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19h - Introdução: O que é LGBTfobia?

(Isabela, média 10 minutos)

19:10 - LGBT e sistema prisional (Linccon, média 20 min)

19:30 - Singularidade das siglas e diferença entre sexualidade, expressão de


gênero e identidade de gênero
(Introducao - Helena; L - Helena; G - Henrick; B - Enzo; T- Herik, Q- Nathalia; I -
Nathalia; A - Henrick “Assexuais, arromânticos e demissexuais”; P - Enzo; + -
Henrick)
Observação: Herik faz o fechamento desse momento, como combinado.

20:10 - intervalo

20:30 - Psicologia e identificação com as "siglas" - o que a psicologia fala sobre


isso? (Lilian, Henrick e Kaylane, média 10 minutos)

20:40 - Necessidade ou não de rotulação (Helena e Nathalia, média 20 minutos)

21:00 - Desdobramentos das rotulações (dinâmica com os papéis embaixo das


cadeiras, média 40/45 min).

21:40 - Encerramento com música

Parte do Henrick
➔ O que é ser gay?

Homossexualidade é caracterizada pela atração física e emocional por pessoas do


mesmo gênero. No caso de homens gays: homens que sentem atração pelo mesmo
gênero, o masculino. Essa é a única diferença entre a pessoa homossexual e a
pessoa heterossexual, apesar de muitos afirmarem que há centenas de distinções
entre ambos.

Cada pessoa tem formas únicas de expressar sua sexualidade, seja visando a
satisfação pessoal ou atrair um potencial parceiro. Às vezes elas são interpretadas
como desagradáveis ou incomuns por conta da discriminação. Homens gays, por
exemplo, costumam ser rotulados como escandalosos, dramáticos e afeminados.
Quando não agem assim, são vistos como discretos ou “normais” e normalmente
recebem a aprovação de indivíduos preconceituosos.

Deste modo, cria-se a impressão de que existem diferenças gritantes entre pessoas
homossexuais e heterossexuais. As supostas diferenças, no entanto, são
construídas pelo preconceito para reafirmar crenças infundadas na realidade.

<fonte: https://www.vittude.com/blog/homossexualidade-nao-e-doenca-nem-opcao/>
➔ Homossexualismo ou homossexualidade?

Existe uma grande diferença entre esses termos, embora ainda sejam usados como
sinônimos. A palavra ‘homossexualismo’ era utilizada quando a homossexualidade
era considerada um transtorno mental. Estava, inclusive, listada no Código
Internacional de Doenças (CID) a pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O primeiro Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, o qual hoje se


encontra na sua quinta edição, usava o termo homossexualismo para se referir a
uma desordem sexual.

Somente em 1990, o homossexualismo deixou de constar nas páginas do CID. O


Brasil estava um pouco mais adiantado, tendo deixado de considerar essa
orientação sexual como doença em 1985.

<fonte: https://www.vittude.com/blog/homossexualidade-nao-e-doenca-nem-opcao/>

➔ O que é assexualidade?

Os assexuais, ou apenas “ace”, representam a letra ‘A’ da sigla LGBTQIA+, assim


como os arromânticos. Assexuais são pessoas que podem não sentir atração
sexual, sentem pouca atração ou só possuem atração depois que um vínculo
emocional é formado com alguém, podendo demorar meses ou anos. A
assexualidade é um termo guarda-chuva, ou seja, engloba outros grupos como
demissexuais, entre outros.

Por isso, muitos assexuais escutam coisas como ‘você sofreu algum abuso sexual?’
ou ‘será que você tem algum distúrbio?’, mas a assexualidade não está ligada a
nenhum desses fatores. De acordo com a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora
do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) e presidente da Associação
Brasileira de Psiquiatria (ABP), a nomenclatura abriga uma orientação específica.
“Os assexuais são pessoas que não têm uma sexualidade orientada nem para
hétero, nem para homo, nem para bissexualidade. Não sentem atração sexual e
vivem muito bem assim”.

Segundo o estudo da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), criado com


apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), 3,7% das
vítimas da comunidade LGBTQIA+ que registraram boletins de ocorrência na Polícia
Civil do Distrito Federal (PCDF) declaram pertencer à comunidade assexual.

<fonte:https://agenciadenoticias.uniceub.br/cidadania-e-diversidade/assexualidade-a-maioria-das-pessoas-nem-
sabe-que-existe/#:~:text=Assexuais%20s%C3%A3o%20pessoas%20que%20podem,grupos%20como%20demis
sexuais%2C%20entre%20outros>
➔ O que é são pessoas arromânticas?

“Você é uma pessoa fria e incapaz de sentir”. “Mas você nunca vai namorar?”.
“Então você não gosta de beijos ou de fazer sexo?”. Essas são algumas frases e
reações comuns às quais pessoas arromânticas se deparam ao falar sobre suas
emoções. A arromanticidadade está dentro da comunidade LGBTQIA+ , mas é uma
sigla negligenciada, pouco explorada e repleta de estranhamentos e mitos.

São definidas como pessoas arromânticas os indivíduos que não sentem


inclinações românticas e não têm interesse de ter relacionamentos românticos com
alguém. É o que explica Alexander Bez, psicólogo especializado em
relacionamentos. Ele aponta que os principais sinais que indicam a arromanticidade
são a falta de sentimentos ou atração romântica; falta de necessidade de ter um
relacionamento romântico; ou mesmo a aversão ao romance.

Um dos mitos mais associados às pessoas arromânticas seria de que, por não
sentirem atração ou sentimentos atribuídos ao romantismo, essas pessoas não são
capazes de amar. Bez afirma que é mentira. “A arromanticidade não vai determinar
a capacidade de amar ou o que as pessoas arromânticas sentem pela família, por
amigos e animais, por exemplo”, explica.

Por outro lado, nem toda pessoa arromântica é totalmente desprovida do sentimento
de romantismo. O psicólogo afirma que existe uma área cinza de pessoas que
podem ter esse tipo de atração em um nível menor ou maior, mas não igual a
pessoas alorromânticas. “A atração pode aparecer durante um pequeno período de
tempo, constantemente em um nível menor, de forma irregular ou ter um pico e
depois ficar longos períodos sem sentir”, detalha.

<fonte: https://queer.ig.com.br/2022-04-09/o-que-e-arromantico.html?Foto1>

➔ Assexualidade vs arromanticidade

Por não terem sentimentos românticos, pessoas arromânticas são colocadas no


lugar de alguém que não sente desejos sexuais ou afetuosos, como trocar beijos e
carícias, por exemplo. “É importante a gente diferenciar o que é uma pessoa
romântica de uma pessoa assexual. São coisas diferentes”, começa Correia.

“Uma pessoa que se considera assexual não desenvolve interesse sexual. No caso
das arromânticas, ela não desenvolve ou desenvolve baixíssimos níveis de amor
romântico”, continua. Ou seja, por mais que não haja atração romântica, é possível
sentir atração sexual ou gostar de trocar afetos comuns também entre pessoas
alorromânticas. Ao mesmo tempo, há a possibilidade de uma pessoa arromânica
também ser assexual. Bez acrescenta que essas necessidades variam de acordo
com cada pessoa.
<fonte: https://queer.ig.com.br/2022-04-09/o-que-e-arromantico.html?Foto1>

➔ O que é demissexualidade?

A demissexualidade é uma orientação sexual na qual a pessoa se sente atraída por


outra somente quando há o desenvolvimento de um vínculo afetivo entre elas. Ela
está dentro do espectro da assexualidade e apresenta um caráter condicional: o
tesão só aparecerá caso intimidade, confiança ou admiração se fizerem presentes.

“No caso da demissexualidade, a condição é ter um vínculo emocional para a


atração se manifestar”

A demissexualidade é entendida pela comunidade como orientação sexual, com


uma diferença: a mesma pessoa também pode se identificar com outras orientações
sexuais simultaneamente. “Ou seja, você pode ser heterossexual e demissexual,
homossexual e demissexual ou bissexual e demissexual”, ensina Lucas.

A pessoa demissexual tem desejo sexual? Nem todas. Dependendo do vínculo que
a pessoa demissexual formar com seu parceiro, pode se desenvolver atração sexual
e atração romântica ou apenas uma delas. Não há uma regra.

“Para quem está se descobrindo, é um jeito mais fácil porque você se sente menos
‘quebrado’. É pensar ‘eu tenho jeito, eu vou sentir isso que todos sentem, só não
apareceu a pessoa certa para mim ainda’”.

<fonte:https://www.institutoclaro.org.br/cidadania/nossas-novidades/reportagens/o-que-e-ser-demissexual/#:~:tex
t=A%20demissexualidade%20%C3%A9%20uma%20orienta%C3%A7%C3%A3o,um%20v%C3%ADnculo%20af
etivo%20entre%20elas.>

➔ Por que tem um “+” na sigla LGBTQIA+?

O símbolo de “ mais ” no final da sigla aparece para incluir outras identidades de


gênero e orientações sexuais que não se encaixam no padrão cis-heteronormativo,
mas que não aparecem em destaque antes do símbolo.

Demais orientações sexuais e identidades de gênero - O símbolo de soma no final


da sigla é para que todos compreendam que a diversidade de gênero e sexualidade
é fluida e pode mudar a qualquer tempo, retirando o “ponto final” que as siglas
anteriores carregavam, mesmo que implicitamente. Os estudos de gênero e
sexualidade mudam e vão continuar mudando e evoluindo, assim como qualquer
outro campo das ciências.

<fonte: https://www.fundobrasil.org.br/blog/o-que-significa-a-sigla-lgbtqia/>
<fonte 2: https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/465934>

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