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2 – DOS FATOS
A parte autora, é pessoa jovem, trabalhadora e sofreu uma lesão em seu joelho há
cerca de alguns meses. Atualmente, vem sentindo fortes dores em seu joelho esquerdo, de maneira
que não consegue exercer suas atividades habituais.
Por essa razão, procurou a rede pública de saúde, na tentativa de obter a melhora
nas dores intensas que vem sentindo em seu joelho.
3 – DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
Nesse sentido, considerando que a parte autora é hipossuficiente, que a cirurgia aqui
pleietada é de caráter de urgência e que o procedimento está regulado pelo SUS, vem o autor
requerer que o Judiciário determine a sua realização.
Mister relatar que foi realizada a solicitação de vaga para cirurgia pelo
próprio hospital, contudo ainda não houve respostas concretas sobre a realização o
procedimento aqui vindicado da demandante.
Ressalve-se também que, caso a medida não seja deferida, estará sendo usurpado o
direito constitucional à saúde e à vida do requerente. Ademais, a busca pela entrega satisfativa da
prestação jurisdicional deve ser prestigiada pelo Magistrado, de modo que o cidadão tenha cada
vez mais facilitada, com a contribuição do Poder Judiciário, a sua atuação em sociedade e a
garantia de exercício pleno de seus direitos individuais. Daí preciosa a lição de Chiovenda, segundo
o qual “UM PROCESSO NÃO PODE REPRESENTAR UM MALEFÍCIO PARA QUEM
DELE SE SERVE” (ALVIM, Arruda. Revista de Processo nº. 39. Ano 10. p. 38).
5 – DO PEDIDO:
b) com fundamento nos artigos 5º, LXIX, 6º, 196 e outros da Constituição da
República Federativa do Brasil, presentes os requisitos do preconizados no art. 300 do CPC, o
deferimento, liminarmente e “inaudita altera pars”, da tutela provisória de urgência,
DETERMINANDO-SE AOS DEMANDADOS que providencie, COM URGÊNCIA, a
realização de cirurgia ortopédica em seu joelho esquerdo em rede pública de saúde, ou na rede
privada de saúde, caso não seja possível realizar a realização da cirurgia na rede pública de saúde,
garantindo – se ao autor todo o tratamento necessário, autorizando-se, desde logo, o bloqueio de
verbas públicas, na hipótese de descumprimento da ordem judicial;
c) a citação dos entes públicos, para, querendo, apresentar defesa no prazo legal;
Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00 (mil Reais) apenas para fins fiscais.