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Referência (ABNT)
SOUZA, C. de. Ineficácia Da Lei N. 13.185/2015 Frente À Violência Psicológica
Praticada Contra As Vítimas Do Bullying Escolar; Cadernos de Educação, v.21, n. 42;
2022; Disponível em:
https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/cadernosdeeducacao/
article/view/1037115
Síntese
O artigo “Ineficácia Da Lei N. 13.185/2015 Frente À Violência Psicológica
Praticada Contra As Vítimas Do Bullying Escolar” apresenta como objetivo principal
elucidar quem são os responsáveis diante ao crime de bullying e cyberbullying desde a
prevenção, conscientização até no que se refere a recursos dentro âmbito jurídico que
são desconhecidos pela sociedade.
Principais ideias
O texto é baseado na lei N. 13.185/2015 (Assim como esta citação que foi retirada de
outro local, outros termos também se fizeram por necessário para que se possa ter uma
maior compreensão acerca deste tema.):
§ 1º No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação
sistemática ( bullying ) todo ato de violência física ou psicológica,
intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado
por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo
de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma
relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. (Site do
Planalto)
É apresentado como há falhas dentro desta lei, assim como mencionado no trecho da
página 38 “ao se intentar interpretação literal de textos legais, a utilização do verbo
“poder” e não “dever”, transforma a proposta da lei em mera opção do Estado”, ou seja,
enquanto o bullying é praticado dentro da instituição escolar pública em que a
responsabilidade sobre a criança/adolescente é designada ao estado ainda há o fator em
que ele não possui esta responsabilidade como um dever, em detrimento a isso fica o
questionamento: Quem responderá então, quem irá administrar este ocorrido?
Em alguns trechos do texto é reforçado o dano psicológico que pode ser causado na
criança, assim como na página 43 “Enfim, desnecessário relembrar a ocorrência dos
muitos casos de homicídios e suicídios de crianças e jovens que, no limite de sua
resistência psicológica não encontram outro caminho para aliviar o prolongado e injusto
estresse sofrido em razão do bullying escolar”. Diante da situação colocada, já entramos
na esfera jurídica diante de casos como homicídios e suicídios que podem acontecer em
decorrência de muitos outros fatores, mas diante do tema exposto, entram questões
como o não cumprimento diante de meios em que a criança e o adolescentes são
regidos, sendo inicialmente a Constituição Federal (1988), o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) (1990), o Código Civil (2002) em que são assegurados
principalmente:
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata
esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico,
mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
(BRASILe, 1990) (Estatuto da Criança e do Adolescente, 1990)
Principais Citações