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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO DE PSICOLOGIA
CAMPUS PARAÍSO MATUTINO

ÉTICA E SEXUALIDADE

BEATRIZ COTRIM DI BERT – RA G0981A6 – PS1A68


CARLA C NOGUEIRA – RA T4294C4 – PS1A68
FOLVY FERNANDES DE OLIVEIRA – RAG017DH5 – PS1A68
WALTER FELIX CARDOSO NETO – RA T193CB1 – PS1A68
WLDSON TEYLON GOMES DE BRITO – RA G0773C0 – PS1A68

SÃO PAULO
2022
BEATRIZ COTRIM DI BERT – RA GO981A6 – PS1A68
CARLA C NOGUEIRA – RA T4294C4 – PS1A68
FOLVY FERNANDES DE OLIVEIRA – RA G017DH5 – PS1A68
WALTER FELIX CARDOSO NETO – RA T193CB1 – PS1A68
WLDSON TEYLON GOMES DE BRITO – RA G0773C0 – PS1A68

Ética e sexualidade

Orientadora: Profª. Drª. Keila


Evangelista

SÃO PAULO
2022
RESUMO

Sexualidade não está relacionada apenas ao sexo biológico de cada


indivíduo, ela faz parte da personalidade.
Quando se fala neste assunto há diversos conflitos, entre eles, fila de adoção
e sua demora envolvendo preconceitos com casais homoafetivos. Erros eticamente
e legalmente dirigidos a esse grupo de pessoas (LGBTQIA+), que não seguem o
principio fundamental I do código de ética da psicologia.

PALAVRAS-CHAVE: Sexualidade, ética, homoafetivos, fila de adoção, conflitos.

ABSTRACT

Sexuality is not only related to the biological sex of each individual, it is part of
the personality.
When talking about this subject, there are several conflicts, among them, the
adoption queue and its delay involving prejudices with homosexual couples. Errors
ethically and legally directed to this group of people (LGBTQIA+), who do not follow
the fundamental principle I of the code of ethics of psychology.

. SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 1

2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................. 2
3 CONCLUSÃO..................................................................................................5

4 REFERÊNCIAS...............................................................................................6
INTRODUÇÃO

Falar sobre sexualidade é até hoje um grande tabu, será que as pessoas
sabem do que se trata, e tudo o que a sexualidade envolve?
Com este trabalho temos a intenção de explicar de uma forma simples e que
faça sentido. Expor o papel profissional do psicólogo e um conflito que envolve
preconceito e falta de ética que infelizmente ocorre em nosso país, trouxemos
também alguns exemplos de outros países.
A sexualidade faz parte da personalidade de uma pessoa, decide como e com
quem ela se relaciona, ela se manifesta a todo tempo e de diversas formas e vai
além do ato sexual.
Pensando em casais homoafetivos, e questões que envolvam falta de ética,
abordamos uma situação de espera maior em fila de adoção quando se trata desses
casais, que mesmo passando por entrevistas e sendo considerados aptos a adoção,
ainda são vistos como podendo prejudicar a criança, essa teoria (preconceituosa)
nunca foi comprovada.
DESENVOLVIMENTO

Sexualidade, é definida pelo dicionário como: Qualidade do que é sexual;


conjunto de caracteres especiais, externos ou internos, determinados pelo sexo do
indivíduo; conjunto de excitações e atividades, presentes desde a infância (de um
indivíduo), que está ligado ao coito, assim como aos conflitos daí resultantes. Já
pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a sexualidade é definida como parte da
personalidade de cada um, como uma necessidade básica e um aspecto do ser
humano como outros, influenciando na saúde mental, ações, interações, saúde
física, pensamentos e sentimentos. Com isso é possível compreender como a
sexualidade abrange diversas questões e até mesmo questionamentos.
A sexualidade pode ser manifestada de diversas formas: por pensamentos,
atitudes, conversas, manifestações em redes sociais, valores, atividades, desejos,
crenças, contato com outras pessoas, a forma como nos enxergamos e nos
relacionamos. Ela se manifesta a todo momento, em todo e qualquer espaço em que
o sujeito esteja inserido.
Na Psicologia a sexualidade vai além do ato sexual, aborda também o que
nos atrai ou repele. O que nos faz desejar ter com uma outra pessoa a intimidade de
uma relação afetivo-sexual. Envolve então não apenas a personalidade do sujeito,
mas a da outra pessoa com quem este se relaciona.
Para muitas pessoas a sexualidade pode causar conflitos internos, fazendo
com que as mesmas não se sintam seguras para compartilhar experiências afetivas
com seus parceiros ou parceiras. Mas a sexualidade pode ser construída e
entendida, não é uma coisa que nascemos com ela pronta, e aí entra o
papel do psicólogo..
Pensando no grupo de Lésbicas, mulheres que sentem atração afetivo-sexual
por outras mulheres, Gays, homens que sentem atração afetivo-sexual por outros
homens ,Issexuais, homens e mulheres que sentem atração afetivo-sexual tanto por
homens, quanto por mulheres, Transexuais ou Transgêneros, pessoas que se
identificam com o gênero contrário ao que foi designado no seu nascimento,
Travestis, pessoas que vivem uma construção feminina de gênero (usar sempre o
pronome ELA), em oposição á atribuição de sexo feita no nascimento, Queer ou Não
binário, pessoas que transitam entre o gênero feminino e masculino, não se
identificando inteiramente com nenhum deles, Intersexo, pessoas cujo
desenvolvimento sexual
corporal ( hormônios, genitais, cromossomos e / ou outras características
biológicas ) não corresponde a norma binária, podendo ter elementos femininos e
masculinos simultaneamente, Assexuais, pessoas que não sentem atração afetivo-
sexual em outras pessoas, seja qual for o gênero, +, acolhe todas as diversas
possibilidades de orientação sexual e / ou identidade de gênero que existem
(LGBTQIA+), além de possíveis conflitos internos psicológicos, existem também
situações éticas e sociais que dificultam a equidade desses indivíduos.
O Processo legal para a adoção por casais homoafetivos é hoje (desde 2010)
exatamente a mesma de casais heterossexuais no nosso país, envolvendo
apresentação de documentos, entrevistas com psicólogos, assistentes sociais e
aprovação de um juiz. Assim como no Brasil, uma mudança relevante aconteceu em
alguns países, dando direito a casais do mesmo gênero adotarem uma criança. Já
em outras nações, a proibição da adoção por pessoas do mesmo sexo continua
rígida e inquestionável.
Em Hong Kong, por exemplo, indivíduos LGBTQIA+ podem adotar, mas não
casais do mesmo sexo. Na Grécia, casais do mesmo sexo e em uma união civil
podem se tornar pais adotivos. Nos Estados Unidos, a adoção era legal em alguns
estados desde 1993, apenas em 2016, a lei virou nacional. Já na Arábia Saudita,
além de a adoção por pessoas do mesmo sexo não ser legal, nenhum
reconhecimento de relações entre pessoas do mesmo sexo ou direito a esse grupo
de pessoas é concebido.
Com isso, os direitos desse grupo de indivíduos em relação a adotar uma
criança ao redor do mundo são muito divergentes e com uma influência catastrófica
da cultura individual e história de cada país, sendo exorbitantemente variados entre
uns e outros.
Nas filas de adoção no Brasil, apesar de, como já dito, o processo legal ser o
mesmo tanto para casais homoafetivos quanto heterossexuais, ainda existem
episódios em que casais homoafetivos são prejudicados em relação à casais
heterossexuais Uma das maiores restrições equivocadas que se faz é a influência
na formação da personalidade da criança, embora este argumento jamais tenha sido
provado, envolver-se de preconceitos, ser antiético e isento de legalidade.
É o caso do apresentador gay Benjamin Cano, que está há quatro anos na fila
de espera para adotar o segundo filho com o seu marido. Para Benjamin, o fato de
ser um casal homoafetivo pode estar influenciando na demora. "Acredito que pode
ser sim parte do problema na visão deles. Além de ver que o sistema de adoção
brasileiro é uma grande bagunça, onde nada funciona. Esse sistema nacional, no
final, não é nada nacional e continua funcionando como comarca regional. Aqui vem
o absurdo da situação. Para um casal como a gente que já adotou (e foi um milagre
conseguir o Vinícius), e que estamos esperando um segundo filho. Porque em
quatro anos ninguém chamou a gente? Será que não tem uma criança disponível no
país inteiro?", diz.
O apresentador, acredita que esse tipo de atitude afasta famílias que
gostariam de adotar um filho. “Acredito que pessoas habilitadas para adotar
desistem por causa da lentidão e do obscurantismo do processo de espera. Nada
está transparente. E pode toda hora pensar que alguém está passando a sua frente
ou furando a fila“ afirma, que juntamente com seu marido, não faz grandes
exigências ao traçar o perfil da criança desejada. “A nossa exigência é ter um filho
de qualquer cor, qualquer gênero, em até 3 anos e todo mundo sabe que os abrigos
estão cheios de crianças.”
Juntos há mais de vinte anos, o casal conseguiu adotar o primeiro filho, mas
ele supõe que o caso fugiu da regra. “Vinícius chegou 2 anos após ser habilitado
mas ele veio numa forma extra normal. A juíza de Madureira com quem eu estava
em contato se lembrou de mim quando a juíza de ilhéus ligou para ela desesperada
para achar pretendentes para Vinícius que estava para ir no abrigo. Pegamos a
decisão de ir buscar ele o dia seguinte“. Para ele, existe falta de transparência em
todo o processo. “Tem problema grave de disfuncionamento no mecanismo de
atribuição de crianças no SNA. A falta de transparência é um problema e o
acompanhamento inexistente. Como pode explicar para minha família que há quatro
anos ninguém faz contato para pedir notícias, saber o estado da busca ou se ainda
estamos interessados? O estado brasileiro deveria ter vergonha do seu sistema de
adoção. Tem muitas famílias esperando e os abrigos cheios de crianças”, conclui.
Pensando no papel da profissão e ciência: Psicólogos devem ter como pauta
profissional o respeito à diversidade de orientações afetivo-sexuais dos indivíduos,
sempre contribuindo com seus conhecimentos para que haja reflexão sobre
preconceito e maneiras para enfrentar as discriminações e estigmatizações em
relação a este tema, como ordena o Princípio Fundamental I do Código de
Ética da Psicologia.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS

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