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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
P
Universidade Tecnológica Federal
do Paraná
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Campus Ponta Grossa
Engenharia de Bioprocessos e
Biotecnologia
Apostila de Aulas
Práticas Química Orgânica
Prof. Graciela
SEGURANÇA EM LABORATÓRIO
O risco de acidentes é maior quando nos acostumamos a conviver com o perigo e passamos a
ignorá-lo.
A segurança em qualquer local está apoiada em cada um: você é responsável por si e por
todos.
NORMAS GERAIS
- Ao ouvir o alarme de incêndio, SEMPRE evacuar o local, sem pânico
- Antes de ligar uma chave de eletricidade, verificar se não há ninguém trabalhando
- Ao avistar cones rodeando uma certa área é sinal de que há um serviço de manutenção sendo efetuado,
portanto mantenha distância
- Evitar as proximidades dos locais de manutenção
- Respeitar todas as placas de sinalização
- Não encerar o chão de laboratórios e corredores
- Mantenha-se informado sobre a localização dos equipamentos de segurança: chuveiro e lava- olhos de
emergência, extintores de incêndio e saídas de emergência
- Fazer uso de equipamento de proteção individual adequado ao trabalho que está sendo executado
(óculos, luvas, jaleco , etc)
- Transportar produtos químicos dentro de containers que evitem derramamento (por exemplo, pode-se
utilizar um balde de plástico para esta operação). Se o produto for muito pesado ou forem vários
frascos, fazer uso de um carrinho
- Não corra nas escadas e corredores
- Ao subir ou descer escadas, utiliza sempre o corrimão
2. Princípio de incêndio:
- Não tente ser herói. Chame ajuda imediatamente. (Bombeiros – 193)
- Desligar o quadro de energia elétrica.
- Se souber usar o extintor, use-o. Se não souber, não arrisque.
- Evacue o local
Queimaduras
- cobrir área afetada com vaselina estéril
- NÃO UTILIZAR NENHUM OUTRO TIPO DE PRODUTO. O picrato de butezin é carcinogênico.
Cortes
- lavar o local com água, abundantemente
- cobrir o ferimento com gase e atadura de crepe
- encaminhar imediatamente ao pronto-socorro
3
Regras Básicas
Cada aluno deverá ter o seu próprio “kit de segurança”, que incluirá:
jaleco, com as seguintes características:
comprimento: até a altura dos joelhos
mangas compridas com fechamento, preferivelmente com velcro
confeccionado em algodão, quanto mais encorpado melhor
1. RECOMENDAÇÕES GERAIS
O trabalho em laboratório exige concentração. Não converse desnecessariamente, nem distraia seus
colegas
3. REFERENTES AO LABORATÓRIO
Mantenha bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho
Faça uma limpeza prévia, com água, ao esvaziar um frasco de reagente, antes de colocá-lo para
lavagem
Rotule imediatamente qualquer reagente ou solução preparados e a amostras coletadas
Retire da bancada os materiais, amostras e reagentes empregados em um determinado experimento, logo
após o seu término
Jogue papéis usados e materiais inservíveis na lata de lixo somente quando não representar risco para as
pessoas ou meio ambiente
Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos químicos. Proteja-se, se necessário, para
fazer esta limpeza e utilize os materiais e procedimentos adequados. Em caso de dúvida sobre a
toxicidade ou cuidados especiais a serem tomados com o produto, entre em contato com o responsável
Em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, produtos tóxicos ou corrosivos, tome as seguintes
providências:
interrompa o trabalho
advirta as pessoas próximas sobre o ocorrido
alerte o professor
solicite ou efetue a limpeza imediata
verifique e corrija a causa do problema
- Use luvas grossas (de raspa de couro) e óculos de proteção sempre que:
- atravessar ou remover tubos de vidro ou termômetros em rolhas de borracha ou cortiça
- remover tampas de vidro emperradas
- remover cacos de vidro de superfícies, neste caso usar também pá de lixo e vassoura
- Não deixe frascos quentes sem proteção sobre as bancadas do laboratório, coloque-os sobre placas de
amianto
- Tome cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta. Use, sempre que possível uma tela de
amianto
- Não pressurize recipientes de vidro sem conhecer a resistência dos mesmos
- LEMBRE: VIDRO FRIO E VIDRO QUENTE TEM A MESMA APARÊNCIA!!!
5. USO DE EQUIPAMENTOS
Em geral:
- Leia atentamente as instruções sobre a operação do equipamento antes de iniciar o trabalho
- Saiba de antemão o que fazer no caso de emergência, como por exemplo a falta de energia ou água
5.3. Muflas
- Não deixe mufla em operação sem o aviso “LIGADA”
- Desligue a mufla ou não a use se a termostato não indicar a temperatura ou se a temperatura ultrapassar
a programada
- Não abra bruscamente a porta da mufla quando estiver aquecida
- Não tente remover ou introduzir material na mufla sem utilizar pinças adequadas, protetor facial e luvas de
amianto
- Não evapore líquidos na mufla
- Empregue para calcinação somente cadinhos ou cápsulas de material resistente à temperatura de trabalho
8. O USO DE CAPELAS
A capela somente oferecerá proteção ao usuário se for adequadamente utilizada.
- Nunca inicie um trabalho sem verificar se:
- o sistema de exaustão está funcionando
- o piso e a janela da capela estejam limpos
- as janelas da capela estejam funcionando perfeitamente
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- Nunca inicie um trabalho que exige aquecimento sem antes remover os produtos inflamáveis da capela
- Deixe na capela apenas o material (equipamentos e reagentes) que serão efetivamente utilizados, remova
todo e qualquer material desnecessário, principalmente produtos químicos. A CAPELA NÃO É LOCAL PARA
ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS E EQUIPAMENTOS.
- Mantenha as janelas das capelas com o mínimo possível de abertura
- Use, sempre que possível, um anteparo resistente entre você e o equipamento, para maior segurança
- NUNCA coloque o rosto dentro da capela
- SEMPRE instalar equipamentos ou frascos de reagentes a pelo menos 20 cm da janela da capela
- Em caso de paralisação do exaustor, tome as seguintes providências:
- Interrompa o trabalho imediatamente
- Feche ao máximo a janela da capela
- Coloque máscara de proteção adequada, quando a toxidez for considerada alta
- Avise ao pessoal do laboratório o que ocorreu
- Coloque uma sinalização na janela da capela, tipo “CAPELA COM DEFEITO, NÃO USE”
- Verifique a causa do problema, corrija-o ou procure o setor de manutenção para que o façam
- Somente reinicie o trabalho no mínimo 5 minutos depois da normalização do sistema de exaustão
Combustíveis: ponto de fulgor > 70 oC, quando aquecidos acima do ponto de fulgor, comportam-se como
inflamáveis
O ponto de fulgor para outros líquidos podem ser encontrados no Handbook of Physical and Chemical Constants
ou no Merck Index
- Não manipule líquidos inflamáveis sem se certificar da inexistência de fontes de ignição nas
proximidades: aparelhos que geram calor, tomadas, interruptores, lâmpadas, etc
- Use a capela para trabalho com líquidos inflamáveis que exijam aquecimento
- Use protetor facial e luvas de couro quando for necessária a agitação de frascos fechados contendo
líquidos inflamáveis e/ou extremamente voláteis
- Nunca jogue líquidos inflamáveis na pia. Guarde-os em recipiente próprios para resíduos de
inflamáveis
Grau de risco
Substância Inalação Ingestão Irritação Irritação
cutânea ocular
Ácido cianídrico 4 4 2 4
Ácido fluorídrico 4 4 4 4
Ácido fórmico 4 3 4 4
Ácido oxálico 3 3 3 3
Acroleína 4 3 3 4
Anidrido ftálico 3 - 2 3
Anilina 3 3 2 2
Benzeno 3 2 2 2
Bromo 4 4 4 4
Cianeto de potássio - 4 3 4
Cloro 4 - 3 4
Cloronitrobenzeno 4 3 3 3
Etanolamina 3 2 2 3
Fenol 2 3 4 4
Flúor 4 - 4 4
Formaldeído 3 3 3 3
Hidrocarbonetos poli-halogenados 4 3 2 3
Iodo 4 4 4 4
Iodometano 4 - - -
Isocianatos 4 - 3 3
Mercúrio 4 1 - 1
Nitrobenzeno - 4 3 4
Piridina 3 2 2 3
Toluidina 3 3 2 2
Vapores nitrosos 4 - 2 3
1- lesão mínima 2. lesão leve
3. lesão moderada 4; lesão grave
9.3. PRODUTOS CORROSIVOS
Os corrosivos podem ocasionar queimaduras de alto grau por ação química sobre os tecidos vivos. Podem
também ocasionar incêndios, quando colocados em contato com material orgânico (madeira, por exemplo) ou
outros produtos químicos.
São corrosivos as substâncias químicas com características ácido/base pronunciadas.
Solventes:
- separar em clorados e não clorados
- armazenar em local apropriado segundo as características de toxicidade, inflamabilidade e outras do
produto
É composto de traje de proteção, luvas, máscara, máscara contra gases, óculos ou protetor facial, bota de borracha,
touca, pás para recolhimento do material, pinça para estilhaços de vidro, panos de esfregão e papel toalha para o chão,
baldes, soda cáustica ou bicarbonato de sódio para neutralizar ácidos, areia seca para cobrir álcalis, detergente não
inflamável, vaporizador de formaldeído, desinfetantes e sacos plásticos.
KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
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É composto de material usualmente indicado, inclusive antídoto universal contra cianureto e outros antídotos
especiais.
11. SINALIZAÇÕES
INFLAMÁVEL
EXPLOSIVO
COMBURENTE OU OXIDANTE
CORROSIVO
IRRITANTE
TÓXICO
RADIOTIVO
PROIBIDO FOGUEAR
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SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS
SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
2. S.G. LUXON - Hazards in the Chemical Laboratory. Royal Society of Chemistry, 5th ed., 1992
4. N.V.STEERE (ed.) – Handbook of Laboratory Safety – CRC Press, 2nd ed. , 1971
5. World Health Organization/ International Programme on Chemical Safety – Health and Safety
Guides. World Health Organization, 1996
6. Na internet: http://www.orcbs.msu.edu/chemical
http://www.quimica.ufpr/servicos/seguranca/
http://www.flinnsci.com/
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VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS
Objetivos
Introdução
Fonte: https://digichem.org/2015/04/12/guia-visual-de-vidrarias-de-laboratorio/
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Fonte: https://www.edrawsoft.com/laboratory-equipment-shapes.html
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Objetivos
Purificar e determinar o ponto de ebulição de uma amostra orgânica líquida
através das técnicas de destilação simples e fracionada;
Comparar as técnicas de destilação.
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Materiais e reagentes:
□ Vinho tinto e cachaça □ Proveta de 100 mL.
□ Termômetros □ Pedras de porcelana ou pérolas de
vidro
□ Aparelhos de destilação simples□ Béquer de 100 mL.
□ Aparelhos de destilação□ Balão de fundo redondo de 250
fracionada mL.
□ Mantas de aquecimento □ Erlemmeyer de 125 mL.
Cuidados:
- controlar a temperatura da manta de aquecimento, pois temperaturas elevadas
comprometem a eficiência e a segurança do experimento;
- nunca deixar o balão contendo a mistura a ser destilada secar completamente,
pois pode ocorrer um aumento da pressão interna no sistema, resultando em
explosão;
- Isolar a coluna de destilação com papel alumínio para manter o equilíbrio no
interior dela.
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QUESTIONÁRIO PRÁTICA 01
A destilação por arraste a vapor pode ser utilizada nos seguintes casos:
1. Quando se deseja separar ou purificar uma substância cujo ponto de
ebulição é alto e/ou apresente risco de decomposição;
2. Para separar ou purificar substâncias contaminadas com impurezas
resinosas;
3. Para retirar solventes com elevado ponto de ebulição, quando em
solução existe uma substância não volátil;
4. Para separar substâncias pouco miscíveis em água cuja pressão de vapor
seja próxima a da água a 100°C.
METODOLOGIA
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
EXTRAÇÃO DO EUGENOL:
Monte a aparelhagem conforme a Figura 1. O frasco coletor, de 125 mL
pode ser um erlenmeyer e a fonte de calor uma manta elétrica.
Coloque 10 g de cravos num balão de três bocas e adicione 150 mL de
água. Inicie o aquecimento de modo a ter uma velocidade de destilação lenta,
mas constante. Durante a destilação continue a adicionar água através do funil de
separação, numa velocidade que mantenha o nível original de água no frasco de
destilação. Continue a destilação até coletar 100 mL do destilado. Tire a água do
funil de separação e coloque o destilado nele. Extraia o destilado com duas
porções de cloreto de metileno (10 mL). Separe as camadas e despreze a fase
aquosa. Seque a fase orgânica com sulfato de sódio anidro. Filtre a mistura em
papel pregueado (diretamente em um balão de fundo redondo previamente
tarado), lave com uma pequena porção de CH2Cl2 e em seguida retire o solvente
no evaporador rotativo.
Opcionalmente, após a filtração concentre a mistura (utilizando um
banho de vapor na capela), transfira o líquido restante para um tubo de ensaio
previamente tarado e concentre o conteúdo novamente por evaporação em
banho-maria até que somente um resíduo oleoso permaneça. Seque o tubo de
ensaio e pese. Calcule a porcentagem de extração de óleo, baseado na quantidade
original de cravo usada.
QUESTIONÁRIO PRÁTICA 02
B) Induzindo a cristalização:
1. arranhar as paredes do Erlemmeyer com um bastão de vidro;
2. semear a solução com cristais da mesma substância;
3. resfriar a solução em banho de gelo.
C) Coletando os cristais:
1. coletar os cristais usando um funil de Büchner;
2. lavar os cristais com uma pequena porção de solvente frio;
3. manter a sucção até que os cristais estejam secos.
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Objetivos
Purificar e determinar o ponto de fusão um composto orgânico sólido.
Materiais
Béquer (150 mL); □ Funil de Büchner;
Tripé; □ banho de gelo;
Tela de amianto; □ Papel de filtro qualitativo;
Bico de Bunsen; □ vidro relógio;
Suporte universal; □ Capilares de vidro;
Garras; □ Funil de haste longa.
Erlemmeyer (125 mL); □ Termômetro;
Funil de haste curta; □ Tubo de Thièle;
Bastão de vidro; □ elástico
Kitassato; □ Papel alumínio
Reagentes
Amostra orgânica impura (Sugestão: 10 g de ácido salicílico + 0,5 g de ácido
benzóico); □ Glicerina;
Carvão ativo.
Procedimento
a) Recristalização (1ª aula):
Pesar aproximadamente 2,0 g de amostra sólida impura e anotar a massa.
Transferir a amostra para um béquer e adicionar um pouco de água destilada (~
50 mL). Aquecer o béquer até que todo o sólido se dissolva. Se a amostra não
dissolver totalmente, adicionar mais um pouco de água destilada e aquecer
novamente.
Em paralelo a essa operação, preparar o material para a filtração à quente,
caso seja necessário.
Adicionar vagarosamente, sobre a mistura ainda quente, um pouco de
carvão ativo, a fim de remover impurezas, e aquecer a mistura até a ebulição.
Filtrar a solução à quente em um erlemmeyer, suportando um funil de haste curta
com um papel de filtro pregueado pré-aquecido. Se a
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solução não puder ser filtrada em uma única operação, conservar quente a porção
não filtrada, mantendo-a sob aquecimento. Quando toda a solução estiver
filtrada, deixá-la em repouso até o início da cristalização. Em seguida, resfriar
em banho de gelo para completar a cristalização.
Paralelamente, pesar o papel de filtro e preparar o sistema para filtração
sob sucção (Funil de Büchner + Kitassato), conforme figura 02.
Filtrar por sucção em funil de Büchner, lavar os cristais duas vezes com
porções de 5 mL de água destilada gelada para remover a água-mâe aderente.
Remover o papel de filtro do funil de Büchner e o colocar sob um vidro relógio
para que os cristais recristalizados sequem ao ar.
Pesar o papel de filtro seco (contendo os cristais) na aula seguinte e
calcular o rendimento da recristalização.
QUESTIONÁRIO PRÁTICA 03
SUBSTÂNCIA
DESCONHECIDA
ÁGUA
INSOLÚVEL SOLÚVEL
NaOH 5% ÉTER
INSOLÚVEL SOLÚVEL
INSOLÚVEL SOLÚVEL S2
H2SO 4 96%
INSOLÚVEL
H3PO4 85%
I
SOLÚVELINSOLÚVEL
N1N2
METODOLOGIA
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
QUESTIONÁRIO PRÁTICA 04
MATERIAIS E REAGENTES
- Conta gotas (3) prata 5%
- Pipeta de 5 mL (8) - Metanol
- Tubo de ensaio (8) - Formol
- Hidróxido de amônio 10% - NaOH - Álcool t-butílico - Glicose
5% e 10% - Acetona
- Reagente de LUCAS - Álcool etílico
- Iodeto de potássio-iodo - Nitrato de
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a) Teste de Lucas:
Adicionar 3 a 4 gotas de álcool t-butílico a 30 gotas do reagente de LUCAS em um
tubo de ensaio. Agitar a mistura vigorosamente. Deixar em repouso e observar o
que acontece. Repetir o mesmo processo, usando álcool etílico.
b) Teste de Tollens:
- Preparação do reagente de TOLLENS:
Em um tubo de ensaio, colocar 2,0 mL de uma solução a 5% de AgNO 3. Em seguida
adicionar uma gota da solução a 10% de NaOH. Agitar o tubo e juntar solução de
NH4OH a 10%, gota a gota, com agitação, até que o precipitado de hidróxido de prata
se dissolva totalmente, obtendo-se uma solução transparente. Agitar o tubo e deixar em
repouso por 10 minutos.
- Substâncias a serem testadas: formol, acetona e glicose. Em um tubo de
ensaio muito limpo, colocar 0,5 mL (aproximadamente 10 gotas) de formol e adicionar
0,5 mL do reagente de TOLLENS recentemente preparado. Repetir o processo usando
acetona e depois e glicose. (Quando a amostra for sólida usar aproximadamente 10,0
mg).
c) Teste do Iodofórmio:
Substâncias a serem testadas: álcool etílico, metanol e acetona.
Em um tubo de ensaio, colocar 2,0 mL de água, 5 gotas de álcool etílico e 0,5 mL do
reagente iodeto de potássio-iodo. Adicionar solução a 5% de hidróxido de sódio até que
a solução fique amarela clara. Agitar e esperar cerca de 2-3 minutos. Se não ocorrer
QUESTIONÁRIO PRÁTICA 05
OBJETIVO
Separação e purificação de compostos orgânicos através do uso de
solventes reativos.
Conceitos envolvidos:
a) Acidez/basicidade de compostos orgânicos: utilizar as diferenças
de pKa das substâncias orgânicas para alterar seu coeficiente de
distribuição num par de solventes.
b) Extração/coeficiente de distribuição: extrair com um solvente (3 X
30 mL), por exemplo, significa extrair três vezes utilizando 30 mL do
solvente de cada vez. (Note que, considerando o coeficiente de
distribuição, essa extração é mais eficiente do que se fosse
de uma só vez utilizando 90 mL do solvente)
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Reagentes
anilina; □ solução NaOH 10%;
ácido benzóico; □ solução HCl 10%;
naftaleno; □ éter etílico (diclorometano ou clorofórmio)
Materiais
Erlemmeyer (125 mL); □ Bomba vácuo
Funil de separação; □ Chapa de aquecimento e banho de gelo;
Funil de Büchner; □ Papel de filtro qualitativo;
Kitassato; □ vidro relógio;
Bastão de vidro; □ Papel indicador de pH (tornassol)
Procedimento
QUESTIONÁRIO PRÁTICA 06
A cafeína foi isolada do café por Runge em 1820 e do chá preto por
Oudry em 1827. Ela é encontrada ainda no guaraná, erva-mate e em outros
vegetais, e é responsável pelo efeito estimulante de bebidas como chá e café e de
refrigerantes como Coca-Cola e Pepsi-Cola. É também um dos princípios ativos
de bebidas ditas “energéticas” (Red Bull, Power Flash, etc).
A cafeína provoca um efeito pronunciado no sistema nervoso central
(SNC), mas nem todos os derivados xantínicos são efetivos como
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METODOLOGIA
do solvente obtém-se a cafeína impura. A purificação da cafeína obtida será feita através
da técnica de recristalização, utilizando tolueno e éter de petróleo como solventes.
Alcaloides são aminas, portanto, formam sais solúveis em água, quando tratados
com ácidos. A cafeína encontrada nas plantas apresenta-se na forma livre ou combinada
com taninos fracamente ácidos. A cafeína é solúvel em água, então pode ser extraída de
grãos de café ou das folhas de chá com água quente. Junto com a cafeína, outros
inúmeros compostos orgânicos são extraídos, e a mistura destes compostos é que dá o
aroma característico ao chá e ao café. Entretanto, a presença desta mistura de compostos
interfere na etapa de extração da cafeína com um solvente orgânico, provocando a
formação de uma emulsão difícil de ser tratada. Para minimizar este problema utiliza-se
uma solução aquosa de carbonato de cálcio. O meio básico promove a hidrólise do sal
de cafeína-tanino, aumentando assim o rendimento de cafeína extraída.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
QUESTIONÁRIO PRÁTICA 07
1. O que é um alcaloide?
2. Por que os alcaloides geralmente apresentam caráter básico?
3. Por que a maioria dos alcaloides são extraídos das plantas com uma solução
aquosa ácida?
4. Por que a cafeína é extraída com uma solução aquosa básica?
5. Explique a técnica de recristalização usada nesta experiência:
6. Quais as estruturas dos heterociclos: piridina, piperidina, pirrol, quinolina, indol
e xantina?
7. Apesar de existirem alcalóides de origem animal (por ex., nos venenos de alguns
animais peçonhentos), a vasta maioria dos alcalóides é encontrada em vegetais.
Sugira razões para este fato (ou seja, por que as plantas sintetizam alcalóides?):
8. Discuta sobre a metodologia de isolamento de um produto natural a partir de
plantas, que foi utilizado neste experimento. Ela pode ser considerada geral?
Quais as dificuldades encontradas? Quais as vantagens desse método?
9. Discuta a porcentagem de cafeína bruta isolada e de cafeína após a
recristalização. Levando-se em conta que as plantas produzem milhares de
compostos diferentes, o que você conclui a respeito da quantidade de cafeína
presente no chá preto?
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CROMATOGRAFIA EM COLUNA:
Depois que o solvente ascendeu pela placa, esta é retirada da cuba e seca até que
esteja livre do solvente. Cada mancha corresponde a um componente separado na
mistura original. Se os componentes são substâncias coloridas, as diversas manchas
serão claramente visíveis. Contudo, é bastante comum que as manchas sejam invisíveis
porque correspondem a compostos incolores. Para a visualização deve-se "revelar a
placa". Um método bastante comum é o uso de vapores de iodo, que reage com muitos
compostos orgânicos formando complexos de cor café ou amarela. Outros reagentes
para visualização são: nitrato de prata (para derivados halogenados), 2,4-
dinitrofenilidrazina (para cetonas e aldeídos), verde de bromocresol (para ácidos),
ninhidrina (para aminoácidos), etc.
Um parâmetro freqüentemente usado em cromatografia é o "índice de retenção"
de um composto (Rf). Na cromatografia de camada fina, o Rf é função do tipo de
suporte (fase fixa) empregado e do eluente. Ele é definido como a razão entre a
distância percorrida pela mancha do componente e a distância percorrida pelo eluente.
Portanto:
Rf = dc / ds
Onde: dc = distância percorrida pelo componente da mistura.
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METODOLOGIA
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
CROMATOGRAFIA EM COLUNA:
3.2.1- EMPACOTAMENTO DA COLUNA: Prepare uma coluna para cromatografia
utilizando alumina neutra como fase fixa, da seguinte maneira: agite com um bastão em
um béquer, 15 a 20 g de alumina em tetracloreto de carbono, até obter uma pasta fluida,
homogênea e sem bolhas de ar incluídas. Encha a terça parte da coluna cromatográfica
com tetracloreto de carbono e derrame, então, a pasta fluida de alumina, de modo que
ela sedimente aos poucos e de forma homogênea. Caso haja bolhas de ar oclusas na
coluna, golpeie-a suavemente, de modo a expulsá-las. Controle o nível do solvente
abrindo ocasionalmente a torneira da coluna. Terminada a preparação, o nível de
tetracloreto de carbono deve estar 1 cm acima do topo da coluna de alumina.
QUESTIONÁRIO PRÁTICA 08
1. Cite os principais tipos de forças que fazem com que os componentes de uma
mistura sejam adsorvidos pelas partículas do sólido:
2. Cite as características do solvente para lavar ou arrastar os compostos
adsorvidos na coluna cromatográfica:
3. Fale sobre o princípio básico que envolve a técnica de cromatografia:
4. Por quê se deve colocar papel filtro na parede da cuba cromatográfica?
5. Se os componentes da mistura, após a corrida cromatográfica, apresentam
manchas incolores, qual o processo empregado para visualizar estas manchas na
placa cromatográfica?
6. O que é e como é calculado o Rf ?
7. Quais os usos mais importantes da cromatografia de camada delgada?
8. A alumina, ou óxido de alumínio, tem ação básica e interage fortemente com
espécies ácidas; por sua vez, a sílica gel interage com espécies básicas devido a
natureza ácida do óxido de silício. Baseado nessas informações, explique o
comportamento distinto dos dois corantes empregados quando se usa alumina ou
sílica como fase fixa. A estrutura dos dois produtos está apresentada abaixo:
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INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
SÍNTESE DA ACETONA:
Em um balão de 3 bocas de 500 mL, coloque 7,5 g de álcool isopropílico e 30
mL de água. Adapte um funil de adição em uma das bocas do balão, e na outra um
condensador ascendente. Coloque alguns fragmentos de porcelana porosa no interior do
balão.
Paralelamente, em um béquer, prepare uma solução oxidante dissolvendo 14,5 g
de K2Cr2O7 em 75 mL de água, sobre a qual são adicionados, cautelosamente e
vagarosamente, 22,5 g de H2SO4 concentrado. Resfrie a solução e transfira-a para o
funil de adição adaptado ao balão.
Adicione lentamente a mistura oxidante ao álcool contido no balão, de tal forma
que se mantenha a ebulição no balão sem que haja destilação. Quando toda a mistura
oxidante tiver sido adicionada, remova o funil de adição e tampe esta boca do balão
(cuidado ao trabalhar com a solução sulfocrômica. Evite o contato com a pele, pois pode
provocar queimaduras). Refluxe suavemente por 15 minutos.
destilação. Receba o destilado na proveta imersa em cuba de água gelada para evitar
perdas de acetona por evaporação.
Transfira o destilado contendo acetona para um balão de destilação de fundo
redondo de 50 mL e adapte uma coluna de destilação para o fracionamento. Coloque
fragmentos de porcelana porosa no balão e destile, vagarosamente, recolhendo o
QUESTIONÁRIO PRÁTICA 09
ACETATO DE ISOAMILA
METODOLOGIA
Neste experimento será sintetizado o acetato de isoamila 1 (acetato de 3-
metilbutila), um éster muito usado nos processos de aromatização. Acetato de
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isoamila tem um forte odor de banana quando não está diluído, e um odor remanescente
de pêra quando está diluído em solução. Ésteres podem ser convenientemente
sintetizados pelo aquecimento de um ácido carboxílico na presença de um álcool e de
um catalisador ácido. O acetato de isoamila 1 será preparado a partir da reação entre
álcool isoamílico e ácido acético, usando ácido sulfúrico como catalisador.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Em uma capela, misture 17 mL de ácido acético glacial com 15 mL de álcool
isoamílico, num balão de fundo redondo apropriado. Cuidadosamente, acrescente à
mistura 1,0 mL de ácido sulfúrico concentrado; adicione então as pedras de porcelana e
refluxe por uma hora (Figura 1).
Terminado o refluxo, deixe a mistura reacional esfriar à temperatura ambiente.
Utilizando um funil de separação, lave a mistura com 50 mL de água e em seguida duas
porções de 20 mL de bicarbonato de sódio saturado. Seque o éster com sulfato de sódio
anidro e filtre por gravidade. Destile o éster, coletando o líquido que destilará entre
136C e 143C, pese e calcule o rendimento.
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QUESTIONÁRIO PRÁTICA 10
1- Discuta o mecanismo da reação. Qual a função do ácido sulfúrico? Ele é
consumido ou não, durante a reação?
2- Como se remove o ácido sulfúrico e o álcool isoamílico, depois que a reação de
esterificação está completa?
3- Por que se utiliza excesso de ácido acético na reação?
4- Por que se usa NaHCO3 saturado na extração? O que poderia acontecer se NaOH
concentrado fosse utilizado?
5- Sugira outro método de preparação do acetato de isoamila:
7- Sugira rotas de síntese para cada um dos ésteres abaixo, apresentando o
mecanismo de reação para um deles:
a) propionato de isobutila b) butanoato de etila c) fenilacetato de metila
8- Qual é o reagente limitante neste experimento? Demonstre através de
cálculos.
9- Calcule o rendimento da reação e discuta seus resultados (purificação,
dificuldades, rendimentos):
10- Cite alguns exemplos de ésteres encontrados na natureza. (IMPORTANTE:
Procure ésteres diferentes dos citados durante a aula).
11- Ésteres também estão presentes na química dos lipídeos. Forneça a estrutura
geral de um óleo e uma gordura: