintomas:
• Diarreia
• desconforto abdominal,
• cólica,
• plenitude (sensação de estufamento),
• excesso de flatos (gases),
• mal estar generalizado,
• náuseas e vômitos.

O que fazer:
• risco de desidratação,
• deve-se acalmar a vítima, mantê-la em repouso confortavelmente e,
• sempre que possível, iniciar imediatamente a hidratação oral com soro
caseiro, dando à vítima três colheres de sopa a cada 15 minutos.
• Receita para o soro caseiro:
• 1 copo de 250 ml de água fervida ou filtrada
• 1 colher de sopa de açúcar
• 1 colher de chá de sal de cozinha.

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Quedas Quedas
• Usar sempre os cintos e travas do bebê
conforto, das cadeirinhas de brincar...
Fazem parte do
Estão em maior
risco as crianças <
processo de
desenvolvimento
• Quando houver escadas, colocar portões no
1 ano, em países
de baixa e média
renda;
normal de uma
criança; primeiro e no último degrau;
Quarta causa de
Podem determinar
• Bloquear janelas com dispositivos que não
morte por
acidentes não
intencionais,
inúmeras
consequências abram mais de 10 cm ou ter redes de
diretas e indiretas;
segundo a UNICEF;
proteção.

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Desmaio: perda súbita de consciência Desmaio: perda súbita de consciência


• Tem diversas causas: medo, exércicios Se uma pessoa está prestes a desmaiar:
fisícos, excesso de calor, fadiga, jejum • Sentá-la.
prolongado, permanência de pé durante • Colocar a cabeça entre as pernas.

muito tempo, etc. Se a pessoa já estiver desmaiada:

• SINAIS E SINTOMAS: palidez, suores frios, • Deitá-la com a cabeça de lado e as pernas elevadas.
• Desapertar as roupas.
falta de força, pulso fraco. • Mantê-la confortavelmente aquecida, mas, sempre que
possível, em local arejado.
• Logo que recupere os sentidos, manter observação.
• Depois que o escolar recuperar a consciência, deixá-lo
deitado por 5 minutos e depois mais 5 minutos sentado, pois,
caso levante-se de forma rápida, poderá ocorrer novo
desmaio;
• Consultar posteriormente o médico.

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Desmaio: perda súbita de consciência

O que não fazer:

• Não jogar água na vítima;


• Não esfregar os pulsos com álcool;
• Não oferecer álcool ou amoníaco para cheirar;
• Não sacudir o escolar;
• Não tentar dar água ou outros líquidos enquanto o
escolar estiver inconsciente;
• Não colocar sal na boca;
• Não tentar “acordar” o escolar com tapas no rosto.

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Traumatismo
de Crânio e Coluna Conceito
• São lesões que podem envolver o couro
cabeludo, o crânio e o encéfalo. Podem ser
leves ou graves.

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Sinais e sintomas
• Quando trauma é considerado grave?

• Inconsciência ou alteração do estado mental


• Cortes profundos
• Deformidade no crânio

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Sinais e sintomas Condutas


• Desmaios, tontura Avaliar cena e vítima
• Saída de sangue ou líquor (liquido amarelado)
dos ouvidos ou nariz Imobilizar a coluna cervical com as mãos

• Náusea, Vômito, Convulsão Não obstruir a saída de sangue ou líquido amarelado (líquor) pelo nariz
ou ouvidos
• Alteração visual
• Paralisia de membros Realizar lateralização em bloco em casos de extrema necessidade

O transporte para o hospital será realizado apenas por equipe


especializada, fazendo uso de colar cervical e prancha rígida

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Condutas
• NÃO alinhar a coluna, se houver curvatura anormal, deve-se
imobilizar a vítima na posição em que foi encontrada. Lesões dos ossos e músculos
• Se a criança estiver consciente, oriente-a mexer o mínimo
possível.
Imobilização
• Tranquilize-a.
• Até que se prove o contrário (através de exame físico
realizado pelo médico ou realização de exames),
• Toda vítima de trauma tem lesão na coluna !!!!
• 10% das lesões medulares definitivas por manipulação
incorreta.

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Lesões dos ossos e músculos Classificações das Fraturas


• Fratura: Ruptura total ou parcial da estrutura
Aberta Fechada
óssea.

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Lesões dos ossos e músculos Lesões dos ossos e músculos


• Entorse (“torção”) - Lesão produzida por • Luxação - Lesão produzida pelo deslocamento
estiramento dos ligamentos articulares. de uma articulação

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Lesões dos ossos e músculos Imobilização


• Sinais de provável lesão Funções:
• Inchaço, palidez ou cianose (tom azulado), dor, • Diminuir dor;
crepitação óssea, perda da sensibilidade e de • Evitar danos nervosos e sanguíneos;
movimentação e hematomas.
Condutas:

• Remover roupas da vítima sempre cortando, cuidado nesse


momento;
• Retirar acessórios (anéis, relógios, pulseiras) – devido ao
inchaço;
• Avaliar sensibilidade, temperatura, cor da pele (perfusão) na
extremidade abaixo da lesão;

105 106

Condutas Imobilização
• Para entorses leves: • Equipamentos para Imobilização:
– pode-se aplicar – Imobilizadores rígidos
compressas de gelo
(não colocar o gelo
diretamente na lesão,
utilizar tecido como – Imobilizadores moldáveis
intermediário)
– Realizar elevação do
membro para evitar
inchaço antes de
iniciar a imobilização – Bandagens (fixação – enfaixamento)

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Imobilização
• Condutas Específicas
– Fraturas fechadas

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Imobilização Imobilização
• Fraturas expostas
– Estancar hemorragia,
– Imobilize o membro fraturado, mas não
recoloque o osso para dentro,
– Cubra o osso com pano limpo e seco,
– Não lavar ou passar produto,
– Providencie socorro especializado ou levar
urgente para o hospital,

111 112

Imobilização
• Fraturas angulares (cotovelos, joelho e
tornozelo)
– Nunca deve ser alinhado
– Imobilizar da maneira encontrada

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Ferimentos Classificação
Qualquer lesão que fere a integridade da pele. • Fechado:
– “Hematomas”,
– Causado pelo impacto de
objeto rombudo,
– Pele íntegra sinais:
alteração na coloração da
pele,
– Normalmente não é grave;

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Ferimentos pequenos
Classificação e superficiais
• Aberto:
– Pele não permanece íntegra • Cuidados Locais;
– Arranhões e raspões • Lavar com água e sabão;
– Cortes (lâmina de barbear, • Cobrir com gaze, atadura, micropore;
faca) • Observar sinais de inflamação e infecção (local
– Lacerações (arame farpado, quente, vermelho, presença de secreção,
vidro) inchado);
– Perfurações: tiros e facadas • Não aplicar nenhum produto, exceto por
– Amputações orientação médica – podem piorar a lesão e
causar alergias.

117 118

Ferimentos perfurantes
• Não se esqueça que podem haver danos
internos;
• Não remova o objeto transfixado;
• Controle a hemorragia;
• Tente estabilizar o objeto usando um curativo;
• Encaminhar para o hospital (cirurgia de
emergência);

119 120

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Santa Cruz Julho - 2019

Amputação
• Controlar sangramento (panos limpos
compressivo),
• Transportar segmento amputado, dentro de
saco plástico e envolvido por gelo ou água
gelada.
O socorrista não deve perder tempo
procurando por gelo ou água gelada. Se
não estiverem disponíveis com facilidade,
proteger o segmento com um pano limpo e
iniciar o transporte para o hospital.

121 122

Condutas específicas Condutas específicas


• Ferimentos nos olhos:
Ferimentos na cabeça: – Abrir pálpebras do olho afetado com
cuidado.
• Acalmar a vitima – Lavar com agua corrente do canto
• Colocá-la sobre uma superfície dura, sem interno (perto do nariz) para canto
almofada, entre dois lençóis enrolados. externo, repetir 2 a 3x.
– Se não apresentar melhora, cobrir os
• Mantê-la confortavelmente aquecida olhos, sem pressioná-los com um pano
• Fechados: observar o nível de consciência. limpo;
• Levar ao hospital se o mecanismo de lesão for – Não tente retirar corpos estranhos com
importante. a mão, lenço, algodão, etc.
– Ir para o hospital;
• Não deixar dormir.

123 124

Contusões Oculares

O escolar que sofrer um golpe direto no


olho, por um objeto rombo (bola, rolha,
bastão) ou cotovelada, soco, etc., deve
ser levado imediatamente ao serviço de
oftalmologia de referência, mesmo que
o aspecto do olho esteja normal, pois
este tipo de trauma pode acarretar
agravos imediatos ou posteriores, tais
como descolamento de re\na e catarata,
que necessitam de acompanhamento
médico.

125 126

21
Santa Cruz Julho - 2019

Perfurações Oculares Ferimentos na boca:


• Remover corpos estranhos soltos;
O que fazer:
• Lateralizar a cabeça se sangramento
• Nunca tentar retirar objetos que estiverem
perfurando o olho; ou salivação excessiva;
• Não realizar lavagem no olho acometido; • Avulsão de dentes
• Se o escolar que sofreu o trauma estiver sentindo
dor e não conseguir abrir o olho, não exercer pressão – segurar pela coroa,
direta nas pálpebras para forçar a abertura; – Lavar com soro,
• Não usar pomadas ou colírios;
• Proteger o olho acome\do com copo plás\co – Se possível recolocar no lugar,
descartável;
– Se não for, e colocá-lo em copo
• Transportar o escolar imediatamente para o serviço
de emergência o]almológica de referência. com saliva ou soro.

127 128

Hemorragia

Não se esqueça, pode haver


hemorragia (externa e interna) junto
com os ferimentos!

129 130

O que fazer nos casos de


Hemorragia Externa
sangramento?
Compressão direta

131 132

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Santa Cruz Julho - 2019

O que fazer nos casos de sangramento? O que fazer nos casos de sangramento?

Compressão indireta Torniquete – último caso!!!


(Ex: amputações)

133 134

Epistaxis - hemorragia nasal


NÃO REMOVER COMPRESSAS SATURADAS (cheias) DE
• SINAIS E SINTOMAS:
SANGUE
– Saída de sangue pelo nariz, por
vezes abundante e persistente.
– Se a hemorragia é grande, o
sangue pode sair também pela
boca.

APLIQUE OUTRA CAMADA SOBRE O


LOCAL

135 136

Hemorragia nasal Hemorragia Interna


• Sentar a vítima com a cabeça direita no alinhamento do corpo (nem para
trás, nem para a frente).
• Comprimir com o dedo a narina que sangra, durante 10 minutos.
• Aplicar gelo exteriormente, não diretamente sobre a pele.
• Se a hemorragia não parar, introduzir um tampão na narina que sangra,
fazendo ligeira pressão para que a cavidade nasal fique bem preenchida.
• Se a hemorragia persistir mais do que 10 minutos, transportar a vítima
para o Hospital.

137 138

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Santa Cruz Julho - 2019

Hemorragia interna Hemorragia Interna


• Sinais e sintomas • Conduta
– Pele pálida, úmida e fria,
– Palpitações,
– Chamar serviço de emergência
– Tontura, sensação de desmaio (queda da pressão – Deitar a vítima com as pernas elevadas
arterial), – Manter a vítima em observação
– Aceleração da respiração (“respiração de
cachorrinho”),
– Sede,
– Agitação,
– Perda de consciência.

139 140

Queimaduras Queimaduras
• São ferimentos causados • Podem ser divididas quanto a profundidade:
na pele pelo calor, – Primeiro grau,
substâncias químicas,
passagem de corrente – Segundo grau superficial,
elétrica ou radiação, – Segundo grau profundo,
• Podem afetar tecidos – Terceiro grau.
profundos e até órgãos.

141 142

Classificação Classificação
• 2º grau:
• 1º Grau: – Profundidade: epiderme + parte da derme;
– Profundidade: Epiderme – Cor: vermelhidão, com bolhas;
– Cor: Vermelha, sem bolhas – Dor: acentuada.
– Dor: Presente, sensação de calor – Curam de 7 a 21 dias, deixam cicatriz
– Curam de 3 a 6 dias

143 144

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Santa Cruz Julho - 2019

Classificação
• 3º grau:
– Profundidade: todas as camadas da pele +
músculos e ossos;
– Cor: necrose de tecido;
– Dor: ausente.

145 146

Queimaduras
• Mecanismos de lesão térmica:
- Escaldadura, Fogo e chama (térmicas)
- Contato (química)
- Elétricas

147 148

Queimaduras
Escaldadura:

• Manter a porta fechada da cozinha ou com portinholas


que impeçam o acesso,
• Usar as bocas de trás do fogão e os cabos das panelas
voltados para trás,
• Evitar usar toalhas de mesa e sempre colocar copos,
pratos ou xícaras com líquidos quentes a 25 cm da
da mesa e da pia,
• Sempre verificar a água do banho, máx. de 42°C
• Ter em mente que líquidos quentes queimam como
fogo.

149 150

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Santa Cruz Julho - 2019

Queimaduras Condutas
• Fogo e chamas: • Queimaduras térmicas (fogo):
– Fósforos, isqueiros e produtos inflamáveis – Afastar a vítima da origem da queimadura,
precisam ser guardados em armários altos e – Se a vítima estiver com fogo nas vestes, role-a
trancados. no chão ou envolva-a em um cobertor ou
similar, toalha molhada.
– Ao utilizar extintores, verifique se é indicado
para o tipo de material em combustão.

151 152

Condutas Condutas
• Retirar as partes da roupa que não estejam • Retirar acessórios (pulseiras, colares, relógios e
grudadas na área queimada CORTANDO, anéis) devido ao risco de interrupção da
• Resfriar o local com água fria corrente, circulação pelo inchaço.
• Proteger os locais queimados com plástico.
• Transportar para hospital especializado.

153 154

Condutas Queimaduras químicas

O que não fazer: – Produtos químicos (líquidos):


– Retirar as roupas com produto, cortando-
• Utilizar manteiga, creme dental, pomadas e as,
óleos sobre local queimado.
– Lavar a área afetada, abundantemente, com
• Usar gelo.
água corrente,
• Assopre.
• Furar bolhas. – Identificar o agente químico e procurar o
• Oferecer medicamentos ou alimentação oral até hospital;
avaliação hospitalar.

155 156

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Queimaduras químicas Choque Elétrico

Pós (cimento, cal, soda cáustica):

• Remover o conteúdo sólido da pele


• Lavar com água corrente

• A incidência vem aumentando gradativamente.


ATENÇÃO! Não fazer: • A gravidade depende da intensidade da corrente,
do caminho e da duração do contato com a fonte.
• Fricção no local
• Usar água sob pressão na lavagem • O choque elétrico causa principalmente
queimadura.

157 158

Choque Elétrico Queimaduras elétricas


• Crianças podem receber choque elétrico quando • Além da intensidade da corrente elétrica,
mordem fios (60 a 70%) ou introduzem objetos o caminho percorrido pela eletricidade ao longo
do corpo (do ponto onde entra até o ponto onde
metálicos em tomadas ou aparelhos elétricos (10 a ela sai) e a duração do choque, são os
15%). responsáveis pela extensão e gravidade das
• Como prevenir? lesões.
– Cobrir as tomadas da casa com protetores
especiais,
– Verificar os fios elétricos,
– Manter afastados em áreas de brincadeiras,

159 160

Queimaduras elétricas
EFEITOS ESTIMADOS DA ELETRICIDADE

CORRENTE CONSEQUÊNCIA

1 mA Apenas perceptível
10 mA "Agarra" a mão
16 mA Máxima tolerável
20 mA Parada respiratória
100 mA Ataque cardíaco
2A Parada cardíaca
3A Valor mortal

161 162

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Queimaduras elétricas Condutas


Efeitos Gerais: Principais Complicações • Desligar a energia ou afastar a vítima da fonte
• Mal estar geral • Parada cardíaca antes de iniciar o atendimento.
• Sensação de angústia • Parada respiratória
• Náusea • Queimaduras • Interromper o contato da vítima com o agente
• Cãibras musculares de extremidades • Traumatismo (de crânio, ruptura de
• Parestesias (dormência, órgãos internos, etc.) agressor usando um pedaço de madeira seca,
formigamento) • Óbito.
• Ardência ou insensibilidade da pele cinto de couro, borracha grossa ou luva de
• Escotomas cintilantes (visão de pontos
luminosos) borracha.
• Cefaléia
• Vertigem
• Arritmias (ritmo irregular) cardíacas
(alteração do ritmo cardíaco)
• Falta de ar (dispnéia).

163 164

Condutas
• Prevenir a queda do sinistrado.
• Aplicar o primeiro socorro conveniente:
– Reanimação cardiorrespiratória.
– Aplicação de uma compressa ou de um pano bem
limpo sobre a queimadura.
– É uma situação grave que necessita de
acionamento da emergência.
• Obs: Caso não seja possível separar a vítima do
contato com o fio: NÃO PRESTAR SOCORRO, acionar a
companhia elétrica.

165 166

Intoxicação + Envenenamento Intoxicação + Envenenamento


• Os medicamentos são os principais agentes de • Sempre que comprar produtos tóxicos escolha
intoxicação acidental. aqueles que possuem tampa de segurança.
• Mantenha sempre os medicamentos e os
produtos químicos e de limpeza em segurança,
fora do alcance e do olhar das crianças.
• Nunca mude os produtos de uma embalagem
para as outras.

167 168

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Santa Cruz Julho - 2019

Intoxicação + Envenenamento Intoxicação + Envenenamento


Se a vítima estiver consciente,
Realizar avaliação primária questioná-la no sentido de tentar obter • Transportar em posição lateral – risco de
o maior número possível de informações
• Sintomas: Vómitos e diarreia; Espuma sobre o envenenamento. vômito;
na boca; Face, lábios e unhas azuladas;
Dificuldade respiratória; Queimaduras
• Pedir imediatamente orientações para
o Centro de Informação Anti-Venenos;
• Transportar junto restos da substância;
à volta da boca (venenos corrosivos);
Delírio e convulsões; Inconsciência
• Queimaduras nos lábios – Molhá-los
suavemente com água, sem deixar
• Utilizar condutas descritas nos rótulos e bulas
• NUNCA deixar a vítima sozinha.
• Afrouxar as roupas (intoxicação
engolir.
• Contato com os olhos – Afastar as
dos produtos
inalatória) ou retirá-las se estiverem
contaminadas (intoxicação por
pálpebras e lavar com água corrente
durante 15 minutos.
• Não provoque vômito, nem ofereça bebida.
contato)
• Contaminação da pele – Retirar as
roupas e lavar abundantemente com
água durante 15 minutos.

169 170

Condutas gerais Envenenamento por contato:


• Sinais e sintomas
– Manchas e lesões na pele
CEATOX - Telefone: 0800 014 81 10
– Irritação nos olhos
• Quando ligar, informe: peso e idade da vitima,
via de contato com o produto, tempo da – Dor de cabeça
exposição, sinais e sintomas e telefone para
contato. – Coceira
• Preferencialmente esteja com a embalagem
do produto em mãos.

171 172

Envenenamento por contato: Envenenamento por inalação:


• Sinais e sintomas
Condutas específicas:
– Respiração rápida
• Lave imediatamente com bastante água – Alterações de voz
• Tire a roupa contaminada cortando e – Tosse
continue lavando a pele
– Olhos irritados
• Encaminhe a vitima para o hospital
– Dor de cabeça
– Náusea

173 174

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Santa Cruz Julho - 2019

Envenenamento por inalação: Choque anafilático


Condutas específicas • Reação alérgica grave – alimento,
medicamento ou picada de inseto – que pode
• Entre no local segurando a respiração, abra levar à morte.
janelas e portas, saia do local, repita o
processo;
• Retire a vítima do local – busque ambiente
arejado
• Observar função respiratória
• Encaminhar ao Serviço Médico

175 176

Choque Anafilático

Sinais e sintomas:
• inchaço ao redor dos olhos, rosto, lábios, língua,
• vermelhidão da pele,
• coceira,
• dificuldade de respirar,
• Risco de parada cardiorespiratória!!!

O tratamento deve ser hospitalar (uso de adrenalina)

177 178

LEMBRETE para qualquer intoxicação...


Acidentes com animais
• NUNCA utilizar solução neutralizante
• Lembrar que LEITE não é antídoto universal

179 180

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Santa Cruz Julho - 2019

Acidente com animais peçonhentos Animais peçonhentos


• Definição: São acidentes causados por picadas • Aranhas
ou mordeduras de animais dotados de • Escorpiões
glândulas que secretam substâncias tóxicas ou • Cobras
aparelhos inoculadores de veneno.

• As manifestações por causa do veneno são


variáveis – não significando maior ou menor
gravidade

181 182

Sinais e sintomas Sinais e sintomas


• Dor local, intensa e imediata
• Suor abundante
• Inchaço local
• Vermelhidão na pele
• Vômitos, náuseas e agitação
• Aceleração dos batimentos cardíacos e
respiração

183 184

Prevenção Conduta
• Fique atento:
Realizar a avaliação primária,
• Considerar todos os animais como sendo Manter a vítima calma e deitada - evitar que ela se mexa,
peçonhentos, Lavar o local com água e sabão e cobrir com um pano limpo,
• Tentar saber a aparência do animal (não tentar Remover anéis, pulseiras que tiverem constringindo (inchaço),
capturá-lo) – fotos, filmes, relatos... Manter o membro no mesmo nível do coração ou abaixo dele; NUNCA ACIMA!!!!
• Identificar o local onde aconteceu a Levar a vítima para um hospital;
mordedura (gramado, arbusto, entulho...) Estar preparado para iniciar outras manobras, se necessário.

185 186

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Santa Cruz Julho - 2019

Conduta para picadas de insetos


Conduta
• Caso o ferrão fique preso na pele, retirá-lo com a
NÃO fazer: ajuda de um cartão de plástico ou lâmina (cega)
• torniquete
• cortar o local da ferida
• chupar o local da ferida
• colocar folhas, pó de café ou terra sobre a ferida • Não use pinça ou puxe com os dedos – maior risco
• dar pinga, querosene, álcool ou fumo para a de injetar mais veneno na vítima
vítima

187 188

Condutas para mordidas de animais não


Conduta para picadas de insetos peçonhentos
Observar se picada for na
boca/garganta ou apresentar Mordedura de
Compressa com bolsa fria/ gelo sinais de choque anafilático
alivia sintomas (inchaço de língua, rosto, lábios,
gatos/ratos/porcos/equídeos
dificuldade respiratória e (cavalos e burros):
vermelhidão na pele)
• Risco de infecção local
Necessitam de cuidados
• Lavar local com água e sabão
especiais e de transporte e proteger com pano limpo
urgente ao Hospital os casos de: • Necessita de avaliação
• Picadas múltiplas (enxame).
• Pessoas alérgicas.
médica – antibiótico, vacinas
• Picadas na boca ou na garganta (pelo contra raiva ou tétano.
risco de asfixia).

189 190

Evite acidentes Crise asmática


• Passeios externos em zona rural ou de mata: • Esta obstrução generalizada é
– Uso calça e botas variável e os sintomas podem
reverter espontaneamente ou
– Proteger as mãos/ uso de luvas através de tratamento.
– Sacudir roupas e sapatos antes de usar • A criança com asma é capaz de
reagir com uma crise de falta de ar
em situações de exercício intenso
(nomeadamente corrida), conflito,
ansiedade, castigos, etc.

191 192

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Santa Cruz Julho - 2019

Crise asmática Crise asmática


• Sinais e sintomas: O que deve fazer:
– tosse seca e repetitiva
– dificuldade em respirar • Conter a angústia e a ansiedade da criança falando
– respiração sibilante, audível calmamente;
ruidosa (“pieira” e/ou “farfalheira”) • Deve ficar com a criança num local arejado onde não haja
– sensação de falta de ar pó, cheiros ou fumaça;
– comportamento agitado • Colocá-la numa posição que lhe facilite a respiração;
– respiração rápida e difícil • Contatar e informar a família;
– pulso rápido, palidez e suores • Identificar e ajudar a administrar o tratamento prescrito
(broncodilatador) que normalmente acompanha a pessoa;
– prostração, apatia (“ar parado”)
• Se não houver melhora, a criança deve ser transportada
– cianose das extremidades, isto é, as unhas e os lábios estão
azuladas. para o Hospital.

193 194

Crise asmática

195 196

Asfixia Asfixia
O que fazer
Causas: Sinais:
• Verificar se está consciente.
• traumatismos • dificuldade • Desapertar as roupas em volta do pescoço, peito e cintura.
atingem a cabeça, a respiratória -
boca, o pescoço, o respiração arquejante • Retirar qualquer objeto da boca ou da garganta para abrir e manter desobstruída a
tórax; nas vitimas passagem de ar.
• por fumaça no inconscientes, • Se estiver inconsciente e respirando, coloque-a na posição lateral de segurança.
decurso de um • queixa de falta de ar
• Se estiver inconsciente e não respira: Iniciar a respiração de socorro, repetir tantas
incêndio; de vitima conscientes,
vezes quanto necessário, até chegada assistência adequada, ou parada cardíaca iniciar
• por afogamento; • presença de cianose
acentuada do rosto, RCP.
• em soterramentos,
• outros acidentes, dos lábios e das • Mantê-lo aquecido, para prevenir o choque.
ocasionando extremidades (dedos) • Não sentar ou levantar a vítimas.
dificuldade • Continuar observando cuidadosamente para evitar que a respiração cesse novamente.
respiratória
• Não deslocar até que sua respiração volte ao normal.
• Encaminhar ao serviço especializado mesmo que o esteja recuperado.

197 198

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Engasgo Engasgo
• Sinais de engasgo: tosse, ruído respiratório, Leve: a vitima ainda consegue respirar,
respiração rápida e difícil e/ou coloração tossir e emitir alguns sons ou falar,
azulada da pele e da boca de início súbito. estado de agitação, palidez, respiração
ruidosa e tosse.

Grave: a vitima não consegue respirar,


falar, chorar ou tossir e apresenta
dilatação das pupilas (olhos), a um
estado de inconsciência, com parada
respiratória e cianose (tonalidade
azulada) da face e extremidades.

199 200

Engasgo Engasgo
Estudo da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, identificou os alimentos que mais
• Retire partes soltas ou provocaram engasgos em crianças de até 14 anos, dados obtidos a partir de 112 mil visitas
ao pronto-socorro causadas por engasgos não-letais, entre 2001 e 2009.
destacáveis.
• Os brinquedos adequados
para cada idade.
• Alimentos adequados.

201 202

Manobra de Heimlich - Bebê Manobra de Heimlich - Criança

203 204

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Santa Cruz Julho - 2019

Manobra de Heimlich - Criança Manobra de Heimlich

Gestantes e Obesos Vítima inconsciente

205 206

Manobra de Heimlich - Sozinho Febre


• Situações podem causar aumento da temperatura
corporal, sem que signifiquem febre, por exemplo:
exercício físico, tipo de roupa, temperatura ambiente
elevada, exposição ao sol e ingestão de alimentos ou
bebidas quentes.
• A maior parte das febres em crianças é decorrente de
infecções virais benignas, que podem cursar com
temperaturas elevadas (>39°C).

207 208

Febre Convulsão
SINAIS e SUGESTIVOS: PROCEDIMENTOS:
• Crianças e bebês podem estar em risco de


Diminuição da atividade da criança;
Irritabilidade;


Colocar em ambiente fresco e arejado;
Oferecer líquidos, água (não gelada);
convulsões febris, provocadas por aumento da
• Dor de cabeça; • Retirar o excesso de roupas; temperatura corporal.
• Dores no corpo; • Substituir as roupas molhadas de suor;


Vermelhidão, mais evidente na face;
Sensação de frio;


Reavaliar após 30 minutos;
Se após, a temperatura aferida for maior
• São mais comuns em crianças menores de 5
• Aceleração dos batimentos cardíacos; ou igual a 37,8°C. anos, causadas por infecções da orelha,
• O uso de medicamentos deve seguir
• Respiração rápida.
orientação médica. garganta ou sistema digestivo e são mais
• Pode aplicar compressas úmidas na
testa, cabeça, pescoço, axilas e virilhas prováveis de ocorrer quando uma criança ou
(que são as áreas por onde passam os
grandes vasos sanguíneos). um bebê experimenta um rápido aumento da
• Encaminhar o escolar para o Pronto
Socorro de referência;
temperatura.

209 210

35
Santa Cruz Julho - 2019

Convulsão Convulsão
O QUE DEVE FAZER:
Os sinais de convulsões incluem: • Afastar todos os objetos onde a vítima se possa machucar.
• Amparar a cabeça com a mão ou com um objeto macio (toalha,
• Um olhar vazio.
casaco, manta).
• Um período de sensação distorcida durante o qual a pessoa é incapaz de responder.
• Contrações musculares descontroladas, • Desapertar a roupa à volta do pescoço.
• Aumento repentino da temperatura corporal • Proteger a via respiratória e certifique-se de que a via aérea está
• Mudança de consciência aberta.
• Agitação rítmica da cabeça e dos membros • Se houver fluído na boca, como saliva, sangue ou vômito, colocar
• Perda do controle da bexiga ou do intestino a cabeça lateralizada de modo que o líquido drena pela boca.
• Confusão • Tornar o ambiente calmo, afastando os curiosos.
• Sonolência • Anotar a duração da convulsão.
• Choro
• Acabada a fase de movimentos bruscos, colocar a vítima na
• Tornar-se rígido
Posição Lateral de Segurança
• Segurar a respiração
• Rolamento para cima dos olhos
• Manter a vítima num ambiente tranquilo e confortável.
• Enviar a vítima ao Hospital sempre que: for a primeira convulsão;
A maioria das convulsões duram apenas alguns minutos e a pessoa geralmente se durar mais de 8 minutos e/ou se repetir.
recupera sem problemas. • Se for de causa febril, dar banho com água morna para diminuir
temperatura.

211 212

Convulsão Afogamento
O QUE NÃO FAZER: • Nunca deixar a criança sozinha na piscina,
• Usar colete salva vida indicado para a idade,
• Lembre-se que ele não pode controlar a
convulsão. • Evitar deixar brinquedos próximo as piscinas,
• Não tente parar os movimentos.
• Não segure ou contenha a pessoa.
• Não coloque nada na boca ou entre os
dentes, raramente mordem suas
línguas ou bochechas com força
suficiente para causar sangramento
significativo;

213 214

Afogamento Afogamento
O que fazer:
O que não deve fazer
• Retirar imediatamente a vítima de dentro de água.
• Verificar se está consciente, se respira e se o coração bate. • Lançar-se à água se não
• Se a vítima não respira, deitá-la de costas e iniciar de souber nadar muito bem.
imediato os procedimentos do compressão torácica.
• Logo que a vítima respire normalmente, colocá-la em • Deixar-se agarrar pela
Posição Lateral de Segurança e mantê-la confortavelmente pessoa que quer salvar.
aquecida.
• Deve atirar-lhe uma corda
• Em qualquer situação, transportar a vítima ao Hospital,
ligar para Emergência Médica 192. ou uma boia.

215 216

36
Santa Cruz Julho - 2019

Reanimação: Suporte básico de vida (BLS)

Inclui:
• Avaliação inicial (verificar condições de segurança e se a vítima
responde)
• Permeabilização das vias respiratórias.
• Ventilação com ar expirado (respiração boca a boca).
• Compressão do tórax (compressão cardíaca externa).
Causas mais frequentes de paragem respiratória:
• Obstrução das vias respiratórias por corpo estranho
• Afogamento
• Eletrocussão (choque eléctrico)
• Traumatismo craniano

217 218

Checar resposta
Verifique a Verifique se
não há
segurança respiração ou
se há somente
Inicie RCP
do local gapina

Grite por ajuda


ou acione o
Vitima não
serviço de
responde
emergência
pelo celular

219 220

Ventilações Ventilações

Se você não puder fazer um


selo suficientemente Com a cabeça inclinada para
apertado sobre a boca da trás, feche a boca
Respiração boca-a-nariz.
pessoa, você pode soprar no empurrando o queixo.
nariz;

Selo sua boca em torno do Se possível, abra a boca da


nariz da pessoa e respirar no pessoa entre as respirações
nariz. de resgate para deixar o ar
sair.

221 222

37
Santa Cruz Julho - 2019

Ventilações Ventilações com Ambu®

223 224

Manutenção da circulação Manutenção da circulação


Um reanimador:
• Iniciar as compressões sem demora a um ritmo 100 compressões por
minuto. Técnica de compressão cardíaca externa
• 30:2 – compressões por ventilações

Lactente (< 1 ano) – posicionar o bebê de costas, apoiado sobre uma superfície dura e
colocar os dois dedos médio e indicador apoiados no tórax a nível do terço inferior.
Dois reanimadores:
• 15:2 - compressões por ventilações O tórax deve afundar cerca de 4 cm.
• Trocar reanimador a cada 2 minutos

Quanto tempo?
• Chegado do DEA
• Chegada de equipe de socorro;

225 226

Manutenção da circulação Manutenção da circulação

Criança

• Posicionar a criança de
costas, apoiada sobre
uma superfície dura e
colocar uma mão,
apoiadas no terço
inferior.
1 mão até 8 anos até 1 ano
• O tórax deve afundar
cerca de 5 cm.

227 228

38
Santa Cruz Julho - 2019

229 230

DEA

231 232

Conduta Mobilização de Vítima


• Atenção: Logo que a vítima respire
normalmente, colocá-la em Posição Lateral de • Antes de iniciar qualquer atividade de remoção e
transporte, assegurar-se da manutenção da respiração
Segurança e mantê-la confortavelmente e dos batimentos cardíacos; hemorragias deverão ser
aquecida. controladas e todas as lesões trauma ortopédicas
deverão ser imobilizadas.
• Em qualquer situação, mesmo de aparente
• O acidentado de fratura da coluna cervical só pode ser
recuperação total, a vítima deve ser enviada ao transportado, sem orientação médica ou de pessoal
Hospital. especializado, nos casos de extrema urgência ou
iminência de perigo e para quem estiver socorrendo-o.

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Mobilização de Vítima Transporte de Apoio


É recomendável o transporte nos seguintes • Passa-se o braço da vítima por trás da sua
casos: nuca, segurando-a com um de seus braços,
• Vítima inconsciente.
passando seu outro braço por trás das costas,
• Estado de choque instalado. em diagonal
• Grande queimado.
• Hemorragia abundante. Choque.
• Envenenado, mesmo consciente.
• Picado por animal peçonhento.
• Acidentados com luxação ou entorse nas articulações dos
membros inferiores.

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Duas pessoas Transporte no colo


• Uma pessoa sozinha pode levantar e
transportar, colocando um braço debaixo dos
joelhos da vítima e o outro, bem firme, em
torno de suas costas, inclinando o corpo um
pouco para trás, se a vítima estiver consciente
pode se fixar melhor, passando um de seus
braços pelo pescoço do socorrista.

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Duas pessoas Transporte nas costas


• A vítima coloca os braços sobre os ombros do
socorrista por trás, ficando suas axilas sobre os
ombros deste. O socorrista busca os braços da
vítima e segura assim carrega-o arqueado,
como se ela fosse um grande saco em suas
costas.

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Transporte na Cadeirinha Transporte de extremidades

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Referências

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