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Calor pode ser definido com energia térmica (energia cinética associada a
todas a moléculas que formam a substância) em trânsito. Ao absorver ou ceder
calor uma substância, geralmente, apresenta uma variação de sua
temperatura. Contudo quando uma substância cede ou absorve uma
quantidade de calor que a faz chegar aos seus pontos de mudança de estado
físico, também chamado de mudança de fase, temos o chamado calor latente
ou entalpia de formação. O calor latente é caracterizado quando há uma
mudança de estado físico da matéria.
Neste caso, a quantidade de calor fornecida é para uma mudança de fase.
Enquanto não houver a mudança total de estado físico a substância permanece
com a temperatura constante. A energia térmica disponível é fornecida ao
sistema é utilizado para romper as ligações entre as moléculas que definem o
estado da matéria, provocando a transição de fase. Após a transição, a energia
restante disponível é empregada no aumento de temperatura até atingir o
equilíbrio.
O objetivo do presente trabalho é, por meio de uma análise experimental,
embasada em conceitos físicos e confirmada através de cálculos, verificar o
fenômeno de transição de fase, sólido para o líquido, gelo para a água, além de
determinar o calor latente do gelo (𝐿 𝑔𝑒𝑙𝑜).
2. PROCEDIMENTO RESUMIDO
∑ = ∆𝑄 = (𝑚𝑐𝑎𝑙𝑐𝑐𝑎𝑙 + 𝑚𝐻2𝑂𝑐𝐻2𝑂)∆𝑇 = 0
𝑖
Equação (1)
Estabelecendo que:
∆𝑇1 = 𝑇𝐸 − 𝑇o
∆𝑇2 = 𝑇𝑄 − 𝑇𝐸
Equação(3) e (4)
Sendo assim, ao isolarmos o calor latente do gelo, que é o que por métodos
experimentais procuramos definir, obtemos a equação final:
3. ANÁLISE DE DADOS
Visando calcular o calor latente do gelo, (𝐿 𝑔𝑒𝑙𝑜), foi utilizada a equação 5. Para
cálculo do erro experimental, utiliza-se a seguinte equação:
|𝛼𝑅𝑒𝑎𝑙 − 𝛼𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜|
𝐸% = ( 𝛼𝑅𝑒𝑎𝑙
) * 100
Equação (6)
4. CONCLUSÕES
Com o fim da parte experimental e de seus devidos cálculos, foi possível concluir que
o valor encontrado para o calor latente do gelo sofreu uma variação considerável,
quando comparado ao valor fornecido. Inferiu-se a existência de certos erros na hora
da tomada das medidas diretas como a massa do conjunto 1, do conjunto 2, massa do
calorímetro, massa do gelo. Apesar de se ter repetido as medições três vezes para
que esse erro fosse minimizado. Com tudo ainda é possível concluir que o calorímetro
se distancia um pouco do ideal, infere-se que a diferença entre as medidas obtidas e o
valor tabelado para o calor latente do gelo foi em decorrência dessa troca de calor
entre o conjunto calorímetro + água aquecida + gelo, e o meio externo, talvez na hora
de abrir o calorímetro para que o cubo de gelo fosse adicionada ao conjunto ocorreu
essa troca de calor mais acentuada.