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IGUATU – CE
2019
AO JUÍZO DA _____ VARA DA COMARCA DO MUNICÍPIO DE IGUATU, ESTADO
DO CEARÁ
1. INICIALMENTE
1.1. GRATUIDADE DA JUSTIÇA
O Requerente é pobre no sentido legal da palavra, sendo que não pode
arcar com as custas processuais sem que venha comprometer seu sustento e a garantia das
suas necessidades, principalmente agora depois do ocorrido. Portanto, cabe a ele o
benefício da justiça gratuita, conforme os arts. 98 e 102 da Lei 13.105/2015.
3. FUNDAMENTOS JURÍDICOS
3.1. DO CRIME DE TRÂNSITO
Como já foi dito na exposição fática supra, o valor total das despesas do
Requerente foi de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), valor este que deve ser imputado à
Requerida como forma de indenização, além do valor atribuído ao dano moral, pois ela, e
somente ela concorreu para o acontecimento.
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.”
1. Inexistente violação dos artigos 165, 458, II, e 535 do CPC, porquanto
clara e suficiente a fundamentação adotada pelo Tribunal de origem
para o deslinde da controvérsia, revelando-se desnecessário ao
magistrado rebater cada um dos argumentos declinados pelo
insurgente.
2. A alegada violação dos arts. 131, 333, I, 485, IX, § 1º e 944 do Código
Civil, não pode ser apreciada em sede de recurso especial, na presente
demanda, tendo em vista que a Corte de origem não emitiu, apesar de
terem sido opostos embargos de declaração, juízo de valor sobre tais
dispositivos normativos, o que atrai o óbice da Súmula 211/STJ.
3. Verifica-se que a pretensão do recorrente esbarra no verbete da Súmula
07/STJ, na medida em que o acórdão recorrido, após minuciosa análise
do contexto probatório dos autos, concluiu pela culpa do recorrente,
bem como pela existência de dano material (valor da medicação
utilizada pela parte recorrida). Infirmar tais fundamentos demandaria,
necessariamente, a análise das provas dos autos, o que é defeso nesta
instância especial, a teor da Súmula supramencionada.
4. No que tange à verba indenizatória, nos termos da orientação deste
Pretório, o valor estabelecido pelas instâncias ordinárias pode ser
revisto tão somente nas hipóteses em que a condenação se revelar
irrisória ou exorbitante, distanciando-se dos padrões de razoabilidade,
o que não se evidencia no presente caso, em que o quantum
indenizatório pelos danos morais foi arbitrado em R$ 5.000,00 (cinco
mil reais).
5. Agravo regimental desprovido.
4. CONCLUSÃO E PEDIDOS
Acadêmico de Direito