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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI

ATIVIDADE AVALIATIVA
PARA N2

Disciplina: Direito Penal II


Professora: Viviane Rios Magalhães
Turma: 3º Período – Tarde
Aluna: Maria Eloisa Marques de Sousa

TERESINA
2022
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUÍZADO
ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE TERESINA, ESTADO DO PIAUÍ.

Viviane Rios Magalhães, brasileira, casada, servidora pública e professora universitária,


portadora do RG nº 4785241 SSP/PI, inscrita no CPF de nº 074256957-32, com endereço de e-
mail: vivianeriosmagalhaes@gamil.com, residente e domiciliada na Rua Teófilo dos Santos, nº
3541, bairro Morada do Sol, CEP 64055-224, cidade de Teresina- Piauí. Por sua advogada, que
esta subscreve (conforme procuração com poderes especiais anexa), com escritório profissional
situado na Rua Pedro II, Nº 4052, bairro São João, CEP 64057-231, Teresina-Piauí, onde recebe
intimações e notificações. Vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, na forma dos
artigos 30º e 41º do Código de Processo Penal, e art. 100, § 2, do Código Penal, oferecer

QUEIXA-CRIME
Em face, de Luís dos Santos, brasileiro, solteiro, servidor público, portador do RG de Nº
4205368 SSP/PI e inscrito no CPF de Nº 081246992-03, com endereço de e-mail:
luisdossantos20@gmail.com, residente e domiciliado na Rua Medico Adail Monteiro, Nº 4196,
bairro Jockey, CEP 64075-235, Teresina/PI, pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos a
seguir aduzidos:

I – DOS FATOS
No dia 25.07.2021, em uma sexta-feira pela manhã, a querelante publicou em seu perfil
pessoal no Instagram uma mensagem alusiva a comemoração de seu aniversário para todos os
seus contatos, com intuito de convidar os seus parentes e amigos para celebrar seu aniversário
em um restaurante na cidade de Teresina, no estado do Piauí.
O querelado, Luís dos Santos que estava entre os contatos da Autora, pois é seu ex-
namorado e colega de trabalho, através de seu computador pessoal, instalado em sua residência,
e por meio de seu perfil pessoal também no Instagram, mediante a livre e consciente vontade de
difamar e injuriar, fez os seguintes comentários na publicação da querelada: “não sei o motivo
da comemoração, já que Viviane não passa de uma idiota, irresponsável e sem vergonha!”,
e, com o propósito de prejudicar a Autora perante seus colegas de trabalho, amigos e alunos e
denegrir sua reputação acrescentou, ainda, “ela trabalha todo dia sob os efeitos de drogas”.
Não obstante, acusou ainda que no dia 10.06.2021, a Querelante havia chegado tão
bêbada no horário do expediente da instituição pública que trabalha que tiveram que chamar
uma ambulância para socorrê-la!
Tais comentários causaram imenso constrangimento e humilhação da querelante,
perante o seu local de trabalho, perante amigos, sobretudo dos colegas Isadora, Larissa e
Fernando que estavam junto da Autora quando ela viu os comentários, e de toda sociedade, pois
é totalmente inverídica as acusações proferidas pelo querelado. E por conta do constrangimento
e da vergonha que a Autora sentiu, decidiu não realizar mais a comemoração do seu aniversário,
mesmo já tendo alugado um espaço no restaurante e encomendado um bolo e doces.
Diante do ocorrido, a querelante tomou conhecimento dos fatos imputados a ela, e no
dia 28.07.2021, na segunda-feira, tratou de registrar Boletim de Ocorrência na Delegacia de
Polícia local (boletim de ocorrência anexo), e narrou os fatos à autoridade policial, e entregou o
conteúdo impresso (anexos) da mensagem ofensiva e a página do Instagram aonde era possível
visualizar os comentários.
Ante todo o exposto, não resta outra alternativa a querelante, senão promover a
responsabilização criminal do querelado, tendo em vista que as imputações são totalmente
difamatórias e injuriosas.

II– DOS DIRETOS


1.DA COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS:
O vertente feito é de competência deste douto juízo, tendo em vista que a pena máxima
em abstrato de ambos os crimes imputados ao ré são inferiores a 2 (dois) anos, cumprindo assim
as condições do artigo 61 da Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais), que ora transcrevemos:
Art. 61 – Consideram-se infrações de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta
Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a
2(dois) anos, cumulada ou não com multa.
Destarte, mesmo pela obrigatoriedade de aplicação dos fatos delitivos imputados a ré
neste feito em concurso formal a pena máxima em concreto não excederá tais limites legais.
Cumpre obtemperar também que a Suprema Corte brasileira vem formando diversos
entendimentos jurisprudenciais em relação à competência para julgar os crimes cometidos na
internet. Devendo ser aplicado o princípio da territoriedade, ou seja, será competente para julgar
o feito o Juiz do local onde foi praticado o delito e quando este não for possível de identificar o
local do domicílio do réu.
Assim, para melhor sedimentar o que até agora foi escrito, declinaremos jurisprudência
que atine ao assunto do Supremo Tribunal Federal:

AÇÃO PENAL PRIVADA. CRIME CONTRA A HONRA. DIFAMAÇÃO.


ARTIGO 139 DO CÓDIGO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
CONHECIDO COMO APELAÇÃO PELO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE.
REJEIÇÃO DA QUEIXA-CRIME. DECISÃO REFORMADA. 1. No âmbito do
JECrim, é cabível apelação da decisão que rejeita a queixa (art. 82, caput, da Lei
9.099/95). 2. A competência no Direito Processual Penal tem como regra o lugar da
infração (art. 70 do Código de Processo Penal). Em se tratando de crimes de menor
potencial ofensivo, tem-se a regra do art. 63 da Lei nº 9.099/95, que dispõe: “A
competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração
penal.” Tratando-se de crime cometido através da INTERNET, por ser acessível pelos
mais variados meios (notebooks, tablets, celulares, lan houses), impossível a aferição
quanto ao local da infração. Portanto, aplicável ao caso a regra do art.72 do Código de
Processo Penal: ‘Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á
pelo local do domicílio ou residência do réu’. No caso específico dos autos, ambos
(local da infração e domicílio do réu) remetem a competência ao juízo da comarca de
Tapes. 3. Não se aplica, na espécie, o critério residual da prevenção, pois o caso em tela
não se enquadra em nenhum dos casos elencados no art. 83, do CPP (arts. 70, § 3º, 71,
72, § 2º, e 78, II, c). RECURSO EM SENTIDO ESTRITO CONHECIDO COMO
APELAÇÃO E PROVIDO. (ARE 864724/RS – Ministro LUÍS ROBERTO
BARROSO. 1ªT - PRIMEIRA TURMA. j. 19/02/2015 – DJe 26/02/2015 ).
Desse modo, caberá a este douto juízo proceder com a instrução criminal e ao posterior
julgamento do contendo.

2. DO PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO DA QUEIXA-CRIME


Conforme o artigo 103 do Código Penal brasileiro, o prazo para interposição da Queixa
Crime no caso em tela é de 06 (seis) meses, senão vejamos:
Art. 103 - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa
ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia
em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do art. 100 deste
Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia.
Assim sendo, é possível o intento da presente Queixa Crime, uma vez que encontra-se
dentro do prazo legal para o seu oferecimento, porque não transcorridos 06 (seis) meses, desde o
dia do conhecimento da autoria, conforme também menciona o artigo 38 do Código de Processo
Penal.
Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá
no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis
meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art.
29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
Neste sentido, já se manifestou o Egrégio Tribunal Constitucional brasileiro:

EMENTA DENÚNCIA. CRIME CONTRA A HONRA. DECADÊNCIA DO


DIREITO À REPRESENTAÇÃO. PRAZO. SEIS MESES A CONTAR DA DATA
EM QUE A VÍTIMA TOMOU CIÊNCIA DOS FATOS OU DE QUEM É SEU
AUTOR. ALEGAÇÃO DE INÉPCIA IMPROCEDENTE. PARLAMENTAR.
OFENSAS IRROGADAS QUE NÃO GUARDAM NEXO COM O EXERCÍCIO
DO MANDATO. CONSEQUENTE INAPLICABILIDADE DA REGRA DO ART.
53 DACONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. DOLO. ANÁLISE QUE, EM
PRINCÍPIO, DEMANDA INSTRUÇÃO PROBATÓRIA. 1. Nos crimes de ação
penal pública condicionada, a decadência do direito à representação conta-se da data em
que a vítima tomou conhecimento dos fatos ou de quem é o autor do crime. Hipótese em
que, à míngua de elementos probatórios que a infirme, deve ser tida por verídica a
afirmação da vítima de que somente tomou conhecimento dos fatos decorridos alguns
meses. 2. Não é inepta a denúncia que descreve fatos típicos ainda que de forma sucinta,
cumprindo os requisitos do art. 41 do Código de Processo Penal. 3. A inviolabilidade
dos Deputados Federais e Senadores por opiniões palavras e votos, consagrada no art.
53 da Constituição da Republica, é inaplicável a crimes contra a honra cometidos em
situação que não guarde liame com o exercício do mandato. 4. Não impede o
recebimento da denúncia a alegação de ausência de dolo, a qual demanda instrução
probatória para maior esclarecimento. 5. Denúncia recebida. (INQ 3672/RJ – Ministra
ROSA WEBER. 1ªT - PRIMEIRA TURMA. j. 14/10/2014 – DJe 21/11/2014).

Portanto, está inicial preenche os devidos prazos legais para ser interposta tanto em
conformidade com ele, como pelo entendimento do Supremo Tribunal Federal.
3. DAS TIPIFICAÇÕES DAS CONDUTAS PRATICADAS PELO QUERELADO
Excelência, em conformidade com os fatos já narrados nesta petição, é sabido que o
Demandado incorreu nos crimes tipificados no código penal nos artigos 139 e 140,
respectivamente, Difamação e Injúria, senão vejamos:
Art. 139 – Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.

Art. 140 – Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:


Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.

Tais tipos penais são conceituados por Cezar Roberto Bitencourt como sendo:

Difamação é a imputação a alguém de fato ofensivo à sua reputação. Difamar consiste


em atribuir fato ofensivo à reputação do imputado — acontecimento concreto — e não
conceito ou opinião, por mais gravosos ou aviltantes que possam ser.
Injuriar é ofender a dignidade ou o decoro de alguém. A injúria, que é a expressão da
opinião ou conceito do sujeito ativo, traduz sempre desprezo ou menoscabo pelo
injuriado. É essencialmente uma manifestação de desprezo e de desrespeito
suficientemente idônea para ofender a honra da vítima no seu aspecto interno. (Tratado
de Direito Penal, Parte Especial 2, Dos Crimes Contra a Pessoa, Ed. Saraiva, 12ª ed. –
2012, São Paulo, páginas. 839-840/864.)
Ao denegrir a imagem e a honra da Querelante, depreciando-lhe sua subjetividade
perante a sociedade, ofendendo-lhe sua boa reputação, o acusado incidiu no crime de Difamação
quando incitou que a querelante “trabalhava todo dia sob os efeitos de drogas” e que ela
“havia chegado bêbada em um dia de expediente no ambiente de trabalho”.
Da mesma forma o Querelado cometeu o crime de Injúria, uma vez que ofendeu sua
dignidade e decoro através dos vocábulos “idiota, irresponsável e sem vergonha”.
As publicações irrogando fatos inverídicos e xingamentos contra a querelante, por meio
de publicações através da rede social Instagram, sem dúvida alguma, macularam tanto a sua
honra objetiva, ou seja, a sua reputação perante a Sociedade; quanto sua honra subjetiva, isto é,
o seu sentimento próprio de respeitabilidade, dignidade e decoro.
A autoria é inconteste e já se encontra comprovada, pois anexa com a petição inicial,
encontra-se a impressão dos comentários e a página da rede social que contém a publicação e os
comentários, dando conta da identificação do ato supramencionado. A materialidade delitiva
também resta comprovada, e será amplamente discutida em instrução processual, pois trata-se
de delitos cujo meio de prova pode e deve ser comprovado por documentos e depoimentos
testemunhais, entre outros meios probatórios em direito admitidos.
Para a configuração dos referidos crimes, exige-se, além do dolo genérico, o elemento
subjetivo especial do tipo, consubstanciado no propósito de ofender a honra da vítima. É
evidente o dolo específico do querelado, na clara intenção de ofender, achincalhar, e humilhar a
querelante, e macular a sua imagem para os seus alunos, amigos e conhecidos, tendo
conhecimento de que os seus atos a prejudicariam.
Vale ressaltar que o querelado, além de praticar crimes contra a honra, o fez por
intermédio de rede social de grande abrangência, o que facilitou a divulgação das ofensas, razão
pela qual deve incidir na causa de aumento de pena prevista no art. 141, inciso III, do Código
Penal:
Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer
dos crimes é cometido:
I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro;
II - contra funcionário público, em razão de suas funções;
III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da
difamação ou da injúria.
IV – contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no
caso de injúria. (grifo nosso)

Em assim sendo, o querelado cometeu os crimes ora apresentados, devendo ser


responsabilizado criminalmente.

4. DO CONCURSO FORMAL DE CRIMES


Também é importante que seja aplicada ao querelado o conteúdo do artigo 70 do Código Penal,
pois, é bem verdade que suas ações caracterizaram dois crimes, senão vejamos:
Art. 70. Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais
crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais,
somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As
penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os
crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo
anterior.
Como se há de verificar, o acusado publicou um único comentário ofensivo, apesar de haver
tecido diversas palavras, o que configura assim a natureza do concurso formal.

5. DA PROPOSTA DE COMPOSIÇÃO DOS DANOS


Propõe a composição dos danos extra-patrimoniais no montante de R$ 36.360,00 (trinta
e seis mil, trezentos e sessenta reais), conforme o artigo 74 da Lei nº 9.099/95 (Lei dos Juizados
Especiais), com fundamento nos Princípios da Oralidade, Informalidade, Economia Processual e
Celeridade, atendendo à função social do processo:
Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil
competente.
Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal
pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao
direito de queixa ou representação.
Além do previsto nos artigos 4º e 5º, da Lei de Introdução ao Código Civil – LICC, bem
como aos princípios gerais do Direito e demais disposições usuais. Neste mesmo sentido:
“A composição dos danos constitui forma de despenalização, uma vez que, em
determinados crimes, como os de ação penal privada e de ação penal pública
condicionada à representação, conduz à extinção da punibilidade”. (DAMÁSIO
EVANGELISTA DE JESUS, in Lei dos Juizados Especiais Criminais Anotada, Ed.
Saraiva, 6ª ed. – 2001, São Paulo, pág. 52.)
O entendimento doutrinário compactua com a nova roupagem do direito repressivo
brasileiro, em virtude da constitucionalização do direito penal, pela qual se entende que crimes
de menor potencial ofensivo podem e devem ser substituídos por penas alternativas como
restritivas de direitos e de multas, para que o infrator da lei não adentre no sistema
penitenciário, o que tornaria a punição excessivamente maior do que o delito cometido.

III – DOS PEDIDOS


Ante o Exposto, requer a Vossa Excelência:

1. Cite o querelado para que, querendo, apresente Resposta à Acusação no prazo legal;

2. Condene o promovido às penas dos arts. 139 e 140 do Código Penal, aplicando, ainda,
a qualificadora do art. 141, III, em relação à difamação, por ter ele utilizado a internet
como meio facilitador de divulgação das ofensas, como também seja a pena máxima em
concreto aplicada em conformidade com o artigo 70 do Código Penal brasileiro;

3. Seja designada audiência preliminar, na forma do artigo 72 da Lei 9.099/95 (Lei dos
Juizados Especiais) para eventual composição e transação penal, e, em caso de
impossibilidade de conciliação, requer seja recebida a presente, CITADO o querelado
para responder aos termos da ação penal;

4. A intimação do Ilustre Representante do Ministério Público para se manifestar no feito,


nos termos do artigo 45 do Código de Processo Penal;

5. A intimação e oitiva das testemunhas abaixo arroladas;

6. Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos sofridos pela
querelante, nos termos do artigo 387, inciso IV do Código de Processo Penal na
importância de 30(trinta) vezes o valor do salário mínimo vigente, que é equivalente a
R$ 36.360,00 (trinta e seis mil trezentos e sessenta reais);

7. A condenação do querelado ao pagamento das custas e demais despesas processuais.

Protesta provar o alegado, por todos os meios de prova admitidos em Direito inseridos
nesta exordial, como também especialmente pela juntada posterior de documentos,
ouvida do noticiado, depoimentos das testemunhas abaixo arroladas, perícias,
diligências e tudo mais que se fizer necessário para a prova real no caso “sub judice”.

Nestes termos,

pede e espera deferimento

Teresina/PI, 28 de dezembro de 2021.

MARIA ELOISA MARQUES DE SOUSA – OAB/PI Nº 260754


ROL DE TESTEMUNHAS:

1. Isadora Oliveira Silva, brasileira, solteira, servidora pública, portador do RG de Nº


4052369 SSP/PI e inscrita no CPF de Nº 801.456.981-63, e-mail:
isadoraoliveira@gamil.com, residente e domiciliado na Rua João Paulo II, Nº 3558,
bairro Ininga, CEP 64052-204, Teresina/PI.

2. Larissa Gomes Sousa, brasileira, casada, professora, portador do RG de Nº 786213


SSP/PI e inscrita no CPF de Nº 045.621.852-79, e-mail: larissagomes@gmail.com,
residente e domiciliado na Rua da Flores, Nº 7894, bairro Jockey, CEP 64069-236,
Teresina/PI.

3. Fernando Albuquerque, brasileiro, solteiro, professor, portadora do RG de


Nº 863451 SSP/PI e inscrito no CPF de Nº 956.874.213-33, e-mail:
fernandoalbuquerque@gmail.com, residente e domiciliado na Rua Freitas Neto, Nº
2456, bairro Horto Florestal, CEP 64058-336, Teresina/PI.

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