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ALÇAS DE CONTROLE DOS SISTEMAS REPRODUTORES

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO


O hipotálamo controla a função testicular por meio da secreção do hormônio
liberador das gonadotrofinas (GnRH) que estimulam a hipófise a liberar no mesmo ritmo
hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH). Ambas as
gonadotrofinas atuam diretamente nos testículos controlam tanto a espermatogênese
como a produção de hormônios.
O FSH estimula o crescimento testicular durante a puberdade e aumenta a
produção de uma proteína ligadora de andrógenos (ABP) pelas células sertoli. Essa
proteína assegura as altas concentrações locais de testosterona. O FSH estimula a
atividade de atomatasse nas células sertoli que favorece a produção de estradiol. A
secreção de testosterona é regulada pela LH que atua nas células de Leydig tendo como
segundo mensageiro o AMPc. Este estimula a mobilização de colesterol a partir dos
ésteres de colesterol e sua conversão em pregnenolona. A testosterona inibe a secreção
de GnRH pelo hipotálamo e atua diretamente nas gonadotrofinas hipofisárias. As células
de sertoli produzem inibina B que atua especificamente na retroalimentação negativa
hipofisária de FSH.
A diidrotestosterona é produzida a partir da própria testosterona nos tecidos que
expressam 5 α redutase, seus efeitos são indispensáveis para diferenciação sexual
masculina.
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
O sistema possuiu dois ciclos, ovariano e uterino. O ciclo uterino é dividido 1-
Fase folicular, 2- Ovulação, 3- Fase lútea. E o ciclo uterino é dividido em: 1- Menstruarão,
2- fase proliferativa 3 – fase secretora. O controle hormonal é complexo. Os ciclos
ovarianos e uterinos estão sob o controle primário de vários hormônios: *GnRH no
hipotálamo. *FSH e LH na adeno-hipófise. *estrogênio, progesterona, inibina e AMH do
ovário.
Durante a fase folicular do ciclo o estrogênio é o hormônio esteroide dominante.
A ovulação é desencadeada pelo pico de LH e FSH. Na fase lútea a progesterona é
dominante. O AMH (hormônio anti-muleriano) atua como regulador para evitar que
muitos folículos ovarianos se desenvolvam ao mesmo tempo.
Fase folicular inicial: o primeiro dia da menstruação é o primeiro dia do ciclo
ovariano. Pouco antes de cada ciclo, a secreção de gonadotrofinas pela adeno-
hipófise aumenta. Sob a influencia do FSH um grupo de folículos ovarianos
terciários começam a crescer, conforme crescem as células da granulosa (sob
influência do FSH) e as células da teca (sob influência do LH) produzem
hormônios esteroides. As células da granulosa secretam AMH que diminuem a
sensibilidade do folículo ao FSH. As células da Teca sintetizam andrógenos que
se difundem para células vizinhas da granulosa onde a aromatase se converte em
estrogênio, os estrogênios exercem retroalimentação negativa na secreção de FSH
e LH pela adeno-hipófise que impede o desenvolvimento adicional dos folículos
do mesmo ciclo.
Fase folicular tardia: quando a fase folicular se aproxima do fim ocorre um pico
de secreção do estrogênio ovariano, neste ponto só há um folículo se
desenvolvendo. À medida que progride as células da granulosa do folículo
dominante começam a secretar Inibina e progesterona, além de estrogênio. Nesta
fase o estrogênio atua como retroalimentação positiva levando um pico de GnRH.
Antes da ovulação aumentam a responsividade da adeno-hipófise ao GnRH com
isso a secreção de LH aumenta havendo um fenômeno chamado de pico de LH
Ovulação: Após 16 a 24 horas depois do pico de LH. O folículo maduro secreta
colagenase, a qual dissolve o colágeno no tecido conectivo que mantem as células
foliculares unidas. Os produtos da degradação do colágeno criam uma reação
inflamatória atraindo leucócitos que secretam prostaglandinas dentro do folículo
que acabam rompendo a parede folicular. Além de promover a ruptura do folículo
maduro o LH faz com que as células da teca migrem.
Fase lútea inicial: após a ovulação o corpo lúteo produz quantidades cada vez
maiores de progesterona estrogênio que exerce função de retroalimentação
negativa no hipotálamo e na adeno-hipófise. Sob a influencia da progesterona o
endométrio continua sua preparação para a gestação.
Fase lútea tardia e menstruação: O corpo lúteo tem uma duração intrínseca de
aproximadamente 12 dias. Se a gestação não ocorrer o corpo lúteo entra em
apoptose e se torna uma estrutura chamada de corpo albicante. À medida que as
células lúteas degeneram e a produção de progesterona e estrogênio diminuem,
acaba que remove a retroalimentação negativa para aa adeno-hipófise e o
hipotálamo e a secreção de FSH e LH aumenta.
A manutenção de um endométrio secretor depende da presença de
progesterona. Quando o corpo lúteo degenera e a produção hormonal diminui os
vasos sanguíneos da camada superficial do endométrio se contraem, dois dias após
o corpo lúteo parar de funcionar o endométrio começa a descamar sua camada
superficial e a menstruação inicia. A menstruação ocorre de 3 à 7 dias, já na fase
folicular do próximo ciclo ovariano.

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