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quando uma criança do sexo feminino nasce, cada óvulo é circundado por
uma camada única células da granulosa, compondo o folículo primordial
células da granulosa oferecem nutrição ao óvulo e secretam fator inibidor da
maturação do oócito, o que o mantém em seu estado primordial
Pico de LSH.
LH é necessário para o crescimento folicular final e para a ovulação
cerca de 2 dias antes da ovulação, secreção de LH pela hipófise anterior
aumenta bastante
FSH também aumenta em cerca de duas a três vezes ao mesmo tempo, e FSH
e LH agem sinergicamente causando a rápida dilatação do folículo, durante os
últimos dias antes da ovulação
LH tem ainda efeito específico nas células da granulosa e tecais, convertendo-
as, principalmente, em células secretoras de progesterona
portanto, a secreção de estrogênio começa a cair cerca de um dia antes da
ovulação, enquanto quantidades cada vez maiores de progesterona começam
a ser secretadas
Início da ovulação.
LH ocasiona rápida secreção dos hormônios esteroides foliculares que contêm
progesterona
• teca externa (i. e., a cápsula do folículo) começa a liberar enzimas
proteolíticas dos lisossomos, o que causa a dissolução da parede
capsular do folículo e o consequente enfraquecimento da parede,
resultando em mais dilatação do folículo e degeneração do estigma
• simultaneamente, há um rápido crescimento de novos vasos
sanguíneos na parede folicular, e, ao mesmo tempo, são secretadas
prostaglandinas (hormônios locais que causam vasodilatação) nos
tecidos foliculares
Menstruação.
se o óvulo não for fertilizado, cerca de 2 dias antes do final do ciclo mensal, o
corpo lúteo no ovário subitamente involui
secreção dos hormônios ovarianos (estrogênio e progesterona) diminui,
seguindo-se a menstruação
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folicular inicial
pouco antes do início de cada ciclo, a secreção de gonadotrofinas pela adeno-
hipófise aumenta
influência do FSH > grupo de folículos ovarianos terciários começa a crescer
folicular tardia
secreção de estrogênio ovariano atinge o seu ponto máximo
somente um folículo ainda está se desenvolvendo
células da granulosa do folículo dominante começam a secretar inibina e
progesterona, além do estrogênio
IMPORTANTE!
• estrogênio muda para uma retroalimentação positiva, levando ao pico
pré-ovulatório de GnRH
ovulação
16 a 24 horas após o pico de LH, a ovulação ocorre
folículo maduro secreta prostaglandinas e enzimas proteolíticas > dissolvem
o colágeno e outros componentes do tecido conectivo que mantêm as células
foliculares unidas
prostaglandinas podem contribuir para a ruptura da parede folicular em seu
ponto mais fraco
líquido antral jorra do ovário junto com o ovócito óvocito é arrastado para
dentro da tuba uterina para ser fertilizado ou para morrer
lútea inicial
células foliculares da teca migram para o espaço antral, misturando-se com as
células da granulosa > transformam-se em células lúteas do corpo lúteo
processo de luteinização envolve mudanças bioquímicas e morfológicas
lútea tardia
corpo lúteo tem uma duração intrínseca de aproximadamente 12 dias
gestação não ocorreu > corpo lúteo sofre apoptose espontânea
células lúteas degeneram > produção de progesterona e de estrogênio
diminui
queda retira o sinal de retroalimentação negativa sobre a hipófise e o
hipotálamo, e, assim, a secreção de FSH e de LH aumenta
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Fisiopatologia
morphologic characteristics of PCO were attributed at first to pathologic changes in
the ovaries themselves that prevented ovulation, they now are recognized as
reflecting the disordered endocrine milieu that results from chronic anovulation
in contrast to the cyclic pattern of hormone concentrations that occurs during the
normal cycle, the endocrine milieu in women with chronic anovulation is
characterized by a “steady state” in which gonadotropin and sex steroid
concentrations vary relatively little
serum estradiol levels in women with PCOS fluctuate but generally remain within the
range typically observed in the early follicular phase, reflecting continued low-level
production from limited follicular development
unlike the cyclic fluctuations in the HPO hormone concentrations that occur during
and are determinants of normal ovulatory menstrual cycles, an altered pattern of
gonadotropin secretion, chronic hyperandrogenemia, and insulin resistance (usually,
though not always, associated with obesity) all contribute, to varying degrees, to the
ovarian dysfunction of PCOS
LH pulse frequency in women with PCOS does not exhibit the normal cyclic
variation seen in ovulatory women and is relatively constant, at approximately one
pulse per hour
this pattern presumably reflects a similar increase in hypothalamic GnRH pulse
frequency, which favors secretion of LH more than FSH
LH response to an acute exogenous GnRH stimulus is exaggerated in women with
PCOS
elevated serum LH concentrations in women with PCOS also exhibit increased
bioactivity
Insulina
significant correlations between basal levels of plasma insulin, androstenedione, and
testosterone and between insulin and testosterone levels after an oral glucose load
what causes insulin resistance in women with PCOS is not entirely clear
not surprisingly, given the complexity and polygenic nature of the disorder, evidence
suggests that more than one mechanism may be involved
studies in cultured skin fibroblasts, muscles, and adipocytes from women with PCOS
indicate that insulin resistance results from defects early in the postreceptor
signaling pathway
insulin receptors exhibit a constitutive increase in phosphorylation of serine
residues and a decrease in insulin-stimulated phosphorylation of tyrosine residues
serine phosphorylation of insulin receptor substrates prevents their binding with
PI-3K and thereby inhibits insulin signaling
increased serine phosphorylation can be induced by intracellular metabolites of
free fatty acids, which are increased in most women with PCOS and have been
demonstrated to cause insulin resistance in vivo
high circulating free fatty acid levels also can increase androgen production in
women, by inducing serine phosphorylation of P450c17
observations offer a mechanism for insulin resistance that also further helps to
explain the link between insulin and hyperandrogenism in women with PCOS
insulin resistance and hyperinsulinemia are the cause, not the result, of
hyperandrogenism in PCOS
treatment with a GnRH agonist can normalize elevated serum androstenedione and
testosterone levels in women with PCOS, but has limited or no effect on insulin
resistance
Androgênios
hyperandrogenism is the key feature of PCOS, resulting primarily from excess
androgen production in the ovaries and, to a lesser extent, in the adrenals as well
as in excess body fat
probably also relates to the increased volume of theca cells in an expanded ovarian
stroma, which ultimately respond to the excess LH secretion, further perpetuating
ovarian androgen production
androgen production remains elevated in long-term cultures of theca cells from
women with PCOS, even after suppression of LH levels by treatment with a GnRH
agonist, suggesting that increased androgen production in women with PCOS, to
some extent, also reflects an intrinsic dysregulation of key steroidogenic enzymes
observations again illustrate the important point that PCO are not a characteristic
feature of a specific endocrine disorder
they result from a functional derangement in follicular development induced or
sustained by increased intraovarian androgen levels and represent a consequence
of chronic anovulation, whatever the cause
Etiopatogenia
ainda não é conhecida, mas admite-se que seja multifatorial
• hiperativação do sistema relacionado ao estresse e à liberação
hipotalâmica do hormônio liberador da corticotrofina (CRH)
• diminuição do tônus dopaminérgico hipotalâmico
• alterações nos pulsos de liberação do hormônio liberador de
gonadotrofinas (GnRH)
• resistência à insulina com hiperinsulinismo
• hipersensibilidade das células ovarianas às gonadotrofinas
• ação local anormal dos moduladores (amplificadores e
atenuadores) das gonadotrofinas
Diagnóstico***
têm-se atualmente como critérios para definir a SOP:
• hiperandrogenismo clínico ou bioquímico
• oligoouanovulação e/ou ovários policísticos à ultrassonografia
• exclusão de hiperprolactinemia, disfunções da tireoide, hiperplasía
adrenal de manifestação tardia e tumores de ovário e adrenal
produtores de androgêrúos
Quadro clínico
• amadurecimento sexual mais precoce (57%);
• obesidade androide (28 a 41%);
• acne (19 a 37%);
• acanthosis nigricans (5 a 50%);
• hirsutismo (51 a 68% nas caucasianas, IO a 20% nas orientais);
• alopecia androgênica (5 a 8%);
• amenorreia primária associada à obesidade (14%);
• amenorreia secundária (19a 51%);
• oligomenorreia, habitualmente desde a menarca (26 a46%);
• acrocórdones (1 a 5%);
• abortamento habitual ou recorrente (30 a 50%).
Tratamento
Diretrizes gerais
Medidas gerais
deve incluir medidas gerais e ser adequado ao perfil clínico, endócrino,
metabólico e reprodutivo de cada paciente
• recomendar mudança de hábitos, estilo de vida;
• estimular a perda de peso
• indicar técnicas de relaxamento, domínio do estresse
• recomendar antidepressivos, ansioliticos
• aconselhar o uso de medidas cosméticas
pacientes obesas.
diminuição do tecido adiposo é a principal meta
recomendam-se dieta hipocalórica e atividade física de modo regular
havendo hiperandrogenismo, deve-se dar preferência à espironolactona,
particularmente se houver elevação dos níveis pressóricos