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PARTE II

Informações sobre o projeto

5. Título do projeto
VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES, INTERFACE COM A
REDE DE PROTEÇÃO NA CIDADE DE AUGUSTO CORRÊA.

6. Nome da pessoa responsável pelo projeto

CLARA SOUSA MARIA


CIANY DO SOCORRO DO ROSARIO DE JESUS
GILCILENE COSTA DE OLIVEIRA
MIRLENE DE CARVALHO COELHO
VÍTÓRIA REGINA FREITAS FALESE.

8. Contexto:

A partir da contextualização e caracterização da violência intrafamiliar, contra


crianças e adolescentes, podemos observar a historicidade do fenômeno, e como o
mesmo introduziu-se na sociedade, e as formas de intensificação ao longo dos anos, um
fenômeno insidioso, silencioso e cruel, que está localizado exatamente no âmbito familiar,
ocasionando grandes sofrimentos em virtude da violência, em milhares de vítimas ao
longo dos anos...

Manifestada como toda ação e omissão que prejudique o bem-estar, a


integridade física e psicológica, a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de
crianças e adolescentes, segundo a Organização da saúde (OMS), sendo chamada de
violência intrafamiliar, desenvolvendo uma relação interpessoal, assimétrica, e
hierárquica de dominação, exploração e opressão de um adulto sobre uma criança ou
adolescente. Podendo ser citada a relação por uso de força, partida pelo adulto como
forma de dominação gerando a opressão.
Com base nas análises históricas dar-se á determinações sobre as origens
das violências, em detrimento de tempos históricos e relações das famílias, e as variadas
formas de violência e suas diversas manifestações acabavam passando despercebidas,
sendo vistas como institucionalizadas e culturais, sendo perpassada através de gerações.

Atualmente, é visto através de noticiários, artigos, revistas etc... o quanto que o


fenômeno da violência intrafamiliar se encontra em crescimento e como essas crianças
historicamente, estão tendo seus direitos violados, impactando todos os que lutam
exclusivamente no combate a violência, tendo assim a preservação dos direitos da
criança e do adolescente, previstos em lei.

A partir dos apontamentos citados acima, é imprescindível que passemos a


conhecer melhor a rede e fluxos de atendimentos, do combate e prevenção de violências
contra crianças e adolescentes, colocando-a como um desafio para as instituições, pois
a violência intrafamiliar como dito anteriormente é caracterizada e cometida no seio
familiar, fazendo com que a notificação seja mais dificultosa ou até mesmo tardia, nota-se
que estes fatores seriam agravantes, para o enfrentamento da violência, fazendo com que
a precisão de reforçar a prevenção, e novas formas para o combate sejam divulgadas
unindo assim mais formas para a efetividade da proteção integral das crianças e
adolescentes.

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9. Justificativa:

A manifestação desta problemática que abrange a violência intrafamiliar contra


crianças e adolescentes, se desenvolve a partir do momento em que chefes de família
(Mãe / Pai / Tio) entre outros membros da mesma, passam através da coação aprisionar
desejos e vontades destes indivíduos, onde sua ocorrência indefere de classe social.

Pode-se classificar a violência intrafamiliar em: negligência, física, sexual e


psicológica. Dada a importância de se detectar tais violências, pois existe uma grande
relação com a também violência social que pelo fato de serem camufladas, onde parte do
pressuposto que tanto a criança como o adolescentes são figuras submissas aos seu
tutores o que se é pregado historicamente na sociedade, através de castigos como
aprendizado o que certamente as deixa distanciadas de seus direitos humanos e sociais.

A intervenção desta violência intrafamiliar, está ligada a algumas profissões e


serviços, podendo ser destacada a do Assistente Social que através de um cunho teórico-
prático de caráter qualitativo se desenvolve um papel de mediador, que perante a
realidade encontrada, busca interagir diante do Estado e Governo, apresentando
propostas visando atender todo e qualquer tipo de demanda dentro das necessidades e
prioridades da sociedade.

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