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Copyright © 2017, Nudhesc/Uff e Nphps/UFF

Coordenação Colaboração
Prof. Dra. Nivia Valença Barros Ana Beatriz Quiroga
Prof. Dra. Rita de Cássia Santos Freitas Antonio Claudio Ribeiro
Eloá dos Santos Rodrigues
Organização e Revisão
Larissa Borchert Dourado Editora
Malu de Aguiar Gouvêa Aragão Léa Carvalho
Ruth de Souza Falcão
Design da Capa e Projeto Gráfico
Taísa Alexia Campelo dos Santos
MaLu Santos
Grupo Técnico
Alessandra Alves Pereira
Bruna Benevides
Carolina da Silva Santos
Felipe Augusto Cruz Muniz
Iolanda Franquilino
Luana Santos Vieira
u Santos
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
G484
Glossário da diversidade / [organização Larissa Boechat Dourado...[et al.]];
coordenação Nivia Valença Barros, Rita de Cássia Santos Freitas. - 1 ed. - Rio
de Janeiro: Metanoia, 2017.
28 p. ; 21 cm.

Inclui bibliografia
ISBN 9788594750389
1. Sexualidade - Aspectos sociais. 2. Identidade de gênero - Aspectos
sociais. 3. Feminismo. I. Dourado, Larissa Boechat. II. Barros, Nivia Valença.
III. Freitas, Rita de Cássia Santos.
17-45549 CDD: 305.4
CDU: 392.6
Ficha Catalográfica elaborada pela bibliotecária Lioara Mandoju CRB-7 5331
Produzido por:

www.metanoiaeditora.com
Rua Santiago, 319/102 - Penha
Rio de Janeiro - RJ - Cep: 21020-400
faleconosco@metanoiaeditora.com
21 3256-7539 | 21 4106-5024
Impresso no Brasil
| 3

A APRESENTAÇÃO

Este pequeno glossário congrega uma síntese de vários verbetes


coletados pelxs bolsistas do Programa UFF Mulher e que integram os
núcleos: Nudhesc1 e NPHPS\CRD2. Durante as discussões em grupo
para a análise dos verbetes, xs bolsistas discutiam sua inclusão,
refletiam sobre sua importância, não somente para o esclarecimento
do termo, mas para a visibilidade de determinadas identidades,
também refletiam sobre as dores, o sofrimento, as discriminações
sofridas e traziam dados estatísticos de violência que a população
LGBT3 sofre continuamente. Todo o material coletado obtido através
de contato com representantes de movimentos sociais LGBT, com
militantes, por meio de pesquisa bibliográfica e em sites via internet,
foi lido e discutido pelo grupo de forma muito intensa. O desenvolvi-
mento desta produção foi muito bonito e cremos que o seu processo
foi tão rico que, enquanto educadoras e coordenadoras do trabalho,
só temos que agradecer, pelo afinco, respeito e ética demonstrados
no percurso. Cabe lembrar que este grupo é composto por pessoas
heterossexuais, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneras,
de diversas religiões: católicas, pentecostais, candomblecistas,
umbandistas, agnósticas e ateias.
Estamos cientes de que não conseguimos abarcar todos os
verbetes que tratam da temática, mas consideramos este processo
“um pontapé inicial”.

Prof. Dra. Nivia Valença Barros e Prof. Dra. Rita de Cássia Santos Freitas
Coordenadoras do NUDHESC e do NPHPS\CRD

1. Núcleo de Pesquisa sobre Direitos Humanos, Sociais e Cidadania


2. Núcleo de Pesquisa Histórica sobre Proteção Social/ Centro de Referências
Documentais
3. Denominação em construção que é usada até ser alterada em Conferência
Nacional LGBT
S
07
SUMÁRIO

08 09
Agênero Bifobia Cirurgia de redesignação
Alossexual Binarismo genital (sexual)/de
transgenitalização
Andrógino Bissexual
Cisgênero
Área Cinza Butch
Cissexismo
Assexual
Crossdresser
Atração

10 11 12
Demissexual Encontros aces Gênero
Despatologização das Estereótipo Gênero-Fluido
Identidades Trans Expressão de
Discriminação Gênero
Drag King
Drag Queen

13 14
Heteronormatividade ou Identidade de Gênero
heterossexualidade Interseccionalidade
compulsória
Intersexual
Heterossexual
Homem trans
Homofobia
Homossexual
15 16 07
Lesbofobia Misoginia Não binário
LGBT Mulher trans
LGBTfobia Nome social

17 18 07
Orgulho Pansexual Queer
Orientação sexual Papel de Gênero
Preconceito
Processo
Transexualizador

19 20 22
Repulsa Transexual Referências
Sexismo/ Machismo Transfeminismo
Sexo Transfobia
Transformista
Transgênero
Travesti
G
GLOSSÁRIO DA
DIVERSIDADE
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AGÊNERO/ QUEER / NÃO BINÁRIO


Indivíduos que não se reconhecem em nenhum dos gêneros
considerados dominantes.

ALOSSEXUAL
Pessoa que se relaciona sexualmente com outras pessoas,
independente do envolvimento emocional.

ANDRÓGINO
Indivíduo que, simultaneamente, apresenta expressão de
gênero feminina e masculina.

ÁREA CINZA
Conjunto de pessoas que não são estritamente assexuais e
nem alossexuais, ou seja, sentem desejo sexual raramente.

ASSEXUAL
Pessoa que não sente atração sexual, ou sente repulsa ao sexo,
mas pode experienciar envolvimento romântico.

ATRAÇÃO

A
Sentimento de interesse que um indivíduo experimenta em
relação a outrem ou a algo.
8|

BIFOBIA
Invalidação, desprezo e fetichização característicos da discri-
minação contra bissexuais. Sua orientação sexual é ainda
violentamente tomada como consentimento sobre o uso do
seu corpo pela sociedade.

BINARISMO
Dualidade de gênero (homem e mulher) associada ao sexo
biológico e identidade de gênero. Nega a possibilidade da exis-
tência de outros gêneros que fujam dessa norma.

BISSEXUAL
Pessoa que sente atração sexual por pessoas de ambos os
sexos/gêneros.

BUTCH
Mulher lésbica que não possui conflito com seu gênero
(feminino), no entanto sua expressão de gênero é lida como
masculina.
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CIRURGIA DE REDESIGNAÇÃO GENITAL (SEXUAL)/DE


TRANSGENITALIZAÇÃO

Cirurgia feita por pessoas que têm identidade de gênero dife-


rente do sexo do nascimento e que manifestam o desejo de
mudança de sexo para adequação de seus atributos físicos,
inclusive genitais.

CISGÊNERO
Pessoa cuja identidade de gênero coincide com o gênero atri-
buído no nascimento.

CISSEXISMO
Fundamenta-se na ideia de que características biológicas
relacionadas ao sexo são correspondentes a caracterís-
ticas psicossociais relacionadas a gênero. Cria mecanismos
legais e culturais de subordinação das pessoas transgêneras
ao gênero que lhes foi atribuído ao nascimento. Além disso,
o cissexismo invisibiliza e estigmatiza as práticas sociais
desses indivíduos.

CROSSDRESSER
Pessoa que, frequentemente, se veste, usa acessórios e/ou
se maquia diferentemente do que é socialmente estabelecido
para seu gênero, sem se identificar como travesti ou transe-

C
xual.
10 |

DEMISSEXUAL
Pessoa que necessariamente precisa de uma conexão
emocional e/ou intelectual para se relacionar sexualmente.

DESPATOLOGIZAÇÃO DAS IDENTIDADES TRANS


Conceito de resistência que contrapõe a atual declaração do
Código Internacional de Doenças (CID), que trata as manifes-
tações de gênero divergentes do sexo biológico como doença
mental, defendendo que a travestilidade e a transexualidade
não seriam classificadas como tal. Reivindica do SUS a refor-
mulação do processo transexualizador, tentando romper com
o pré-requisito psicológico ou psiquiátrico para que esses
sujeitos consigam atendimento, reconhecendo as múltiplas
expressões de gênero.

DISCRIMINAÇÃO
Comportamento preconceituoso com relação a alguém.

DRAG KING
Mulher que, em suas apresentações, performa os estereótipos
de masculinidades, explorando o gênero por um viés artístico
e não como identidade.

DRAG QUEEN
Homem que se veste com roupas femininas extravagantes

D
gantes
para a apresentação em shows e eventos, de forma artística,
caricata, performática e/ou profissional.
ística,
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ENCONTROS ACES
São encontros feitos por assexuais para conhecerem seus
pares.

ESTEREÓTIPOS
Impressões determinadas por preconceitos que generalizam
as ações e aspectos físicos dos indivíduos, classificando-os
em grupos sociais.

EXPRESSÃO DE GÊNERO
Forma como a pessoa se apresenta socialmente, que remete
às expectativas sociais para determinado gênero de acordo
com a cultura em que vive.

E
12 |

GÊNERO
Identificação das pessoas como homens e mulheres, cons-
truída socialmente. Orienta papéis e expressões de gênero,
independe do sexo biológico e remete a traços culturais e
históricos.

GÊNERO-FLUIDO
Terminologia utilizada para descrever pessoas que transitam
entre os gêneros.

G
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HETERONORMATIVIDADE OU HETEROSSEXUALIDADE COMPULSÓRIA


Fenômeno predominante na sociedade que se baseia na crença
de que os papéis de gênero heterossexuais são características
naturais do ser humano, padronizando as identidades e justi-
ficando, com isso, a marginalização de quem não se encaixa
neste padrão.

HETEROSSEXUAL
Pessoa que sente atração sexual por pessoas do sexo/gênero
oposto.

HOMEM TRANS
Pessoa que foi designada enquanto mulher no nascimento,
mas que reivindica o reconhecimento social e legal como
homem. (vide transexual)

HOMOFOBIA
Desprezo, antipatia ou comportamento crítico e hostil a gays,
fundamentado na percepção, podendo ser incorreta, de que
alguém vivencia uma orientação sexual não heteronormativa.

HOMOSSEXUAL
Pessoa que sente atração sexual por pessoas do mesmo sexo/

H
gênero.
14 |

IDENTIDADE DE GÊNERO
É a forma como o indivíduo se vê, é reconhecido e se reconhece
na sociedade a partir da dicotomia homem x mulher. Trata-se
de um processo de construção (e desconstrução) que envolve,
inclusive, o comportamento social ao longo de sua vida. Iden-
tidade de gênero e orientação sexual são diferentes.

INTERSECCIONALIDADE
Caudatária do feminismo negro, a interseccionalidade buscou
inicialmente abarcar as lutas enfrentadas pelas mulheres,
compreendendo que estas não compõem um grupo homo-
gêneo e enfrentam problemáticas que são intensificadas de
acordo com sua etnia/raça, classe social e sexualidade. O
enfoque interseccional vai além do reconhecimento da multi-
plicidade dos sistemas de opressão que opera a partir dessas
categorias e postula sua interação na produção e na repro-
dução das desigualdades sociais.

INTERSEXO
Pessoa que nasce com combinações de características de
ambos os sexos.

I
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LESBOFOBIA
A lésbica sofre uma dupla violência: menosprezo pelo fato de
ser mulher e por ser homossexual, diferentemente do gay. A
sexualidade feminina, além de já ser oprimida, nesse caso
ainda é fetichizada.

LGBT
Utilizada como sigla para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis
e Transexuais, é uma denominação em construção que é
usada até ser alterada em Conferência Nacional LGBT. Em
alguns países, recebe acréscimos com a finalidade de abarcar
outras identidades. (Ex: LGBTTTQIA – Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Transgêneros, Travestis, Transexuais, Queer, Intersexuais e
Assexuais).

LGBTFOBIA
É observada como um ódio irracional, assim como a discri-
minação e a violência com base na percepção de que todo
tipo de orientação sexual não-heterossexual é negativa,
causando antipatia, desprezo, aversão irreprimível, violência
e até assassinatos. A discriminação contra grupos específicos
dentro da população LGBT leva à utilização de termos próprios.

L
16 |

MISOGINIA
É a repulsa, desprezo ou ódio contra as mulheres. Esta forma
de aversão ao sexo feminino está diretamente relacionada
com a violência que é praticada contra a mulher.

MULHER TRANS
Pessoa que foi designada enquanto homem no nascimento,
mas que reivindica o reconhecimento social e legal como
mulher. (vide transexual)

NOME SOCIAL
Modo como a pessoa se autoidentifica e é reconhecida, iden-
tificada e denominada na sua comunidade e no meio social,
na medida em que seu nome de registro civil não reflita a sua
identidade de gênero e possa imputar-lhe potenciais cons-
trangimentos.

M|N
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ORGULHO
Conceito desenvolvido pelos movimentos sociais propagando
que a forma de ser de cada pessoa é um direito, não se altera
e não deveria ser reprimida.

ORIENTAÇÃO SEXUAL
Atração sexual por alguém, não possui, necessariamente,
relação com a identidade de gênero.

O
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PANSEXUAL
Indivíduo que aprecia e é atraído por todos os gêneros sexuais.

PAPEL DE GÊNERO
Modo de agir em determinadas situações conforme o gênero,
ensinado às pessoas desde o nascimento. Construção de
diferenças entre homens e mulheres. É de cunho social e não
biológico.

PRECONCEITO
É o pré-julgamento sobre algo ou alguém relacionado a este-
reótipos, que se fundamenta na percepção de homogeneidade
em grupos e se manifesta na forma de discriminação.

PROCESSO TRANSEXUALIZADOR
Processo que a pessoa passa para que seu corpo adquira
características físicas do gênero pelo qual se identifica, não
necessariamente inclui procedimentos ou tratamentos.

P
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REPULSA
Sentimento intenso de rejeição.

SEXISMO/ MACHISMO
Crença de que há uma determinação biológica que causa a
diferenciação social entre homens e mulheres, e que ocasiona
na sociedade, de forma universal e milenar, a valorização do
homem e a subalternização da mulher.

SEXO
Classificação biológica das pessoas como machos ou fêmeas
baseada em características orgânicas como cromossomos,
níveis hormonais, órgãos reprodutivos e genitais.

R|S
20 |

TRANSEXUAL
Pessoa que possui uma identidade de gênero diferente do
gênero atribuído no nascimento. Pode manifestar a neces-
sidade de realizar modificações corporais, inclusive a
redesignação sexual. Entretanto, nem todas as pessoas trans
manifestam esse tipo de necessidade.

TRANSFEMINISMO
É uma linha de pensamento e prática feminista de prota-
gonismo das trans, buscando rediscutir a subordinação do
gênero ao sexo, que é essencialmente morfológica e acaba
por legitimar práticas de opressão contra aqueles que não
estão em conformidade com essa ideia.

TRANSFOBIA
Atitudes ou sentimentos negativos em relação às pessoas
Travestis, Transexuais e Transgêneros, devido à sua identidade
de gênero. Motivada por desconhecimento, alienação, valores
morais.

TRANSFORMISTA
Pessoa que faz performances artísticas travestida do gênero
oposto.
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TRANSGÊNERO
Termo que designa pessoas que transitaram de gênero em
algum nível, seja de forma permanente ou não. No Brasil, há
uma disputa sobre o termo representar todas as identidades de
gênero que se encontram fora da dicotomia homem x mulher,
visto que pessoas que performam um determinado gênero em
curtos períodos de tempo, em festas ou mesmo fora da vida
social, não estão expostas às mesmas situações, geralmente
de violência e negação de direitos, que aquelas que vivenciam
essas mudanças/redesignações de forma permanente e no
dia a dia.

TRAVESTI
Pessoa que foi designada homem no nascimento e pertence
ao gênero feminino, assumindo papéis de gênero diferentes
da heteronormatividade, utiliza-se o artigo definido “A” para
se referir a ela.

T
22 |

R REFERÊNCIAS

ANDRADE, Bruna. A importância dos termos “monossexual” e


“bifobia” para o movimento bissexual. In <https://www.geledes.
org.br/importancia-dos-termos-monossexual-e-bifobia-para-
o-movimento-bissexual/>. Acesso em 03/10/2017
BORILLO, D. (2009). A homofobia. In: Lionço, T.; Diniz, T. (org) (2009).
Homofobia e Educação: um desafio ao silêncio. Brasília, Letras
Livres: EdUnB.
Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual. Diversidade
sexual e cidadania LGBT. São Paulo: SJDC/SP, 2014.
D’ANDREA, Luigi. Assexualidades em Trânsito - Deslocando sobre
o arco-íris com tonalidades cinza e preto. Rio de Janeiro, Metanoia
Editora. 2017.
JESUS, Jaqueline Gomes de. Homofobia - identificar e prevenir. 2ª
ed. Rio de Janeiro, Metanoia Editora. 2017.
JESUS, Jaqueline Gomes de. Orientações sobre a população
transgênero: conceitos e termos. Brasília, 2012.
JESUS, Jaqueline Gomes de… [et al.]. Transfeminismo: teorias e
práticas. - 2. ed. - Rio de Janeiro, Metanoia Editora. 2015.
https://www.significados.com.br/pansexual/. Acesso em
21/09/2017.
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I INSTITUIÇÕES E
PARCEIROS

ANTRA
“Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), é a maior
rede de pessoas trans do país. E tem a missão de organizar politi-
camente essa parcela da população brasileira, a fim representar as
pessoas Trans na luta por cidadania e equidade em direitos civis.
Promovendo articulação nas cinco regiões do país, onde tem atuado
na construção, monitoramento e proposição de políticas públicas
que atendam as demandas das 120 instituições afiliadas.”

CENTRO DE CIDADANIA LGBT


“O Centro de Cidadania LGBT faz parte do Programa Rio sem Homo-
fobia que visa combater a discriminação e a violência contra LGBT
e promover a cidadania desta população. O serviço oferece atendi-
mento jurídico, social e psicológico para LGBT vítimas de violações
de direito e violência, familiares e amigos, funcionando como centro
de irradiação de informações e mobilização em políticas públicas
de combate à homofobia e promoção da cidadania LGBT.”

CMDH
“Coordenadoria Municipal de Direitos Humanos de Niterói (CMDH)
- Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos.
Tem como competência elaborar, propor e coordenar as políticas
públicas municipais de Direitos Humanos, com proposições e imple-
mentações de programas, serviços e ações afirmativas que visem
a promoção dos direitos humanos e da cidadania, a superação da
desigualdade e a eliminação das diversas formas de discriminação.”
24 |

CODIR
“Coordenadoria de Direitos Difusos e Enfrentamento à Intolerância
Religiosa. A CODIR é um órgão da prefeitura de Niterói. Trata das
demandas LGBT e pauta das religiões de matrizes africanas.”

CONSELHO LGBT
“O Conselho dos Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Travestis e Transexuais (Conselho LGBT-Niterói), tem por finalidade
elaborar, acompanhar, monitorar, fiscalizar e avaliar a execução
de políticas públicas para pessoas LGBT, destinadas a assegurar a
essa população o pleno exercício de sua cidadania, e no combate à
LGBTfobia, no âmbito dos setores público e privado.”

DIVERSITAS
“O Diversitas UFF é um coletivo autogestionário formado por estu-
dantes universitários de todas as orientações sexuais e identidades
de gêneros que tem como proposta fomentar e socializar discussões
em bases críticas, políticas e acadêmicas acerca da Diversidade
Sexual, criado em julho de 2004. Propõe a reflexão acerca das ques-
tões de gênero e sexualidade, e desprovendo-as dos estereótipos
e/ou dos preconceitos a esse respeito.”

GDN
“GDN, Grupo Diversidade Niterói, fundado em 24/01/2004, realizador
da Parada do Orgulho LGBT de Niterói e Patrimônio Cultural de nossa
cidade. Um grupo de militância e luta diária pela cidadania e equi-
dade de direitos para a população LGBT.”

GRUPO 7 CORES
“Coletivo formado por e para os LGBTs cujas atividades são, em sua
maioria, concentradas em Niterói. Luta pela liberdade de orien-
tação, expressão afetiva-sexual e identidade de gênero. O Grupo
Sete Cores faz diálogo com os movimentos de mulheres, de negros,
jovens, ambientalistas, universitários e outros segmentos da socie-
dade com os quais tem afinidade ideológica, reforçando sempre a
idéia de respeito à diversidade.”
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GTN
“O ‘Grupo Transdiversidade Niterói’ (GTN), é uma associação civil
sem fins lucrativos, que tem como objetivo organizar sem qualquer
forma de discriminação, o maior número de pessoas para defender a
liberdade de Gênero, Orientação e Prática sexual de todo e qualquer
indivíduo, prioritariamente Travestis, Mulheres Transexuais, Homens
Trans e demais pessoas Trans, no resgate da cidadania, dos direitos
humanos, da democracia e de outros valores universais.”

LAMPARINAS
“O Lamparinas é um coletivo LGBT. Atua na Faculdade de Direito da
UFF. promovendo ações acadêmicas, mas também lúdicas, procu-
rando auxiliar nas demandas dos estudantes e também agindo fora
dos muros da faculdade.”

METANOIA EDITORA
“Tem como missão produzir e difundir livros que expressem a diver-
sidade da experiência humana, com foco em Gênero e Sexualidade.
Através da literatura busca construir uma forma de pensar e agir
socialmente para o bem comum, de modo a contribuir na cons-
trução de uma sociedade inclusiva, justa e solidária.”

NÚCLEO DE PESQUISA HISTÓRICA SOBRE PROTEÇÃO SOCIAL/CENTRO DE REFERÊNCIAS


DOCUMENTAIS (NPHPS/CRD)
“Destina-se a proporcionar o acesso, a organização, a informação
e reflexões sobre Proteção Social, Assistência Social, Gênero, Famí-
lias e Direitos Humanos, pertencente ao Departamento de Serviço
Social de Niterói.”

O NÚCLEO DE PESQUISA SOBRE DIREITOS HUMANOS, SOCIAIS E CIDADANIA


(NUDHESC UFF)
“Busca articular pesquisa, ações, entidades e grupos atuantes na
área de direitos humanos, cidadania, família, gênero, diversidade
sexual, raça-etnia e geração, objetivando a capacitação de pessoas
e a construção de uma rede que dê mais visibilidade a essas inter-
venções.”
26 |

NÚCLEO DE PESQUISA SOBRE PROTEÇÃO SOCIAL, GÊNERO, FAMÍLIAS E GERAÇÕES


(NUPSFAM)
“Este núcleo tem como objetivo aglutinar estudos acerca das famí-
lias brasileiras na atualidade, matricialidade sociofamiliar, Políticas
Sociais (com ênfase na Assistência Social) e Serviço Social. Preten-
de-se 1) contribuir na análise e consolidação dessas políticas; 2)
conhecer o cotidiano e as redes sociais de apoio primárias ou
secundárias que as famílias utilizam em seus cotidianos; 3) produzir
conhecimentos que potencializem uma atuação comprometida
com esses usuários.”

PROAES
“A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PROAES) através dos
programas e projetos desenvolvidos visa contribuir para formação
profissional e construção de cidadania dos estudantes da UFF.”

PROEX
“A Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) articula ações entre universi-
dade e sociedade, isto é, estende a universidade para além dos seus
muros, interage com a comunidade e visa a troca de saberes.”

PROGRAMA UFF MULHER


“O Programa UFF Mulher iniciou suas atividades em 2010. Este
Programa envolve práticas extensionistas e de pesquisa com o
olhar para a realidade, a história e a cultura das diferentes forma-
ções sociais e dos diferentes sujeitos históricos. trabalha em uma
perspectiva interseccional Gênero, Classe, Raça/Etnia e Geração.”
Ag adecemos a cont ibuição de Léa Car alho,
Luciana Bi encour , Maria Beat iz Soares e
Maria Lucia Melo Teixeira de Souza.
Este livro foi composto nas famílias tipográficas:
Stellar, Dense e Arial
Impresso em papel offset 75g
primavera de 2017

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