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Relatório da atividade laboratorial 3.

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sobre a capacidade térmica mássica

Aluno: Tiago Ismael Abreu Gomes


Professor: António Castro
Disciplina: Físico-química
Escola: Escola Básica e Secundária Dona Lucinda Andrade

Índice
1. Objetivos--------------------------------------------------------------------------pag.3
2. Fundamento teórico-----------------------------------------------------------------4
3. Parte experimental
3.1. Materiais-----------------------------------------------------------------------5
3.2. Esquema de montagem---------------------------------------------------6
3.3. Procedimento-----------------------------------------------------------------7
3.4. Tratamento de resultados-------------------------------------------------8
4. Crítica-----------------------------------------------------------------------------------9
5. Conclusão----------------------------------------------------------------------------10

1.Objetivos
Os principais objetivos da realização desta atividade laboratorial foi obter uma
resposta à questão que nos foi apresentada: “como medir a capacidade térmica
mássica de um material?” e a partir desta medição obter dados que nos
levariam à resolução de cálculos para descobrirmos os materiais que
estávamos a utilizar.
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2. Fundamento teórico
Para entendermos melhor a atividade laboratorial, primeiramente temos de
entender os conceitos de capacidade térmica mássica e do que lhe influencia.
A capacidade térmica mássica é uma grandeza física dada pelo quociente
entre o calor fornecido por unidade de massa de uma substância e a sua
elevação de temperatura, isto é, corresponde à energia que é necessário
fornecer à unidade de massa de uma substância, para que a sua temperatura
se eleve de um grau. Esta grandeza física representa-se pela letra c e no
Sistema Internacional exprime-se em J kg−1 K −1, em que J representa joule
(unidade S.I. de energia), kg representa quilograma (unidade S.I. de massa) e
K representa kelvin (unidade S.I. de temperatura). A determinação da
capacidade térmica mássica é de grande importância, uma vez que possibilita
a previsão da quantidade de energia que é transferida por cada unidade de
massa, quando a temperatura varia de um grau.
Utilizamos o calor como a nossa fonte principal de energia para a realização da
nossa atividade laboratorial.

3. Parte experimental
3.1. Materiais
- Placa de aquecimento - Balança digital
Figura 1 Figura 2

- Calorímetro - Termómetros

Figura 4
Figura 3
- Blocos de massa -Gobelé e funil
- Vareta com gancho

Figura 6 Figura 7
Figura 5 5
3.2. Esquema de montagem
Figura 8- Esquema de montagem visto lateralmente

Figura 9- Esquema de montagem visto de cima

3.3. Procedimento
1- Medimos e registamos os valores dos quatro blocos de massa através da
balança digital.

2- Colocamos o gobelé vazio sobre a balança e clicamos no botão que diz


TARA para minimizar o erro.

3- Seguidamente colocamos uma certa quantidade de água dentro do gobelé


e voltamos a registar os valores da sua massa.

4- Depois de registarmos os seus valores, colocamos o gobelé com a água na


placa de aquecimento até esta atingir a temperatura de 80ºC, sendo que
enquanto a água aquecia, estávamos a medir através do termómetro
analógico e do digital a sua temperatura.

5- Após o aquecimento da água, transferimos a água a 80ºC para o


calorímetro.

6- Com a ajuda de um fio de cobre e de uma vareta com gancho, introduzimos


os blocos de massa dentro do calorímetro durante um minuto, verificando e
registando a temperatura a que se estabilizaram.

7- Utilizamos a mesma água para as massas 1, 2 e 4. Para a massa 3 tivemos


de repetir o processo referido acima.

8- Calculámos a capacidade térmica dos materiais e comparamos com os


valores tabelados.

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3.4. Tratamento de resultados
Massa m(kg) c(J/kg/ Tf(ºC) Ti(ºC) Água m(kg) c(J/kg/ Tf(ºC) Ti(ºC)
ºC) ºC)
M1 1,47E-01 557,4 59,5 21,1 1,77E-01 4,18E+03 59,5 63,7
M2 3,92E-02 1995,8 68 21,1 1,77E-01 4,18E+03 68 72,9
M3 1,04E-01 1389,5 68,7 21,1 1,77E-01 4,18E+03 68,7 77,9
M4 1,12E-01 1390,1 59,5 21,1 1,77E-01 4,18E+03 59,5 67,5
Tabela 1- Resultados obtidos através de cálculos e também pelo uso do Excel.

Material c Material c
Chumbo 128 Chumbo 557,5
Alumínio 900 Alumínio 1995,8
Ferro 443 Ferro 1389,5
Latão 370 Latão 1390,1
Tabela 2- Capacidades térmicas Tabela 3- Resultados das capacidades
mássicas dos materiais baseada no térmicas mássicas obtidas através dos
manual e feita através do Excel. cálculos realizados. Tabela realizada
Excel.

Os cálculos foram realizados através destas duas fórmulas:


−ma ×c a × ΔT
c=
m ×ΔT

−E água=+ E massa

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4. Crítica
Através da comparação entre as tabelas da página anterior, podemos observar
que os resultados obtidos através dos cálculos realizados são muito diferentes
dos resultados previstos. Para tal, temos de entender melhor o que correu mal
durante o decorrer da atividade experimental. Durante a experiência
cometemos diversos erros tais como olhar obliquamente para o gobelé
enquanto colocávamos água e não usar as luvas enquanto passávamos a água
a 80ºC do gobelé para dentro do calorímetro, colocando a segurança da
atividade em risco.
Apesar destes dois erros terem afetado os resultados, não foram os principais
pelo “falhanço” desta atividade. Destaco assim que os principais fatores que
tiveram influência nesta atividade foram a abertura do calorímetro pois permitiu
que a água fosse perdendo temperatura sempre que estava exposto. Tentamos
tapar esta abertura com um pouco de papel, mas não funcionou como
esperado, visto que o papel quando se molhava não conseguia isolar o calor.
Outro fator que teve influência direta foi a perda de água sempre que se
introduzia um bloco de massa diferente, o que originou a repetição do processo
para a massa 3, dado que restava pouca água e esta já não se encontrava
quente.
Para realizar experiências que exigem troca de calor, é necessário ter cuidado
na determinação dos valores, já que esta energia está em constante
movimento e a imprecisão pode incidir de forma negativa no resultado.

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5. Conclusão
Podemos concluir que quanto maior for a capacidade térmica mássica do
material, menor será a sua variação de temperatura do sistema para a mesma
energia recebida ou cedida e que a determinação da capacidade térmica
mássica é de grande importância, uma vez que possibilita a previsão da
quantidade de energia que é transferida por cada unidade de massa, quando a
temperatura varia de um grau. No fim da atividade laboratorial chegamos à
conclusão de que dentro dos objetivos propostos, os resultados não foram
satisfatórios pois apresentam-se muito distantes dos valores reais. No entanto,
descobrimos o material de cada massa e sabendo que a atividade laboratorial
foi adaptada dadas as circunstâncias, acho que foi uma experiência razoável.

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