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[GABRIELA BARBOSA] Turma 74

PROBLEMA 08 – “PREVENÇÃO: MELHOR REMÉDIO”


1. ACIDENTES NA INFÂNCIA
- São as causas de elevados percentuais de morbidade e mortalidade infantil;
- Podem ser classificados como injúrias não intencionadas/acidentes ou como injúrias intencionais;
a. FATORES DE RISCO
- Idade – os riscos associam-se às diferentes faixas etárias, visto que para cada faixa etária prevalecem determinados tipos de acidentes;
- Sexo – os meninos apresentam maior chance de serem acometidos por traumas físicos, na maioria das faixas etárias;
- Características sociais e econômicas – elementos como a falta de informação, de infraestrutura adequada, de espaços de lazer, entre outros
encontram-se diretamente relacionados à exposição aos riscos de acidentes, independentemente da
classe social;
- Local de Ocorrência – idade < 10 anos – principalmente em casa;
- adolescentes – em vias públicas e demais espaços extradomiciliares;
b. PRINCIPAIS INJÚRIAS NÃO INTENCIONAIS E SUAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO
 Tipos de Prevenção
- Prevenção Primária – tenta evitar a ocorrência de acidentes, visto que esses em sua maioria são consequências de erros e/ou omissões humanas;
- inclui alterações comportamentais e mudanças nos ambientes de risco e em produtos de risco, podendo essas serem pautadas por medidas legislativas;
- prevenção ativa – exige da pessoa a ação que evita a ocorrência de acidentes – ex: uso do cinto de segurança;
- prevenção passiva – protege automaticamente, sem depender de mudanças comportamentais – ex: tampa em remédios;
- prevenção mista – exige da pessoa a ação (ativa), mas após essa acaba por proteger automaticamente (passiva) – ex: instalação de grades nas janelas;
- Prevenção Secundária – sistema de atendimento aos feridos, buscando evitar danos maiores;
- Prevenção Terciária – busca possibilitar que as vítimas de acidentes retornem ao potencial existente antes da sua ocorrência, visando diminuir o grau de incapacitação;
 Quedas
- Sua gravidade depende da altura e da superfície de impacto, podendo gerar arranhões, contusões e até mesmo óbito;
- O grupo abaixo de 10 anos apresenta maior risco, devido à curiosidade e ao desenvolvimento de diferentes habilidades durante esse período;
- Prevenção – instalação de grades/proteções nas janelas, na base e no topo das escadas e nas lajes; não deixar bebês sozinhos em cima de
móveis; deixar bebê conforto no nível do piso com cinto de segurança afivelado; não utilizar andador/voador para aprender a
andar; preferir áreas de recreação com areia fina; evitar que a criança suba em muros e árvores;
 Queimaduras
- Podem ser geradas pelo contato com líquido quente, com objetos quentes, com as próprias chamas, com fogos de artifícios, com substâncias
corrosivas (soda cáustica e conteúdo de pilhas e baterias), com eletricidade e com o sol (quando a exposição é excessiva);
- Ocorrem em sua maioria no ambiente doméstico, principalmente na cozinha;
- Podem ser mais graves (atingem maior extensão e profundidade da pele, podendo causar amputações ou morte) ou não (geram pequenas
lesões, com a possibilidade de necrose dos tecidos e comprometimento estético);
- Prevenção – manter as crianças longe da cozinha e do fogão durante o preparo das refeições; utilizar as bocas de trás do fogão; usar as
panelas no fogão com os cabos voltados para dentro; atentar-se para panelas amassadas ou com alças que possam soltar; testar
a temperatura da mamadeira no dorso da mão; não carregar líquidos quentes com a criança no colo; não fumar com criança no
colo; evitar o uso de toalhas de mesa que possam ser puxadas; afastar travessas das bordas dos balcões; testar a temperatura
da água do banho com a parte interna do cotovelo antes de colocar o bebê; não deixar que a criança regule a temperatura do
banho sozinha; não manter combustíveis em cada; desligar lampiões e velas antes de deitar ou sair; checar os perigos de
incêndio (fios desencapados e materiais inflamáveis); não deixar ferros de passar e aparelhos elétricos perto de crianças; instalar
detectores de fumaça; ensinar a criança a não brincar próximo da rede elétrica; evitar banhos de sol entre as 10 e as 16h;
 Afogamentos
- Local de Ocorrência - podem ocorrer em banheiras, baldes, vasos sanitários, tanques, piscinas, rios, lagoas e mar;
- idade < 4 anos – dentro do domicílio, em sua maioria – pode ocorrer em profundidade de até 2,5 cm de água, quando
caem com a face na água e não conseguem levantá-la;
- idade > 4 anos – em sua maioria em espaços abertos, como mar, lagoas e rios;
- Ocorre de forma rápida e silenciosa, de modo que a ausência de supervisão por menos de 5 min pode ser suficiente para o afogamento;
**bebê torna-se inconsciente em 2 min de submerção e entre 4 a 6 min pode ter dano cerebral irreversível**
- Prevenção – esvaziamento de baldes, bacias e piscinas de plástico após o uso; limitar/acompanhar o acesso ao banheiro de menores de 5
anos; uso de coletes salva-vidas; cerca em volta das piscinas, com espaço menor que 12 cm e altura superior a 1,5m; proteção
em águas perigosas; disponibilidade de primeiros socorros em caso de emergências; supervisão constante; aulas de natação
precoces;ensinar regras de segurança da piscina as crianças;
 Ingestão de Corpo Estranho
- Normalmente seguem o trajeto da via digestiva, sendo eliminados junto com as fezes em até 4 semanas, porém deve-se investigar a presença
de peritonite e de obstruções;
- Durante a espera pela eliminação, deve-se manter dieta regular e observar as fezes;
- Podem ser realizadas radiografias (objetos maiores) ou tomagrafias (objetos pequenos), buscando evidenciar a localização, o tamanho, a
forma e o número de corpos estranhos;
- Quando no esôfago – os objetos devem ser retirados por endoscopia após jejum, quando o paciente apresentar sialorréia (produção
excessiva de saliva), dor no peito e/ou estridor ou quando não se sabe o tempo de presença do corpo estranho no
esôfago;
- moeda – podem aguardar sob observação até 24 horas, visto que quando no esôfago distal pode progredir para o
estômago, não sendo necessária a realização da endoscopia;
- bateria esférica - deve ser retirada com urgência por endoscopia, devido ao risco de ruptura e eliminação de
substâncias corrosivas, que podem gerar complicações;
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- Quando no estômago – objetos com diâmetro > 2 cm e comprimento > 6 cm apresentarão dificuldade para transpor o piloro e o arco
duodenal;
- quando os objetos são perfurantes eles devem ser retirados ou acompanhados com radiografia a cada 3 dias, sendo
que se permanecerem na mesma posição devem ser retirados;
- baterias – quando presente no estômago por tempo superior a 48 horas ou quando aparecem sinais de lesão do
trato gastrointestinal devem ser removidas;
 Intoxicações
- Causas - consumo de medicamentos, de produtos tóxicos de uso domiciliar (soda, água sanitária, entre outros), de raticidas, de plantas ou de
agrotóxicos;
- acidentes com animais peçonhentos;
**a ingestão de produtos corrosivos (soda cáustica, amônia, ácido muriático, entre outros) representa uma emergência, mesmo na ausência
de sintomas**
- Relação à Idade – idade < 5 anos – em sua maioria, são não intencionais, ocorrendo em meio à exploração do ambiente com os sentidos;
- idade < 1 ano – deve-se a imprudência, negligência ou ignorância de um adulto;
- Se desencadeiam de forma mais séria nas crianças, pois estas apresentam menor estrutura corporal e metabolismo rápido;
- Podem requerer atenção imediata antes de notificar o socorro, devendo entrar em contato com o disque intoxicação;
- Regras Gerais de Atenção Imediata – tóxico ingerido – líquidos não devem ser oferecidos e não se deve provocar vômitos;
- tóxico inalado – retirar a vítima do ambiente contaminado e suas roupas e verificar as condições
respiratórias;
- tóxico em contato com a pele – retirar as roupas e dar banho em água corrente, lavando os cabelos e a
região atrás da orelha;
- tóxico em contato com os olhos – lavar os olhos abertos com água corrente ou com soro fisiológico;
- tóxico injetado – não passar nenhuma substância no ferimento, não oferecer bebida alcoólica ou
sedativa;
- quando possível capturar o animal para facilitar a identificação ao procurar o serviço
de toxicologia;
- Prevenção – armazenamento de substâncias tóxicas de modo que as crianças não tenha acesso; não guardar produtos químicos e materiais
de limpeza dentro de frascos de refrigerantes ou de alimentos; prefira usar produtos com tampas de segurança; guarde
separadamente os medicamentos de adulto e de crianças; verifique a validade dos medicamentos e dos alimentos
industrializados; não prepare remédios com a luz apagada durante a noite; ao usar produtor tóxicos tenha cuidado; explique a
crianças os perigos de mexer com produtos perigosos e de colocar na boca produtos desconhecidos; descarte adequado de
pilhas e baterias; não usar venenos ou pesticidas para matar piolhos; evitar a permanência de crianças em locais que
agrotóxicos foram recentemente usados; evite ter em casa plantas tóxicas (comigo-ninguém-pode, saia-branca, chapéu de
Napoleão); usar calças compridas e sapatos fechados ao caminhar em áreas rurais; evitar o acúmulo de entulho; balançar
roupas e calçados antes de vesti-los; evitar a proliferação de baratas e moscas, pois atraem escorpiões, aranhas e cobras;
impeça a aproximação de colméias e casas de marimbondo; ter acesso fácil aos Centros de Informação e Atendimento
Toxicológico (Ciat);
 Aspiração e Asfixia por Corpo Estranho
- Frequente em crianças nos primeiros três anos de vida;
- Relacionada principalmente ao hábito das crianças colocarem objetos na boca, sendo esse somado ao pequeno desenvolvimento da
capacidade de mastigar e engolir alimentos e às vias aéreas estreitas;
- Principais agentes – alimentos, moedas, balões e brinquedos;
- Quadros Leves – assintomáticos ou marcados por dor e desconforto;
- podem evoluir lentamente para complicações;
- Quadros Graves – corpo estranho na árvore brônquica -> tosse, sibilos unilaterais, diminuição dos ruídos respiratórios localizados, dispnéia de
intensidade variável e cianose;
- corpo estranho na faringe -> obstrução completa das vias aéreas, podendo levar ao óbito;
**pode ser indicado pelo “engasgo”**
- Prevenção – evitar dar mamadeiras e alimentar a criança deitada ou enquanto corre, anda, brinca e ri; não permitir bebês pequenos
mamarem sem supervisão; supervisionar as crianças durante a alimentação e ao brincar; evitar o consumo de amendoins,
milho, pipocas, balas duras, chicletes e alimentos duros por crianças < 5 anos;manter objetos pequenos fora do alcance de
crianças < 4 anos; não presenteie crianças com moedas; descarte pilhas e baterias em locais adequados; evite usar talco e o
mantenha fora de alcance; guarde sacos plásticos em locais seguros, para que não sejam colocados na cabeça; retire cordões e
correntinhas do pescoço de bebês; remova cordões de capuz dos agasalhos; evite o uso de bolsas em crianças; evite
brincadeiras com barbantes; não deixar berços próximos de janelas ou de cordas de cortinas; deixar espaços inferiores a 7 cm
entre as grades do berço e a cama e a parede; não permitir que crianças < 8 anos encham ou aspirem balões; evitar brincadeiras
com pedaços estourados de balões;
 Perigos Relacionados às Armas de Fogo e aos Outros Objetos Perigosos
- Os acidentes relacionados aos objetos perigosos ocorrem em sua maioria em casa ou na vizinhança;
- Relação à Idade – idade = 3 anos – possui força para puxar o gatilho;
- idade < 8 anos – não consegue entender completamente a conseqüência de suas ações e/ou não consegue distinguir armas
reais de armas de brinquedos;
- Prevenção – não deter armas de fogo em casa e quando indispensável mantê-las trancadas, descarregadas, travadas e separadas da munição;
manter objetos perigosos (facas, tesouras, furadeiras, martelos, alicates, chaves de fenda e serra) fora do alcance das crianças;
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 Perigos Relacionados aos Brinquedos


- Relacionam-se às quedas e à asfixia;

- Prevenção – brinquedos apropriados à idade, ao interesse e ao nível de habilidade da criança; devem ser resistentes, devem ser compostos
por substâncias não tóxicas e não inflamáveis; não podem apresentar pontas ou bordas afiadas; não devem produzir ruídos
acima de 100 decibéis, para que não prejudiquem a audição; não devem apresentar correntes, tiras e cordas maiores que 15
cm, evitando o risco de estrangulamento; não podem ser pequenos ou ter partes destacáveis para crianças menores de 3 anos;
evitar brinquedos com vidros para crianças até 5 anos; evitar brinquedos elétricos ligados em tomadas para crianças até 8 anos;
inspecionar brinquedos regularmente para descartar riscos; usar bicicletas, patins, patinetes e skates com equipamentos de seguança
(capacete, joelheira, cotoveleira); ensinar a criança a guardar seus brinquedos após a brincadeira, de modo a prevenir quedas;
 Perigos Relacionados aos Animais Domésticos
- Prevenção – deve preferir cães pequenos e de raças mansas; não se deve deixar bebês ou crianças pequenas sozinhas com o animal; crianças
menores de 4 anos devem ser supervisionadas ao brincar com animais; as crianças devem ser ensinadas a não os provocar, a não
os machucar e a não os importunar durante a alimentação, o sono ou se tiver filhotes recentes; cuidar dos animais (vacinas,
higiene e saúde);
 Acidentes de Trânsito
- Prevenção – uso de cadeirinhas de segurança, uso de capacetes, implantação de mais faixas de pedestres, uso de faróis durante o dia,
estradas com limite de velocidade e leis contra o uso de álcool na direção;
 Como Pedestre
- Acontece alto índice de atropelamentos;
- Relação à Idade – fase pré-escolar (2 a 6 anos ) – apresentam maior risco de atropelamento, pois são impulsivas, apresentam dificuldade em
localizar com precisão os sons e são baixas, dificultando sua visão e a do motorista em
relação a essas crianças;
- idade < 10 anos – dificuldade para julgar a distância de um objeto e a velocidade dos automóveis;
- apresentam visão periférica diminuída;
- idade < 12 anos – exige supervisão de um adulto para atravessar vias movimentadas;
- Prevenção – implantar mais faixas de pedestres; uso de faróis durante o dia; crianças < 10 anos devem atravessar ruas apenas quando
acompanhadas de adultos, de preferência seguradas pelo punho; ensinar a criança a andar na calçada longe do meio-fio, a estar
atento para locais de entrada e saída de veículos, nunca correr para a rua antes de parar e olhar para todas direções, obedecer e
respeitar a sinalização de trânsito, achar locais seguros (preferência em faixas de pedestres) para atravessar a rua, atravessar em
linha reta sem retornar, não atravessar por trás de ônibus, carros, árvores ou postes e descer de qualquer veículo pela calçada;
 Como Ciclistas
- As quedas de bicicletas e as colisões com veículos podem causar lesões em membros e traumatismos crânio-encefálico (TCE), podendo assim
gerar sequelas permanentes ou óbito;
- Prevenção – uso de capacetes e de materiais de proteção; usar sapatos fechados; utilizar bicicleta adequada ao tamanho; andar em locais
seguros fora do fluxo de carros e longes de piscina, lajes e sacadas; evitar andar durante a noite e se andar utilizar material
refletor na roupa ou na bicicleta; orientar a criança a seguir as regras de orientação, não pedalando nas calçadas nem na
contramão, não retirar mãos do guidão, não realizar manobras perigosas e não pegar carona na traseira de automóveis;
 Como Passageiros de Automóveis
- Prevenção – uso de cadeiras/assentos de segurança ou cinto de segurança no banco traseiro por crianças menores de 13 anos, de forma
adequada a idade e ao tamanho;
- transporte escolar – transporte em assentos próprios para a idade, presença de acompanhantes para cuidar das crianças no
trajeto e para auxiliar no embarque e no desembarque, sendo esses feitos pelo lado da calçada;
- não reutilizar assentos próprios já envolvidos em acidentes (risco de danificação); adquirir novo modelo quando o assento
próprio ficar pequeno; não colocar mais de uma criança em um cinto;
- crianças menores de 7 anos não devem ser transportadas em motocicletas, pois não possuem condições de cuidar da própria
segurança -> infração de trânsito gravíssima (multa e suspensão do direito de dirigir);
 Regras para Transporte de Crianças em Automóveis de 4 Rodas

- Estabelece a obrigatoriedade do uso de dispositivos de retenção do nascimento até a altura de 1,45 m;


- Quando não cumpridas classificam-se como transgressão gravíssima -> perca de 7 pontos na CNH;
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c. SITUAÇÕES QUE SINALIZAM A NECESSIDADE DE PROTEÇÃO DA CRIANÇA


 Quedas
- Quando em lactentes muito jovens que não conseguem mudar de posição sozinhos deve considerar-se a possibilidade de agressão ou de
negligência;
 Maus Tratos
- Traumatismos gerados por violência podem ser difícil diferenciá-lo de traumatismos não intencionais;
- Posicionamento Médico – deve buscar marcas de dedos e de objetos, sinais e sintomas que possam indicar violência;
Quando há a suspeita ou confirmação de violência deve-se notificar às autoridades responsáveis, para investigação e adoção de providências;
Dever do profissional de saúde, podendo ser cobrado legalmente;
 Segurança na Mídia
- A tecnologia (TV, internet e games) exercem, atualmente, grande influência sobre crianças e adolescentes, podendo pautar comportamentos
agressivos, comportamentos sexual de risco, uso de substância e transtornos alimentares, pois esses tendem a imitar o que veem;
- Pode gerar transtornos de sono (cenas agitadas atrapalham o descanso e a luminosidade atrasa o início do repouso) e déficits de linguagem;
- Prevenção – limitar o tempo total na tela em 1/2 horas por dia; manter o quarto das crianças livres de meios de tela; acompanhar o conteúdo
exposto nos meios de comunicação; buscar fixar o computador em local que adultos transitem com frequência;
 Bullying e Vitimização
- Bullying – forma de afirmação de poder interpessoal por meio de atitudes agressivas intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente;
- é executado dentro de uma relação desigual de poder, sendo essa diferença devido a idade, tamanho, desenvolvimento físico ou emocional;
- direto – ocorre por meio de apelidos, agressões físicas, ameaças, roubos, ofensas verbais, expressões ou gestos que geram mal-estar na vítima;
- indireto – ocorre por meio de indiferença, isolamento, difamação e negação aos desejos;
- cyberbullying – uso da tecnologia e da comunicação para adotar comportamentos hostis contra um indivíduo ou grupo;
- Vitimização – pessoa é feita de receptor do bullying;

- “Prevenção” – deve-se avaliar as habilidades de convívio social da criança, perguntando-as diretamente como se sente na escola, se tem
amigos, se testemunha, se é alvo ou se é autor de agressões físicas ou morais; deve-se orientar a criança a respeito do impacto
do bullying e estimulá-la à valorizar a amizade, à ser solidariedade e à respeitar às diversidades;
2. VACINAÇÃO INFANTIL

- Vacinas Inativadas – precisam de mais de uma dose para proteção adequada;


- Vacinas Atenuadas – 1 dose é suficiente para garantir proteção adequada;
- Adjuvante – substância que compõe a vacina, sendo responsável por aumentar a resposta imune;

a. CONSERVAÇÃO
- Busca controlar a temperatura para possibilitar a permanência das características iniciais até o momento da sua administração, visto que
excesso de frio ou calor podem comprometer a potência imunogênica, reduzindo o efeito esperado;
- Devem ser armazenados em câmaras refrigeradas, refrigeradores domésticos e em caixas térmicas entre +2°C e 8°C, sendo +5°C a
temperatura ideal;
a. VACINAÇÃO SIMULTÂNEA
- A administração de duas ou mais vacinas no mesmo momento em diferentes regiões anatômicas e a partir de diferentes vias pode ocorrer
sem interferência na resposta imunológica à maioria das vacinas do calendário de vacinação;
- Exceção: a vacina contra febre amarela deve ser administrada com intervalo mínimo de 30 dias em relação à tríplice viral, à tetra viral e à
varicela;
b. CONTRAINDICAÇÕES
- Condição do usuário que fazem com que o risco de eventos adversos ou complicações da vacina sejam superiores ao risco da doença a qual
essa busca proteger;
- Gerais – história de hipersensibilidade a componentes imunobiológicos da vacina;
- ocorrência de hipersensibilidade após o recebimento de dose anterior;
- Vacinas Bacterianas e Virais Atenuadas – não devem ser administradas a pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida, portadores
de neoplasia maligna, em tratamento com corticosteróides em doses imunossupressora, em
terapêuticas imunossupressoras (quimioterapia e radioterapia) e em gestantes;
 Falsas Contraindicações
- Doença aguda benigna sem febre;
- Prematuridade ou baixo peso ao nascer – com exceção da BCG, que deve ser administrada em crianças com peso maior ou igual a 2 kg;
- Ocorrência de reação local após administração de dose anterior da vacina;
- Ocorrência de febre acima de 38,5°C após administração de dose anterior da vacina;
- Diagnósticos clínicos prévios de tuberculose, coqueluche, tétano, difteria, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola;
- Doença neurológica estável ou pregressa com sequelas atuais;
- Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita;
- Alergias gerais – com exceção de alergias graves a componentes da vacina;
- História familiar de alergia não específica ou de evento adverso à vacinação;
- Uso de antibiótico ou antiviral, tanto profiláticos quanto terapêuticos;
- Tratamento com corticoesteroides em dias alternados e em dose não imunossupressora ou de forma inalatória ou tópica;
- Quando existe contato domiciliar com gestantes;
- Transição de doenças agudas;
- Internação hospitalar;
- Usuários em profilaxia pós-exposição ou em reexposição com a vacina raiva;
- Mulheres no período de amamentação – com exceção da vacina da febre amarela;
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c. SITUAÇÕES ESPECIAIS
- Pessoas que fazem terapia com corticosteróides em doses imunossupressoras -> devem ser vacinados após tempo mínimo de 3 meses de
suspensão desses medicamentos;
- Pessoas infectadas pelo HIV –> deve-se avaliar o caso, analisando se é apenas soropositivo ou já imunodeprimido;
- Filhos de mães HIV positivo, menores de 18 anos, que não apresentam alterações imunológicas e não apresentam sinais ou sintomas
indicativos de imunodeficiência -> devem receber todas as vacinas o mais precocemente possível;
d. ADIAMENTO
- Usuários de dose imunossupressora de corticóide - devem adiar a vacinação para 90 dias após a suspensão ou término de tratamento;
- Usuários que precisam receber imunoglobulina, sangue ou hemoderivados – não devem vacinar com agentes atenuados no período de 4
semanas antes até 90 dias após o recebimento desses;
- Usuários com doença febril grave – só devem receber vacinas após a resolução do quadro, buscando evitar a atribuição dos sinais e sintomas
da doença a essas;
e. CALENDÁRIO VACINAL
- Define os tipos de vacinas ofertadas, o número de doses do esquema básico, os reforços vacinais, a idade para a administração das doses e o
intervalo entre essas;
- As vacinas recomendadas para as crianças buscam protegê-las precocemente, por meio do esquema básico completo no primeiro ano e dos
reforços nos anos posteriores;
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 Procedimentos Anteriores à Vacinação


- Conferir o cartão de vacinação;
- Obter informações sobre o estado de saúde do usuário, avaliando as possíveis contraindicações e evitando as falsas contraindicações;
- Registre na caderneta de vacinação a vacina, a data, a dose, o lote, a unidade de saúde e o nome do vacinador;
 Administração da Vacina
- Higienize as mãos antes e depois do procedimento, prevenindo contaminações no manuseio, no preparo e na administração;
**quando o administrador apresentar lesões abertas nas mãos esse deve utilizar luvas, buscando evitar a contaminação**
- Abra as embalagens das seringas e agulhas descartáveis apropriadas, verificando anteriormente sua integridade e validade;
- Examine a solução e a embalagem, observando o número do lote, o prazo de validade, a via de administração e a dosagem;
Remoção dos imunobiológicos e preparo da vacina
presentes em ampolas de vidro – envolva a ampola em algodão seco e a abra, colocando entre os dedos indicador e médio;
- introduza a agulha acoplada na seringa na ampola e aspire a dose correspondente no momento da administração, mantendo o restante na ampola;
presentes em frasco-ampola com tampa de borracha – remova a proteção metálica do frasco com a pinça dente de rato e limpe a borracha com algodão seco;
- introduza a agulha acoplada na seringa na ampola e aspire a dose correspondente à administração;
- coloque a seringa em posição vertical, ajuste a agulha ainda conectada ao frasco-ampola e expulse o ar;
presentes na forma liofilizada - remova a proteção metálica do frasco com o liófilo com a pinça dente de rato e limpe a borracha com algodão seco;
- envolva a ampola do diluente com algodão e abra-a, posicionando-a entre o indicador e o médio;
- aspire o diluente e o injete no frasco com o liófilo, homogeneizando-os a partir de movimentos rotativos do frasco em sentido único, sem produzir espuma;
- aspire a quantidade de solução correspondente à dose de administração;
- coloque a seringa em posição vertical, ajuste a agulha ainda conectada ao frasco-ampola e expulse o ar;
- Coloque o usuário em posição confortável, solicitando a ajuda de acompanhantes para o posicionamento das crianças;
**durante a vacinação por via parenteral a mãe pode amamentar a criança, buscando gerar maior relaxamento e redução da agitação**
**par a vacinação por via oral não é necessário intervalo entre a alimentação e a administração da vacina**
Vias Específicas –garantem a eficácia plena dos imunobiológicos;
via oral – usada para substâncias que são absorvidas no trato gastrintestinal com mais facilidade, como a vacina poliomielite 1, 2 e 3 atenuada e a rotavírus humano G1P1;
- procedimento – criança com corpo reclinado no colo do responsável;
- vacinador se coloca por trás, inclina a cabeça da criança para trás e realiza leve pressão nas bochechas;
vias parenteral - diferem quanto ao tipo de tecido da administração, devendo sempre ao escolher o local para administração limpá-lo com algodão seco;
- intradérmica – vacina (volume máximo de 0,5mL) introduzida na derme (camada superficial da pele), proporcionando lenta absorção;
- procedimento – segure com a mão o local, distendendo a pele com o polegar e o indicador;
- posiciona a agulha formando com o braço um ângulo de 15° e a introduza paralelamente à pele até o desaparecimento do bisel;
- injete a vacina lentamente e após toda a administração retire a agulha da pele;
- não comprima o local de administração da vacina;
- ex: vacina BCG e vacina da raiva humana de pré-exposição;
- subcutânea – vacina (volume máximo de 1,5 mL) introduzida na hipoderme (camada subcutânea da pele);
- locais mais utilizados - face superior externa do braço na região do deltóide, face anterior e externa da coxa e face anterior do antebraço;
- procedimento – pince o local de administração com o indicador e o polegar;
- introduza a agulha com rapidez e firmeza, formando um ângulo de 90°;
- não aspire o local, apenas injete a solução lentamente e após retire a seringa e a agulha em movimento único;
- realize leve compressão no local com algodão seco;
- ex: vacina sarampo, caxumba, rubéola e febre amarela;
- intramuscular – vacina (volume máximo de 5 mL) introduzida no tecido muscular;
- locais – devem ser distantes de grandes nervos e vasos;
- região vasto lateral da coxa – no terço médio da face externa da coxa, com criança com a perna fletida;
- próprio para administração simultânea de 2 vacinas em menores de 2 anos, devendo essas manter uma distância
mínima de 2,5 cm);
- deltóide – trace um triângulo imaginário com base voltada para cima e introduza a agulha em seu centro, com a criança com braço fletido;
- o mesmo deltóide não deve ser usado na administração simultânea de 2 vacinas por vias iguais em adultos;
- procedimento – introduza a agulha em ângulo de 90° e aspire o local, de modo que se houver retorno venoso despreze a dose, a seringa e a agulha
utilizados, preparando uma nova administração e realizando o mesmo processo até não ocorrer retorno venoso;
- injete a solução lentamente e após retire a seringa e a agulha em movimento único;
- realize leve compressão no local com algodão seco;
- ex: vacina penta, dT, influenza, hepatite b, raiva, Pneumo 10v e poliomielite 1,2 e 3 inativada;
**a assepsia da pele (com água e sabão ou álcool 70%) para administração de vacinas só é recomendada quando apresentar sujeiras perceptíveis, em vacinação extramuros e em
ambiente hospitalar**
- Despreze as seringas e agulhas na caixa coletora de material perfurocortante após seu uso;
- Observe a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação;
- Informe ao vacinado e aos responsáveis a possibilidade de aparecimento de reações consideradas comuns e os oriente para a identificação de reações anafiláticas;
- Em casos de vacinas que exigem mais de uma dose, o vacinado e os responsáveis devem ser orientados sobre o retorno;
**não indique o uso de paracetamol antes ou imediatamente após a vacinação, pois pode interferir na imunogenicidade da vacina**
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 Vacina BCG
- Composição: bacilos de Calmette-Guérin vivos e atenuados + glutamato de sódio + solução fisiológica;
- Apresentação: forma liofilizada em frasco multidose, acompanhado de ampola diluente específica;
- Previne: previne formas graves de tuberculose míliar (espalhada pelo corpo) e meníngea;
- Indicação - de rotina para crianças a partir do nascimento até completar os 5 anos;
- pessoas de qualquer idade que convivem com portadores de hanseníase;
- estrangeiros não vacinados em mudança para o Brasil;
- Esquema: dose única (0,1 ml via intradérmica quando produzida no laboratório FAP, 0,05 ml via intradérmica em crianças recém-nascidas até
11 meses e 29 dias do laboratório Serum Institute of India e 0,1 ml via intradérmica a partir de 1 ano do laboratório Serum Institute of India)
logo após o nascimento, podendo ser adiada quando a criança apresenta peso inferior a 2 kg;
- Administração: dose de 0,1 ml via intradérmica no nível de inserção inferior do músculo deltóide na face externa superior do braço direito;
- Crianças expostas ao HIV antes dos 5 anos de idade, quando assintomáticas e sem sinais de imunodepressão podem ser vacinadas;
**além do registro no cartão de vacinação pode ser confirmada pela identificação da cicatriz vacinal ou pela palpação do nódulo do deltóide
direito**
Vacinação Seletiva para Pessoas que Apresentam Contato Prolongado com Portadores de Hanseníase
Menores de 1 ano – não vacinados -> receberem 1 dose de BCG:
- comprovadamente vacinados que apresentam cicatriz vacinal -> não receber outra dose de BCG;
- comprovadamente vacinados, mas que não apresentam cicatriz vacinal -> administrar outra dose de BCG 6 meses após a
primeira;
A partir de 1 ano – sem cicatriz -> administrar 1 dose;
- vacinados com 1 dose -> administrar outra dose, no mínimo 6 meses após a primeira;
- vacinados com 2 doses -> não receber outra dose de BCG;
- Lesão Vacinal – após a injeção da BCG aparece no local uma pápula esbranquiçada de aspecto poroso com bordas nítidas, que desaparecerá
posteriormente;
- cerca de 3 a 4 semanas após surge um nódulo no local;
- entre 4 e 5 semanas o nódulo evolui para uma pústula, ou seja, ferida com pus, que posteriormente atinge o estado de úlcera
com 4 a 10 mm de diâmetro – não deve ser coberta, não deve receber curativos, nem ser revestida por medicamentos;
- entre 6 e 12 semanas forma-se uma crosta sobre a ferida, indicando sua cicatrização;
- sua localização deve ser sempre limpa;
- Contraindicações - recém-nascidos com peso inferior a 2 kg;
- crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz vacinal;
- pessoas com características das contraindicações gerais para vacinas atenuadas;
- pessoas portadoras de HIV a partir de 5 anos de idade, mesmo sendo assintomáticas e não apresentando sinais de
imunodeficiência;
- recém-nascidos de mães que usaram medicamentos que podem causar imunodepressão do feto durante a gestação;
 Vacina Hepatite A
**disponível na rede pública (15 meses < crianças < 5 anos) e na rede privada (pessoas > 12 meses)**
- Composição – antígeno do vírus da hepatite A (inativado) + sal de alumínio + estabilizante + cloreto de sódio;
- Apresentação: forma líquida em frasco monodose;
- Previne: previne infecções causadas pelo vírus da hepatite A;
- Indicação – todas as pessoas a partir de 15 meses de vida até os 5 anos;
- Esquema – 1 dose de 0,5 ml por via intramuscular aos 15 meses de idade;
- Administração – via intramuscular;
- Contraindicação – pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior;
- Adiamento – pessoas com doença aguda com febre alta;
 Vacina Hepatite B Recombinante
- Composição: antígeno recombinante de superfície (HBsAg) purificado + hidróxido de alumínio + timerosal (conservante) + cloreto de sódio +
água;
- Apresentação: forma líquida em frasco unidose ou multidose;
- Previne: infecções pelo vírus da hepatite B;
- Indicação – recomendada para todas as faixas etárias, especialmente crianças e gestantes;
- Esquema: 1 dose nas primeiras 24 horas de vida (preferencialmente nas 12 primeiras horas, mas podendo ser administrada até 30 dias após o
nascimento), sendo essa de 0,5 ml ou de 1 ml (depende do laboratório que a produz) por via intramuscular e continuidade com o esquema da
vacina penta;
- Recém-nascido de mãe positiva para hepatite B –> administração nas primeiras 12 horas de vida de vacina contra hepatite e de
imunoglobulina humana anti-hepatite B até 7 dias de vida, sendo que as demais doses são feitas com vacina penta aos 2, 4 e 6 meses;
Esquema Vacinal Incompleto ou Sem Comprovação Vacinal
crianças até 6 anos 11 meses e 29 dias com esquema vacinal incompleto –> completa-se o esquema com penta;
crianças > 7 anos – sem comprovação vacinal -> 3 doses da vacina hepatite B, sendo com intervalo de 30 dias entre a 1ª e a 2ª e de 6 meses
entre a 1ª e a 3ª;
- esquema incompleto -> completá-lo com vacina hepatite B;
gestantes - não vacinada – inicia-se após o primeiro trimestre de gestação um esquema com três doses com intervalo de 30 dias entre a 1ª e a
2ª e de 6 meses entre a 1ª e a 3ª (150 dias entre a 2ª e a 3ª);
- vacinada – esquema incompleto – deve ser completado;
- Administração – dose de 0,5 ml ou de 1 ml por via intramuscular ou subcutânea (em portadores de discrasia sanguínea, como hemofílicos);
[GABRIELA BARBOSA] Turma 74

- Contraindicações - ocorrência de reação anafilática após a administração de dose anterior da vacina ou a algum dos seus componentes;
- pessoas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com componente hepatite B;
- Adiamento: caso de doença aguda com febre alta;
 Vacina Combinada Hepatite A e B
**disponível nos serviços privados de vacinação**
- Composição: vírus inativo da hepatite A + proteína de superfície do vírus da hepatite B + sais de alumínio + formaldeído + cloreto de sódio + água;
- Previne: infecções do fígado causadas pelo vírus da hepatite A e da hepatite B;
- Indicação – pessoas a partir dos 12 meses – opção para pessoas que não foram vacinadas contra as duas hepatites;
- Esquema – 1 < pessoas < 16 anos – 2 doses com intervalo de 6 meses;
- pessoas > 16 anos – 3 doses, 2ª um mês após a 1ª e a 3ª cinco meses após a segunda;
- Administração: intramuscular profunda;
- Contraindicação – pessoas que apresentaram anafilaxia após dose anterior ou a algum componente da vacina ;
- pessoas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com componente hepatite B;
- Adiamento – caso de doença aguda com febre alta;

 Vacina Pentavalente/ Vacina Tríplice Bacteriana de Células Inteiras Combinada com Hib e Hepatite B / Vacina Adsorvida Difteria,
Tétano, Pertussis (coqueluche), Hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (DTPw-HB/Hib)
- Composição: toxoides purificados de difteria e tétano, suspensão celular inativada de Bordetella pertussis, antígeno de superfície
recombinante da hepatite B e oligossacarídeos conjugados de Haemophilus influenzae b + fosfato de alumínio (adjuvante) + tiomersal
(conservante) + cloreto de sódio + água;
- Apresentação: forma líquida em frasco multidose;
- Previne: difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo B (Hib) e hepatite B
- Indicação: crianças até 7 anos – mesmo em crianças que já tiveram tétano, difteria, doença causada pelo Hib e coqueluche;
- Esquema: 3 doses de 0,5 ml por via intramuscular, sendo essas administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade (a última dose não pode ser
administrada antes dos 6 meses), com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias);
- Administração: doses de 0,5 ml por via intramuscular profunda, sendo que nos menores de 2 anos deve ocorrer no músculo vasto lateral da
coxa, enquanto nos maiores no deltóide;
- É disponibilizada para crianças até 6 anos 11 meses e 29 dias, com esquema vacinal incompleto ou não iniciado;
- Contraindicações – pessoas com características das contraindicações gerais para vacinas;
- pessoas a partir de 7 anos;
- crianças que apresentem quadros neurológicos em atividade;
- crianças que após dose anterior apresentaram: convulsão nas primeiras 72 horas após vacinação, episódio hipotônio-
hiporresponsivo nas primeiras 48 h após vacinação ou encefalopatia aguda grave nos primeiros 7 dias após vacinação;
- Adiamento: caso de doença aguda com febre alta;
 Vacina Adsorvida Difteria, Tétano, Pertussis/Vacina Tríplice Bacteriana de Células Inteiras (DTPw)
- Composição: toxoides purificados de difteria e tétano + bactéria inativada de Bordetella pertussis (coqueluche) + hidróxido de alumínio
(adjuvante) + tiomerosal (conservante) + cloreto de sódio + água;
- Apresentação: forma líquida em frasco multidose;
- Previne: difteria, tétano e coqueluche;
- Indicação – crianças até 7 anos de idade, sendo usada como dose de reforço para crianças entre 4 e 5 anos – mesmo as que já apresentaram
tétano, difteria e coqueluche;
Reforço: 2 doses de 0,5 ml por via intramuscular, sendo a 1ª aos 15 meses de vida e a 2ª aos 4 anos (devem ter intervalo mínimo de 6 meses);
Quando feito pela 1ª vez deve apresentar um intervalo mínimo de 6 meses após a última dose do esquema da Vacina Penta;
**quando a DTP não encontra-se disponível para reforço pode se administrar a penta**
Esquema de Reforço Incompleto ou Sem Comprovação Vacinal
15 meses < criança < 7 anos - administrar o 1º reforço e agendar o 2º, após um intervalo mínimo de 6 meses;
Crianças com 6 anos sem nenhuma dose de reforço - administrar o 1º reforço e caso não seja possível manter o intervalo de 6 meses entre os
reforços, agendar dT para 10 anos após o 1º reforço, liberando-as do 2º reforço da DTP;
- Administração: doses de 0,5 ml por via intramuscular profunda;
- Contraindicações – pessoas com características das contraindicações gerais para vacinas;
- crianças a partir de 7 anos de idade;
- crianças que apresentem quadros neurológicos em atividade;
- crianças que após dose anterior apresentaram: convulsão nas primeiras 72 horas após vacinação,colapso circulatório com
estado de choque ou com episódio hipotônio- hiporresponsivo nas primeiras 48 h após vacinação ou encefalopatia aguda
grave nos primeiros 7 dias após vacinação;
**as encefalopatias aguda grave após a vacinação devem-se ao componente pertussis das vacinas, assim indica-se dose subsequente de vacina
dupla infantil (difteria + tétano)**
- Adiamento: caso de doença aguda com febre alta;
 Vacina Tríplice Bacteriana Acelular Infantil (DTPa)
**encontrada nas clinicas privadas e nos centros de referência para imunobiológicos especiais (Cries), sendo as deste último para crianças que
apresentaram reações adversas após aplicação da DTPw ou DTPw-HB/Hib, com doença convulsiva crônica, doença crônica de coração ou
pulmão, doenças neurológicas crônicas, internadas em UTI, recém-nascidos extremos e crianças em situação de imunodepressão**
- Composição: toxóides diftérico e tetânico + componentes da cápsula da bactéria da coqueluche + sal de alumínio + fenoxietanol + cloreto de
sódio + água;
- Previne: difteria, tétano e coqueluche;
- Indicação: crianças com menos de 7 anos de idade, mesmo que já tiveram tétano, difteria, coqueluche e Haemophilus ingluenzae tipo B (Hib);
[GABRIELA BARBOSA] Turma 74

- Esquema – pode substituir a penta na vacinação rotineira das crianças aos 2, 4, 6 e entre 12 e 18 meses;
- dose de reforço entre 4 e 5 anos;
- Adminsitração: intramuscular – em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento a aplicação pode ser subcutânea;
- Contraindicação – maiores de 7 anos;
- crianças que nos 7 dias após a dose anterior da vacina contra pertussis apresentaram encefalopatia;
- anafilaxia causada por qualquer componente da vacina;
- Adiamento: caso de doença aguda com febre alta;
- Manifestações: inchaço, vermelhidão e dor no local de aplicação, podendo ser acompanhados de febre baixa, sonolência, perda de apetite,
vômito, choro persistente, entre outras;
 Vacina Adsorvida Difteria e Tétano Adulto / Dupla Adulto (dT)
**sempre que possível deve ser substituída pela dTpa, pois esta previne também a coqueluche**
- Composição: toxoides diftéricos e tetânicos (inativada) + hidróxidos ou fosfato de alumínio (adjuvante) + timerosal (conservante) + cloreto de
sódio + água;
- Apresentação: forma líquida em frasco unidose ou multidose;
- Previne: difteria e tétano;
- Indicação - pessoas que não iniciaram ou terminaram o esquema contra difteria e tétano até os 7 anos de idade;
- doses de reforço a cada 10 anos em indivíduos a partir de 7 anos com o esquema da pentavalente e da DTP completo;
- Esquema - reforço: administração de 1 dose de 0,5 ml por via intramuscular a cada 10 anos após a última dose;
- pode ser adiantado em casos de ferimentos graves e comunicantes quando a última dose foi administrada há mais de 5 anos;
Esquema de Vacinação Incompleto ou Sem Comprovação Vacinal
pessoa > 7 anos sem comprovação vacinal para difteria e tétano – administrar 3 doses da pentavalente (1ª dTpa + 2 de dT), com intervalo de 2
meses entre a 1ª e a 2ª e de 4 a 8 meses entre a 2ª e a 3ª (mínimo de 30d);
pessoa > 7 anos com esquema vacinal incompleto para difteria e tétano – completar esquema de 3 doses da pentavalente, com intervalo de 60
dias entre elas (mínimo de 30 dias), sendo a 1ª com dTpa e as
seguintes com dT;
- Administração: 0,5 ml por via intramuscular na região do deltóide – em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento a
aplicação pode ser subcutânea;
- Contraindicações - pessoas com alergia a algum dos componentes da vacina ou da dose anterior;
- Adiamento – caso de doença aguda com febre alta;
 Vacina Dupla Bacteriana Infantil (DT)
**encontrada nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries)**
- Composição: toxoides diftéricos e tetânico (inativados) + sal de alumínio + cloreto de sódio + água;
- Previne: difteria e tétano;
- Indicação – crianças menores de 7 anos que apresentaram enceflite nos 7 dias posteriores à administração da dose anterior de vacinas com coqueluche;
- Esquema: uma a três doses conforme o histórico individual;
- Administração – dose intramuscular – pode ser por via subcutânea em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento;
- Contraindicação – maiores de 7 anos;
- Adiamento: crianças com doença aguda com febre alta;
 Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e Pertussis tipo Adulto (dTpa)
- Composição: toxoides diftérico e tetânicos + componentes da cápsula bacteriana da coqueluche + sal de alumínio + fenoxietanol + cloreto de
sódio + água;
- Previne:difteria, tétano e coqueluche;
- Indicação – reforço das vacinas DTPa ou DTPw em crianças a partir de 3 anos, adolescentes e adultos;
- gestantes;
- pessoas que convivem com crianças menores de 2 anos;
- Esquema – gestantes – 1 dose de 0,5 ml por via intramuscular a cada gestação, a partir da 20ª semana de gestação, caso essa não ocorrer
administrá-la no puerpério o mais precocemente possível;
- reforço para os 4/5 anos de idade, na adolescência, em adultos e em idosos;
- 1ª dose do esquema de antitetânica para pessoas com mais de 7 anos com esse esquema incompleto;
Esquema de Vacinação Incompleto ou Sem Comprovação Vacinal
gestante - não vacinada – inicia-se o esquema de três doses (2 de dT em qualquer momento da gestação e 1 de dTpa a partir da 20ª semana) o
mais precocemente possível, sendo que as doses devem ocorrer 30 a 60 dias após a anterior e a última deve ser
administrada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto;
- vacinada – esquema incompleto - 1 dose de dT – deve ser completado (1 dose de dT + 1 dose de dTpa);
- 2 doses de dT – completado com a dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação;
- Administração: via intramuscular - – em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento a aplicação pode ser subcutânea;
- Contraindicação: pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos após a administração da dose anterior;
- Adiamento: caso de doença aguda com febre alta;
 Vacina Tríplice Bacteriana Acelular do Tipo Adulto com Poliomielite (dTpa-VIP)
**encontrada nas clínicas privadas, estando disponível para crianças a partir de 3 anos**
- Composição: toxoides diftéricos e tetânico (inativados) + componentes da cápsula da bactéria da coqueluche + vírus da poliomielite inativados tipos 1, 2 e 3 + sal de
alumínio + 2-fenoxietanol + polissorbato 80 + cloreto de sódio + água;
- Previne: difteria, tétano, coqueluche e poliomielite;
- Indicação – reforço do esquema de vacinação para criança de 3 ou 4 anos, adolescentes e adultos;
- possível substituto para o reforço com DTPa aos 4/5 anos e para a dTpa indicada para gestantes;
- Esquema – pode substituir qualquer dose da dTpa;
- Administração – via intramuscular– pode ser por via subcutânea em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento;
- Contraindicação – pessoas que apresentaram anafilaxia após a dose anterior ou a algum dos componentes da vacina;
- Adiamento- pessoas com doença aguda com febre alta;
[GABRIELA BARBOSA] Turma 74

 Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 Inativada (VIP)


- Composição: vírus da poliomielite dos tipos 1,2 e 3 inativados por formaldeído;
- Apresentação: forma líquida em frasco multidose ou em seringa preenchida com dose única;
- Previne - contra a poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3;
- Indicação – crianças menores de 5 anos;
- Esquema: 3 doses de 0,5 ml por via intramuscular, sendo administradas aos 2, 4 e aos 6 meses, com intervalo de 60 dias entre as doses
(mínimo de 30 dias), e 2 reforços com VOP um entre 15 e 18 meses e o outro entre 4 e 5 anos;
- Ausência de comprovação vacinal em crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias – administra as suas 3 doses com intervalo de 60 dias entre as
doses (mínimo de 30 dias);
- Administração: doses de 0,5 ml por via intramuscular ou subcutânea (em casos de discrasias sanguíneas);
- Contraindicações – ocorrência de reação anafilática após o recebimento de doses anteriores ou a algum dos seus componentes;
- Adiamento: pessoas com febre moderada a alta;
 Vacina Poliomielite 1 e 3 Atenuada (VOP)
- Composição: vírus da poliomielite dos tipos 1,2 e 3 atenuados + cloreto de magnésio (adjuvante) + estreptomicina e eritromicina
(conservantes);
- Apresentação: forma líquida em frasco multidose;
- Previne - contra a poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3;
- Indicação - crianças de 1 a 4 anos;
- Reforço: duas doses de duas gotas por via oral, sendo administradas aos 15 meses (mínimo de 6 meses após a última dose do esquema da
VIP) e aos 4 anos de idade (intervalo mínimo de 6 meses do 1º reforço);
**são realizadas campanhas de 4 em 4 anos, para crianças até 4 anos**
- Administração: duas gotas por via oral;
- A dose não deve ser repetida quando a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após sua administração;
- É disponibilizada para crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias;
- Esquema de Reforço Incompleto ou Sem Comprovação – pessoas com 5 anos ou mais – devem receber a VOP apenas se forem viajantes
residentes no Brasil, que vão se deslocar para áreas
com recomendação da vacina;
- Contraindicações – pessoas com características das contraindicações gerais para vacinas;
- pessoas com hipersensibilidade sistêmica a algum dos componentes da vacina;
- pessoas que apresentaram poliomielite paralítica associada à dose anterior dessa vacina -> indica-se a vacina VIP;
- pessoas que realizam contato com pessoa HIV positiva, com imunodeficiência ou com gestantes, pois quando a vacina é
oral pode ocorrer contaminação devido a presença oral do vírus ou devido sua excreção pelas fezes;
- lactentes e crianças internadas na UTI;
- gestantes;
- Adiamento – pessoas com febre moderada a alta;
 Vacina Pneumocócica 10-Valente Conjugada (Pneumo 10v – VPC10)
**nas Unidades Básicas de Saúde (para as faixas etárias especificadas), nos Centros de Referências para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e nos
serviços privados de vacinação**
- Composição: polissacarídeos capsulares bacterianos purificados de Streptococcus pneumoniae com 10 diferentes sorotipos de pneumococo;
- Apresentação: forma líquida em frasco unidose;
- Previne: contra infecções invasivas (sepse, meningite, pneumonia e bacteremia) e otite média aguda causadas pelos 10 sorotipos de
Streptococcus pneumoniae;
- Indicação – crianças entre 2 meses e 6 anos;
Esquema: 2 doses de 0,5 ml por via intramuscular, sendo essas aos 2 e 4 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses (mínimo de
30 dias);
Deve ser completado até 12 meses, quando se inicia após os 4 meses;
Reforço: 1 reforço de 0,5 ml por via intramuscular aos 12 meses de vida (intervalo mínimo de 60 dias após a última dose do esquema);
Deve ser administrado entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias, quando a criança apresenta o esquema completo;
- Crianças entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias sem comprovação vacinal – administra-se dose única da Pneumo 10v, exceto para
crianças com indicação clínica especial (mantém as 3 doses
e reforço);
- Administração: doses de 0,5 ml por via intramuscular produnfa;
- Contraindicações – crianças que apresentaram reação de anafilaxia após dose anterior;
- Adiamento – em caso de febre;
 Vacina Pneumocócica 13-Valente Conjugada (VPC13)
**disponível em Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e em serviços provados de vacinação**
- Substitui a VPC10, apresentando 13 sorotipos de Streptococcus pneumoniae e prevenindo cerca de 90% das doenças causadas por eles em crianças;
- Indicação e Esquema – pode substituir a VPC10 no seu esquema;
- crianças com mais de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas – dose única;
- pessoas maiores de 50 anos;
 Vacina Pneumocócica 23-Valente (Pneumo 23v – VPP23)
**disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e nos serviços privados de vacinação**
- Composição: suspensão de antígenos polissacarídicos purificados não conjugados com 23 sorotipos de pneumococo (inativada) em solução
salina e conservada por fenol;
- Previne: contra infecções invasivas por 23 tipos de pneumococos;
[GABRIELA BARBOSA] Turma 74

- Indicação – pessoas acima de 2 que tenham problemas de saúde que aumentem o risco para doença pneumocócica;
- população indígena;
- usuários com mais de 60 anos não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas;
**não é recomendada como rotina para crianças, adolescentes e adultos saudáveis**
- É indicada na rotina de vacinação dos povos indígenas;
- Esquema – conforme o Calendário do MS - 1 dose de 0,5 ml via intramuscular em todos os indígenas a partir de 5 anos sem comprovação
vacinal com as vacinas pneumocócicas conjugadas;
- após 60 anos administrar 1 dose adicional, respeitando o intervalo mínimo de 5 anos da 1ª;
- conforme SBIM – iniciar o esquema com a VPC10 ou VPC13, aplicar dose da VPP23 seis a doze meses após e a 2ª dose de VPP23
cinco anos após a 1ª;
- Administração: dose de 0,5 ml por via intramuscular, podendo eventualmente ser feita por via subcutânea;
- Contraindicações – crianças menores de 2 anos;
- pessoas que apresentaram anafilaxia após dose anterior;
**2 anos < crianças < 4 anos, 11 meses e 29 dias que receberam a dose da vitamina Pneumo 23v e não tem histórico de vacinação com
Pneumo 10 v, deve recebê-la, não sendo necessário doses adicionais**
- Adiamento – em caso de febre;
 Vacina Rotavírus Humano Atenuada (VRH)
**VRH1 – disponível na Unidade Básica de Sáude / VR5 – disponível apenas no sistema privado de vacinação**
- Composição: sorotipo de rotavírus humano atenuado da cepa (VRH1 – um tipo de rotavírus / VR5 – cinco tipos de rotavírus) + sacarose +
adipato dissódico;
- Apresentação: forma líquida em aplicador;
- Previne: gastroenterites causadas por rotavírus dos sorotipos G1 em crianças menores de 1 ano de idade, além de fornecer proteção cruzada
contra os sorotipos G2, G3, G4 e G9 de rotavírus;
- Indicação: bebês de 6 semanas a 8 meses;
- Esquema – VRH1 - duas doses de 1,5 ml por via oral, sendo uma as 2 (pode ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias)
e a outra aos 4 meses de vida (pode ser administrada a partir dos 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias), com intervalo
mínimo de 30 dias entre as doses;
- VR5 – três doses, sendo essas com 2, 4 e 6 meses, com intervalo mínimo de 4 semanas entre elas;
- Administração: doses de 1,5 ml por via oral;
- A dose não deve ser repetida quando a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após sua administração;
- Adiamento – crianças com quadro agudo de gastroenterite (vômitos, diarréia e febre);
- Contraindicações – crianças com histórico de invaginação intestinal ou com malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal;
- crianças fora da faixa etária;
- pessoas com características das contraindicações gerais para vacinas;
**crianças imunodeprimidas podem ser vacinadas após prescrição médica**
 Vacina Meningocócica B Recombinante
**disponível nos serviços privados de vacinação**
- Composição: três proteínas subcapsulares e vesículas da membrana externa do meningococo B (inativada) + hidróxido de alumínio + cloreto
de sódio + água;
- Previne: meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B;
- Indicação – crianças e adolescentes;
- viajantes com destino às regiões com risco aumentado da doença;
- pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningoccócica;
- adultos até os 50 anos, dependendo do risco epidemiológico;
- Esquema – 3 meses < crianças < 11 meses – duas doses, uma aos 3 e a outra aos 5 meses, com intervalo de dois meses entre elas, acrescidas
de uma dose de reforço entre 12 e 15 meses;
- 12 meses < crianças < 23 meses – duas doses com intervalo de 2 meses entre elas, acrescidas de uma dose de reforço, com
intervalo de 12 a 23 meses da última dose;
- pessoas > 24 meses – duas doses com intervalo mínimo de 1 mês entre elas, não sendo necessário reforço;
- pessoas dos grupos de alto risco – dose de reforço três anos após completar o esquema;
- Administração: intramuscular;
- Contraindicação – pessoas que tiveram anafilaxia após dose anterior;
- Adiamento: em caso de febre;
 Vacina Meningocócica C Conjugada (Meningo C)
**disponível nas Unidades Básicas de Saúde (3 meses < crianças < 5 anos e adolescentes de 11 a 12 anos) e nos serviços privados de
vacinação**
- Composição: polissacarídeos capsulares purificados de Neisseria meningitidis do sorogrupo C (inativada) + hidróxido de alumínio (adjuvante)+
cloreto de sódio + água;
- Apresentação: em ampola de pó liofilizado injetável associada a uma ampola de solução diluente;
- Previne: doenças sistêmicas causadas pelo meningococo C;
- Indicação – crianças e adolescentes;
- adultos e idosos com condições que aumentem o risco para a doença ou conforme a situação epidemiológica;
- viajantes a caminho de regiões com alto risco da doença;
Esquema: duas doses de 0,5 ml por via intramuscular, sendo essas aos 3 e 5 meses de vida, com intervalo de 60 dias entre as doses (mínimo de
30 dias);
Deve ser completado até 12 meses, quando se inicia após os 5 meses;
[GABRIELA BARBOSA] Turma 74

Reforço: dose de 0,5 ml por via intramuscular aos 12 meses de vida (intervalo mínimo de 60 dias após a última dose do esquema);
Deve ser administrado entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias, quando a criança apresenta o esquema completo;
- Crianças entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias - sem comprovação vacinal – administra-se dose única da Meningo C;
- comprovação de 1 dose – administra-se uma dose reforço da Meningo C;
- Adolescentes de 11 a 12 anos – administra 1 reforço ou dose única conforme a situação vacinal;
- Adolescentes não vacinados – administra 2 doses com intervalo de 5 anos;
- Adultos não vacinados com condições que aumentem o risco de doença ou viajantes para áreas de risco – dose única;
- Vacinação de Bloqueio – indicada em casos de surto da doença meningocócica com sorogrupo responsável confirmado laboratorialmente;
- a estratégia de vacinação será definida conforme a análise epidemiológica, as características populacionais e a área
de ocorrência;
- Administração: doses de 0,5 ml por via intramuscular;
- Contraindicações – gestantes (avaliação risco-benefício pode ser realizada);
- mulheres no período de amamentação (avaliação risco-benefício pode ser realizada);
- pessoas que tiveram anafilaxia após dose anterior;
- Adiamento - casos de febre;
 Vacina Meningocócica Conjugada Quadrivalente (ACWY)
**disponível apenas no sistema privado de vacinação**
- Composição: antígenos das cápsulas dos meningococos dos sorotipos A, C, W e Y + proteína (toxóide tetânica ou diftérico) + cloreto de sódio+
água;
- Previne: meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y;
- Indicação – crianças a partir de 2 meses e adolescentes;
- adultos e idosos com condições que aumentem o risco para doença;
- pessoas que irão viajar para áreas de risco;
- Esquema – crianças – 2 doses no primeiro ano de vida, iniciando aos 3 meses, e 3 reforços, o 1º entre 12 e 15 meses, o 2º entre 5 e 6 anos e o
3º aos 11 anos;
- adolescentes que nunca a receberam – 2 doses com intervalo de 5 anos;
- adultos que nunca a receberam com condições que aumentem o risco para doença – dose única;
- Administração – via intramuscular profunda;
- Contraindicação – pessoas que tiveram anafilaxia após dose anterior;
- Adiamento – em casos de febre;
 Febre Amarela Atenuada (FA)
- Composição: vírus vivos atenuados da febre amarela derivados da linhagem 17 DD + sacarose + glutamato de sódio + sorbitol + eritromicina +
canamicina;
- Apresentação: em ampola de pó liofilizado injetável associada a uma ampola de solução diluente;
- Previne: previne contra febre amarela
- Indicação: pessoas a partir de 9 meses de vida em áreas com recomendação de vacinação;
- Esquema – 9 meses < criança < 5 anos – 1 dose de 0,5 ml por via subcutânea aos 9 meses e uma dose de reforço de 0,5 ml por via subcutânea
aos 4 anos, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses;
Esquema de Vacinação ou Reforço Incompleto ou Sem Comprovação Vacinal
pessoa > 5 anos com apenas 1 dose vacina, feita antes dos 5 – administrar dose de reforço (0,5 ml por via subcutânea) independente da idade,
respeitando o intervalo mínimo de 30 dias entre a dose do esquema e essa;
5 anos < pessoas < 59 anos nunca vacinadas – dose única de 0,5 ml por via subcutânea;
pessoas > 60 anos nunca vacinadas – leva em conta a pertinência da vacinação, avaliando o risco da doença e das adversidades nessa idade;
- Administração: 0,5ml por via subcutânea na região do deltóide na face externa superior do braço;
- Vacinação Simultânea – crianças < 2 anos - não pode ser administrada simultaneamente com as vacinas tríplice viral e tetra viral,
respeitando-se um intervalo de 30 dias entre essas (mínimo de 15 dias), para que não ocorra
diminuição da resposta imune;
- pessoas > 2 anos – pode ser administradas simultaneamente ou em intervalo mínimo de 30 dias com as vacinas
tríplice viral, tetra viral e varicela;
**em casos de risco epidemiológico concomitante para a febre a amarela e para os vírus da tríplice viral ou da tetra viral, essas podem ser
administradas simultaneamente para crianças menores de 2 anos**
**quando a criança menor de 2 anos recebeu anteriormente as vacinas tríplice viral e a febre amarela e não demonstrou evidências de
interferência na imunogenicidade entre eles, essas poderão ser administradas simultaneamente ou sem intervalo mínimo entre as doses**
- Contraindicações - crianças menores de 6 meses;
- paciente em tratamento com imunobiológico ou que interromperam a pouco tempo (necessita de avaliação médica);
- paciente submetido a transplante de órgãos sólidos ou com câncer;
- pessoas com características das contraindicações gerais para vacinas;
- paciente com história pregressa de doenças do timo;
- gestantes que nunca foram vacinadas (avaliação risco-benefício pode ser realizada);
- mulheres no período de amamentação até os 6 meses (avaliação risco-benefício pode ser realizada) – amamentação deve
ser suspensa por 28 dias após a vacinação (mínimo 10 dias);
- pacientes que apresentaram doença neurológica desmielinizante no período de 6 semanas após a aplicação da dose
anterior da vacina;
- Adiamento – em casos de doenças agudas febris moderadas ou graves;
[GABRIELA BARBOSA] Turma 74

**algumas situações exigem avaliação médica para a realização da vacinação, como pessoas com doenças de etiologia potencialmente
autoimune, com histórico pessoal de doença neurológica de natureza desmielinizante, com histórico familiar de evento adverso grave após a
vacina febre amarela, com história pessoal de reação anafilática grave relacionada a substâncias da vacina ou com HIV, mas com alterações
imunológicas pequenas ou ausentes**
 Vacina Sarampo, Caxumba e Rubéola Atenuada (Tríplice Viral)
- Composição: vírus vivos e atenuados da rubéola, do sarampo e da caxumba + albumina humana + lactose + sorbitol + manitol + sulfato de
neomicina + aminoácidos;
- Apresentação: em ampola de pó liofilizado injetável associada a uma ampola de solução diluente;
- Previne: contra sarampo, caxumba e rubéola;
- Indicação – crianças, adolescentes e adultos;
- Esquema – 1 dose de 0,5 ml por via subcutânea aos 12 meses de vida e completar o esquema com a vacina tetra viral aos 15 meses de vida
(corresponde à 2ª dose da Tríplice Viral e a 1ª da vacina Varicela), com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses;
Esquema de Vacinação Incompleto ou Sem Comprovação Vacinal
5 anos < pessoas < 29 anos não vacinadas ou com esquema incompleto – completa o esquema de duas doses de tríplice viral, com intervalo
mínimo de 30 dias entre as doses;
30 anos < pessoas < 59 anos não vacinadas – recebe uma dose de tríplice viral;
- Administração: dose de 0,5 ml por via subcutânea na região do deltóide na face externa superior do braço ou na face ântero-lateral externa
do antebraço;
- Vacinação Simultânea – crianças < 2 anos - não pode ser administrada simultaneamente com a vacina febre amarela, respeitando-se um
intervalo de 30 dias entre essas (mínimo de 15 dias), para que não ocorra diminuição da resposta
imune;
- pessoas > 2 anos – pode ser administradas simultaneamente ou em intervalo mínimo de 30 dias com as vacinas
febre amarela e varicela;
**em casos de risco epidemiológico concomitante para a febre a amarela e para os vírus da tríplice viral ou da tetra viral, essas podem ser
administradas simultaneamente para crianças menores de 2 anos**
**quando a criança menor de 2 anos recebeu anteriormente as vacinas tríplice viral e a febre amarela e não demonstrou evidências de
interferência na imunogenicidade entre eles, essas poderão ser administradas simultaneamente ou sem intervalo mínimo entre as doses**
- Vacinação com Dose Zero – é indicada para crianças de 6 a 11 meses de idade em situação epidemiológica de risco para o sarampo ou a
rubéola (principalmente após contato com casos suspeitos ou confirmados), sendo que essa não é considerada
válida para a cobertura vacinal de rotina, logo após sua administração deve-se manter o esquema vacinal
recomendado;
- Contato com casos suspeitos ou confirmados de sarampo ou rubéola – 12 meses < pessoas < 59 anos que apresentam esquema de vacinação
incompleto ou não comprovado, segue o mesmo esquema de
vacinação descrito acima para as respectivas idades;
- pessoas > 60 anos com esquema de vacinação incompleto ou não
comprovado – 1 dose de vacina com os componentes sarampo e
rubéola;
- Contraindicações – crianças a baixo dos 6 meses de idade, mesmo em situações de surto de sarampo ou rubéola;
- pessoas com características das contraindicações gerais para vacinas;
- mulheres em idade fértil que pretendem engravidar em até 1 mês após a vacinação;
- gestantes;
- pessoas comprovadamente portadoras de alergia à proteína do leite de vaca;
- pessoas com apresentaram anafilaxia após recebimento de doses anteriores;
**pessoas com imunodepressão devem ser avaliadas para decidir a possibilidade ou não de vacinação**
- Adiamento – pessoas que suspenderam medicamentos imunossupressores a menos de 1 mês;
- pessoas que usam quimioterápicos ou remédios que causem imunossupressão;
- pessoas que receberam transplante de medula óssea a menos de 12 meses;
- pessoas com febre;
 Vacina Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela Atenuada (Tetra Viral)
- Composição: vírus vivos atenuados do sarampo, da caxumba, da rubéola e da varicela;
- Apresentação: em ampola de pó liofilizado injetável associada a uma ampola de solução diluente;
- Previne: contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela;
- Indicação: crianças e adolescentes com menos de 12 anos, substituindo a tríplice viral;
- Esquema: 1 dose de 0,5 ml por via subcutânea aos 15 meses de vida para crianças que já tenham recebido a primeira dose da tríplice viral;
- Corresponde à 2ª dose da Tríplice Viral e a 1ª da vacina Varicela;
- Administração: 0,5 ml por via subcutânea na região do deltóide;
- É disponibilizada para crianças com idade entre 15 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias;
**quando a vacina tríplice viral não estiver disponível pode se utilizar a vacina tríplice viral e a vacina varicela**
- Vacinação Simultânea – crianças < 2 anos - não pode ser administrada simultaneamente com a vacina febre amarela, respeitando-se um
intervalo de 30 dias entre essas (mínimo de 15 dias), para que não ocorra diminuição da resposta
imune;
- pessoas > 2 anos – pode ser administradas simultaneamente ou em intervalo mínimo de 30 dias com as vacinas
febre amarela;
**em casos de risco epidemiológico concomitante para a febre a amarela e para os vírus da tríplice viral ou da tetra viral, essas podem ser
administradas simultaneamente para crianças menores de 2 anos**
[GABRIELA BARBOSA] Turma 74

**quando a criança menor de 2 anos recebeu anteriormente as vacinas tríplice viral e a febre amarela e não demonstrou evidências de
interferência na imunogenicidade entre eles, essas poderão ser administradas simultaneamente ou sem intervalo mínimo entre as doses**

- Contraindicações – crianças expostas ao HIV (devem receber a tríplice viral + a varicela);


- pessoas com características das contraindicações gerais para vacinas;
- ocorrência de anafilaxia após dose anterior;
- gestantes;
**os salicitados (ASS) devem ser evitados por 6 semanas após a vacinação**
 Vacina Varicela Atenuada (VZ)
- Composição: vírus vivo atenuado + gelatina + traços de neomicina, kanamicina e eritromicina;
- Apresentação: frasco unidose;
- Previne - contra varicela;
- Indicação – crianças a partir de 12 meses;
- crianças, adolescentes e adultos que não tiveram catapora;
- Esquema: 1 dose de 0,5 ml por via subcutânea aos 4 anos de idade, sendo que essa corresponde à 2ª dose da vacina varicela (a 1ª é a tetra
viral);
- É disponibilizada para crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias;
Esquema de Vacinação Incompleto ou Sem Comprovação Vacinal
indígenas > 7 anos não vacinados – devem receber 1 ou 2 doses da vacina, dependendo do laboratório produtor;
- Administração: por via subcutânea;
- Pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas, porém quando não ocorrer a vacinação simultânea deve-se adotar um
intervalo de 30 dias entre as doses de vacina varicela e as vacinas tríplice viral e febre amarela;
- Contraindicações – crianças a baixo dos 9 meses de idade, mesmo em situações de surto de sarampo ou rubéola;
- pessoas com características das contraindicações gerais para vacinas;
- indivíduos que apresentaram anafilaxia à 1ª dose da vacina varicela;
- mulheres em idade fértil que pretendem engravidar em até 1 mês após a vacinação;
- gestantes;
Contato com casos suspeitos ou confirmados de varicela
crianças < 9 meses, gestantes e pessoas imunodeprimidas – administrar a imunoglobulina humana antivaricela até 96 horas após o contato;
9 meses < crianças < 11 meses e 29 dias – administrar dose zero da vacina antivaricela, não a considerando como válida para o esquema
vacinal;
12 meses < crianças < 14 meses nas já vacinadas com a 1ª dose da tríplice viral – antecipar a dose de tetra viral nas já vacinadas, considerando-
a no esquema vacinal;
12 meses < crianças < 14 meses não vacinadas com a 1ª dose da tríplice viral – administra a 1ª dose da tríplice viral e uma dose de vacina
varicela, agendando a dose da tetra viral para os 15 meses de
idade, com intervalo de 30 dias;
 Vacina Papilomavírus Humano 6, 11, 16 e 18 Recombinante (HPV4)
**disponível nas Unidades Básicas de Saúde e nos serviços privados de vacinação**
- Composição: proteínas L1 do HPV tipos 6, 11, 16 e 18 + sulfato de hidroxifosfato de alimínio amorfo (adjuvante) + cloreto de sódio + L-
histidina + polissorbato 80 + borato de sódio + água para injetáveis;
- Apresentação: suspensão injetável em frasco unidose de 0,5 ml;
- Previne: contra câncer de colo de útero, vulvar, vaginal, anal, lesões pré-cancerosas ou displásicas, verrugas genitais e infecções causadas
pelo papilomavírus humano (HPV) 6, 11, 16 e 18;
- Indicação – SUS – meninas de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos e pessoas de 9 aos 26 anos com HIV, em tratamento oncológico ou que
realizaram transplante de órgãos sólidos ou de medula;
- mulheres de 9 a 45 anos e homens dos 9 aos 26 anos;
- Esquema – 9 anos< meninas< 14 anos, 11 meses e 29 dias –2 doses de 0,5 ml por via intramuscular, com intervalo de 6 meses entre as doses;
- 11 anos<meninos< 14 anos, 11 meses e 29 dias–2 doses de 0,5 ml por via intramuscular, com intervalo de 6 meses entre as doses;
- 9 anos < pessoas < 26 anos com HIV, transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea e pacientes oncológicos – 3 doses de 0,5
por via intramuscular, com intervalo de 1 a 2 meses entre a 1ª e a 2ª e de 6 meses entre a 1ª e a 3ª;
- pessoas ≥ 15 anos – 3 doses, com intervalo de 1 a 2 meses entre a 1ª e a 2ª e de 6 meses entre a 1ª e a 3ª;
- A 1ª dose só é disponibilizada para meninas e meninos até 14 anos, 11 meses e 29 dias;
- Após a vacinação o indivíduo deve ser acompanhando por no mínimo 15 minutos, devido o risco de síncope;
Esquema de Vacinação Incompleto, Sem Comprovação Vacinal ou em Tempo Incorreto
meninas e meninos – receberam apenas a 1ª dose do esquema – receber a 2º dose mesmo após os 6 meses;
- receberam a 1ª dose aos 14 anos – devem receber a 2ª entre o intervalo mínimo de 6 e o intervalo máximo de 12 meses;
- receberam a 2ª dose antes do intervalo mínimo de 6 meses da 1ª dose – devem receber uma 3ª dose, para não haver
comprometimento da resposta imune;
- Administração: doses de 0,5 ml por via intramuscular na região do deltóide;
- Contraindicações – gestações (quando a mulher engravida após a 1ª dose ou receba a vacina durante a gravidez a 2ª dose só deve ser
administrada cerca de 45 dias após o parto);
- pessoas que apresentaram anafilaxia após dose anterior;
- pessoas que desenvolvem sintomas de hipersensibilidade depois de receberem uma dose da vacina;
- Adiamento – em casos de febre;
[GABRIELA BARBOSA] Turma 74

 Vacina HPV2
**disponível nos serviços privados de vacinação**
- Composição: proteínas L1 do papilomavírus humano tipos 16 e 18 + alumínio + cloreto de sódio + água;
- Previne: infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causas pelo HPV 16 e 18, assim como o câncer de colo de útero;
- Indicação – meninas e mulheres a partir dos 9 anos;
- Esquema – 9 < meninas < 15 anos – 2 doses com intervalo de 6 meses;
- meninas ≥ 15 anos – 3 doses, a 2ª dois meses após a 1ª, e a 3ª seis meses após a 1ª;
- meninas e mulheres imunodeprimidas, independente da idade - 3 doses, 2ª dois meses após a 1ª, e a 3ª seis meses após a 1ª;
- Administração – via intramuscular;
- Contraindicação – gestantes;
- pessoas que apresentaram anafilaxia após dose anterior;

 Vacina Haemophilus influenzae tipo b (Hib)


**pode ser substituída pela DTPw ou DTPa, sendo encontrada em apresentação isolada apenas em Centros de Referência em Imunobiológicos
Especiais (CRIE) e em serviços privados de vacinação**
- Reforço: dos 15 aos 18 meses – não faz-se disponível pelo SUS;
- Composição: pó liofilizado com polissacarídeo da cápsula da bactéria Haemophilus influenzae tipo B (Hib) + toxoide tetânico + adjuvantes;
- Previne: doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B, principalmente meningite;
- Indicação – 2 < crianças < 5 anos de idade;
- pessoas > 5 anos com condições que aumentam o risco para doenças por Hib, como ausência de baço ou disfunções nesse, antes
ou após transplante de medula óssea e após quimioterapia;
- Esquema – 3 doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade;
- Administração – subcutânea ou intramuscular;
- Contraindicação – pessoas que apresentaram anafilaxia após dose anterior;
- Adiamento – caso de febre;
 Vacina Influenza Fracionada e Inativada (Gripe)
**disponível no serviço privado (todas pessoas a partir de 6 meses de vida ) e na rede pública (6 meses < crianças < 6 anos, gestantes,
puérperas, adultos a partir de 55 anos, profissionais da saúde, professores, profissionais de escolas, população indígena, pessoas com doenças
crônicas, forças de segurança e salvamento, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a
21 anos sob medidas socioeducativas)**
- Composição: diferentes cepas dos vírus Myxovirus influenzae inativados, fragmentados e purificados que foram cultivadas em ovos de
galinha (são definidas a cada ano em função dos dados epidemiológicos que indicam a cepa do vírus que circula de forma predominantes
anualmente) + neomicina, polimixina, gentamicina e timerosal (conservantes);
**pode ser trivalente (2 cepas de vírus A + 1 cepa de vírus B) ou quadrivalente (2 cepas de vírus A + 2 cepas de vírus B)**
- Apresentação: suspensão injetável em seringa preenchida em frascos unidose ou multidose;
- Previne: infecção pelo vírus influenza;
- Indicação:pessoas a partir dos 6 meses de vida;
- Esquema – 6 meses < crianças não indígenas < 9 anos – ao receberem pela 1ª vez, devem receber duas doses, com intervalo de 30 dias entre;
- 6 meses < crianças indígenas < 9 anos – ao receberem pela 1ª vez, devem receber duas doses, com intervalo de 30 dias entre;
- pessoas > 9 anos – recebem 1 dose;
- Doses – 6 meses < crianças < 2 anos, 11 meses e 29 dias – 0,25 ml que pode ser administrada por via intramuscular ou subcutânea,
dependendo do laboratório produtor;
- pessoas > 3 anos – 0,5 ml que pode ser administrada por via intramuscular ou subcutânea, dependendo do produtor;
- Administração: doses por via intramuscular, podendo ser por via subcutânea (indivíduos com discrasias sanguíneas ou utilizam
anticoagulantes orais);
- Contraindicações - menores de 6 meses de vida;
- pessoas que após o recebimento de doses anteriores apresentaram hipersensibilidade imediata;
- Adiamento – em caso de febre;
 Vacina Dengue
**só encontrada nos serviços privados de vacinação**
- Composição: 4 sorotipos do vírus dengue vivos e atenuados + aminoácidos essenciais e não essenciais + cloridrato de arginina + sacarose +
trealose di-hidratada + sorbitol + trometamol + uréia + cloreto de sódio + água;
- Previne: infecção pelos 4 sorotipos de dengue (DEN1, 2, 3 e 4);
- Indicação: para crianças a partir de 9 anos, adolescentes e adultos até 45 anos soropositivos, ou seja, infectados previamente por um vírus da
dengue;
- Esquema: 3 doses com intervalo de 6 meses entre elas;
- Administração: subcutânea, preferencialmente não ocorrer junto a administração de outras vacinas;
- Contraindicações: soronegativas, imunodeprimidas, gestantes, mulheres amamentando e pessoas com alergia grave a algum componente da
vacina;
- Adiamento – casos de doença febril aguda moderada a grave;
- pacientes que receberam tratamento com doses elevadas de corticosteróides sistêmicos por 2 ou mais semanas -> para 4
semanas após a interrupção do tratamento;
- Eventos Adversos – dor de cabeça, dor no local da injeção, mal-estar, mialgia, febre;
 Vacina Febre Tifoide
**disponível no serviço privado de vacinação e nos centros de atendimento ao viajante**
- Composição – polissacarídeos da cápsula da Salmonella typhi + fenol + cloreto de sódio + fosfato dissódico diidratado + fosfato monossódico
diidratado + água;
[GABRIELA BARBOSA] Turma 74

- Previne: febre tifóide;


- Indicação – pessoas (a partir de 2 anos) que viajarão para longa permanência em áreas com alta incidência de febre tifóide;
- profissionais que lidam com águas contaminadas e dejetos;
- Esquema – uma dose, que confere proteção por 3 anos, sendo que reforço só é recomendado se o risco persistir ou retornar;
- Administração – via intramuscular ou subcutânea;
- Contraindicação – hipersensibilidade conhecida a algum dos componentes da vacina;
- Adiamento – em caso de febre;
 Vacina Raiva Inativada
- Composição: vírus inativados da raiva + maltose + albumina humana + cloreto de sódio + água;
- Apresentação: forma liofilizada, acompanhada de diluente;
- Previne: a raiva humana;

- Indicação – pessoas que sofreram acidentes com animais que representam risco para a doença;
- esquema pré-exposição em pessoas que estão em risco permanente;
- Administração: por via intramuscular, sendo administrada em crianças menores de 2 anos no músculo vasto lateral da coxa e nos maiores de
2 anos no deltoide;
- Contraindicações – não existe em casos de profilaxia pós-exposição;
- pessoas que apresentaram reação anafilática após dose anterior em pré-exposição;
**pessoas que usam corticóides e/ou imunossupressores devem suspender o tratamento ao iniciar a vacinação, retornando apenas após o fim
do esquema vacinal**
Esquemas
profilaxia pré-exposição – 3 doses, sendo essas no dia zero, no 7º dia e do 28º dia;
- ao ser exposto se tiver comprovações sorológicas com títulos protetores não precisam de vacina, mas
caso contrário essa deve ser administrada e o teste sorológico deve ser administrado a partir do 14º
após a vacinação;

profilaxia pós-exposição -

profilaxia de reexposição -
3. REFERÊNCIAS
- Leão. E., et. All. Pediatria Ambulatorial. 4ª Edição. Coopmed;
- Sociedade Brasileira de Pediatria. Tratado de Pediatria, volume 1 e 2. 4ª Edição. Manole;
- Ministério da Saúde. (2012). Cadernos de Atenção Básica – Saúde da Criança: Crescimento e Desenvolvimento. Brasília;
- Ministério da Saúde. (2014). Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília;
- CCPNI-MS /SESA-ES. (2020). Calendário Nacional de Vacinação 2020;
- Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações/Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis/Secretaria de Vigilância em Saúde. (2020).
Anexo V – Instrução Referente ao Calendário Nacional de Vacinação 2020;
- Calendário de Vacinação Sociedade Brasileira de Vacinações (SBIm) 2019/2020 –Criança (0-10 anos);

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