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Bacharelado em Psicologia

Discentes: 2° semestre - 2021.2


Disciplina: Psicologia e Comunidade Tema: violência doméstica contra a criança
Docente: Professora Layane Luduvice

PLANO DE AÇÃO

JUSTIFICATIVA

Esta proposta faz uma incursão pelas principais formas de intervenção do


Psicólogo no atendimento a comunidade em instituições assistenciais para suposta
criança em situação de risco, violação de direitos e violência doméstica de um
estudo de caso. Para tanto é imperioso, que esse profissional promova um espaço
de escuta; condução; orientação dos usuários e suas famílias em situações
comprovadas de risco; além disso, deve viabilizar a promoção de grupos de apoio,
visando o acolhimento entre elas e a busca por superação.

O presente plano de ação pretende intervir em uma situação específica de um


estudo de caso, proposto em sala de aula, em que a criança F., com um e dois
meses, filha de mãe usuária de drogas ilícitas, vivencia situações de violência
psicológica, negligência, desemparo e sujeito aos perigos, visto que sua mãe não
provê os cuidados necessários ao seu desenvolvimento físico, emocional, inclusive
das necessidades básicas para a alimentação e higiene.

Assim, o presente plano propõe defender os direitos inalienáveis da criança


F., com estratégias eficazes de enfrentamento da violência doméstica, garantia do
bem-estar físico e emocional da criança, bem como o reconhecimento da
necessidade de manutenção vínculos familiares.
OBJETIVO

Assegurar a integridade física e psicológica da criança, bem como, a garantia de


seus direitos e manutenção de vínculos familiares.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Avaliar o perfil psicossocial da criança, assim como, as condições de exposição ao risco,


com o intuito de preservar a vida;

Processar a inclusão d criança nos serviços de proteção social e nos serviços púbicos,
visando a reinserção social da criança e a promoção dos seus direitos;

Contribuir para reparação de danos emocionais e de saúde, bem como a prevenção da


reincidência da violação de direitos.

RESPONSÁVEL PELA AÇÃO:

Coordenação da instituição
O QUE DEVE SER FEITO? COMO SERÁ FEITO? QUEM FARÁ? STATUS
 Acolhimento e avaliação da criança em Psicólogo Concluído
provável situação de risco, violação de
Avaliação psicossocial direitos e violência doméstica;
 Identificação do nível de risco em que a
criança se encontra;

 Acompanhar a criança a casa de Psicólogo Em andamento


acolhimento;
Assistente social
 Notificar a situação ao Conselho Tutelar;
Encaminhamentos psicossociais
 Incluir a criança no grupo de crianças,
considerando a faixa etária e tipo de
violência sofrida;
 Inserir a criança na Oficina Lúdica Infantil
Arte-educadores
(0 a 2 anos), com estratégias e recursos
lúdicos, desenhos, dinâmicas, brincadeiras Pedagogos
coletivas.

Acompanhamento da situação da criança Realizar visitas para o acompanhamento da Psicólogo e Em andamento


situação da criança, em dupla com outro Assistente social
profissional

Articulação em rede intersetorial e o Visitas e contatos realizados com outros Psicólogo Em andamento
sistema de garantia de direitos
atores da rede que atendem a criança;
Assistente social
Promover e encaminhar a criança para rede
proteção (serviço médico, instituição de
acolhimento, acompanhamento psicossocial,
conselho tutelar);

Busca de cooperação da rede intersetorial e


com os demais atores que compõem o
sistema de garantias previstas no Estatuto da
criança e do adolescente;
Psicólogo e demais
Elaborar relatórios e solicitações de profissionais
intervenção do Conselho Tutelar e da
Defensoria Pública

 Acolhimento, orientação e mediação a Psicólogo Em andamento


outros familiares com relação a situação
Assistente social
vivenciada por F. ;
Atendimento familiar
 O convite poderá ser feito a todos os Terapeutas
membros da família da criança; comunitários
 Identificação a capacidade protetiva da
família, no sentido de encontrar uma para
a criança;
 Promover um encontro, no qual sejam
utilizadas técnicas de mediação, ou outros
recursos (lúdicos e dinâmicos) que
facilitem a comunicação entre os
familiares;
 Definir a periodicidade ou não desses
encontros, a partir do interesse e ou
necessidades, bem como o imite de
atendimento.

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