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e bons tratos
na infância
e adolescência
Cuidar bem de uma criança é
deixar um legado na sociedade
Introdução
Somos uma agência de desenvolvimento que faz
parte de uma experiente rede que está há mais de
80 anos no mundo defendendo os interesses da
criança na sociedade. O ChildFund Brasil evidencia
a importância de manter as crianças saudáveis e
seguras.
Fique atento:
Crianças que costumam ser educadas com tapas (puxões de orelha,
petelecos, beliscões), ainda que leves, estão sofrendo do que é classificado
como abuso físico tanto quanto as que apanham com cintos de fivela.
Abuso psicológico
Trata-se de um dos tipos mais difíceis de serem identificados por muitas
vezes serem sutis aos olhos da sociedade e não oferecerem efeitos imediatos
- apesar de seus danos serem tão graves quanto os demais tipos de
abusos. São assim classificadas todas as formas de rejeição, depreciação,
discriminação, desrespeito, cobrança ou punições exageradas. Seus efeitos
na vida da criança vão desde transtornos mentais, passando por depressão,
ansiedade e uma vasta variedade de vícios, citando apenas alguns.
Fique atento:
Uma criança que é constantemente humilhada, fazendo com que se sinta
incapaz ou diminuída, sofre com o que é classificado de abuso psicológico
tanto quanto uma que é submetida a uma rotina de gritos e insultos histéricos.
Abuso sexual
É assim classificado todo ato ou jogo sexual de qualquer ordem em que
o agressor possui desenvolvimento psicossexual mais adiantado que o
agredido. Podem variar desde atitudes que não necessariamente envolvam
contato sexual (como voyerismo, exibicionismo) até atos sexuais. Em
quaisquer dessas situações, a criança é levada à sua prática através de
violência física, ameaças ou indução da sua vontade.
Fique atento:
Brincadeiras de teor sexual que causem constrangimentos, tentativas de
toques sem permissão e observações sobre partes do corpo da criança ou
adolescente são classificadas como abuso sexual da mesma forma que forçar
a vítima a praticar sexo oral.
Negligência
É a omissão de cuidados básicos necessários ao desenvolvimento da criança,
como por exemplo: privação de medicamentos, higiene, falta de proteção ao
mal estar provocado pelas variações climáticas (frio e calor), qualquer forma de
abandono e até mesmo a falta de estímulo e condições para frequentar
a escola.
Nos casos de negligência, muitas vezes a criança passa muito tempo sozinha
sem qualquer supervisão de um adulto ou responsável. Ou ainda que esteja
na companhia de um, esse não presta atenção no seu comportamento. Não
acompanha suas ações, não incentiva seus progressos, não oferece formas de
estimular sua evolução - como brinquedos e brincadeiras, por exemplo.
Fique atento:
Casos em que a criança, apesar de estar na presença um adulto, este não
acompanha suas ações ou mostra qualquer interesse por suas tentativas de
interação ou evolução é classificada como negligência da mesma forma que
manter a criança trancada sozinha em casa por dias a fio.
É importante ressaltar
que qualquer tipo de
abuso pode acontecer
a qualquer criança, de
qualquer classe social,
a qualquer momento.
Diante das ameaças sofridas e da posição de
poder do agressor, nem sempre a vítima de abuso
relatará o fato a qualquer pessoa. Por isso, é
importante estar atento.
Sinal vermelho:
indícios que uma criança ou adolescente
está sofrendo maus-tratos
Ao acusar a criança do motivo pelo qual não arruma o seu quarto, faz com que ela
foque apenas na acusação de “ser só para irritar” ao invés de pensar em uma solução
para a questão. Já no segundo exemplo, abre-se a oportunidade para a outra parte
envolvida explicar sua visão da situação e pensar em como pode resolvê-la.
2) Sentimentos
Na hora de argumentar, é importante refletir a respeito do sentimento que determinado
comportamento causa. Dessa forma, provocamos a compreensão e a empatia do
outro, que vai conseguir entender com maior clareza a situação a partir do seu ponto
de vista.
Esse passo é extremamente importante para expor ao outro sem acusar ou julgar
e também para que fique mais fácil para nós mesmos identificarmos quais as
necessidades que não estão sendo atendidas, o que deverá ser explorado em
seguida, para que seja possível chegar a uma solução.
3) Necessidades
Explicar suas necessidades, o que você precisaria que fosse feito
para que sentisse mais confortável. Afinal, reclamar e não apontar
soluções para o problema não tem muita utilidade para a melhora do
relacionamento.
#ocuidadotransforma
Para refletir
e saber mais
Aqui estão alguns sites, pessoas e livros
para que você continue sabendo mais
sobre os bons tratos infantis, comunicação
não-violenta e educação positiva:
@luabarrosf @cantomaternar
@meirisilvablog @carolinanalon
@pais.ajudam.pais @isa.minatel
Livros
Comunicação não-violenta
Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e
profissionais
Autor: Marshall B. Rosenberg
Disciplina Positiva
O guia clássico para pais e professores que desejam ajudar
as crianças a desenvolver autodisciplina, responsabilidade,
cooperação e habilidades para resolver problemas.
Autor: Jane Nelsen
Análise Brasil
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