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25/08/2023
CONTRIBUTO CIENTÍFICO OPP – Intervenção Psicológica com Crianças e Jovens no âmbito da
Violência Doméstica
A informação que consta deste documento, elaborado em Agosto de 2023, e na qual se baseia foi obtida
a partir de fontes que os autores consideram fiáveis. Esta publicação ou partes dela podem ser
reproduzidas, copiadas ou transmitidas com fins não comerciais, desde que o trabalho seja
adequadamente citado, conforme indicado abaixo.
Sugestão de citação: Ordem dos Psicólogos Portugueses (2023). Contributo Científico OPP –
Intervenção Psicológica com Crianças e Jovens no âmbito da Violência Doméstica. Lisboa.
Ordem dos Psicólogos Portugueses Av. Fontes Pereira de Melo 19 D 1050-116 Lisboa T: +351 213 400 250
www.ordemdospsicologos.pt
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CONTRIBUTO CIENTÍFICO OPP – Intervenção Psicológica com Crianças e Jovens no âmbito da
Violência Doméstica
O presente documento surge como iniciativa da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) e com
o objectivo geral de reunir evidência científica acerca de intervenções psicológicas utilizadas na
prática profissional junto de crianças e jovens no âmbito da violência doméstica.
A OPP é uma associação pública profissional que representa e regulamenta a prática dos
profissionais de Psicologia que exercem a profissão de Psicólogo em Portugal (de acordo com a
Lei nº 57/2008, de 4 de Setembro, com as alterações da Lei nº 138/2015, de 7 de Setembro). É
missão da OPP exercer o controlo do exercício e acesso à profissão de Psicólogo, bem como
elaborar as respectivas normas técnicas e deontológicas e exercer o poder disciplinar sobre os
seus membros. As atribuições da OPP incluem ainda defender os interesses gerais da profissão
e dos utentes dos serviços de Psicologia; prestar serviços aos membros em relação à informação
e formação profissional; colaborar com as demais entidades da administração pública na
prossecução de fins de interesse público relacionados com a profissão; participar na elaboração
da legislação que diga respeito à profissão e nos processos oficiais de acreditação e na avaliação
dos cursos que dão acesso à profissão.
Neste sentido, o presente contributo científico, inclui uma revisão de literatura dos possíveis
impactos da violência doméstica na Saúde Psicológica de crianças e jovens e, também, de
intervenções psicológicas com evidências de efectividade no âmbito da intervenção clínica,
procurando informar melhores práticas neste contexto de actuação.
Ainda que, socialmente, aquilo que é considerado violência doméstica possa variar em função
de crenças culturais, religiosas e/ou aspectos político-legais, o fenómeno da violência
intencional contra pessoas, geralmente mulheres, que vivem no mesmo contexto familiar é,
mais ou menos, prevalente na maioria das sociedades (Sardinha et al., 2022). Neste sentido, a
Violência Doméstica, enquanto termo amplo, afecta pessoas de diferentes idades, géneros e
orientações sexuais e, também, de diferentes contextos socioeconómicos, raciais, étnicos e
culturais – traduzindo-se em sofrimento para as pessoas vitimadas e para as comunidades.
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Violência Doméstica
Quando se fala em violência doméstica contra crianças ou jovens, esta pode ser exercida
directamente, através de agressões físicas, psicológicas e/ou sexuais e, também, através de
negligência, privando direitos e a satisfação de necessidades (APAV, 2011). Neste sentido, e
ainda que os comportamentos explícitos (e.g. bater, ameaçar, tocar nos genitais com intuito
sexual, etc.) sejam os mais evidentes, também a restrição do contacto com familiares
significativos, por exemplo, pode constituir uma situação de violência (Lloyd, 2018). A violência
doméstica contra crianças e jovens pode ainda acontecer indirectamente, quando ouvem ou
presenciam episódios de violência física, psicológica e/ou sexual na sua família, quando
observam as sequelas desses episódios (e.g. hematomas, mobília ou objectos partidos,
presença da polícia, etc.) ou, inclusive, quando existe violência na família, mas não têm
consciência da situação (Walker-Descartes et al., 2021).
Os impactos psicológicos da violência doméstica nas crianças e jovens variam com a idade, o
género, o tipo de violência (i.e., física, psicológica ou sexual), a frequência e intensidade dos
episódios e, ainda, com a relação existente entre estes/as e o/a agressor/a. Geralmente, quanto
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maior a proximidade relacional com o/a agressor/a, maior o impacto emocional e mais
nefastas as repercussões na sua Saúde e desenvolvimento (Elsaesser et al., 2020).
As crianças pequenas dependem de uma vinculação segura que satisfaça as suas necessidades
de segurança e protecção. A satisfação destas necessidades é essencial para que consigam
estabelecer relações de confiança com os outros, adultos e pares, assim como para se
envolverem em comportamentos de exploração que, progressivamente, permitem maior
autonomia. Quando as crianças pequenas experienciam violência, tendem a manifestar
irritação e choro excessivo, comportamentos de regressão (e.g. chuchar no dedo), dificuldades
em dormir e, ainda, medo quando se sentem sozinhas (Mueller & Tronick, 2019).
Neste sentido, as crianças que experienciam episódios de violência doméstica podem sentir-se
inseguras e ansiosas, com dificuldades em confiar nos outros, afastando-se dos pares (Walker-
Descartes et al., 2021). Podem encontrar-se continuamente vigilantes e sensíveis a pistas
sociais de violência, podendo evitar situações de contacto físico ou, por outro lado, sentir a
necessidade de intervir quando vêem pares em lutas/brigas (Lloyd, 2018). É também comum
apresentarem humor disfórico e sentirem-se desproporcionalmente culpadas quando
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No contexto escolar, as crianças vítimas de violência doméstica tendem a faltar mais às aulas, a
ter maiores dificuldades em concentrar-se e a sentir pouca confiança nas suas capacidades
(Orr et al., 2023), o que condiciona negativamente o desenvolvimento de competências
cognitivas e linguísticas e contribui para o insucesso escolar.
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a consulta do documento ‘Vamos falar sobre: Abuso sexual’. A dor psicológica que deriva dos
episódios de violência e/ou abuso, exacerbada por dificuldades em expressar-se e confiar nos
outros, pode contribuir para a manutenção de estratégias de regulação menos adaptativas,
por exemplo, consumo abusivo de substâncias ou comportamentos auto-lesivos (Lloyd, 2018).
No decorrer da adolescência, podem também evidenciar-se sintomas de condições clínicas mais
graves como ansiedade generalizada, perturbações do comportamento alimentar ou
perturbação de stress pós-traumático (PSPT) (Artz et al., 2014).
No âmbito da violência doméstica, também os/as jovens podem ser agressores/as e exercer
comportamentos violentos contra elementos do contexto familiar, sejam estes pais, mães, avós,
avôs ou outros/as cuidadores/as. Na literatura científica, o termo ‘Adolescent-to-Parent
Violence’ refere-se aos comportamentos violentos que, deliberadamente, os jovens exercem
contra cuidadores/as, seja de forma reactiva – como resposta a uma provocação real ou
percebida – ou com o propósito instrumental em obter algo desejado (Harries et al., 2022).
A distância afectiva entre os/as jovens e os pais/mães (Cano-Losano et al., 2020), a utilização de
castigos corporais como prática educativa, a exposição a episódios de violência entre os
pais/mães e, ainda, a existência continuada de abuso físico (Harries et al., 2022) são
identificados como factores do contexto familiar associados à expressão da violência de
adolescentes contra cuidadores/as. Outros factores individuais e sociais são identificados,
nomeadamente, baixa empatia, esquemas de grandiosidade ou autocontrolo insuficiente
(Fernández-González et al., 2022), envolvimento num grupo de pares desviante, o uso
problemático das redes sociais, atitudes negativas face à autoridade e positivas face à
transgressão de normas (Del Moral et al., 2019; Ibabe, 2019).
Os impactos na família podem variar com a tipologia de família e com o género da vítima. As
mães – ou outras cuidadoras – são as vítimas mais frequentes da violência dos/as jovens
(Contreras et al., 2020). Os impactos nas mães podem incluir stresss e sintomas de depressão e
ansiedade, isolando-se mais, afastando-se de família e amigos/as, e faltando mais vezes ao
trabalho, com consequências financeiras (Fitz-Gibbon et al., 2021). Ambos os pais/mães podem
sentir dificuldades na procura de ajuda, sobretudo por receios de retaliação, por sentimentos
de impotência, culpa e vergonha, por terem a sensação de serem “maus pais” e poderem ser
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julgados por isso, ou, ainda, por preocupações relativas às consequências judiciais ou
envolvimento de serviços de protecção de menores (Toole-Anstey et al., 2023).
A violência de jovens contra pais/mães é uma área de estudo que tem ganho relevância nos
últimos anos, sobretudo pelo aumento das ocorrências relativas a este tipo de violência (Ibabe
et al., 2018). Sendo um tema complexo e um tipo de violência estigmatizado, os pais e mães
sentem dificuldades acrescidas em pedir protecção face ao comportamento de um/a jovem que,
socialmente, seria expectável protegerem (Ibabe, 2019).
O facto de uma criança ou jovem vivenciar episódios de violência doméstica não implica,
necessariamente, que o seu desenvolvimento e bem-estar esteja irremediavelmente
comprometido ou que este/a se torne um/a agressor/a. As crianças e jovens possuem
competências de resiliência, auto-regulação e florescimento que lhes permitem encontrar
significado e sentido nas experiências adversas, desenvolver-se e superar adversidades (Zolkoski
& Bullock, 2012). As crianças e jovens vítimas de violência doméstica parecem, inclusivamente,
manter um sentido de autodeterminação, preservando relações próximas com familiares não-
agressores (Callaghan et al. 2016), mantendo-se seguras/os nos contextos e envolvendo-se em
momentos de brincadeira e criatividade (Fellin et al. 2018) e, ainda, tomando decisões sobre
com quem e como partilhar as suas experiências Callaghan et al. 2017). Esta sua agência e
competência permite que consigam lidar com emoções complexas (Callaghan et al., 2019).
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Uma vez que o desenvolvimento da criança depende da relação estabelecida com pessoas
significativas que possam atender às suas necessidades, a intervenção com crianças pequenas
inclui um trabalho interventivo com os pais/mães ou cuidadores/as. As intervenções que
incluem os pais/mães não-agressores/as, e que são realizadas em contexto domiciliário,
parecem ser mais efectivas (Latzman et al., 2019).
Enquanto intervenção breve, a Intervenção ABC (do inglês, Attachment and Biobehavioral
Catch-up) é utilizada junto de crianças até aos 2 anos e do seu/sua cuidador/a não-agressor/a,
ocorrendo, geralmente, em dez sessões domiciliárias (Valentino, 2017). A intervenção ABC
utiliza pressupostos da teoria da vinculação e das teorias da aprendizagem, visando promover
no/a cuidador/a comportamentos orientados para uma vinculação segura. Em três
componentes distintas, o/a cuidador/a aprende a identificar o comportamento da criança que
sinaliza necessidades (A); reconhece as suas próprias dificuldades de vinculação e aprende
comportamentos concretos para responder às necessidades da criança (B) e; aprende a criar um
contexto previsível e responsivo, promovendo a regulação emocional da criança (C) (Timmer &
Urquiza, 2014). Neste processo, utilizam-se imagens de vídeo da interacção entre o/a cuidador/a
e a criança para dar feedback e consolidar progressos.
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As evidências sugerem que esta intervenção psicológica pode reduzir sintomas de trauma e
problemas comportamentais de crianças pequenas que vivenciaram episódios de a violência
doméstica, assim como diminuir o evitamento das responsabilidades parentais por parte da
mãe (Lieberman et al., 2005) – mantendo-se seis mês após a intervenção (Lieberman et al.,
2006). De acordo com Urban e colegas (2020), a PCC é uma psicoterapia baseada em
evidências.
Tendo como base modelos de aprendizagem social, vinculação e estilos parentais, a Psicoterapia
de interacção Criança-Cuidador/a (PICC) (do inglês, Parent-Child interaction Terapy) é utilizada
junto de crianças dos 3 aos 7 anos e de um/a cuidador/a e é, sobretudo, direccionada para
comportamentos de externalização. O objectivo geral da PICC é promover uma melhor
comunicação entre a criança e o/a cuidador/a, assim como desenvolver, no/a cuidador/a,
competências de responsividade e estratégias de parentalidade positiva através de reforços
comportamentais (Thomas & Herschell, 2013).
A principal diferença entre a PCC e a PICC consiste num foco no estabelecimento de uma relação
segura e responsiva, na primeira, e num foco no comportamento da criança e nas práticas
parentais que permitem a regulação emocional, na segunda.
• Promover uma relação segura entre a criança e o/a cuidador/a, facilitando uma melhor
responsividade do/a cuidador/a às necessidades da criança, inclusive em momentos de
stresse ou situações de crise relacionadas, ou não, com violência doméstica;
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A Ludoterapia Centrada na Criança (LCC) (do inglês, Child Centered Play Therapy) é utilizada
junto de crianças com idades entre os 3 e os 10 anos e que manifestam comportamentos de
internalização (e.g. isolamento social, humor disfórico e ansiedade) e/ou de externalização (e.g.
agressão e oposição) manifestos na relação com pais/mães e/ou com pares (Urban et al., 2020).
A LCC considera o brincar como uma forma de comunicação das crianças, baseando-se no
pressuposto que, num contexto de suporte responsivo e onde a expressão emocional é
facilitada, existe uma tendência natural para a auto-actualização (Ritzi et al., 2017). Esta
Intervenção Psicológica pode incluir, em algumas sessões, os cuidadores/as, sobretudo quando
existem níveis de stresse parental que condicionam os progressos.
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A LCC é considerada uma intervenção psicológica com evidência moderada mas com resultados
promissores (Urban et al., 2020), sendo efectiva em problemas comportamentais de
internalização e externalização (Lin & Bratton, 2015). Ainda, os resultados da utilização de uma
intervenção breve de LCC demonstram uma redução nos comportamentos de externalização,
sobretudo agressivos e na transgressão de regras (Ritzi et al., 2017). A idade da criança, a sua
raça e etnia assim como o envolvimento dos pais parecem ser moderadores da eficácia desta
intervenção (Lin & Bratton, 2015), implicando que se reconheça as preferências de brincadeira,
se considere aspectos socioculturais envolvidos no brincar e, também, o nível e a influência do
stress parental na responsividade dos cuidadores/as no contexto familiar.
Entre outros objectivos, a intervenção psicológica em TCC-FT, junto de crianças e jovens que
viveram episódios potencialmente traumáticos associados a violência doméstica, visa (Child
Welfare Information Gateway, 2018):
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A literatura científica indica que a TCC-FT produz melhorias em sintomas de PSTP, de depressão
e ansiedade, assim como melhorias nas relações interpessoais (Cohen et al., 2017; Lenz &
Hollenbaugh, 2015). As mães e/ou pais também parece beneficiar a nível emocional e na
qualidade do suporte parental (Deblinger et al., 2015). A efectividade da TCC-FT para crianças
e jovens que foram vítimas de violência doméstica parece ter evidências sólidas (Thielemann
et al., 2022; Urban et al., 2020). Numa meta-análise, Wang e colegas (2022) concluem que a
TCC-FT, quando utilizada junto de crianças e jovens vítimas de abuso físico e/ou sexual, parece
mais efectiva em adolescentes e na redução de sintomas de PSPT e depressão, e menos efectiva
em crianças e na diminuição de sintomas de ansiedade, comportamentos sexualizados e na
promoção de práticas parentais.
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O National Institute for Health and Care Excellence (NICE, 2021) apresenta algumas evidências
da efectividade do programa DART quando se compara os participantes antes e após a
intervenção e, inclusive, com um grupo controlo. Os resultados sugerem que o programa
promove uma melhor relação entre as mães e os/as filhos/as, resultando ainda, nas mães, em
maior auto-estima e confiança nas competências parentais e, nas crianças, numa redução de
dificuldades emocionais e comportamentos de internalização (NICE, 2021).
Em Portugal, e com o objectivo de criar uma resposta à necessidade de intervir junto de crianças
e jovem que viveram episódios de violência doméstica, Alves e colegas (2019) desenvolveram
um programa de intervenção breve, em grupo, e com 7 sessões, para crianças e adolescentes
dos 8 aos 16 anos. A educação psicológica deliberada sobre violência e sobre os seus impactos,
assim como o desenvolvimento de competências de comunicação, estratégias de coping e
planos de segurança são as intervenções psicológicas utilizadas no programa. No entanto, ainda
não existem estudos sobre a sua efectividade.
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• Facilitar um sentimento de pertença e um lugar seguro para crianças e jovens que viveram
episódios de violência doméstica;
Numa meta-análise recente, Davis e colegas (2023) concluem que as intervenções em grupo
que utilizam pressupostos da terapia cognitivo comportamental (i.e. TCC; TCC-FT; ‘Teaching
Recovery Techniques’) são efectivas na redução de sintomas associados a trauma e, ainda que
com menor efectividade, na redução de sintomas depressivos – algo que se verifica em ensaios
controlados em diferentes países e em diferentes realidades socioeconómicas.
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Outros programas, por exemplo, o Stop Now and Plan (em português, “Pára Agora e Planeia”),
visam a prevenção e diminuição dos comportamentos agressivos em crianças e jovens mas não
especificam a violência no contexto familiar (Burke & Loeber, 2015).
Os resultados da investigação acima descrita evidenciam alguma efectividade mas, tal como se
verifica nas intervenções junto de jovens agressoras/es, o facto de não existirem estudos
controlados e randomizados dificulta a generalização das intervenções.
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