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Nomes: Henrick Barros Lino Vianna e Jhennifer Carvalho Marvila

Faculdade América
Curso de Psicologia - 1º Período
Português Instrumental
Prof. Jefferson Diório

Psicologia Infantil - “Entender o trabalho da Psicologia Infantil no


desenvolvimento de uma criança”

Artigo 1 - Fichamento bibliográfico

ALVES, Kamilla Hermínio. A psicopatologia infantil na perspectiva de


profissionais da área de desenvolvimento na primeira infância. Santa Catarina,
2019

A obra apresenta-se no meio psicoterapêutico infantil. A autora utiliza-se de


fontes secundárias colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos. A
pesquisa classifica-se como pesquisa de campo, e sua abordagem é
qualitativa, tratando-se de um estudo exploratório onde tem como objetivo
aprofundar a compreensão da necessidade de foco nas psicopatologias
infantis, pois supõe-se que os transtornos mentais na infância têm crescido
gradativamente e precisa de um olhar mais atencioso.

Artigo 1 - Fichamento de citação

ALVES, Kamilla Hermínio. A psicopatologia infantil na perspectiva de


profissionais da área de desenvolvimento na primeira infância. Santa Catarina,
2019

“A relevância sobre a saúde mental na infância e adolescência vem tomando


um foco maior nos últimos anos, reconhecendo algumas dificuldades
emocionais e comportamentais da criança que vão além de fases transitórias
de um desenvolvimento normal, e podem apresentar riscos psicopatológicos
para o resto da vida (VINOCUR; F.S. PEREIRA, 2011).” (p.2)

Evidente preocupação com os transtornos mentais infantis se dá também no


fato de que muitas crianças não conseguem superar essas dificuldades na
infância. (p.5)

“As consequências a longo prazo da psicopatologia infantil são grandes e


causam prejuízos na fase adulta, principalmente devido ao aumento da
prevalência dos transtornos mentais infantis.” (p.5)

“alguns estudos indicam que crianças que vivem na pobreza apresentam mais
psicopatologias e dificuldades do que crianças com status socioeconômico
superior. Crianças de baixa renda sofrem com o impacto das desvantagens
socioeconômicas, isso porque a pobreza é normalmente acompanhada de uma
educação precária, escassa atenção e tempo da mãe, baixo nível de
empregabilidade dos pais, acontecimentos negativos ao longo da vida e
recursos limitados, bem como alimentação deficitária e cuidados básicos
negligenciados” (p.6)

“Problemas comportamentais, psicológicos, sociais e de aprendizagem são os


principais motivos de crianças serem encaminhadas aos profissionais em busca
de tratamento ou uma resposta para o que está acontecendo. No entanto, fazer
um diagnóstico psiquiátrico infantil apresenta maior dificuldade que o
diagnóstico adulto.” (p.7)

“Os problemas emocionais nas crianças se expressam por meio de


comportamentos desadaptados e desviantes, e não é comum que estes
comportamentos sejam associados pela própria criança a um sofrimento
interno” (p.7)

“ a psicoterapia se mostra a ferramenta de maior eficácia quanto ao tratamento


comportamental e cognitivo comportamental com crianças. Porém, o tratamento
psicoterapêutico com crianças é desafiador e complexo. [...] quanto mais jovem
for a criança maior a dificuldade de verbalização da sua dificuldade.” (p.8)

“Nas crianças, muitas vezes as emoções são expressadas através dos seus
comportamentos. E estes, são vistos através da perspectiva do
desenvolvimento como processos adaptativos psicológicos, que tem por
objetivo sobrevivência e bem-estar.” (p.11)

“o sofrimento clínico na infância apresenta-se entre 7% e 26%, e que estes


dados que podem ser ainda maiores em crianças expostas a situações de
vulnerabilidade social, ou naquelas com funcionamento emocional
empobrecido, contrariando a ideia de que problemas apresentados por crianças
pequenas são apenas uma ‘fase’.” (p.12)

“As psicopatologias na infância podem interferir no aproveitamento e


desempenho escolar, já que as características mais frequentes de crianças que
apresentam algum transtorno mental referem-se às dificuldades de
aprendizagem, e comportamentais, as quais refletem diretamente na qualidade
do trabalho escolar relacionados a atenção e concentração.” (p.12)

Artigo 2 - Fichamento bibliográfico

SANTOS, Giovana Rodrigues dos; PONTE, Aline Sarturi; SILVA, Tânia


Fernandes. Abuso sexual infantil: impacto no comportamento da criança e
perspectivas para a Terapia Ocupacional. Minas Gerais: Revista Família, Ciclos
de Vida e Saúde no Contexto Social, vol. 2, 2021
A obra insere-se no campo de impacto da terapia ocupacional no
comportamento da criança em casos de abuso sexual infantil. As autoras
utilizam-se de fontes secundárias colhidas por meio de revistas. As autoras
trazem informações à respeito dos comportamentos infantis após abuso e as
futuras consequências desse abuso, relatam também que a maior ocorrência
de abuso sexual acontece no ambiente intrafamiliar.

Artigo 2 - Fichamento de citações

SANTOS, Giovana Rodrigues dos; PONTE, Aline Sarturi; SILVA, Tânia


Fernandes. Abuso sexual infantil: impacto no comportamento da criança e
perspectivas para a Terapia Ocupacional. Minas Gerais: Revista Família, Ciclos
de Vida e Saúde no Contexto Social, vol. 2, 2021

"Ao considerar as fases do desenvolvimento infantil, torna-se extremamente


importante acompanhar o desenvolvimento humano, pois este é um processo
único, contínuo e de mudança." (p.3)

"O ASI caracteriza-se como qualquer ato praticado pela pessoa que usa a
criança ou adolescente para satisfazer seus desejos sexuais, sendo relação
sexual, jogo ou qualquer ato de natureza erótica. Além disto, fatores como: a
exploração sexual, tal como o incentivo, a prostituição, a escravidão sexual, a
pornografia infantil e o turismo sexual, também são considerados ASI." (p.3)

"Em muitos casos, o abuso sexual ocorre dentro da própria família, causando
um dano ainda maior, por existir o vínculo afetivo entre a vítima e o abusador,
causando, desta forma, a quebra do vínculo familiar e da confiança da criança
em seus pais." (p.3)

"O ato de brincar pode ser


um importante recurso utilizado para a compreensão do mundo que cerca a
criança e do que advém com ela, possibilitando a solução de conflitos e
frustrações, promovendo assim um processo de autoconhecimento, relação ao
outro além de explorar e desenvolver capacidades e habilidades da criança"
(p.4)

"O abuso sexual é a violência mais perversa praticada contra crianças e


adolescentes, pois atinge o corpo, a mente e a dignidade das vítimas. [...] o ASI
atinge mais comumente crianças e adolescentes do gênero feminino [...] a
maioria dos estudos analisados apontou crianças e adolescente de cor parda
ou negra" (p.8)

"O abuso sexual, quando vivenciado pela criança ou adolescente no contexto


familiar, pode acarretar grandes complicações, intensificando o trauma causado
pela aproximação afetiva entre o abusador e a vítima. [...] é nesta fase do
desenvolvimento que ocorrem acentuadas transformações, que vão desde
físicas a neurológicas, cognitivas e comportamentais." (p.8)
"O crescente aumento da representatividade de crianças e adolescentes
grávidas é um fenômeno expressivo no Brasil e no mundo. A iniciação sexual
precoce pode gerar riscos ao desenvolvimento biológico, psicológico e social"
(p. 8-9)

"atualmente, há um crescimento das notificações de violência sexual em


decorrência da implementação de políticas públicas e divulgação da ferramenta
eletrônica, dando maior visibilidade para as situações de abuso sexual de forma
geral. [...] Mas a não notificação dos abusos ainda é uma realidade. Este fator
foi apresentado nos estudos analisados, relacionando-se à dificuldade em
comprovar tal ato, pois nem sempre é possível encontrar sinais de violência
através de exame médico legal, além do sentimento de culpa por parte da
vítima" (p.9)

"[...] a importância de implantação de um trabalho multidisciplinar voltado para


ações integradas de cuidado e
atenção à saúde e a vida, que busquem promover estratégias mais
estruturadas, garanta a atenção integral, e a garantida de informações e o
esclarecimento sobre a importância de se interromper o ciclo de violência e
preservar vidas" (p.9)

"No campo psíquico e emocional, a violência poderá provocar o uso abusivo de


álcool e outras drogas, depressão, ansiedade, tendência suicida,
comprometendo a autoimagem e a autoestima, o aparecimento
de comportamento sexualizado, distúrbios do sono, sintomas psicóticos,
quadros de ansiedade, expressões repetidas através de gestos, sentimento de
rejeição, confusão, humilhação, vergonha e medo" (p.9)

Artigo 3 - Fichamento bibliográfico

AZNAR-BLEFARI, Carlos; SCHAEFER, Luiziana Souto; PELISOLI, Cátula da L;


HABIGZANG, Luísa Fernanda. Atuação de Psicólogos em Alegações de
Violência Sexual: Boas Práticas nas Entrevistas de Crianças e Adolescentes.
Bragança Paulista: Psico-USF, 2020.

A obra insere-se no meio terapêutico para lidar com crianças e adolescentes


vítimas de violência sexual. Os autores utilizam de fontes secundárias colhidas
por meio de revistas e abordagens. Mostram como funciona a atuação do
psicólogo nesses casos usando os métodos de escuta especializada,
depoimento especial e perícia psicológica. O autor detalha o funcionamento dos
três métodos, no contexto forense, e diz as consequências da violência sexual
psicologicamente na vida das crianças e adolescentes.

Artigo 3 - Fichamento de citações

AZNAR-BLEFARI, Carlos; SCHAEFER, Luiziana Souto; PELISOLI, Cátula da L;


HABIGZANG, Luísa Fernanda. Atuação de Psicólogos em Alegações de
Violência Sexual: Boas Práticas nas Entrevistas de Crianças e Adolescentes.
Bragança Paulista: Psico-USF, 2020.

“A violência sexual envolve, muitas vezes, agressores intrafamiliares, a


presença de ameaças, sentimentos de culpa, medo, vergonha e demais
consequências para a vítima, além de possíveis alterações na configuração
familiar e outras mudanças de vida decorrentes da revelação da situação de
violência.” (p.2)

“O objetivo da escuta não é a produção de provas, mas sim a comunicação que


viabilize a proteção integral da criança ou adolescente.” (p.3)

“No Brasil, as principais experiências de depoimento especial envolvem


assistentes sociais e psicólogos, ainda que a legislação não defina de maneira
determinista os profissionais que devem realizá-lo.” (p.3)

“É fundamental, no entanto, enfatizar que o depoimento especial pode ser


conduzido tanto por psicólogos, como também por outros profissionais, desde
que habilitados em entrevista forense com crianças. Entrevistar crianças,
portanto, não é uma prática restrita da Psicologia. Diferentemente, a perícia
psicológica só pode ser conduzida por profissional habilitado nessa profissão. A
perícia envolve mais do que a entrevista forense com a criança, compondo-se a
partir de um conjunto de técnicas e procedimentos.” (p.3-4)

“A violência sexual contra crianças e adolescentes é um crime tipificado em


diversos capítulos do Código Penal Brasileiro (Brasil, 1940). Quaisquer
suspeitas dessa natureza precisam ser notificadas e, posteriormente,
investigadas pelas autoridades policiais que deverão reunir todos os elementos
probatórios que irão compor o inquérito policial.” (p.4)

“No contexto das alegações de violência sexual, os exames médico-legais e as


perícias em saúde mental são elementos cruciais na investigação desses
crimes. Devido a circunstâncias particulares do tipo de interação sexual entre
uma criança e o/a agressor/a que está em um estágio de desenvolvimento
psicossexual mais avançado, a maioria dos casos não deixa vestígios físicos ou
biológicos.” (p.4)

“As perícias em saúde mental são realizadas por psicólogos ou psiquiatras e,


nos casos de avaliações de suspeitas de violência sexual contra crianças, tais
perícias têm, entre seus objetivos, avaliar a capacidade geral da criança para
testemunhar sobre uma experiência abusiva que ela possa ter vivenciado;
avaliar o impacto que as possíveis experiências abusivas possam ter
desencadeado na saúde mental e no funcionamento geral das vítimas
(Schaefer et al., 2012); e discutir o nexo causal entre a hipótese da situação
abusiva e o impacto na saúde das vítimas.” (p.4)

“Portanto, na perícia psicológica em casos de suspeita de violência sexual


contra crianças e adolescentes, é fundamental que o profissional, além de
buscar obter o relato sobre possíveis situações de violação de direitos, realize o
exame do estado mental do entrevistado, com destaque para a avaliação das
capacidades cognitivas e de orientação, das condições de memória e dos
recursos linguísticos da criança.” (p.4)

“Em suma, é importante ficar claro que a violência sexual é um evento


traumático cuja natureza varia ao longo de um contínuo de gravidade e as
experiências das crianças podem ser completamente diferentes, influenciando,
consequentemente, o impacto do evento para cada uma delas.” (p.5)

“A maior parte das crianças que foram expostas a eventos abusivos revelam o
que aconteceu em uma entrevista forense, principalmente se anteriormente já
houve uma revelação.” (p.5)

Artigo 4 - Fichamento bibliográfico

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