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da Infância e da juventude.
• Direitos da criança e do adolescente.
• Adoção / Guarda dos filhos.
• tipos de violência: Bullying, negligência, física, psicologia e sexual;
• Medidas sócio educativas.
7.2. Direito de família e direito
da criança e do adolescente
Pinheiro, Carla; Manual de psicologia jurídica / Carla Pinheiro. 5. ed. – São Paulo: Saraiva
Educação, 2019. Capitulo 7. 1. Direito - Aspectos psicológicos 2. Psicologia forense. 18-213.
A parte do direito civil que mais ocupa a psicologia é o direito de família. O
direito da criança e do adolescente encontra-se intimamente ligado ao direito
de família. Daí a quase necessidade de tratarmos de ambos em um mesmo
capítulo. No âmbito do direito de família, os temas mais relacionados à
psicologia são a perícia psicológica e a assistência técnica; a formação e o
rompimento dos vínculos familiares, como casamento e divórcio; o
reconhecimento de filhos; a interdição e as sucessões, além da adoção.
Também pode ser entendida como o ato que agride ou pretende agredir.
Analisando a violência pode-se constatar que
esta relacionada a violação, agressão, assim como
também pode se tratar de cultura, “brincadeiras”,
histórias e tradição, transformando-se em
entretenimento, prazer, e até formas altamente
lucrativas (clube swing)
Negligência: significa desleixo, descuido, falta de zelo, é agir com
irresponsabilidade ao assumir um compromisso. É o individuo atuar com
desatenção, menosprezo, desdém. É o ato de depreciar, de não dar algo a seu
devido valor. É também a demonstração de preguiça, de indolência e de
inércia, é a falta de iniciativa.
Neste código, com quatorze anos o adolescente estava sujeito aos rigores da lei
penal geral, aplicada a adultos, e que podia retroagir até os 9 anos. O que ainda
acontece em alguns países.
Essa legislação previa a possibilidade de recolhimento em
estabelecimentos disciplinares com idade entre quatorze e vinte anos
quando considerados vadios e vagabundos, termos utilizados em
documentos da época.
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) oferece o serviço de proteção social
a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de
Serviços à Comunidade (PSC). A finalidade é prover atenção socioassistencial e acompanhamento a
adolescentes e jovens encaminhados pela Vara de Infância e Juventude ou, na ausência desta, pela Vara
Civil correspondente ou Juiz Singular. Também cabe ao CREAS fazer o acompanhamento do adolescente,
contribuindo no trabalho de responsabilização do ato infracional praticado.
O Serviço de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto possui interface com o Sistema Nacional de
Atendimento Socioeducativo – SINASE, devendo, assim, compor o Plano Municipal de Atendimento
Socioeducativo. O Plano tem como objetivo organizar a rede de atendimento socioeducativo e aprimorar
e monitorar a atuação dos responsáveis pelo atendimento a adolescentes em conflito com a lei.
Liberdade Assistida
O adolescente em medida de Liberdade Assistida é encaminhado ao CREAS, onde será acompanhado e
orientado. A Liberdade Assistida pressupõe certa restrição de direitos e um acompanhamento sistemático
do adolescente, mas sem impor ao mesmo o afastamento de seu convívio familiar e comunitário.
Essa medida é fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo ser prorrogada, revogada ou substituída
caso a Justiça determine.
Prestação de Serviços à Comunidade
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a prestação de serviços à comunidade consiste
na realização de atividades gratuitas de interesse geral, por período não superior a seis meses, junto a
entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos, bem como em programas
comunitários governamentais.
SINASE institui: