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I – DOS FATOS:
1. No dia 22/09/2022 a cliente Jussara foi constrangida pelo funcionário da empresa Smart
Fit ao utilizar o equipamento desocupado, o funcionário solicitou que a mesma cessasse o treino
porque já estava na esteira por meia hora e havia outras pessoas querendo usar. Ocorre que
nunca houve limitação de tempo para utilização dos equipamentos e o contrato firmado entre
ambos não reza tal limitação, foi quando a requerente ao se recusar a deixar o equipamento o
funcionário a empurrou, fazendo com que a mesma caísse sem machucar-se, porem lhe
causando constrangimento e perigo. No mesmo instante o funcionário proferiu palavras de
cunho ofensivo e alusivo a Injuria “Isso é o que dá todo tipo de gente frequentar a
academia” sem se preocupar ou mesmo importa-se. Ali mesmo várias pessoas viram e ouvirem
tal ofensa e constrangimento vivenciado peça requerente, sendo que duas delas bem próximas
ao ocorrido. Há duas testemunhas auditivas conforme (DOC 01).
2. A autora Constrangida, retirou-se do local e não voltou mais até tentar cancelar
a matrícula, quando foi informada que não era possível, uma vez que seu pacote acabara
de ser renovado no inicio de Setembro do ano vigente por mais seis meses conforme
contrato (DOC 02 ).
3. Assim sendo, não restou outra saída a Requerente, senão interpor a presente ação
para o fim de fazer com que a Requerida cumpra a sua obrigação e seja condenada a
efetuar o pagamento por Danos Morais causados a Requente.
II- DO DIREITO:
Código Penal:
Injúria
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a
dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
§1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:
Ameaça
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito
ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de
causar-lhe mal injusto e grave:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo Único. somente se procede mediante
representação.
Código Civil:
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida
em razão e nos limites da função social do
contrato.
Art. 422. Os contratantes são obrigados a
guardar, assim na conclusão do contrato, como
em sua execução, os princípios de probidade e
boa-fé.
Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos,
quando as declarações de vontade emanarem de
erro substancial que poderia ser percebido por
pessoa de diligência normal, em face das
circunstâncias do negócio.
III – DO PEDIDO:
a) O (A) autor (a) não possui condições de pagar as custas e despesas do processo sem
prejuízo próprio ou de sua família, conforme declaração de hipossuficiência anexa,
com fundamento no Artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal e Art. 98 do Código de
Processo Civil. Desse modo, o (a) autor (a) faz jus à concessão da gratuidade de
Justiça.
A concessão dos benefícios da justiça gratuita, por ser o (a) autor (a) pobre em
sentido legal, conforme os preceitos do Artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal e
Art. 98 do Código de Processo Civil e declaração de hipossuficiência;
b) Seja cancelado seu contratado sem nenhum ônus por parcelas em atraso desde a data
dos fatos,
c) Seja a requerida condenada ao pagamento a titulo de Danos morais no Valor de
R$30.000,00 (Trinta Mil Reais)
Nestes Termos
Pede Deferimento.
JUSSARA BARRETO