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Cuidado

e bons tratos
na infância
e adolescência
Cuidar bem de uma criança é
deixar um legado na sociedade
Introdução
Somos uma agência de desenvolvimento que faz
parte de uma experiente rede que está há mais de
80 anos no mundo defendendo os interesses da
criança na sociedade. O ChildFund Brasil evidencia
a importância de manter as crianças saudáveis e
seguras.

A partir dessa premissa, elaboramos esta cartilha


no intuito de orientar e contribuir para que os
pais, mães, cuidadores e cuidadoras de crianças
mantenham as crianças seguras e saudáveis. É um
material informativo que deverá ser utilizado pelos
responsáveis das crianças.
Cuidado
e bons tratos
na infância
e adolescência
Crianças são seres em
desenvolvimento, que dependem
da guarda e conduta dos adultos
para atingirem o seu pleno
potencial e tornarem-se adultos
capazes e saudáveis.
O Estatuto
da Criança e
do Adolescente
ECA, em seu artigo 18-A diz que: “Art. 18-A.
A criança e o adolescente têm o direito de ser
educados e cuidados sem o uso de castigo físico
ou de tratamento cruel ou degradante, como formas
de correção, disciplina, educação ou qualquer
outro pretexto pelos pais, pelos integrantes da
família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes
públicos executores de medidas socioeducativas
ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar
deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.”
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
Apesar dessa informação ser do conhecimento da maioria das pessoas,
ainda assim, diariamente crianças sofrem maus-tratos dos mais diversos
tipos no mundo - só no Brasil foram mais de 76.216 denúncias em 2018*.
E o caminho para evitar que esse cenário continue crescendo no Brasil é
simples: é o cuidado, responsabilidade de toda a sociedade, indivíduos,
governos, organizações e empresas.

* Dado fornecido pelo Disque 100.


O cuidado, em todas as suas formas,
é que transforma o futuro dessas
crianças e do mundo também.
Por isso, o ChildFund Brasil criou esta cartilha para definir os maus-tratos e
ajudar a identificar quando acontecem, além de descrever os bons tratos a
que toda criança tem direito na sua infância.

Junte-se a essa corrente do bem, pois #ocuidadotransforma


Os tipos
de maus-
tratos
No Brasil, os maus-tratos são
classificados em 4 categorias.

São elas: abuso físico, psicológico,


sexual e negligência.
Abuso físico
Acontece quando familiares ou pessoas próximas da criança ou adolescente
agridem com o uso de sua força física de forma intencional, não-acidental,
com o objetivo de ferir, machucar ou até mesmo matar. Praticar qualquer um
dos atos acima citados já caracteriza em si o abuso, não sendo necessárias
marcas físicas evidentes para sua configuração. Um exemplo é a “síndrome
do bebê sacudido”, em que o abusador sacode vigorosamente o bebê e pode
resultar em lesões cerebrais, entre outros danos, muitas vezes irreversíveis.

Fique atento:
Crianças que costumam ser educadas com tapas (puxões de orelha,
petelecos, beliscões), ainda que leves, estão sofrendo do que é classificado
como abuso físico tanto quanto as que apanham com cintos de fivela.
Abuso psicológico
Trata-se de um dos tipos mais difíceis de serem identificados por muitas
vezes serem sutis aos olhos da sociedade e não oferecerem efeitos imediatos
- apesar de seus danos serem tão graves quanto os demais tipos de
abusos. São assim classificadas todas as formas de rejeição, depreciação,
discriminação, desrespeito, cobrança ou punições exageradas. Seus efeitos
na vida da criança vão desde transtornos mentais, passando por depressão,
ansiedade e uma vasta variedade de vícios, citando apenas alguns.

Fique atento:
Uma criança que é constantemente humilhada, fazendo com que se sinta
incapaz ou diminuída, sofre com o que é classificado de abuso psicológico
tanto quanto uma que é submetida a uma rotina de gritos e insultos histéricos.
Abuso sexual
É assim classificado todo ato ou jogo sexual de qualquer ordem em que
o agressor possui desenvolvimento psicossexual mais adiantado que o
agredido. Podem variar desde atitudes que não necessariamente envolvam
contato sexual (como voyerismo, exibicionismo) até atos sexuais. Em
quaisquer dessas situações, a criança é levada à sua prática através de
violência física, ameaças ou indução da sua vontade.

Fique atento:
Brincadeiras de teor sexual que causem constrangimentos, tentativas de
toques sem permissão e observações sobre partes do corpo da criança ou
adolescente são classificadas como abuso sexual da mesma forma que forçar
a vítima a praticar sexo oral.
Negligência
É a omissão de cuidados básicos necessários ao desenvolvimento da criança,
como por exemplo: privação de medicamentos, higiene, falta de proteção ao
mal estar provocado pelas variações climáticas (frio e calor), qualquer forma de
abandono e até mesmo a falta de estímulo e condições para frequentar
a escola.

Nos casos de negligência, muitas vezes a criança passa muito tempo sozinha
sem qualquer supervisão de um adulto ou responsável. Ou ainda que esteja
na companhia de um, esse não presta atenção no seu comportamento. Não
acompanha suas ações, não incentiva seus progressos, não oferece formas de
estimular sua evolução - como brinquedos e brincadeiras, por exemplo.

Fique atento:
Casos em que a criança, apesar de estar na presença um adulto, este não
acompanha suas ações ou mostra qualquer interesse por suas tentativas de
interação ou evolução é classificada como negligência da mesma forma que
manter a criança trancada sozinha em casa por dias a fio.
É importante ressaltar
que qualquer tipo de
abuso pode acontecer
a qualquer criança, de
qualquer classe social,
a qualquer momento.
Diante das ameaças sofridas e da posição de
poder do agressor, nem sempre a vítima de abuso
relatará o fato a qualquer pessoa. Por isso, é
importante estar atento.
Sinal vermelho:
indícios que uma criança ou adolescente
está sofrendo maus-tratos

• A criança aparece machucada com frequência


e as histórias que justificam as lesões são sempre
mal explicadas, desencontradas e na maioria das
vezes, a culpa do ocorrido recai sobre a própria vítima
(desatenta, desastrada, etc) ou são relatados como
meros acidentes;

• Em alguns casos, a criança retrocede no seu


desenvolvimento, voltando a adotar hábitos que já
havia largado, como voltar a usar fraldas, fazer xixi na
cama, ter medo do escuro;

• O abusador costuma ameaçar a vítima para que


não conte os episódios de abuso a ninguém e, para
isso, tem o hábito de vigiar constantemente a criança.
A extrema proximidade, a troca de segredos que não
podem ser divididos em hipótese alguma pode denotar
a possibilidade de algum tipo de abuso;
• Ansiedade, comportamentos obsessivos, tiques e
manias podem ser causadas por episódios de abuso;

• Mudanças repentinas de humor ou comportamento


da criança ou adolescente, sem qualquer explicação
aparente também podem denotar algum tipo de abuso;

• O responsável pela criança demonstra total falta de


interesse ou ignorância das necessidades afetivas
dela, configurando negligência;

• Aplicação de castigos excessivos, frequentes e


desproporcionais à sua causa podem revelar abuso
psicológico;

• Roupas inadequadas ao clima local - por exemplo,


muito frio e a criança veste apenas bermuda e camiseta,
denotam comportamentos negligentes;

• Grandes períodos em que a criança ou adolescente


permanece sem qualquer tipo de supervisão.
São muitos os sinais de que
uma criança está sendo abusada -
e o maior deles é o silêncio.
Da própria vítima (geralmente em função de ameaças, mas
também em muitos casos por não entender e poder verbalizar
o abuso), da família, amigos e pessoas próximas, que com
frequência são coniventes com a situação.
Desconfiou
de maus-tratos?
Denuncie! Ao perceber os sinais, denuncie. Qualquer pessoa pode
denunciar, independente da idade ou vínculo com a criança ou
adolescente maltratado. Ofereça apoio, ajuda e, se for o caso,
denuncie via Disque 100 (por telefone ou internet). Em quaisquer
dos casos, o denunciante poderá escolher se identificar ou
não - caso escolha a primeira opção, existe a possibilidade
de acompanhar o andamento do processo instaurado a partir
da denúncia. Também é possível reportar suas suspeitas ao
Conselho Tutelar ou delegacia mais próxima.

Conforme o artigo 227 da nossa Constituição Federal, “é dever


da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança,
ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer,
à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito,
à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além
de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
Ou seja, a responsabilidade é de todos nós e devemos isso a
todas elas, estejam sob nossa supervisão ou não. Todas são
indefesas e precisam do nosso apoio e da nossa ajuda.
Como prevenir
os maus-tratos
Muitas vezes os maus-tratos não começam
de uma hora para outra e podem ser
prevenidos se os pais estiverem atentos e
houver uma boa comunicação dentro de
casa. Confira algumas dicas que podem
ajudar a evitar um caso de abuso.
• Converse com o seu filho a respeito da importância de
não haver segredos entre vocês e que ele não deve ter medo
de dividir qualquer coisa que achar importante partilhar;

• Nunca duvide de qualquer coisa que a criança contar para


você. No momento em que a criança se abrir, é importante
compreender o contexto e demonstrar abertura, não ser
reativo, não brigar, criticar ou castigar. Assim, é possível
manter a conexão entre vocês sempre aberta;

• Caso a criança ou adolescente relate algum caso de abuso,


deixe claro que a culpa não é dela;

• Esteja sempre informado a respeito dos amiguinhos dos


seus filhos, quem são, onde moram, como é a família;

• Nunca deixe seus filhos em casas de amigos ou amigas


sem que conheça bem a dinâmica familiar e tenha certeza
de que não haja risco para a criança, especialmente, se for
em andares altos ou locais com piscina;
• Mesmo na sua ausência saiba com quem seu filho está e o
que está fazendo;

• Ensine ao seu filho o nome correto de todas as partes do


corpo e explique sobre as partes íntimas, ensinando que
ninguém poderá tocar nessas regiões nem vê-las, apenas os
pais ou cuidadores, quando forem dar banho ou trocar de
roupa;

• Alerte as crianças para possíveis artimanhas usadas pelos


abusadores, como trocar carícias por doces, apresentar um
cachorrinho, e assim por diante;

• Analise as reações da criança quando está perto das


pessoas próximas - principalmente se demonstrar não gostar
de alguém por quem deveria desenvolver afeto;

• Supervisione o uso da internet e sempre alerte para o fato


de não compartilhar fotos e dados (como nomes, localização)
com desconhecidos.
A importância
de cuidar de
quem cuida
Além das recomendações acima
direcionadas aos cuidados com as crianças,
também é importante que os adultos (pais
ou cuidadores) estejam saudáveis para que
assim possam oferecer um ambiente de
qualidade para as crianças.
Cuidar da sua saúde mental e emocional, por exemplo, sendo
positivo, praticando atividades físicas que tragam prazer para
o seu dia a dia, tendo uma vida social saudável e bons hábitos
podem ser determinantes para uma vida de bons tratos para
seus filhos e pessoas próximas. Da mesma forma, realizar
atividades em conjunto com a criança propiciam momentos
de confiança e fortalecimento dos vínculos familiares.

Uma rede de apoio estruturada é fundamental para a criação


de uma criança. Busque ajuda de pessoas da sua confiança e
ofereça ajuda sempre que possível. E, se necessário, procure
ajuda de especialistas. Caso perceba que algum pai ou mãe
está cansado e como consequência perdendo a paciência com
seus filhos, ofereça auxílio. Leve as crianças para um passeio e
permita que seus pais descansem.
Também é importante observar o cenário em
que a criança que pode estar sofrendo maus-
tratos está inserida. Por exemplo: talvez seus
pais não tenham condições financeiras para
terem apenas um emprego e poder passar
tempo com seu filho, por isso ele passa o dia
todo em casa, sendo negligenciado.

Se puder ajude direcionando a família


para instituições que oferecem atividades
voltadas para o desenvolvimento da criança,
fortalecimento de vínculos familiares e
conscientização dos pais a respeito da
importância do cuidado - como o ChildFund
Brasil ou outras organizações.
Ferramentas para
colocar o cuidado
em prática
O cuidado transforma. A atenção, o carinho,
a proteção e o investimento de tempo no
desenvolvimento de uma criança criam adultos
saudáveis, amorosos e responsáveis, dispostos
a colaborar na busca por um mundo melhor para
todos. Investir numa criança é deixar um legado
na sociedade.
Praticando uma
Comunicação
Não Violenta (CNV)
Uma das técnicas que ajuda muito no fortalecimento e evolução da
relação entre pais e crianças (sejam elas filhos ou não) é a Comunicação
Não Violenta (CNV). O conceito foi apresentado na década de 60, por
Marshall Rosenberg, e até hoje é adotado por inúmeros psicólogos e
instituições ao redor do mundo, com resultados muito positivos.

O termo foi criado a partir da proposta da Comunicação Não Violenta,


que é estabelecer uma comunicação aberta e desarmada nos momentos
de conflitos de qualquer natureza. A intenção é focar nos sentimentos e
não em ataque/defesa, que não são as atitudes adotadas normalmente.
Isso porque, nas palavras de Marshall “por trás de todo comportamento
existe uma necessidade”. E pensar nas necessidades que não estão
sendo atendidas e, por isso, dando origem a atitudes que geram conflitos
é meio caminho andado para resolver a questão.
A mudança de atitude começa
na reflexão sobre como aquele
determinado comportamento faz você
se sentir antes de comunicar isso ao
outro. Só esse primeiro passo já muda
bastante o rumo da conversa, abrindo
espaço para uma resposta honesta da
outra parte. E isso possibilita a todos
os envolvidos uma maior conexão,
compreensão e empatia, ajudando no
encontro do equilíbrio, de um ponto
em comum, uma solução que atenda a
todas as partes e restabeleça a paz e a
harmonia no ambiente.
Vamos aos passos de um conflito que
pode ser resolvido através da CNV:
1) Observação:
Pontue as atitudes ou falas que estão gerando incômodo ou conflitos. Aqui é
importante basear suas questões em fatos concretos e não em interpretações
pessoais. Julgar, nesse momento, é uma forma de ataque que provocará uma reação
imediata de defesa. Por isso, é importante descrever de forma objetiva e mais fiel
possível a situação.

Exemplo de comunicação com julgamento:


Você não arruma seu quarto só para me irritar, você nunca faz o que eu peço!

Exemplo de comunicação sem julgamento:


Notei que nos últimos dias você não está arrumando seu quarto.

Ao acusar a criança do motivo pelo qual não arruma o seu quarto, faz com que ela
foque apenas na acusação de “ser só para irritar” ao invés de pensar em uma solução
para a questão. Já no segundo exemplo, abre-se a oportunidade para a outra parte
envolvida explicar sua visão da situação e pensar em como pode resolvê-la.
2) Sentimentos
Na hora de argumentar, é importante refletir a respeito do sentimento que determinado
comportamento causa. Dessa forma, provocamos a compreensão e a empatia do
outro, que vai conseguir entender com maior clareza a situação a partir do seu ponto
de vista.

Exemplo de comunicação sem sentimento:


Quando chegou em casa ontem, você me ignorou.

Exemplo de comunicação com sentimento:


Fiquei triste ontem quando você chegou em casa e não falou comigo.

Esse passo é extremamente importante para expor ao outro sem acusar ou julgar
e também para que fique mais fácil para nós mesmos identificarmos quais as
necessidades que não estão sendo atendidas, o que deverá ser explorado em
seguida, para que seja possível chegar a uma solução.
3) Necessidades
Explicar suas necessidades, o que você precisaria que fosse feito
para que sentisse mais confortável. Afinal, reclamar e não apontar
soluções para o problema não tem muita utilidade para a melhora do
relacionamento.

Exemplo de comunicação das necessidades


Me ajudaria muito se você colocasse as roupas sujas no cesto, pois
quando chego em casa do trabalho, estou muito cansada para além de
lavar as roupas, ter que juntá-las pela casa.

Porém, nem todas as vezes é assim tão simples. Em muitos casos, a


criança ou adolescente não atende as necessidades não por falta de
vontade, mas por outros fatores. Por isso, pode ser necessário mais uma
fase, para que ambas as partes entrem num acordo, se comprometam e
tenham sucesso.

Uma opção é fazer, junto com a criança ou adolescente, uma atividade


reflexiva para encontrar soluções para o caso. Claro que muitas ideias
do jovem irão resolver apenas seu lado da questão e muitas sugestões
do adulto solucionarão apenas seu lado. A ideia aqui é conversar até
chegarem a um acordo em que as duas partes, após cederem em
alguns aspectos, alcancem uma solução que fique boa para todos.
Parentalidade
positiva
Tratar as crianças como gostaríamos de ser tratados.
Esse é o princípio da Parentalidade Positiva, uma forma
de educar que convida as crianças a serem atores dos
termos da sua educação, sempre que possível.

Isso não significa ser permissivo ao extremo, mas


promover a relação entre pais e filhos baseada em
respeito mútuo, proporcionando um ambiente com muito
carinho, afeto, amor e comunicação positiva e também
muita conversa, regras e limites.

Dessa forma, acreditam os entusiastas desse método, é


possível ganhar mais colaboração da criança no processo
- e não apenas obediência. No caso das punições,
quando são necessárias, devem ser vistas como
consequências e não castigos arbitrários.
Proibir a sobremesa do dia porque a criança
extrapolou o tempo estipulado para o videogame
por dia não oferece uma punição relacionada ao
excesso de horas nos joguinhos. Porém, reduzir
proporcionalmente o tempo de jogo no dia seguinte
torna a punição relacionada à infração, e mais
fácil de ser memorizada. E, consequentemente,
respeitada.

Essas são apenas duas formas de lidar com as


crianças e adolescentes, mas existem muitas
mais. Havendo atenção, carinho, amor e limites
coerentes, toda tentativa é válida e bem-vinda.
Pesquise, converse com outros adultos (pais ou não)
e conheça outras formas de lidar com a educação
dos pequenos e seus desafios. O importante é o
cuidado e atenção aos bons tratos para criarmos
adultos saudáveis, capazes e felizes.
Como fazer a diferença?
Torne-se voz ativa em prol da causa dos bons tratos às
crianças e adolescentes na sua comunidade. Assine petições,
posicione-se em favor de uma vida melhor para nossos
pequenos e conscientize todos ao seu redor. Além disso,
cobre dos seus representantes atitudes condizentes com a
Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Observe as crianças ao seu redor, principalmente as que


não estão sob sua responsabilidade. Os maus-tratos podem
acontecer em qualquer família, em qualquer dia, em qualquer
lugar. E ao notar comportamentos suspeitos, denuncie.

Colabore com organizações sérias, transparentes e


engajadas na causa infantil. O ChildFund Brasil por meio
das suas intervenções sociais, tem fortalecido as famílias e
comunidades acerca da importância do cuidado, fomentando
a importância de espaços saudáveis e seguros que promovam
o desenvolvimento pleno das crianças.
Se você quer ser parte ativa deste movimento de cuidado,
contribua com o ChildFund através do apadrinhamento.
Através deste ato de generosidade, você oferece
oportunidades não apenas para a criança que escolher ajudar,
mas para milhares de outras. Com a sua ajuda, elas poderão
se tornar adultos saudáveis, felizes e protagonistas da sua
história.

Saiba mais sobre o apadrinhamento no ChildFund Brasil

#ocuidadotransforma
Para refletir
e saber mais
Aqui estão alguns sites, pessoas e livros
para que você continue sabendo mais
sobre os bons tratos infantis, comunicação
não-violenta e educação positiva:

@luabarrosf @cantomaternar
@meirisilvablog @carolinanalon
@pais.ajudam.pais @isa.minatel
Livros
Comunicação não-violenta
Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e
profissionais
Autor: Marshall B. Rosenberg

Disciplina Positiva
O guia clássico para pais e professores que desejam ajudar
as crianças a desenvolver autodisciplina, responsabilidade,
cooperação e habilidades para resolver problemas.
Autor: Jane Nelsen

Educação Não Violenta


Uma conversa com pais e mães que desejam construir relações
e aprendizados baseados no respeito e no diálogo
Autora: Elisama Santos
Filmes
O quarto de Jack (2016)
Com traços da famosa história de Natascha Kampusch, o filme conta a trajetória
de uma mulher que é sequestrada ainda adolescente e acaba tendo que criar
seu filho, fruto do relacionamento com o seu sequestrador, dentro do cativeiro.
Um dos pontos mais sensíveis da narrativa é o fato de o menino, chamado
Jack, presenciar os momentos de violência extrema e como isso afeta seu
desenvolvimento.

Preciosa – Uma História de Esperança


Vencedor nas categorias Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Atriz Coadjuvante,
o filme gira em torno da vida de Claireece “Preciosa” Jones, uma adolescente
norte-americana que engravidou e contraiu HIV após ser vítima de abusos
sexuais cometidos por seu pai. Considerado chocante, o roteiro traz uma
realidade dura e chama atenção para um tipo de violência física e psicológica
que acontece dentro dos lares de crianças e adolescentes.
Documentários
O Começo da Vida (2016)
A partir de relatos familiares e de especialistas, o filme faz uma
análise sobre os primeiros mil dias de um recém-nascido e
ressalta a importância das crianças terem garantidos seu lugar
de fala e de escuta, prevendo o seu desenvolvimento integral.
Lei
Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA)
Publicações do
ChildFund e rede
Pesquisa Small voices, big dreams
Análise Mundial

Análise Brasil

Relatório de Progresso dos Direitos das Crianças no Brasil


ChildRights Now (em português)
Para apadrinhar, ligue: 0300 313 2003

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