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Nº 4, Abril de 2020

Manual de Orientação
Departamento Científico de Segurança
(2019-2021)

Os acidentes são evitáveis


e na maioria das vezes,
o perigo está dentro de casa!
Departamento Científico de Segurança
Presidente: Marco Antônio Chaves Gama
Secretária: Luci Yara Pfeiffer (relatora)
Conselho Científico: Adriana Rocha Brito, Ana Lúcia Ferreira, Renata Dejtiar Waksman,
Sarah Saul, Tania Maria Russo Zamataro

dez a vinte crianças e adolescentes que sofrem


São mais comuns do que se pensa!
traumas intencionais e não intencionais que não
são registrados, mas com grande possibilidade
Os acidentes ou traumas não intencionais, de deixarem danos, físicos e/ou psíquicos.
correspondem a um grupo de situações em que Acidentes representam hoje a principal cau-
a pessoa acaba por sofrer algum dano físico e/ou sa de morte de crianças de um a 14 anos no Bra-
psíquico, por um trauma independente da ação sil. Todos os anos, cerca de 3,6 mil crianças dessa
direta de um outro. faixa etária morrem, sendo as maiores causas os
Na infância e parte da adolescência, a maioria atropelamentos e afogamentos. Outras 111 mil
dos acidentes acontece no local de moradia da são hospitalizadas devido a essas causas no país,
criança e no entorno, traumas esses que pode- mais da metade por quedas e queimaduras3.
riam ser evitados na grande maioria das vezes e, A residência e seu entorno, quando se tem
com medidas simples de prevenção e proteção. crianças e adolescentes, seja como moradores, seja
No entanto, acontecem em números assustado- como visitas, devem estar preparados para as pos-
res e podem deixar sequelas para toda a vida! sibilidades de sua exploração e de suas tentativas
de descobertas, além dos desafios próprios de cada
No Brasil, as causas externas – Acidentes e
idade, para que se retirem os riscos dos acidentes.
Violência – foram responsáveis por 158.657 óbi-
tos em 2017, segundo o Datasus1. Em menores Também de fundamental importância é saber
de 19 anos de idade, tem-se o registro de cer- as necessidades de estímulo e de proteção, bem
ca de 23.000 mortes por ano, ou 30 mortes para como as etapas de seu desenvolvimento, para
cada 100.000 habitantes2. Estima-se que, para que se possa adiantar as medidas de proteção,
cada morte por acidentes e violência, tem-se de antes que o trauma ocorra.

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Os acidentes são evitáveis e na maioria das vezes, o perigo está dentro de casa!

Cada espaço da casa e cada equipamento cados como fontes de estímulos inadequados,
pode ter um risco a ser reconhecido e eliminado, apresentados de forma repetitiva e alienante,
como as tomadas de luz, que devem ser prote- que fixam a atenção do bebê num mundo não
gidas para evitar os choques e queimaduras, as humano, determinando prejuízos do desenvolvi-
janelas, precisam ter telas para evitar as quedas, mento neuro psicomotor.
a lavanderia e os acúmulos de águas, mesmo em
Celular e outras telas do mundo virtual e
baldes ou bacias, que podem resultar em afoga-
crianças de baixa idade não combinam!
mento das crianças pequenas... É preciso ainda
lembrar que a cozinha é onde ocorre a maioria É importante lembrar que os acidentes po-
das queimaduras de crianças. dem ser evitados, sendo os mais frequentes nos
primeiros meses de vida:
Vários fatores podem estar relacionados a
uma frequência maior de traumas dentro de casa, 1. Queimaduras:
mesmo pensando em casas com uma infraestru-
a. Cuidado com a água do banho! Se for usar
tura mínima normal. As medidas de prevenção
banheira ou baldes e bacias, coloque pri-
dos acidentes podem ser passivas, como o são
meiro a água fria, depois a quente para
para a maioria dos riscos de acidentes envolven-
atingir a temperatura corporal – 36ºC.
do crianças, isto é, são componentes de seguran-
Mexa bem a água, experimente a tempera-
ça instalados em locais de risco, como os portões
tura com a região de antebraço (pele mais
para impedir acesso às escadas.
sensível, como é a do bebê),
Para crianças maiores e adolescentes, são ne- b. O leite materno é sempre o alimento ide-
cessárias também as medidas ativas, como o cole- al para o bebê! Mas, se precisar dar outro
te salva-vidas correto quando do uso de piscina, tipo de leite ou alimento, se recomendado
no mar ou rios, o uso de capacetes e outros equi- por pediatra, lembre sempre de chacoalhar
pamentos de segurança, como joelheiras e coto- bem a mamadeira para uniformizar o calor
veleiras para andar na bicicleta, skate, patinete. e testar a temperatura na região interna de
De acordo à idade, é possível classificar os riscos antebraço antes de oferecer ao bebê. Nun-
e as medidas de proteção necessárias, tais como: ca deixe um bebê mamando sozinho, nunca
o alimente no berço ou deitado em carri-
nho – ele pode engasgar, aspirar e sufocar,
Do nascimento a quatro meses de vida:
c. Se for usar chupetas, elas como as mama-
A maioria dos acidentes nessa faixa etária,
deiras precisam ser esterilizadas. Cuidem
quando o bebê é totalmente dependente do
em esvaziar a água quente que fica em seu
adulto cuidador e passivo quanto à sua movi-
interior antes do uso,
mentação, acontece por algum descuido ou dis-
tração de pais ou responsáveis. d. Nunca manipulem líquidos ou substâncias
quentes com o bebê no colo,
O uso cada vez maior das telas do mundo vir-
e. Não cozinhe com o bebê no colo! Fogão e
tual pelos adultos, especialmente os celulares,
criança não combinam! A cozinha não é es-
que pode ser viciante, tem sido causa de muita
paço para crianças de baixa idade.
desatenção pelas crianças e, em consequência,
de muitos acidentes, pois essas distrações dei- 2. Traumas por impacto:
xam o bebê totalmente desprotegido!
a. Os móbiles são bons estímulos para o
O uso das telas é totalmente desaconselhado bebê, inicialmente com sons suaves e com
pela Sociedade Brasileira de Pediatria e outras algum movimento, para despertar a sua
instituições de proteção à saúde do mundo, para atenção. Mas, devem estar bem fixados no
criancinhas até dois anos de idade. São classifi- berço ou carrinho, feitos de material leve

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e não soltarem peças, para que não caiam b. Se usar chupeta, os prendedores à roupa do
sobre a criança, bebê são os mais adequados e sempre com
b. No carro, o bebê sempre deve estar na ca- um cordão curto,
deirinha apropriada à sua idade e peso, c. Nunca deixe o bebê mamando sozinho, se
fixada no banco de trás, voltada para a tra- for indispensável usar mamadeiras,
seira do carro. Se o bebê chorar, estacione d. No carrinho ou berço, use cobertas e cober-
e somente depois o retire da cadeirinha. tores proporcionais ao tamanho do bebê.
Nunca tente acalmá-lo voltando-se para Nunca use mantas de tecidos pesados, ou
trás, enquanto estiver dirigindo. São se- maiores que o tamanho do berço, pois po-
gundos de desatenção que podem causar dem dificultar ou mesmo impedir a respira-
uma colisão e traumatismos de todas as ção do bebê,
intensidades,
e. Mantenha sempre o bebê protegido das ações
c. Cuidado com o acesso de outras crianças de crianças maiores. Elas podem, por exem-
pequenas ao bebê. Elas podem querer ofe- plo, querer dividir seu alimento com o bebê,
recer brinquedos ou objetos a ele e, jogá-los colocando pedaços na boca do pequeno.
no interior do berço ou carrinho, atingindo o
bebê. Ou ainda, tentar pegar o bebê ao colo,
De 5 a 12 meses de idade:
como veem o adulto fazer,
A partir do quarto ao quinto mês de vida, o bebê
d. Nunca deixe uma criança cuidando de outra
já reconhece as suas mãos e vai passar a utilizá-las,
criança.
indo atrás dos objetos que lhe chamarem a aten-
3. Afogamentos: ção e tentar levá-los à boca. Também começam a
ter maior capacidade motora e vão aprender a se
a. Nunca deixe seu bebê sozinho na banheira,
virar. Depois a rolar, a engatinhar e alguns a andar.
b. Cuidado quando for virá-lo para lavar suas cos-
tas – preste atenção para que o rosto do bebê A partir dessa mobilidade, todo ambiente que
não encoste na água e ele aspire essa água. ele fica deverá estar com a proteção necessária.

Os riscos de quedas, afogamentos, aspiração


4. Quedas:
de objetos e queimaduras aumentam e a atenção
a. Nunca deixe o bebê sob os cuidados de para com o bebê precisa ser de proteção passiva,
outra criança. Caso o irmãozinho ou ou- isto é, que o ambiente esteja preparado para sua
tra criança queira pegar o bebê no colo, evolução e descobertas.
oriente, ensine, proteja, para que isso
aconteça apenas com um adulto seguran- Assim, além de continuar os cuidados ante-
do também, riores, é preciso prevenir:

b. Sempre que o bebê estiver no bebê confor- 1. Quedas:


to ou cadeirinhas, deve estar com o cinto
a. Nunca deixe o bebê sozinho no trocador ou
de segurança e com a alça travada,
em locais altos, como na cama. Essa cos-
c. Se você estiver carregando o bebê ao colo, tuma ser a primeira queda do bebê e, por
nas escadas e degraus, apoie-se sempre ter ele uma cabecinha bastante volumosa
no corrimão. Evite pisos lisos, molhados em relação ao resto do corpo, ela chegará
ou escorregadios. primeiro ao chão, podendo causar trau-
matismos cranianos e encefálicos graves.
5. Aspiração e sufocação: Para estimular o desenvolvimento, o chão
a. Nunca use correntes ou cordões no pesco- protegido com algum colchonete fino é o
ço do bebê, melhor lugar,

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Os acidentes são evitáveis e na maioria das vezes, o perigo está dentro de casa!

b. O bebê começa controlar seus movimentos é muito atraente para os bebês que podem
de braços e pernas e pode aprender a sen- querer se apoiar nela, ou se enxergar,
tar. Nessa época, um reflexo, de hiperexten- c. É mais prudente sempre usar as bocas de
são posterior faz com que ele, sem desejo trás do fogão, especialmente para os líqui-
disso, se jogue para trás e bata a cabecinha dos mais quentes, frituras e panelas aber-
no chão. Por isso, o uso de almofadas e a tas. Nunca deixem os cabos de panelas para
presença do adulto cuidador são funda- fora do fogão,
mentais para a sua segurança,
d. Fogueiras, churrasqueiras, braseiros e fogos
c. Não o deixe em sofás ou cadeira, como se
de artifício não são coisas para se deixar
fosse um apoio para aprender a sentar. O
acessíveis às crianças de nenhuma idade,
bebê não vai ficar parado e as quedas po-
e. Nunca manipule substâncias inflamáveis
dem acontecer. Brincar no chão protegido
com o bebê no colo ou por perto.
lhe dará muito mais espaço para se mover e
desenvolver suas conquistas motoras, f. Não tenha produtos tóxicos, inflamáveis,
d. O berço deve estar em local ventilado, com nem cáusticos em casa. Não tenha álcool
altura das grades superior ao tamanho do acima de 45 graus em casa,
bebê em pé até as axilas. As grades devem g. Lembre que também a exposição ao sol por
ter uma distância máxima de 7cm, para evi- tempo prolongado ou em horários depois
tar que a cabecinha do bebê ou outra parte das 10 horas da manhã e antes das 16:00,
de seu corpo passe por ela e fique presa, além dos efeitos do calor e de desidratação,
e. Cuidado com degraus e escadas. Quando pode determinar queimaduras importantes.
o bebê começa engatinhar, vai tentar ir a
3. Choques elétricos:
todos os lugares da casa e dos espaços em
que estiver. As escadas devem ser prote- a. Todas as tomadas elétricas da casa, acessí-
gidas com barreiras fixas, como portões e veis ao bebê e depois à criança, devem es-
grades, nas duas extremidades, tar protegidas,

f. O andador não deve ser usado, nunca, em b. Não deixem fios elétricos e extensões ao al-
nenhuma idade. Tanto ele prejudica o de- cance da criança. Nunca mantenha fios elé-
senvolvimento e o andar da criança, como tricos desencapados em uso. Colocar um fio
tem sido causa de graves acidentes com ligado a uma tomada na boca, como o bebê
traumatismos cranianos significativos! vai fazer com tudo que encontrar, causa cho-
que elétrico, com risco até de morte, poden-
2. Queimaduras: do ainda determinar queimadura gravíssi-
a. O bebê vai crescer querendo explorar o ma, pela transformação da energia em calor.
mundo à sua volta, imitando sempre o
4. Afogamentos:
adulto. Assim, com o desenvolvimento
psicomotor, não se tem apenas o risco de a. A lavanderia deve ser proibida ao bebê.
derrubar líquidos quentes no bebê, mas Uma pequena coleção de água, de 2,5 cm
também por ele tentar pegar o que o adul- de altura, mesmo num balde ou bacia pode
to tem na mão. Por isso, os cuidados preci- causar o afogamento – não os deixe acessí-
sam ser redobrados! veis ao bebê,
b. A cozinha é o lugar de maior risco para quei- b. Nunca deixe o bebê sozinho perto ou em
maduras e outros acidentes domésticos, piscinas, praias ou outros lugares com co-
como cortes, lacerações e intoxicações. De- leções de água, ainda que naturais. Mesmo
veria ser também proibida e seu acesso im- com o uso de proteção com coletes salva
pedido por portão. A porta do forno quente vidas (nunca boias ou outros equipamen-

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tos), o bebê deve estar seguro por um adul- ensinado e sua capacidade de entendimento e ela-
to cuidador atento, boração. Assim, caso a criança pequena suba alguns
c. Evite o uso de brinquedos que boiam na degraus de uma escada e caia, ela não vai entender
água com a criança em seu interior, pois que foi seu ato de subir e o seu desequilíbrio que lhe
podem virar e a criança ficará submersa. provocou aquela dor. Por isso, a ideia antiga de que a
Mesmo uma criança maior, de 4 a 5 anos, criança aprende a não cair, caindo, não é verdadeira!
não consegue desvirá-los, A proteção passiva, a fala e a demonstração
d. As piscinas ou coleções de água domésti- paciente dos riscos para a criança é que vão dar
cas devem ter cerca de bloqueio em toda a ela, com o crescimento, a noção do perigo e da
sua volta, acima de 150 cm de altura, com necessidade de proteção.
portão mantido com trava de segurança.
Mesmo assim, a sua impulsividade e o não sa-
5. Traumas diversos: ber avaliar todas as consequências de seus atos,
podem levá-la a se expor a riscos repetidamente.
a. Evite que o bebê tenha contato com brin-
Por isso, a supervisão ativa e de perto do adulto
quedos ou objetos pesados, que pode dei-
cuidador é sempre necessária.
xar cair sobre si,
b. Escolha bem os brinquedos que oferece ao Os lugares mais altos e especialmente aqueles
bebê, que sejam de material atóxico, macio, fora de sua linha de visão serão objetos de pesqui-
sem bordas cortantes ou ponteagudas, sa e, logo ela vai tentar escalar os móveis, uten-
sílios, janelas e sacadas. Será capaz de empurrar
c. Teste os brinquedos e verifique que não
cadeiras, brinquedos e objetos para tentar subir
soltem peças pequenas, que o bebê poderá
e alcançar novidades que a interessaram. Assim,
aspirar e sufocar,
somam-se aos cuidados anteriores a prevenção de:
d. Não deixe toalhas ou tecidos pendentes
nas mesas, pois o bebê poderá tentar se 1. Quedas:
apoiar neles (ele não reconhece a diferen- a. Com a possibilidade do andar, todos os am-
ça de um pano pendurado e uma parede) e bientes serão explorados pela criança, que
puxar tudo que está em cima da mesa ou do nunca deve ficar sozinha, nem sob a guarda
móvel por cima dele, de outra criança,
e. Não deixe produtos de limpeza, produtos b. Coloque telas nas janelas, sacadas e vãos
tóxicos, ou cáusticos, ou ainda qualquer desprotegidos, como laterais de escadas.
medicação ao alcance do bebê, Não deixe objetos, cadeiras, sofás e outros
f. Cuidado com animais, mesmo considerados apoios próximos desses lugares de risco,
domésticos. As atitudes do bebê e a inva- c. Cuidado com superfícies molhadas e escor-
são do território considerado pelo animal regadias que provocam o desequilíbrio e as
como seu, pode desencadear ataques e quedas. O banheiro, pisos em geral e calça-
grandes lesões no bebê. das em volta de piscinas que estejam molha-
dos devem ser proibidos para brincadeiras,
Crianças maiores de um ano até 4 anos de idade: d. Escolha bem os brinquedos de locomoção,
como triciclos, patinetes e skates, que te-
O desenvolvimento neuropsicomotor vai dar
nham uma base segura e não tombem com
à criança maior possibilidade de observação do
facilidade, e que suportem o peso da criança.
mundo adulto e a capacidade de tentar imitar o
Devem ser utilizados em locais apropriados,
que vê as pessoas fazerem à sua volta.
nunca em via pública, e, sempre com os equi-
No entanto, a relação de causa e efeito vai se de- pamentos de segurança, como capacete, joe-
senvolver aos poucos, na dependência do que lhe é lheiras, tornozeleiras e cotoveleiras,

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Os acidentes são evitáveis e na maioria das vezes, o perigo está dentro de casa!

e. Cuidado com as camas tipo beliche – não Pelo espelhamento, terá maior chance de re-
oferecem segurança em nenhuma idade. produzir comportamentos dos pais e responsáveis,
Mesmo com proteção nas laterais, não é in- que entende como certos. Assim, o bom exemplo é
dicada nos primeiros anos de vida e, para as fundamental. Por exemplo, será muito difícil uma
crianças maiores, além da necessidade de criança aceitar andar no carro com o cinto de segu-
proteção lateral, a cama de cima não deve rança se os pais não o usam, ou, reclamam desse
ser mais alta que a altura da criança, uso. O adulto que desobedece as regras do trân-
f. Nunca deixe a criança sozinha, sem um sito, como passar num sinal vermelho sob o olhar
adulto cuidador atento a ela, do filho ou filha, ensina que as leis não são para
ser cumpridas sempre e que não existe risco em
g. Para andar a pé com a criança em vias públi-
desafiá-las. O exemplo é indispensável!
cas, leve-a no colo, ou no carrinho adequado
à idade, com cinto de segurança, ou ainda, se Portanto, devemos lembrar sempre que o
maiores, bem seguras pela mão, modelo de certo e errado que queremos dar às
nossas crianças e, como medidas de proteção,
h. Atravesse as ruas sempre pela faixa de se-
além das já apontadas, é preciso prevenir:
gurança, de preferência em semáforos, ou,
se em autopistas e estradas, se existentes,
1. Quedas:
por passarelas,
a. A exploração de lugares além da casa pode
i. Mantenha produtos de limpeza e medica-
se tornar intensa e as quedas de muros,
mentos em lugares altos e longe do alcance
lajes, árvores e brinquedos em parques é
da criança e do adolescente,
comum. A orientação e supervisão dos res-
j. Não tenha em casa álcool, produtos infla- ponsáveis é fundamental,
máveis, tóxicos, cáusticos ou que possam
b. Os brinquedos de locomoção vão se transfor-
causar envenenamentos,
mando e, seja de bicicleta, patinetes, “skate”
k. Medicamentos devem ser armazenados em ou outros, os equipamentos de segurança
lugares inacessíveis pela criança. Nunca os como já enumerados – capacete, cotoveleira,
deixe em bolsas ou prateleiras. Medicação joelheira e tornozeleira – devem ser condição
psicoativa precisa de um cuidado ainda de uso do brinquedo, independentemente
maior. Caso necessitem de qualquer tipo de do local, trecho ou tempo de uso,
medicação, evitem guardá-la, manuseá-la c. O uso do celular ou outras telas do mundo
ou toma-la sob a visão da criança. virtual não pode ser permitido quando em
vias públicas, ou quando a criança está em
Crianças de 5 a 11 anos movimento, pelo desvio de atenção que
desencadeia. É preciso lembrar que o uso
Nessa etapa de desenvolvimento muitas
das telas nessa idade não deve exceder
mudanças vão ocorrer com a criança, tanto pelo
uma hora ao dia e não pode servir de com-
crescimento físico, como intelectual e psíqui-
panhia ou terceirização do cuidar.
co. Sua capacidade física e de desafiar o mundo
adulto para se igualar a ele, ou demonstrar suas 2. Atropelamentos e acidentes com veículos
possibilidades de decisões exigem dos pais uma automotores:
atenção muito especial.
a. Os números de atropelamentos aumentam
O incentivo à independência progressiva e muito de número nessa faixa etária e, é pre-
à responsabilização pelos seus atos são pilares ciso lembrar que até os doze anos, a criança
para que a criança desenvolva seu potencial, não tem bom discernimento de perigo, nem
mas aprenda seus limites e inicie um bom cuida- bem desenvolvido o senso de distância de
do de si mesma. objetos, especialmente em movimento,

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como no atravessar de uma rua. A maioria ças que sabem nadar, o risco de afogamen-
dos atropelamentos acontece perto da casa to não desaparece,
da criança, ou da escola ou ainda em lugares d. Grande atenção deve ser dada em parques
conhecidos, onde ela e seus responsáveis aquáticos e brinquedos radicais, onde além
costumam ficar mais distraídos. Por isso, do risco de afogamentos, se somam os pe-
antes dos 12 anos a criança não deve andar rigos de quedas e traumas por impacto.
desacompanhada de um adulto cuidador,
b. Como passageira de veículos automotores, Adolescentes de 12 a 19 anos
a criança deve ir no banco de trás do carro,
Na adolescência a autonomia do ir e vir au-
em cadeira apropriada à sua idade, tama-
menta, mas ainda é preciso lembrar que, espe-
nho e peso, mantida protegida com o cinto
cialmente nos primeiros anos da adolescência, a
de segurança do veículo, preferencialmen-
insegurança, a indecisão e a necessidade de se
te de três pontos,
unir a grupos e a procurar destaques entre esses
c. Para as crianças maiores de 7 a 8 anos, de- é uma constante.
pendendo de sua altura, o assento elevador
– booster – pode ser suficiente, com o uso Todos os cuidados anteriores se aplicam ao
do cinto de segurança de três pontos, adolescente e, se bem ensinadas e explicadas as
normas de proteção, ter-se-á menores chances
d. As leis do trânsito devem ser respeitadas
de traumas acidentais.
pelo adulto que dirige o veículo, pois é dele
a responsabilidade da vida e bem estar dos Nessa faixa etária, os acidentes de fora do
outros ocupantes. Da mesma forma é sua ambiente doméstico tomam maior proporção,
responsabilidade o ensinamento à criança no trânsito, os afogamentos, as quedas, queima-
da obrigatoriedade de seguir as normas de duras e, os com armas de fogo, especialmente
segurança, para a proteção de todos, quando se soma a utilização de álcool e drogas.
e. O uso de bicicletas, patinetes e skates devem Fundamental discutir com estes indivíduos o au-
acontecer em áreas protegidas e, sempre com tocuidado, a autoestima e os riscos aos quais es-
equipamentos de segurança. A supervisão do tão expostos.
adulto sempre deve ser mantida. Dar o exemplo de um bom comportamento
como pais e responsáveis, de respeito a si mes-
3. Afogamentos:
mo e ao outro, e, a si mesmo é a melhor forma
a. É uma das maiores causas de mortes aci- de evitar comportamentos de risco e de desafios,
dentais nessa faixa etária e é preciso lem- muitas vezes mortais.
brar que a diversão que envolva atividades
Ensinar a andar sozinho na rua, respeitando
aquáticas deve acontecer sempre com a
os sinais de trânsito é uma forma de prevenção
presença e olhar atento do adulto cuida-
muito fácil de se aplicar.
dor e com os equipamentos de segurança,
como o colete salva-vidas, Com a evolução da tecnologia e equipamen-
b. As atividades aquáticas em grupos podem tos, tem-se hoje uma oferta muito extensa de
impossibilitar a supervisão e proteção de to- novas brincadeiras e esportes, e, novos riscos.
dos. Da mesma forma, festas e reuniões com Além de toda prevenção já apresentada, é preci-
vários adultos e crianças são de maiores ris- so atenção em:
co, pois um pode confiar que o outro estaria
1. Esportes radicais: é preciso sempre se asse-
cuidando e, os afogamentos acontecem,
gurar que os equipamentos e local onde vão
c. Cuidem sempre das crianças que estejam ser utilizados sejam realmente seguros e tes-
na água, pois mesmo se tratando de crian- tados pelas normas nacionais de segurança.

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Os acidentes são evitáveis e na maioria das vezes, o perigo está dentro de casa!

2. Qualquer esporte só deve ser praticado com 5. Não permita o acesso do adolescente a qual-
os equipamentos de segurança, como o ca- quer tipo de arma, branca ou de fogo.
pacete e protetores de membros na bicicleta,
6. Mantenha toda e qualquer medicação fora de
patins, skates e carrinhos de corrida.
seu alcance sempre.
3. Cuidado com os jogos e desafios da internet.
Muitos apresentados como jogos, acabam por
ser desafios produzidos com intuito perverso,
Conclusões
com riscos gravíssimos de danos físicos e até
mesmo de morte, como o desafio do desmaio,
da aspiração de canela, de pimenta, do deso- Acidentes são evitáveis na maioria dos ca-
dorante... O uso da internet precisa sempre ser sos, e, com medidas simples!
supervisionado, para que não se acrescente aos
Na primeira infância, a proteção é passiva,
riscos do mundo real, os do mundo virtual. São
isto é, o adulto cuidador precisa saber dos ris-
muitas as consequências do uso exagerado.
cos que estão à volta da criança e adolescente,
4. Não permita o manuseio pelo adolescente bem como da capacidade física e mental de cada
de substâncias que lhe possam causar danos, idade a vir, para que possa lhes oferecer um am-
como produtos tóxicos, cáusticos, inflamá- biente saudável e protegido, antes que algo de
veis, pesticidas ou venenos. mal aconteça.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

01. Datasus. Ministério da Saúde. Causas Externas. 03. Sociedade Brasileira de Pediatria. Crianças e
2017, 2018. Adolescentes Seguros. Publifolha, São Paulo,
2007, 336p.
02. Blank D. Epidemiologia das injúrias, agravos
por violências e acidentes. In: Campos Jr D, 04. Sociedade Brasileira de Pediatria - Crianças e
Burns DA, Lopes FA (Ed), Tratado de Pediatria, 4ª Adolescentes em Segurança, Manole, Barueri,
edição, Manole, Barueri, 2014. 2014, 516p.

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Diretoria
Triênio 2019/2021

PRESIDENTE: MEMBROS: Dirceu Solé (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)


Luciana Rodrigues Silva (BA) Henrique Mochida Takase (SP) Joel Alves Lamounier (MG) Dirceu Solé (SP)
1º VICE-PRESIDENTE: João Carlos Batista Santana (RS) EDITORES ASSOCIADOS: Evelyn Eisenstein (RJ)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Luciana Cordeiro Souza (PE) Danilo Blank (RS) Daniel Becker (RJ)
2º VICE-PRESIDENTE: Luciano Amedée Péret Filho (MG) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) Ricardo do Rêgo Barros (RJ)
Edson Ferreira Liberal (RJ) Mara Morelo Rocha Felix (RJ) Renata Dejtiar Waksman (SP) OFTALMOLOGIA PEDIÁTRICA:
Marilucia Rocha de Almeida Picanço (DF) COORDENAÇÃO DO PRONAP COORDENAÇÃO:
SECRETÁRIO GERAL: Vera Hermina Kalika Koch (SP) Fábio Ejzenbaum (SP)
Sidnei Ferreira (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Tulio Konstantyner (SP) MEMBROS:
1º SECRETÁRIO: Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Cláudia Bezerra de Almeida (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Sergio Augusto Cabral (RJ) Dirceu Solé (SP)
2º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA Luciana Rodrigues Silva (BA) Galton Carvalho Vasconcelos (MG)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Ricardo do Rego Barros (RJ) Fábio Ancona Lopez (SP) Julia Dutra Rossetto (RJ)
3º SECRETÁRIO: DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA Luisa Moreira Hopker (PR)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) COORDENAÇÃO: Joel Alves Lamounier (MG) Rosa Maria Graziano (SP)
DIRETORIA FINANCEIRA: Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) Celia Regina Nakanami (SP)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) COORDENAÇÃO DE PESQUISA SAÚDE MENTAL
MEMBROS: Cláudio Leone (SP)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Gilberto Pascolat (PR) COORDENAÇÃO:
Cláudio Hoineff (RJ) Paulo Tadeu Falanghe (SP) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Roberto Santoro P. de Carvalho Almeida (RJ)
Cláudio Orestes Britto Filho (PB) COORDENAÇÃO: MEMBROS:
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Rosana Fiorini Puccini (SP)
Hans Walter Ferreira Greve (BA) João Cândido de Souza Borges (CE) Daniele Wanderley (BA)
Anenisia Coelho de Andrade (PI) MEMBROS: Vera Lucia Afonso Ferrari (SP)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Rosana Alves (ES)
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Isabel Rey Madeira (RJ) Rossano Cabral Lima (RJ)
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Suzy Santana Cavalcante (BA) Gabriela Judith Crenzel (RJ)
COORDENADORES REGIONAIS Jocileide Sales Campos (CE) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP) Cecy Dunshee de Abranches (RJ)
NORTE: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) Silvia Wanick Sarinho (PE) Adriana Rocha Brito (RJ)
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Gloria Tereza Lima Barreto Lopes (SE) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS
Adelma Alves de Figueiredo (RR) MUSEU DA PEDIATRIA
Corina Maria Nina Viana Batista (AM) EM PEDIATRIA COORDENAÇÃO:
NORDESTE: DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO: Edson Ferreira Liberal (RJ)
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) MEMBROS:
Dirceu Solé (SP) MEMBROS: Mario Santoro Junior (SP)
SUDESTE: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) José Hugo de Lins Pessoa (SP)
Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) CIENTÍFICOS Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Isabel Rey Madeira (RJ) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) REDE DA PEDIATRIA
Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) COORDENAÇÃO:
SUL: DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Victor Horácio da Costa Junior (PR) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) COORDENAÇÃO: Silvio da Rocha Carvalho (RJ) Rubem Couto (MT)
Helena Maria Correa de Souza Vieira (SC) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) Tânia Denise Resener (RS)
Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) MEMBROS:
CENTRO-OESTE: MEMBROS:
Regina Maria Santos Marques (GO) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA:
Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Jefferson Pedro Piva (RS) Ana Isabel Coelho Montero
Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Paulo César Guimarães (RJ) Sérgio Luís Amantéa (RS) SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA:
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA Cléa Rodrigues Leone (SP) Susana Maciel Wuillaume (RJ) Ana Carolina de Carvalho Ruela Pires
TITULARES: COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO Aurimery Gomes Chermont (PA)
Gilberto Pascolat (PR) NEONATAL Luciano Amedée Péret Filho (MG) SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA:
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Rosenilda Rosete de Barros
Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA:
Ruth Guinsburg (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Isabel Rey Madeira (RJ) Elena Marta Amaral dos Santos
Valmin Ramos da Silva (ES) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Hélcio Maranhão (RN)
Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES SOCIEDADE BAIANA DE PEDIATRIA:
SUPLENTES: Kátia Laureano dos Santos (PB) Adelma Figueiredo (RR) Dolores Fernandez Fernandez
Paulo Tadeu Falanghe (SP) SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA:
Tânia Denise Resener (RS) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA André Luis Santos Carmo (PR)
Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Marynea Silva do Vale (MA) Anamaria Cavalcante e Silva
João Coriolano Rego Barros (SP)
Marisa Lopes Miranda (SP) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO Fernanda Wagner Fredo dos Santos (PR) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL:
Joaquim João Caetano Menezes (SP) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) GRUPOS DE TRABALHO Dennis Alexander Rabelo Burns
CONSELHO FISCAL Virgínia Weffort (MG) DROGAS E VIOLÊNCIA NA ADOLESCÊNCIA SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE PEDIATRIA:
TITULARES: PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS COORDENAÇÃO: Roberta Paranhos Fragoso
Núbia Mendonça (SE) Nilza Maria Medeiros Perin (SC) João Paulo Becker Lotufo (SP) SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA:
Nelson Grisard (SC) Normeide Pedreira dos Santos (BA) MEMBROS: Marise Helena Cardoso Tófoli
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) Marcia de Freitas (SP) Evelyn Eisenstein (RJ) SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA
SUPLENTES: PORTAL SBP Alberto Araujo (RJ) DO MARANHÃO: Marynea Silva do Vale
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Luciana Rodrigues Silva (BA) Sidnei Ferreira (RJ) SOCIEDADE MATOGROSSENSE DE PEDIATRIA:
João de Melo Régis Filho (PE) PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA Adelma Alves de Figueiredo (RR) Mohamed Kassen Omais
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) À DISTÂNCIA Nivaldo Sereno de Noronha Júnior (RN) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO MATO GROSSO
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS Luciana Rodrigues Silva (BA) Suzana Maria Ramos Costa (PE) DO SUL: Carmen Lucia de Almeida Santos
PÚBLICAS: Edson Ferreira Liberal (RJ) Iolanda Novadski (PR)
Beatriz Bagatin Bermudez (PR) SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO: Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Marisa Lages Ribeiro
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) Darci Vieira Silva Bonetto (PR)
DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Carlos Eduardo Reis da Silva (MG) SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA:
MEMBROS: Paulo César Pinho Ribeiro (MG) Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Clóvis Francisco Constantino (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA) Milane Cristina De Araújo Miranda (MA)
Maria Albertina Santiago Rego (MG) Dirceu Solé (SP) SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA:
Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Ana Marcia Guimarães Alves (GO) Leonardo Cabral Cavalcante
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Camila dos Santos Salomão (AP)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Joel Alves Lamounier (MG) SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA:
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES DOENÇAS RARAS Kerstin Taniguchi Abagge
Evelyn Eisenstein (RJ) Fábio Ancona Lopez (SP) COORDENAÇÃO: SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO:
Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Salmo Raskin (PR) Katia Galeão Brandt
EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA MEMBROS:
João Coriolano Rego Barros (SP) Joel Alves Lamounier (MG) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ:
Alexandre Lopes Miralha (AM) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Anenísia Coelho de Andrade
Virgínia Weffort (MG) Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG) Ana Maria Martins (SP)
Claudio Cordovil (RJ) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO DO
Themis Reverbel da Silveira (RS) Flávio Diniz Capanema (MG) RIO DE JANEIRO: Katia Telles Nogueira
DIRETORIA E COORDENAÇÕES Lavinia Schuler Faccini (RS)
EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) ATIVIDADE FÍSICA SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO COORDENAÇÃO: DO NORTE: Katia Correia Lima
PROFISSIONAL Renato Procianoy (RS) COORDENAÇÃO:
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Ricardo do Rêgo Barros (RJ) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE
MEMBROS: Luciana Rodrigues Silva (BA) DO SUL: Sérgio Luis Amantéa
Edson Ferreira Liberal (RJ) Crésio de Araújo Dantas Alves (BA) MEMBROS: SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA:
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSONAL Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) José Roberto Vasques de Miranda
José Hugo de Lins Pessoa (SP) João Guilherme Bezerra Alves (PE)
Marco Aurelio Palazzi Safadi (SP) Patrícia Guedes de Souza (BA) SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) Adelma Alves de Figueiredo
Mauro Batista de Morais (SP) Magda Lahorgue Nunes (RS) Alex Pinheiro Gordia (BA)
Kerstin Tanigushi Abagge (PR) Giselia Alves Pontes da Silva (PE) Isabel Guimarães (BA)
SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA:
Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) Dirceu Solé (SP) Rosamaria Medeiros e Silva
Antonio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) Jorge Mota (Portugal)
COORDENAÇÃO DO CEXTEP Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO:
(COMISSÃO EXECUTIVA DO TÍTULO DE EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA Dirceu Solé (SP) Sulim Abramovici
ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) EDITORES CIENTÍFICOS: METODOLOGIA CIENTÍFICA SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO: Clémax Couto Sant’Anna (RJ) COORDENAÇÃO: Ana Jovina Barreto Bispo
Hélcio Villaça Simões (RJ) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA:
MEMBROS: EDITORA ADJUNTA: MEMBROS: Elaine Carneiro Lobo
Ricardo do Rego Barros (RJ) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO
Clovis Francisco Constantino (SP) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: Cláudio Leone (SP) COORDENAÇÃO:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Sidnei Ferreira (RJ) Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) Isabel Rey Madeira (RJ) PEDIATRIA E HUMANIDADE
COORDENAÇÃO: Cláudio Barsanti (SP)
Flavia Nardes dos Santos (RJ) Sandra Mara Moreira Amaral (RJ) Edson Ferreira Liberal (RJ)
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Maria de Fátima Bazhuni Pombo March (RJ) Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Sergio Antônio Bastos Sarrubo (SP)
Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Silvio da Rocha Carvalho (RJ) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Sidnei Ferreira (RJ) Rafaela Baroni Aurílio (RJ) Clóvis Francisco Constantino (SP)
Silvio Rocha Carvalho (RJ) Leonardo Rodrigues Campos (RJ) João de Melo Régis Filho (PE) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Dilza Teresinha Ambros Ribeiro (AC) PRESIDENTE:
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Mario Santoro Júnior (SP)
OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Crésio de Araújo Dantas Alves (BA)
Marcia C. Bellotti de Oliveira (RJ) VICE-PRESIDENTE:
PEDIATRIA AVALIAÇÃO SERIADA Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
COORDENAÇÃO: CONSULTORIA EDITORIAL: CRIANÇA, ADOLESCENTE E NATUREZA
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) COORDENAÇÃO: SECRETÁRIO GERAL:
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) Fábio Ancona Lopez (SP) Laís Fleury (RJ) Jefferson Pedro Piva (RS)

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