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Psicologia Jurídica
Assistência social

SUAS: gerente das ações da assistência social.

Proteção social básica + proteção social especial (média e alta


complexidade).

CRAS → Centro de Referência de Assistência Social.

Proteção social básica, famílias.

Rede de atendimento municipal.

Oportunidades de renda e de trabalho, de convivência comunitária,


segurança, de proteção e ações de prevenção à vulnerabilidade e
risco.

Serviços socioeducativos e sociocomunitários, bolsa-família,


benefício de prestação continuada (idosos) e benefícios
emergenciais ou eventuais.

CREAS → Centro de Referência Especializado de Assistência


Social.

Crianças com direitos violados e que precisam de medidas de


proteção, mulheres vítimas de violência, adolescentes que cometem
atos infracionais e precisam cumprir medidas socio educativas.

Psicologia jurídica

Planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e


prevenção da violência.

Orientação do dado psicológico repassado não só para os juristas, como


também aos indivíduos que carecem de tal intervenção.

Possibilitar a avaliação das características de personalidade e fornecer


subsídios ao processo judicial.

Responsabilidades do psicólogo

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Perito judicial:

Varas cíveis criminais.

Justiça do Trabalho, da família, da criança e do adolescente.

Laudos, pareceres e perícias.

Atendimento e orientação a crianças, adolescentes, detentos e seus


familiares.

Sistema penintenciário:

Tarefas educativas e profissionais que os internos possam exercer nos


estabelecimentos penais.

Avaliação das características da personalidade, através de triagem


psicológica,
avaliação de periculosidade e outros exames psicológicos.

Vara da família:

Diagnósticos e terapêuticas próprias, para organizar e resolver


questões levantadas.

Participa de audiências, prestando informações, para esclarecer


aspectos técnicos em psicologia.

Atua em pesquisas e programas socioeducativos e de prevenção à


violência, construindo ou adaptando instrumentos de investigação
psicológica, para atender às necessidades de crianças e adolescentes em
situação de risco, abandonados ou infratores.

Elabora petições sempre que solicitar alguma providência ou haja


necessidade de comunicar-se com o juiz durante a execução de perícias.

Defesa da mulher

O comportamento violento é transmitido transgeracionalmente, pois é na


família que os indivíduos recebem as primeiras lições de violência e é nas
relações familiares que vítimas ou testemunhas de violência, aprendem que
aqueles que amam ou são amados são também aqueles que batem.

Vítimas têm dificuldades em perceber e reconhecer a violência psicológica,


uma vez que esta apresenta um limite impreciso e subjetivo, em que um
mesmo ato pode ter significações distintas dependendo do contexto.

Perito na Vara da Família

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Psicologia no Poder Judiciário é elaborar um esboço acerca da situação das
crianças e de suas famílias.

Processo de separação e divórcio, disputa de guarda e


regulamentação de visitas.

O psicólogo pode atuar como mediador nos casos em que os litigantes se


disponham a tentar um acordo.

Quando o juiz não considerar viável a mediação, ao psicólogo pode ser


solicitada uma avaliação de uma das partes ou do casal como um todo.

Seja como avaliador ou mediador, o psicólogo buscará os motivos que


levaram o casal ao litígio e os conflitos subjacentes que impedem um
acordo em relação aos aspectos citados.

O ECA assegura que toda criança e todo adolescente têm o direito de ser
criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família
substituta, e ainda assegura a ela a obrigatoriedade de ter uma convivência
familiar saudável e em ambiente livre de substâncias entorpecentes.

Família natural → Pais ou por qualquer um de seus adolescentes.

Família extensa/ampliada → Vai além da unidade pais e filhos e é


formada por parentes próximos (avós, tios) e quem mantém uma
vinculação afetiva.

Família Substituída → Núcleos fora dos âmbitos da familia e pode ser


representada pelas mães sociais e casas lares.

Casos extremos: negligência e maus tratos.

Avaliar e ponderar a capacidade das famílias de acolher a criança


em situação de vulnerabilidade.

Se a criança for encaminhada a um programa de acolhimento


institucional, esta não poderá ultrapassar mais de dois anos, salvo
comprovada necessidade contrária. Se for comprovada a
necessidade de acolhimento, a criança deve ser encaminhada a
uma instituição que siga à risca todas as determinações do ECA e
que seja cadastrada e fiscalizada pelo Conselho Municipal do
Direito da Criança e do Adolescente, além do Conselho Tutelar do
município.

Violência

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A violência tende a ser encoberta, principalmente quando a criança ou o
adolescente são vítimas dos próprios pais ou parentes próximos.

Física: objetivo de ferir, lesar ou destruir a vítima, deixando ou não marcas.

Sexual: agressor está em estágio de desenvolvimento psicossexual mais


adiantado que a criança ou o adolescente.

Estimulá-la sexualmente ou utilizá-la para obter satisfação sexual.

Lucros: prostituição e pornografia.

Negligência: responsáveis ou insituição deixam de prover as necessidades


básicas para seu desenvolvimento físico, emocional e social.

Psicológica: rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobranças


exageradas, punições humilhantes e utilização da criança ou do
adolescente para atender as necessidades psíquicas dos adultos.

Adoção

Antigamente os objetivos não eram proteger a criança.

Adoção clássica: não podem ter filhos naturais e os querem a todo


custo.

Hoje em dia é plena e irrevogável e será deferida quando apresentar


reais vantagens para o adotando.

Adoção moderna: garantir o direito a toda criança de crescer e ser


educada em uma família.

Idade mínima exigida para o adotante passou de 30 anos para 20 anos,


com diferença de 16 anos entre a pessoa que adota e a que é adotada.

Pessoas solteiras, viúvas, conviventes e divorciadas.

Adoção unilateral: o marido ou companheiro pode adotar o filho de sua


esposa sem que haja o rompimento dos laços de família da criança com
sua mãe biológica.

Adoção póstuma: na hipótese de o candidato à adoção falecer no curso


do
processo e garantiu o pleno direito à sucessão do filho adotado.

Varas especiais (adolescentes em conflito com a lei)

Adolescente (12 a 18 anos) é infrator → comete atos infracionais.

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Não cumpre pena → cumpre medidas educativas.

Os pais são penalizados.

Todos os adolescentes terão o direito de permanecer em liberdade e esta só


poderá ser retirada mediante expressa decisão do Poder Judiciário.

Todo e qualquer ato do adolescente deverá ser comunicado aos pais ou


responsáveis.

Se for determinada a internação imediata, esta só poderá ser determinada


por no máximo 45 dias.

Medidas socioeducativas (adolescentes em conflito com a lei)

Encaminhamentos da vara da Infância e da Adolescência, sem perder o


direito de
ir e vir.

Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviço à Comunidade (PSC):


perdem o direito de ir e vir.

Psicólogos são responsáveis pelo acompanhamento deste adolescente


durante seu trabalho junto à instituição que o observará na medida
socioeducativa.

Advertência: repreensão verbal feita pelo juiz.

Obrigação de reparar o dano: juiz pode determinar que o adolescente


devolva a coisa, indenize ou compense, por outra forma, o prejuízo da
vítima.

Prestação de Serviço à Comunidade (PSC): consiste na realização de


tarefas gratuitas, em instituições assistenciais, hospitais, escolas ou outros,
bem como em programas comunitários ou governamentais → CREAS.

8h semanais sem atrapalhar a escola.

Liberdade Assistida (LA): forma do adolescente ser responsabilizado pelo


delito que cometeu sem necessitar do afastamento do lar, da escola e do
trabalho → CREAS.

Semiliberdade: possibilita ao adolescente a realização de atividades


externas, independentemente da autorização judicial → Fundação Casa.

É aplicada como transição ao meio aberto, uma forma de progressão de


regime.

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Internação: constitui medida privativa de liberdade e deve ser cumprida em
entidade exclusiva para adolescentes → Fundação

Sistema penal

Ajudar o apenado em relação ao sofrimento produzido pelo cárcere


(distância da família, ambiente insalubre e a privação da própria liberdade),
bem como a possibilidade de ressocialização, buscando melhores
estratégias de enfrentamento para um possível retorno à comunidade.

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